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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Divino Pudor Ofendido



"A Flagelação é, sem dúvida, um dos mais horrorosos e o mais humilhante de todos os epi­sódios da Paixão, porque aos sofrimentos indizíveis da Vítima juntaram-se os opróbrios do seu pudor ofendido...


Que significação pode ter este Mistério, como ensino e exemplo proveitoso à nossa salva­ção?


Pois a Carne de Jesus Cristo não é pura, imaculada, santa? Perfeitamente submetida ao Es­pírito? Pois o Corpo de Jesus Cristo não é perfeito instrumento da sua Alma, exatamente como Deus o ima­ginou?


Sim; mas a nossa carne é uma carne de pecado, impura, desregrada, rebelde ao espíri­to, cor­rompida e fonte de toda a corrupção.


É dessa carne que derivam todas essas obras que São Paulo chama obras carnais, e pelas quais devia o nosso corpo ser castigado, afligido, flagelado.


Que fez o nosso Redentor? Colocou-se na situação em que devíamos estar; pôs em lu­gar da nossa a sua Carne imaculada; revestiu-se de todas as nossas sensualidades, luxúrias, impure­zas, imaginações torpes, complacências lascívias, de todos os nossos de­sejos impudi­cos.


Na Agonia do Jardim vimo-Lo revestido de todas as iniquidades de todos os povos, em to­dos os gêneros de pecado. Hoje, na Flagelação, vemo-Lo como que de um modo es­pecial revesti­do dos pecados da sensualidade, vingando a honra de nosso corpo, fir­mando a dignida­de de nos­sa carne.


... Devemos respeitar o nosso corpo; e o seu primeiro título ao nosso respeito é ter sido feito pelas mãos de Deus; o segundo é ter sido feito pelo Modelo do Verbo Encarna­do; o terceiro é ser o tabernáculo da alma.


Vinde; vinde agora, vós todos que julgais a Igreja supersticiosa e opressiva nas morti­ficações que prescreve, e dizei se Ela é ou não sábia e inspirada; se bem compreen­de ou não este su­blime Mistério da Flagelação, que vos apresenta hoje, não como uma cena de teatro, mas como um remédio, o único desta ferida universal: a luxúria"(R. Pe. Jú­lio Maria, C.Ss.R., "A Paixão", Cap. 3, pp. 35-52, Ed. Cruzada da Boa Imprensa, Rio, 1937).


Fonte: Acessar o ensaio "Reminiscência sobre a Modéstia no Vestir" no link "Meus Documentos - Lista de Livros".

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