Blog Católico, para os Católicos

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

As Heresias do Corifeu do Marxismo na Teologia

Album de Família: netinhos carinhosos de Bela Khun



O que é a Teologia da Libertação?

Que é então a “teologia da libertação”? É uma reviravolta de todo o Cristianismo sub specie marxismi. O próprio Boff confessa no artigo Marxismo na teologia[1]: “Que tipo de marxismo pode ser útil à teologia? Podemos agora responder: o marxismo como teologia científica das realidades sócio-históricas. Ele nos ajuda a entender, não a Deus, a graça, o Reino, mas a formação, os conflitos e o desenvolvimento das sociedades humanas”. É o chamado materialismo histórico. Ouçamos um pouco mais a confissão marxista de Boff: “O marxismo não entra em todas as partes da construção teológica; entra no momento da apreensão que o teólogo faz da realidade social; utiliza este método e não outro porque lhe parece mais adequado para denunciar as falsificações ideológicas do capitalismo, ocultando as verdadeiras causas que geram o empobrecimento que é principalmente a acumulação da riqueza em poucas mãos com a exclusão das grandes maiorias. Este tipo de análise se afina melhor com a intenção da Fé”. (grifos nossos). E arremata Boff: “O que propomos não é teologia dentro do marxismo, mas marxismo (materialismo histórico) dentro da teologia”.

Para dar somente alguns exemplos dos erros de Leonardo Boff[2]:

- Eclesiogênese, pp. 79-80, em que afirma que um leigo, não ordenado, pode, em caso de necessidade, tornar Cristo presente sacramentalmente;

- Jesus Cristo Libertador, pp. 11-285, em que nega a Divindade e a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Recomendamos vivamente a crítica feita ao livro na Revue Thomiste, nº 79 (1979), pelo consagrado teólogo dominicano Marie-Vincent Leroy;

- Una Iglesia que nace del pueblo[3], em que nega a Igreja Institucional em favor de uma Igreja Popular. Recomendamos a leitura da Carta do Papa João Paulo II aos Bispos da Nicarágua, de 29-6-1982[4], em que o Santo Padre condena formalmente a chamada “Igreja Popular” ou “Igreja-que-nasce-do-povo”. Recomendamos também a crítica feita ao livro de Boff pelo Pe. A. Perego, S.J., na revista DivusThomas, de Piacenza, 83.3 (1980), pp. 289-291;

- Igreja: Carisma e Poder[5], em que nega ou relativiza diversos Dogmas Católicos, dentre os quais os referentes à estrutura da Igreja, à concepção do próprio Dogma, ao exercício do Poder sagrado e ao profetismo. Conferir a Notificação sobre o livro “Igreja: Carisma e Poder – Ensaios  de Eclesiologia Militante”, da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, de 11-3-1985, aprovada e mandada publicar pelo Papa, e em que se diz na Conclusão: “Ao tornar público o que acima ficou exposto, a Congregação sente-se na obrigação de declarar, outrossim, que as opções aqui analisadas de Frei Leonardo Boff são de tal natureza que põem em perigo a sã Doutrina da Fé, que esta mesma Congregação tem o dever de promover e tutelar”. Recomendamos também a crítica feita ao livro pelo teólogo franciscano, hoje Bispo - Auxiliar de Salvador-BA, Dom Boaventura Kloppenburg, na revista Communio[6], pp. 126-147, como também em seu livro Igreja Popular[7], 179-186. Recomendamos ainda a crítica do saudoso Pe. Paulo Bannwarth, S.J., no seu livro Em Defesa das Sagradas Escrituras[8], pp. 45-52 e 61-71;

- Os Sacramentos da Vida e a Vida dos Sacramentos, pp. 9-80, em que afirma que os Sacramentos instituídos por Jesus Cristo não são sete, como ensina a Igreja, mas que existem sacramentos naturais, que toda religião cristã ou pagã possui também uma estrutura sacramental; que o dia a dia é cheio de sacramentos, como o “sacramento da caneca” (p. 16) e o “sacramento do toco de cigarro” (p. 21);

- A Ressurreição de Cristo – A nossa ressurreição na morte[9], pp. 9-109, em que nega a Ressurreição de Cristo e a nossa, tal como ensina a Santa Igreja Católica. Recomendamos a crítica do Pe. Paulo Bannwarth, S.J., ainda no seu livro Em Defesa das Sagradas Escrituras, pp. 73-83. Conferir também Armando Bandeira, O.P., La Muerte de Jesucristo en la Cristologia de Leonardo Boff[10].


Fonte: Paulo Rodrigues, “Igreja e Anti-Igreja – Teologia da Libertação”, pp. 27; 36-37; T.A. Queiroz, Editor, São Paulo, 1985.




