Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

terça-feira, 13 de abril de 2021

O ETERNO PAI, AFORMOSEOU AS CRIATURAS EM CRISTO RESSUSCITADO.


"Assim disse o mesmo Filho de Deus: 'Se eu for exaltado da terra, atrairei a mim todas as coisas' (Jo. 12, 32). Nesta exaltação da Encarnação de seu Filho, e da glória de sua Ressurreição segundo a carne, aformoseou o Pai as criaturas não só parcialmente, mas, podemos dizer, deixou-as totalmente vestidas de formosura e dignidade".


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Fonte: São João da Cruz, Cântico Espiritual, Canção V, Ponto 4, p. 621. Obras Completas, 4° Edição, Editora Vozes Ltda, Petrópolis/RJ, 1996.


JESUS RESSUSCITADO, APARECE PARA A SUA SANTÍSSIMA MÃE, A SEMPRE VIRGEM MARIA.



"Três outras aparições aconteceram ainda no próprio dia da Ressurreição, mas o texto sagrado nada fala sobre elas...

A terceira das aparições, sobre as quais os Evangelistas nada falam, deu-se à Virgem Maria. A Igreja romana parece aprovar essa opinião, já que a Estação litúrgica do dia de Páscoa ocorre na igreja de Santa Maria Maior. Se não concordarmos com tal ideia, tendo em vista que nenhum dos Evangelistas a menciona, isso significará que Cristo nunca apareceu à Virgem depois de ter ressuscitado. Mas descartamos a ideia de que tal mãe tenha sido assim negligenciada e desonrada por um Filho como Aquele. Os Evangelistas devem ter silenciado a esse respeito porque seu objetivo era fornecer testemunhos da Ressurreição, e não era conveniente que uma mãe fosse chamada a testemunhar por seu filho. Se o relato das outras mulheres que tinham ido ao sepulcro parecia devaneio, com mais razão se poderia dizer que a mãe estava delirando por amor ao filho, daí porque os Evangelistas não escreveram sobre o fato, considerando-o evidente. A primeira alegria da Ressurreição deve ter sido proporcionada à sua Mãe, que sofreu mais que ninguém com a morte do Filho, de forma que Ele, que consolava outras pessoas, não iria se esquecer de consolar sua Mãe. Esta é a opinião de Ambrósio na terceira parte de seu livro 'A Virgindade': 'A Mãe viu a Ressurreição e foi a primeira que viu e que acreditou, enquanto Maria Madalena viu mas não O reconheceu de imediato'.

Sedúlio falou assim dessa aparição de Cristo:

'A sempre Virgem espera, mais que ninguém, o amanhecer,

E a luz do Senhor aparece para a boa Mãe,

Testemunha de imensos milagres, canal de sua vinda ao mundo,

A primeira a saber que havia ressuscitado'."


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Fonte: Beato Jacopo de Varazze, O.P., "Legenda Áurea - Vida de Santos", Cap. 52 - A Ressurreição do Senhor, pp. 344-345. Companhia das Letras, São Paulo/SP, 2003.

A IMPORTÂNCIA DA DÚVIDA DE SÃO TOMÉ.

 


"A dureza dos discípulos em acreditarem na Ressurreição, diz São Gregório, não foi apenas sinal de que eram ainda enfermos na fé, mas antes argumento para firmar a nossa fraqueza. Menos me aproveita a mim Madalena que logo acreditou, que Tomé que duvidou por muito tempo; porque o Apóstolo, tocando nas Chagas, amputou-nos do peito a raiz da dúvida".


Fonte: Dom Gaspar Lefebvre, O.S.B., "Missal Quotidiano e Vesperal", Domingo in Albis, nota introdutória ao Santo Evangelho, p. 656. Desclée de Brouwer & Cie, Bruges, Bélgica, 1951.

SÃO GREGÓRIO MAGNO, EM SUA EXPLICAÇÃO DE EZEQUIEL.



"Cristo morreu em uma sexta-feira, ficou sábado no sepulcro e ressuscitou da morte no domingo, porque a vida presente ainda é para nós a sexta-feira cheia de angústias e dores, depois da morte encontramos o repouso da alma correspondente ao repouso de sábado no sepulcro, quando ressuscitarmos de corpo e de alma estaremos na glória no domingo. No sexto dia temos a dor, no sétimo o repouso e no oitavo a glória".


Fonte: Beato Jacopo de Varazze, O.P., "Legenda Áurea - Vida de Santos", Cap. 52 - A Ressurreição do Senhor, p. 339. Companhia das Letras, São Paulo/SP, 2003.

RECOMPENSA DO ARDENTE AMOR À DEUS.


"É para notar, diz São Gregório falando de Madalena, o amor que ardia na alma desta mulher, que se conserva sozinha junto do sepulcro, quando os Apóstolos já se tinham afastados. Buscava quem não encontrara e buscando chorava acesa em amor e desejos d'Aquele que julgava roubado. Donde só ela mereceu vê-Lo, que ficara a procurá-Lo, porque os merecimentos das boas obras estão na perseverança; ou não teria dito a Verdade: quem perseverar até ao fim será salvo".


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Fonte: Dom Gaspar Lefebvre, O.S.B., "Missal Quotidiano e Vesperal", quinta-feira de Páscoa, nota introdutória ao Santo Evangelho, p. 646. Desclée de Brouwer & Cie, Bruges, Bélgica, 1951.


A RESSURREIÇÃO DO SENHOR, É A NOSSA FESTA, E A FESTA DOS ANJOS.


"O Anjo apareceu envolto numa túnica branca, diz São Gregório, para anunciar a alegria da nossa festa. A alvura das vestes, representava o brilho e a magnificência da nossa Solenidade.

Da nossa? Da nossa e da deles; porque a Ressurreição do Senhor foi e é indubitavelmente a nossa festa, pois reintegrou-nos na vida da graça, e é também a dos Anjos, porque reabilitando-nos para o Céu preencheu entre eles as cadeiras que a defecção dos Anjos rebeldes deixara vazios".


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Fonte: Dom Gaspar Lefebvre, O.S.B., "Missal Quotidiano e Vesperal", Solenidade da Ressurreição de Nosso Senhor, nota introdutória ao Santo Evangelho, p. 628. Desclée de Brouwer & Cie, Bruges, Bélgica, 1951.

O QUE É A RESSURREIÇÃO, SENÃO, O ESTADO DE INCORRUPTIBILIDADE!


"Podemos perguntar, diz São Gregório, porque motivo o Senhor depois da Ressurreição fica na praia e deixa os discípulos trabalharem sozinhos no mar, Ele, que antes caminhava nas vagas diante deles. O motivo depressa se descobre, se considerarmos no Mistério. Que representa o mar senão este descaroado século, em que as vagas dos interesses e paixões do homem se entrechocam e quebram? E a terra firme da praia, de que nos fala senão da imobilidade do repouso eterno? Porque os discípulos se encontravam ainda entre as ondas desta vida mortal, trabalhavam no mar e, como o Senhor depois da Ressurreição se despojara já da corruptibilidade da carne, ficou na praia".


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Fonte: Dom Gaspar Lefebvre, O.S.B., "Missal Quotidiano e Vesperal", Quarta-feira de Páscoa, nota introdutória ao Santo Evangelho, p. 641. Desclée de Brouwer & Cie, Bruges, Bélgica, 1951.

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