Blog Católico, para os Católicos

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

A EUCARISTIA – BOSSUET. 26


A Eucaristia, junta por Jesus Cristo

ao banquete ordinário, figura a alegria

do banquete eterno. Assentar-se à mesma

mesa, é, entre os homens, o sinal da amizade

e uma causa de alegria. Poderoso simbolismo do

banquete eucarístico celebrado à noite, no fim do dia.

Uma só Páscoa, a de Jesus Cristo.


Uma das observações mais necessárias na instituição da Eucaristia, é que Jesus Cristo a fez num banquete comum, conversando como de ordinário com Seus discípulos, sem assinalar distinção entre o que dizia respeito ao repasto comum e o que dizia respeito aquele divino repasto em que Ele devia dar-se a Si próprio. “Enquanto ceavam, diz São Mateus, tomou ele pão, partiu-o e disse-lhes: Tomai e comei: isto é meu corpo”. E continua: ele acaba a ceia, e depois da ceia, dizem São Lucas e São Paulo, “tomou o cálice e disse: Este cálice, e a bebida que vos apresento, é o novo Testamento por meu sangue”. Depois continua o seu discurso, diz, segundo São Lucas: “A mão daquele que me trai está comigo à mesa”; e segundo São Mateus: “Não mais beberei deste fruto da vida, até que o beba de novo no reino de meu Pai”: palavras todas que não pertencem à instituição, e das quais também São Paulo nada refere, ainda que se tivesse proposto contar toda a instituição desse mistério, como a continuação do seu discurso o faz parecer. Não se dirá que nada haja de singular e de extraordinário no banquete eucarístico; todas as palavras da instituição assinalam o contrário. Mas esse extraordinário e esse divino que aparece nesse ponto do banquete está junto e continuado com todo o resto; e parece que o repasto eucarístico não faça senão uma parte do repasto comum, que Jesus fez com os Seus.

O que se apresenta primeiramente, para entender esse mistério, é que comer e beber juntos é entre os homens uma prova de sociedade, alimenta-se a amizade por essa doce comunicação; repartem-se os próprios bens, os próprios prazeres, até a própria vida com os amigos; parece que se lhes declara que não se pode viver sem eles, e que a vida não é vida sem essa sociedade. Comei, bebei, meus amigos, embriagai-vos, quer dizer alegrai-vos, meus caríssimos, dizia o esposo aos amigos. E a sabedoria, para convidar-nos à Sua companhia, nada tem que nos propor de mais atraente do que um repasto que ela nos prepara: “Vinde, meus amigos, comei o meu pão, bebei o vinho que vos apresento”.

Era também por esta razão que Deus ordenava a Seu povo vir ao lugar que o Senhor escolhera, para ali regalar-se perante o Senhor, com tudo o que se tinha de mais caro, com seu filho, com sua filha, com todo o seu doméstico, com seu servo e sua serva, com aqueles a quem mais se honrava, com o Levita que morava no seu país, sem esquecer o estrangeiro, como tão pouco a viúva e o órfão; e, com maioria de razão, sem esquecer os vizinhos, os próximos, a fim de que eles fossem saciados dos bens que o Senhor nos havia dado, e compartissem a nossa alegria.

Esses festins e essa alegria foram a causa de ser-nos a bem-aventurança celeste representada como um banquete. Virão do Oriente e do Ocidente, diz o Salvador; e pôr-se-ão à mesa com Abraão, com Isaac e com Jacob. E ele próprio, no fim dos séculos, fará pôr à mesa os seus bons servos; passando de mesa em mesa, servi-los-á. E no próprio dia da ceia, para aplicar essa ideia ao festim que acabava de fazer com seus discípulos, diz- lhes: Preparo-vos o reino que meu Pai me preparou a fim de que comais e bebais à minha mesa no meu reino.

Queria Ele, pois, que a ceia fosse um verdadeiro festim, para ligar a sociedade entre Seus discípulos, e figurar-lhes a alegria desse festim eterno, onde “eles serão saciados e inebriados da abundancia da sua casa, e abeberados da torrente da sua volúpia”.1 Foi por isto que Ele celebrou esse divino banquete à noite, no fim do dia, em figura dessa ceia eterna que Ele nos dará no fim dos séculos, quando todas as coisas forem consumadas.

