Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

NOVENA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA.


(Começa no dia 3 de Outubro)1


Ó Virgem Maria, abençoada sois Vós, pelo Senhor Deus Altíssimo, entre todas as mulheres da terra. Vós sois a glória de Jerusalém; Vós a alegria de Israel; Vós a honra do nosso povo.

Quem poderá contar, ó doce Mãe, quantas graças, durante tantos anos, Vós dispensastes ao povo brasileiro, compadecida de nossos males?

Quisemos cingir vossa cabeça sagrada com uma coroa de ouro, que Vos é devida por tantos títulos: continuai a dobrar-Vos benignamente às nossas preces.

Quando erguemos ao Céu nossas mãos suplicantes, ouvi clemente os nossos rogos, ó Virgem; conservai nossas almas afastadas da culpa, e, por fim, conduzi-nos ao Céu.

Salvação, honra e poder Aquele que, Uno e Trino, nos fulgores de Seu trono celeste, governa e rege todo o universo. Amém.


V. A vossa Imaculada Conceição, ó Virgem de Deus.

R. Anunciou a alegria ao mundo todo.


Oremos: Deus que, por intermédio da Mãe Imaculada de vosso Filho, multiplicastes os dons de vossa graça em favor de nós, vossos servos: concedei-nos propício que, celebrando na terra os louvores da mesma Virgem, pelas Suas maternas preces mereçamos alcançar o prêmio eterno no Céu. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.



Consagração

a Nossa Senhora Aparecida.2


Ó Maria Santíssima, que em vossa imagem milagrosa de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios por todo este país, eu N…, embora indigno de pertencer ao número dos vossos servos, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado aos vossos pés, consagro-Vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-Vos a minha língua, para que sempre Vos louve e propague vossa devoção; consagro-Vos meu coração, para que, depois de Deus, Vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos servos, acolhei-me debaixo de vossa proteção, socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais, e sobretudo, na hora de minha morte.

Recebei-me, ó Mãe celestial, e com a vossa poderosa intercessão, fortalecei minha fraqueza, a fim de que, servindo-Vos fielmente nesta vida, possa louvar-Vos, amar-Vos e render-Vos graças no Céu, por toda a eternidade. Amém.

1 Pai Nosso, 3 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.



Ladainha de Nossa Senhora3

(Atualizada)


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.


Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus. tende piedade de nós.


Santa Maria, rogai por nós.

Santa Mãe de Deus,

Santa Virgem das Virgens,

Mãe de Jesus Cristo,

Mãe da Igreja,*4

Mãe de misericórdia,*5

Mãe da divina graça,

Mãe da esperança,*

Mãe puríssima,

Mãe castíssima,

Mãe imaculada,

Mãe intacta,

Mãe amável,

Mãe admirável,

Mãe do bom conselho,

Mãe do Criador,

Mãe do Salvador,

Virgem prudentíssima,

Virgem venerável,

Virgem louvável,

Virgem poderosa,

Virgem clemente,

Virgem fiel,

Espelho de justiça,

Sede de sabedoria,

Causa da nossa alegria,

Vaso espiritual,

Vaso honorífico,

Vaso insigne de devoção,

Rosa mística,

Torre de Davi,

Torre de marfim,

Casa de ouro,

Arca da aliança,

Porta do céu,

Estrela da manhã,

Saúde dos enfermos,

Refúgio dos pecadores,

Conforto dos migrantes,*

Consoladora dos aflitos,

Auxílio dos cristãos,

Rainha dos anjos,

Rainha dos patriarcas,

Rainha dos profetas,

Rainha dos apóstolos,

Rainha dos mártires,

Rainha dos confessores,

Rainha das virgens,

Rainha de todos os santos,

Rainha concebida sem pecado original,

Rainha elevada ao céu,

Rainha do sacratíssimo rosário,

Rainha da família,*6

Rainha da paz,


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.


V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Oremos: Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.