[1]   in Jornal do Brasil, de 6 de Abril de 1980.
[2]   Elevado em 1982 pela CNBB à categoria de teólogo da Comissão Episcopal de Doutrina.
[3]   Ed. Sígueme, Salamanca, 1979.
[4]   in L'Osservatore Romano, ed. Em português, de 15-8-1982.
[5]   Ed. Vozes, Petrópolis, 1981.
[6]   Ed. Brasileira, nº 2 de 1982.
[7]   Ed. Agir, Rio de Janeiro.
[8]   Rio de Janeiro, 1973.
[9]   Ed. Vozes, Petrópolis, 1973.
[10] Universidade de Navarra, Espanha, 1981.



Entrevista de Leonardo Boff pela Revista "Isto é"

"O Papa deveria renunciar"
Teólogo diz que Bento XVI infantiliza os fiéis, é complacente com os pedófilos e fechou as portas para as outras religiões.
Débora Crivellaro
 

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CRISE

Para o ex-frei, a Igreja ainda funciona como na Idade Média

O brasileiro Leonardo Boff, 71 anos, e o alemão Joseph Ratzinger, 83, têm uma longa história em comum. Intelectuais de fôlego, respeitados fora dos muros da Igreja Católica, os teólogos se conhecem há mais de 40 anos, quando conviveram na universidade, em Munique, Alemanha. O atual pontífice já era um cultuado professor, admirado pelo jovem franciscano que frequentava como ouvinte suas conferências, enquanto preparava a tese de doutorado – que contou com a ajuda providencial do alemão para ser publicada. Tempos depois, os dois trabalharam juntos em uma prestigiosa revista de teologia.

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"A Igreja Católica é mais que Bento XVI. É também o papa
João XXIII, é dom Helder Câmara, é a Irmã Dulce (foto)"

Durou pouco, pois as contendas ideológicas provocaram a saída de Ratzinger. Mas o encontro mais marcante aconteceu em 1985, quando ambos estavam, definitivamente, em trincheiras opostas, dentro da mesma instituição. Boff já era o grande mentor por trás da Teologia da Libertação, movimento que interpreta o Evangelho à luz das questões sociais. E Ratzinger já havia se tornado o temido cardeal que punia severamente quem se atrevesse a mudar, uma vírgula que fosse, a interpretação oficial da “Bíblia”. O embate terminou com o silêncio forçado do franciscano e sua posterior saída da ordem, em 1992. Vinte e cinco anos depois desse encontro, casado com Márcia Miranda, padrasto de seis filhos e autor de mais de 60 livros traduzidos para diversas línguas, Boff analisa a Igreja da qual nunca se afastou e seu líder máximo. Que ele conhece como poucos.