Era ainda o que Ele queria dizer quando, tomando segundo o costume a taça de vinho, de que todos bebiam nos festins em sinal de sociedade, a apresentou aos discípulos, dizendo-lhes: “Reparti-a entre vós; quanto a mim, não beberei mais do fruto da vide, até que venha o reino de Deus”. São Lucas assinala expressamente essa ação e essa palavra antes da instituição da Eucaristia; e Jesus Cristo repetiu a mesma palavra, depois de consagrar o santo cálice, dizendo: Digo-vos, não beberei mais deste fruto da vinha, de que bebi convosco em todo este repasto, e de que me servi para fazer dele meu sangue, até o dia em que o beberei de novo convosco no reino de meu Pai.

Esperemos, pois, por esse repasto eterno, onde o pão dos anjos nos será dado a descoberto, onde seremos inebriados e transportados da volúpia do Senhor e das arrebatadoras delícias do Seu amor. O festim de Nosso Senhor era a imagem d'Ele: e para Lhe imitar o exemplo, era também em festins que os primeiros cristãos celebravam a Eucaristia em alegria, como São Paulo lhes diz sem cessar: e é por esse meio que eles são iniciados na alegria e na glória eternas.

O ano significava para os Judeus a eternidade toda e a universalidade dos séculos. Mas agora cada dia no-la significa; estamos mais próximos que eles da eternidade, e a ideia desta deve estar-nos mais presente.

A Páscoa celebrava-se uma só vez, a entrada do sumo pontífice no santuário uma só vez: tudo isso para figurar que efetivamente há uma única Páscoa que é a de Jesus Cristo. Porquanto, se há também uma Páscoa e uma passagem para nós, é n'Ele; e cumpre que Ele passe à Sua glória todo completo, isto é, o corpo e os membros. Não há também senão uma única entrada do mesmo Jesus, soberano pontífice, no céu: é quando Ele ali entra para nós e para si, e nos vai preparar ali o lugar. Ele passa, pois, uma só vez, entra uma única vez no santuário, a só considerar a sua pessoa; porém nos seus membros, passam todos os dias, todos os dias nos representa esse mistério. Passemos, pois, todos os dias a Deus: passemos em Jesus Cristo cada vez mais; que a Sua vida apareça sempre e cada vez mais na nossa, pela imitação das virtudes que Ele praticou. Entremos todos os dias no Seu santuário; entremos nele pela fé; corramos a Ele por santos desejos; é isto celebrar todos os dias o banquete de Jesus Cristo, como o deve um cristão.


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Fonte: Jacques-Bénigne Bossuet, Bispo de Meaux, “Meditações sobre o Evangelho” – Opúsculo “A Eucaristia”, Cap. XXVI, pp. 115-120. Coleção Boa Imprensa, Livraria Boa Imprensa, Rio de Janeiro/RJ, 1942.


1.  Ps. XXXV, 9.


NOVENA EM HONRA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA. 4º DIA.


V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.

R. Apressai-Vos, Senhor, em me socorrer.

V. Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo.

R. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.



Oferecimento1

Imaculada Virgem Mãe de Deus, Rainha dos Céus e da terra, minha terna Mãe, eu Vos ofereço e consagro esta novena, destinada a promover o Vosso culto, a celebrar as Vossas glórias e aumentar a devoção para convosco. Dignai-Vos aceitá-la, ó Mãe Virgem, e acolher todos os que recorrem a Vós, e abrasai o meu coração no amor divino, para que de hoje em diante os meus pensamentos, palavras e obras não tenham outro fim senão concorrer para Vos dar glória e a Vosso divino Filho. Assim seja.



Coroinha

em Honra da Imaculada

Conceição de Maria Santíssima2


Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Primeira Parte: Seja bendita a Santa e Imaculada Conceição da Beatíssima Virgem Maria. Recite-se 1 Pai Nosso, 4 Ave Marias e um Glória ao Pai.

Segunda Parte: Seja bendita… Recite-se 1 Pai Nosso, 4 Ave Marias e um Glória ao Pai.

Terceira Parte: Seja bendita… Recite-se 1 Pai Nosso, 4 Ave Marias e um Glória ao Pai.



4º Dia


Certeza da Imaculada Conceição

da Virgem Maria,

antes da Definição Dogmática.3


Advertência de Santo Afonso: Muitos doutores sustentam que Maria foi isenta de contrair até o débito do pecado. Assim falam Galatino, o Cardeal Cusano, de Ponte, Salazar, Catarino, Viva, Novarino, de Lugo e outros. Essa opinião é muito bem fundada. Apoiando-se na sentença de São Paulo: Todos pecaram em Adão”,4 Gonet, Habert e outros, sustentam com fundamento, que na vontade de Adão, como chefe do gênero humano, foram incluídas as vontades de todos os homens. Se isso é provavelmente verdade, também o é, que Maria não tenha contraído o débito do Pecado Original. Pois tendo-A Deus com sua graça singularmente distinguido do comum dos homens, devemos crer piamente que a vontade de Maria não foi incluída na de Adão. Essa opinião é provável apenas, mas eu a adoto como sendo mais gloriosa para minha Senhora.

Tenho por certa, entretanto, a sentença de que Maria não contraiu o pecado de Adão.5 Igualmente por tal, e quase por dogma de fé, têm-na o Cardeal Everardo, Duvállio, Reinaldo e Lossada, Viva e outros muitos. Não tomo em conta as revelações feitas a Santa Brígida e aprovadas pelo Cardeal Turrecremata e por quatro Sumos Pontífices. Comparem-se por exemplo, vários trechos do Livro VI. Mas tenho de apresentar impreterivelmente:

O unânime testemunho dos Santos Padres, quanto a esse privilégio de Maria. Santo Ambrósio faz a natureza humana dizer ao Verbo Eterno, no momento de sua Encarnação: Toma-me, ó Filho de Deus, não de uma Sara, mas de Maria que é uma Virgem intacta, Virgem isenta, pela graça, de toda mancha do pecado. – Orígenes assim fala sobre Maria: Não está contaminada pelo envenenado hálito da Serpente. De imaculada, de livre de todo e mínimo labéu, a chama Santo Efrém. Escreve o Pseudo-Agostinho sobre o texto da Saudação Angélica: Maria estava – e note-se – completamente livre da cólera da primeira sentença, e possuía a graça toda da bênção. Esta nuvem – são palavras do Pseudo-Jerônimo – nunca foi escura, mas sempre resplandecente.

Vulgato Cipriano (Arnoldo de Chartres) observa: “A justiça não admitia que aquele vaso de eleição fosse atingido pela mácula comum. Ao contrário de todos os homens, com eles compartilhou da mesma natureza, mas não da mesma culpa”. Eis aqui as palavras de Santo Anfilóquio: Aquele que formou a primeira virgem sem defeito, formou também a segunda sem mancha e sem culpa. No VI Concílio Ecumênico de Constantinopla (680-81) falou São Sofrônio: O Filho de Deus baixou ao ventre de Maria guardado intacto por casta virgindade, e a Virgem estava isenta de todo contágio no corpo e na alma. Escreve Vulgato Ildefonso (Pascásio Radberto): É fora de dúvida que a Virgem não foi atingida pela culpa original. São João Damasceno é de opinião que de Maria, como de um limo puríssimo, o Verbo Eterno escolheu a forma humana. Que o corpo da Virgem não herdou a mancha de Adão, embora dele tenha sua origem, nos garante Nicolau, monge. Por sua vez São Bruno de Segni anuncia: É Maria terra abençoada por Deus e por isso isenta de todo contágio de pecado. É incrível que o Filho de Deus haja querido nascer de uma Virgem, se ela de algum modo houvesse sido maculada pela culpa original, diz São Bernardino de Sena. As palavras de São Lourenço Justiniano testemunham que Deus abençoou a Maria desde o momento de sua Conceição. – Sobre o texto onde se afirma que Maria achou graça diante do Senhor, o Abade de Celes tece a seguinte saudação: Ó dulcíssima Senhora, Deus se agradou extraordinariamente de Vós e fostes preservada do Pecado Original.