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"O cristianismo (dos padres cantores, como Marcelo Rossi)
não pode funcionar como um ansiolítico que nos alivia"
Istoé - A Igreja Católica está em crise?
Leonardo Boff - A Igreja possui uma crise própria: até hoje ela não encontrou seu lugar no mundo moderno e  no mundo globalizado. Suas estruturas são medievais. Ela é a única monarquia absolutista do mundo, concentrando o poder em pouquíssimas mãos. Nesse sentido ela está em contradição com o sonho originário de Jesus que foi o de criar uma comunidade fraterna de iguais e sem nenhuma discriminação.
Istoé - Mas a Igreja Católica pode se modernizar sem perder a essência de seus princípios e, consequentemente, sua identidade?
Leonardo Boff - A Igreja se engessou em suas doutrinas, em suas normas, em seus ritos que poucos entendem e num direito canônico escrito para legitimar desigualdades e conservadorismos. Os homens de hoje têm o direito de receber a mensagem de Jesus na linguagem de nossa cultura moderna, coisa que a Igreja não faz. Ela coloca sob suspeita e até persegue quem tenta fazer.
Istoé - O que o sr. acha que a Igreja Católica deveria fazer para sair dessa crise?
Leonardo Boff - Ela deveria ser menos arrogante, deixando de se imaginar a exclusiva portadora dos meios de salvação, a única verdadeira. Ela se diz perita em humanidade, mas maltrata a muitos desta humanidade internamente e ofende a vários direitos humanos. Por isso que até hoje não subscreveu a Carta dos Direitos Humanos da ONU, sob o pretexto de que ela não faz nenhuma referência a Deus, e retirou seu apoio ao Unicef, porque ele aconselha o uso de preservativos para combater a Aids e fazer o planejamento familiar. Uma igreja que afirma constantemente que fora dela não há salvação, ela mesma precisa de salvação.
Istoé - O sr. acha que os escândalos de pedofilia contribuem para a debandada católica, com fiéis migrando, no Brasil, principalmente, para as igrejas evangélicas?
Leonardo Boff - Muitos cristãos não aceitam ser infantilizados pela Igreja como se nada soubessem e tivessem que receber a comida na boca. Estes estão emigrando em massa. Mas é uma emigração interna. Continuam se sentindo dentro da Igreja, mas não identificados com as doutrinas deste papa, nem com o estilo com o qual ela se apresenta no mundo, com hábitos e símbolos palacianos que os tornam simplesmente ridículos. As igrejas evangélicas crescem porque a católica deixou um espaço vazio.
Istoé - Muitos vaticanistas dizem que Bento XVI pensa em termos de séculos e não está preocupado em conquistar mais fiéis. O sr. concorda?
Leonardo Boff - Bento XVI é fiel a uma esdrúxula teologia que sempre defendeu e da qual eu ainda como estudante e ouvinte dele discordava. Ele é um especialista em Santo Agostinho, grande teólogo. Santo Agostinho partia do fato de que a humanidade é uma “massa condenada” pelo pecado original e pelos demais pecados. Cristo a redimiu. Criou um oásis onde só há salvação e graça. Esse oásis é a Igreja. Ocorre que esse oásis é uma fantasia. Ele é tão contaminado como qualquer ambiente, haja vista os pedófilos e outros escândalos financeiros.
Istoé - Como o sr. avalia o pontificado de Bento XVI?
Leonardo Boff - Do ponto de vista da fé, este papa é um flagelo. Ele fechou a Igreja de tal forma  sobre si mesma que rompeu com mais de 50 anos de diálogo ecumênico, vive criticando a cultura moderna, desestimula qualquer pensamento criativo, mantendo-o sob suspeita. Todo papa tem a missão imposta por Jesus de “confirmar os irmãos e as irmãs na fé”. Esta missão, a meu ver, não está sendo cumprida.
Istoé - Por quê?
Leonardo Boff - Bento XVI cometeu vários erros de governo com respeito aos muçulmanos, aos judeus, às mulheres e às religiões do mundo. Reintroduziu o latim nas missas em que se reza ainda pela conversão dos judeus, reconciliou-se com os mais duros seguidores de Lefebvre (Marcel Lefebvre arcebispo católico ultraconservador, que morreu em 1991), verdadeiros cismáticos. Enquanto trata a nós teólogos da libertação a bastonadas, trata os conservadores com mão de pelica. É um papa que não suscita entusiasmo. Mesmo assim, convivemos com ele, porque a Igreja é mais que Bento XVI. É também o papa João XXIII, é dom Helder Câmara, é a Irmã Dulce, a Irmã Doroty Stang, é dom Pedro Casaldáliga e tantos e tantas.
Istoé - O sr. acha que ele deveria renunciar?
Leonardo Boff - O papa, para o bem dele e da Igreja, deveria renunciar. Devemos exercer a compaixão: ele é um homem doente, velho, com achaques próprios da idade e com dificuldades de administração, pois é mais professor que pastor. Em razão disso, faria bem se fosse para um convento rezar sua missa em latim, cantar seu canto gregoriano que tanto aprecia, rezar pela humanidade sofredora, especialmente pelas vítimas da pedofilia, e se preparar para o grande encontro com o Senhor da Igreja e da história. E pedir misericórdia divina.
Istoé - Como foi a convivência dos srs. no mesmo ambiente acadêmico?
Leonardo Boff - Ouvi-o muitas vezes, pois era um apreciado conferencista. Teve um papel importante na publicação de minha tese doutoral, que, por seu tamanho – mais de 500 páginas –, encontrava dificuldades junto às editoras. Ele encontrou uma, arranjou-me boa parte do dinheiro para a impressão em forma de livro. Depois fomos colegas nas reuniões anuais da revista internacional “Concilium”. Mas ele se desentendeu com a linha da revista e criou uma outra, a “Communio”, em franca oposição à “Concilium”.