De semelhante modo fala um grande número de teólogos.

Finalmente, dois motivos nos certificam da verdade dessa pia sentença.

O primeiro é o consenso universal dos fiéis sobre esse ponto. Atesta o Padre Egídio da Apresentação que todas as Ordens Religiosas são partidárias da nossa doutrina. Na Ordem de São Domingos, diz um autor moderno, embora 92 escritores defendam a opinião contrária, 136 defendem a nossa. O sentimento comum dos católicos é favorável a essa doutrina. Sobretudo deve convencer-nos a Bula Sollicitudo omnium Ecclesiarum, de 1661, escrita por Alexandre VII. Nela se diz: A devoção à Virgem Imaculada cresceu e espalhou-se e, depois que as escolas apoiaram essa pia doutrina, a partilham agora quase todos os católicos. Realmente as Academias de Sorbona, de Alcalá, de Salamanca, de Coimbra, de Colônia, de Mogúncia, de Nápoles e muitas outras a defendem com ardor. Nelas o bacharelando laureado compromete-se sob juramento a defender a Imaculada Conceição. De fato, este argumento do consenso comum dos fiéis, empregado pelo doutor Petávio, não nos pode deixar de convencer, anota o sábio Bispo Torni. Em verdade, este mesmo consenso dos fiéis já nos certifica da santificação de Maria no seio materno e da sua Assunção ao céu, em corpo e alma. Mas por que não nos certificaria ele igualmente de sua Imaculada Conceição? O outro motivo, mais forte que o primeiro, para nos convencer do glorioso privilégio de Maria Imaculada, é:

A introdução da festa de Nossa Senhora da Conceição pela Igreja universal. Nesse particular vejo, com efeito, que a Igreja celebra o primeiro instante da criação e da união da alma de Maria com o seu corpo. Conclui-se isso da citada Bula de Alexandre VII. Aí ele declara que a Igreja celebra a Conceição de Maria, no sentido que lhe dá a pia sentença, segundo a qual foi ela concebida sem a culpa original. De outro lado sei que a Igreja não pode festejar o que não é santo, conforme a decisão de São Leão, Papa, de Eusébio, e de muitos outros teólogos como o Pseudo-Agostinho, São Bernardo e São Tomás. Este último serve-se justamente desse argumento, em prova da santificação de Maria antes de seu Nascimento. A Igreja – diz ele – celebra a festa da Natividade de Maria. Ora, festejando Ela tão somente o que é santo, diga-se que Maria já foi por conseguinte santificada no seio materno. No pensamento do Santo Doutor é certa a santificação da Virgem por lhe celebrar a Igreja essa data. Por que então não poderemos ter por certo que Maria foi preservada do Pecado Original, desde o primeiro instante de sua Conceição, já que é notório que, nesse mesmo sentido, a mesma Igreja estabeleceu uma festa própria?

Tem o Senhor se dignado confirmar esse grande privilégio de Maria, dispensando cada dia no reino de Nápoles inumeráveis e prodigiosas graças, por meio das estampas da Imaculada Conceição. Eu poderia referir muitos para os quais os Padres de nossa Congregação deram ensejo.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.



Oração6

Virgem Imaculada, que agradastes ao Senhor e fostes sua Mãe: por piedade volvei benigna os olhos para nós, os infelizes, que imploramos o vosso poderoso patrocínio.

A Serpente maligna, contra quem foi lançada a primeira maldição, teima em combater e tentar os míseros filhos de Eva.

Eia, bendita Mãe, nossa Rainha e Advogada, que desde o primeiro instante da vossa Conceição esmagastes a cabeça do Inimigo! Acolhei as súplicas que, unidos a Vós num só coração, vos pedimos que apresenteis diante do Trono do Altíssimo, para que nunca nos deixemos cair nas emboscadas que se nos preparam; para que todos nós cheguemos ao porto da salvação; e, no meio de tantos perigos, a Igreja e a Sociedade, cantem de novo o hino do resgate, da vitória e da paz. Assim seja.


V. Toda sois formosa, ó Maria.

R. Toda sois formosa, ó Maria.

V. E mácula original não há em Vós.

R. E mácula original não há em Vós.

V. Vós sois a glória de Jerusalém.

R. Vós sois a alegria de Israel.

V. Vós sois a honra do nosso povo.

R. Vós sois a Advogada dos pecadores.

V. Ó Maria.

R. Ó Maria.

V. Virgem prudentíssima.

R. Mãe clementíssima.


V. Rogai por nós.

R. Intercedei por nós a Nosso Senhor Jesus Cristo.


V. Vós fostes, ó Virgem, imaculada em vossa Conceição.

R. Rogai por nós ao Pai, cujo Filho destes à luz.


Oremos: Ó Deus, que pela Imaculada Conceição da Virgem Maria, preparastes a vosso Filho digna morada: nós vos rogamos que, pois a preservastes de toda a mancha, pela previsão da morte de seu mesmo Filho, nos concedais por sua intercessão, que também puros até Vós cheguemos. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso.

R. Amém.



Ladainha de Nossa Senhora

(Atualizada)


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.


Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,

Espírito Santo, que sois Deus,

Santíssima Trindade, que sois um só Deus.


Santa Maria, rogai por nós.

Santa Mãe de Deus,

Santa Virgem das Virgens,

Mãe de Jesus Cristo,

Mãe da Igreja,*7

Mãe de misericórdia,*8

Mãe da divina graça,

Mãe da esperança,*

Mãe puríssima,

Mãe castíssima,

Mãe imaculada,

Mãe intacta,

Mãe amável,

Mãe admirável,

Mãe do bom conselho,

Mãe do Criador,

Mãe do Salvador,

Virgem prudentíssima,

Virgem venerável,

Virgem louvável,

Virgem poderosa,

Virgem clemente,

Virgem fiel,

Espelho de justiça,

Sede de sabedoria,

Causa da nossa alegria,

Vaso espiritual,

Vaso honorífico,

Vaso insigne de devoção,

Rosa mística,

Torre de Davi,

Torre de marfim,

Casa de ouro,

Arca da aliança,

Porta do céu,

Estrela da manhã,

Saúde dos enfermos,

Refúgio dos pecadores,

Conforto dos migrantes,*

Consoladora dos aflitos,

Auxílio dos cristãos,

Rainha dos anjos,

Rainha dos patriarcas,

Rainha dos profetas,

Rainha dos apóstolos,

Rainha dos mártires,

Rainha dos confessores,

Rainha das virgens,

Rainha de todos os santos,

Rainha concebida sem pecado original,

Rainha elevada ao céu,

Rainha do sacratíssimo rosário,

Rainha da família,*9

Rainha da paz,


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.


V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Oremos: Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.


_________________________

1.  Manual da Pia União das Filhas de Maria, Cap. V, Devocionário, Art. I, p. 474. Traduzido do Italiano pelo Côn. Dr. Ananias Correa do Amaral, 11ª Edição, Editora Livraria Católica Portuense Ltda, Porto, 1926.

2.  “Manual das Missões e Devocionário Popular”, por um Presbítero da Congregação da Missão, Orações e Meditações, p. 382. 1908.

3.  “Glórias de Maria Santíssima”, por Santo Afonso Maria de Ligório, 2ª Parte, Cap. II, pp. 202-205. 6ª Edição, Editora Vozes Ltda, Petrópolis/RJ, 1964.

4.  Rom. 5, 12; I Cor., 15, 22.

5.  Santo Afonso escreveu o presente livro em 1750, portanto, 104 anos antes da promulgação do dogma da Imaculada Conceição. Com este seu trabalho, e com outros escritos ascéticos, contribuiu muitíssimo para mais este triunfo de Nossa Senhora.

6.  Manual dos Congregados Marianos (Edição Oficial), 4ª Parte – Devocionário Mariano, pp. 235-237. Editora Vozes, Petrópolis/RJ, 1938.


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