Istoé - Anos depois, em 1985, já na  Congregação para a Doutrina da Fé, ele o puniu. Como foi esse encontro?
Leonardo Boff - Ele me fez sentar na cadeira onde sentou Galileo Galilei,  no famoso edifício, ao lado do Vaticano, do Santo Ofício e da antiga Santa Inquisição. Foi meu “inquisidor”, interrogando-me por mais de três horas sobre o livro “Igreja: Carisma e Poder”, que me custou o “silêncio obsequioso”, a deposição de cátedra e a proibição de publicar qualquer coisa. Mas devo dizer que é uma pessoa finíssima, extremamente elegante na relação, mas determinado em suas opiniões. E muito, mas muito, tímido.
Istoé - O sr. é a favor da ordenação de mulheres pela Igreja Católica?
Leonardo Boff - Não há nenhuma doutrina ou dogma que impeça as mulheres de serem ordenadas e até de serem bispos. O patriarcalismo intrínseco à instituição, governada só por homens e celibatários, faz com que não se tenha apreço pelas mulheres nem se reconheça o imenso trabalho que fazem dentro da Igreja. E, no entanto, devemos reconhecer que as mulheres, nos evangelhos, nunca traíram Jesus, como fez Pedro, foram as primeiras testemunhas do fato maior para a fé cristã, que é a ressurreição, e também foram discípulas.
Istoé - O sr. também é a favor do fim da obrigatoriedade do celibato?
Leonardo Boff - O primeiro papa, Pedro, era casado. Aceito o celibato livremente assumido pelos que se propõem a servir às comunidades cristãs. Seria tão enriquecedor para a própria Igreja se houvesse, como há em outras igrejas, padres casados e padres celibatários. Mas o celibato desempenha uma função importante no estilo autoritário da instituição: ela pode dispor totalmente dos celibatários, sem laços com a família, transferi-los para onde quiser e ver-se livre de problemas de herança.
Istoé - O sr. acha que os casos de pedofilia cometidos por padres têm relação com a obrigatoriedade da castidade?
Leonardo Boff - Entre a pedofilia e o celibato há um denominador comum que é a ­sexualidade. A educação sexual que os candidatos ao sacerdócio recebem é carregada de suspeitas e distorções e é feita longe do contato com as mulheres. Hoje sabemos que o homem amadurece sob o olhar da mulher e vice-versa. Quando se tolhe um desses polos da equação, pode surgir o recalque, a sublimação e as eventuais distorções. A pedofilia é uma distorção de uma educação sexual mal realizada. Ademais, a pedofilia é um pecado e um delito.
Istoé - O sr. pode explicar melhor?
Leonardo Boff - A Igreja só via o pecado que podia ser perdoado, e tudo terminava aí. Não via as vítimas, que eram crianças e adolescentes que sofreram violência. Ela não via o delito que deve ser levado aos tribunais para ser julgado e receber a punição adequada. Este lado sempre foi mantido em sigilo, para não prejudicar a imagem da Igreja. Isso configura cumplicidade no crime. Graças a Deus, o papa agora acordou, se redimiu, reconheceu o delito e exige a denúncia dos pedófilos aos tribunais civis.
Istoé - Quando o sr. era frei franciscano, soube de casos de abuso sexual?
Leonardo Boff - Nunca soube de nada.
Istoé - O que o sr. acha da Renovação Carismática Católica?
Leonardo Boff - É um movimento forte, que trouxe muitos elementos positivos, pois tirou o monopólio dos padres. Agora o leigo fala e inventa orações, coisa que não ocorria. Deu certa leveza ao cristianismo, muito centrado na cruz e na paixão e menos na alegria e na celebração. Mas, a meu ver, ela ficou a meio caminho.
Istoé - Por quê?
Leonardo Boff - Não se pode pensar no cristianismo sem justiça social e preocupação com os pobres. Todo carismatismo corre o risco de alienação. Eles se perdem no louvor, no cantar e dançar.
Istoé - E como o sr. avalia os padres cantores, como Marcelo Rossi e Fábio de Melo?
Leonardo Boff - Eles produzem um tipo de evangelização adequada ao que é dominante hoje, que é o mercado. Mas com as limitações que o mercado impõe, tenham eles consciência disso ou não. É sempre problemático, do ponto de vista teológico, transformar a mensagem cristã numa mercadoria de fácil consumo e de pacificação das consciências atribuladas. Noto que as grandes questões sociais estão ausentes em seus discursos e cânticos.
Istoé - Por quê?
Leonardo Boff - Eles falam sobre questões subjetivas. O cristianismo não pode funcionar como um ansiolítico que nos alivia, mas deve falar às consciências para que as pessoas tomem decisões que vão na direção do outro. Para mim, a mensagem cristã não significa buscar um porto seguro onde ancoramos para repousar. Mas é um chamado para irmos ao mar alto, para enfrentar as ondas perigosas. E não pedimos a Deus que nos livre das ondas, mas que nos dê força e coragem para enfrentá-las.

 Leonardo Boff e sua companheira Márcia Miranda

Istoé - O sr. ainda é católico?
Leonardo Boff - Sou católico apostólico franciscano. Acho que São Francisco foi o último cristão verdadeiro e talvez o primeiro depois do Único, que foi Jesus Cristo. O franciscanismo me inspira mais do que o romanismo porque o romano é apenas uma qualificação geográfica. 

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