___________________________

1.  Manual dos Congregados Marianos, Edição Oficial, V Parte, pp. 225-226. Editora Vozes – Petrópolis/RJ. 1938.

2.  Com Aprovação Eclesiástica.

3.  Com indulgência parcial são enriquecidas as ladainhas aprovadas pela Autoridade competente. Sobressaem-se entre elas as seguintes: do Santíssimo Nome de Jesus, do Sagrado Coração de Jesus, do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Santíssima Virgem Maria, de São José e de Todos os Santos (Manual das Indulgências – Normas e Concessões, n. 29, p. 54. 2ª Edição, Editora Paulos, São Paulo/SP, 1990).


SOBRE OS SAGRADOS ESTIGMAS DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.


Francisco era um fiel servidor de Cristo. Dois anos antes de sua morte, havendo iniciado um retiro de Quaresma em honra de São Miguel num monte muito alto chamado Alverne, sentiu com maior abundância do que nunca a suavidade da contemplação celeste, o ardor dos desejos sobrenaturais e a profusão das graças divinas. Transportado até Deus num fogo de amor seráfico, e transformado pelos arroubos de uma profunda compaixão n’Aquele que, em Seus extremos de amor, quis ser crucificado, orava certa manhã numa das partes do monte. Aproximava-se a festa da Exaltação da Santa Cruz, quando ele viu descer do alto do Céu, dir-se-ia, um Serafim de seis asas flamejantes, o qual, num rápido voo, chegou perto do lugar onde estava o homem de Deus. O personagem apareceu-lhe não apenas munido de asas, mas também crucificado, mãos e pés estendidos e atados a uma cruz. Duas asas elevavam-se por cima de sua cabeça, duas outras estavam abertas para o voo, e as duas últimas cobriam-lhe o corpo.

Tal aparição deixou Francisco mergulhado num profundo êxtase, enquanto em sua alma se mesclavam a tristeza e a alegria: uma alegria transbordante ao contemplar a Cristo que se lhe manifestava de uma maneira tão milagrosa e familiar, mas, ao mesmo tempo, uma dor imensa, pois a visão da cruz transpassava sua alma como uma espada de dor e de compaixão. Aquele que assim externamente aparecia o iluminava também internamente. Francisco compreendeu então que os sofrimentos da Paixão de modo algum podem atingir um Serafim, que é um espírito imortal. Mas essa visão lhe fora concedida para lhe ensinar que não era o martírio do corpo, mas o amor a incendiar sua alma que deveria transformá-lo, tornando-o semelhante a Jesus crucificado. Após uma conversação familiar, que nunca foi revelada aos outros, desapareceu aquela visão, deixando-lhe o coração inflamado de um ardor seráfico e imprimindo-lhe na carne a semelhança externa com o Crucificado, como a marca de um sinete deixado na cera que o calor do fogo fez derreter.

Logo começaram, com efeito, a aparecer em suas mãos e pés as marcas dos cravos (pregos). Via-se a cabeça desses cravos na palma da mão e no dorso dos pés; a ponta saía do outro lado. A cabeça era redonda e escura; a ponta, bastante longa, achatada e recurva, surgia no meio de um inchaço de carne por cima da pele. Por baixo dos pés, a ponta torcida dos cravos era tão saliente que o impedia de apoiar a planta dos pés no chão e facilmente se poderia fazer entrar um dedo da mão no arco de círculo que ela formava ao se curvar. Fui informado disso por pessoas que viram os estigmas com os próprios olhos. O lado direito estava marcado com uma chaga vermelha, feita, dir-se-ia, por uma lança; da ferida corria abundante sangue, frequentemente, molhando as roupas interna e a túnica. Os irmãos encarregados de lavar suas roupas constataram com toda segurança que o servo de Deus trazia, em seu lado, bem como nas mãos e nos pés, a marca real de sua semelhança com o Crucificado...1

Na morte de São Francisco não somente a Senhora Jacoba e seus filhos com a sua companhia viram e beijaram os gloriosos estigmas dele, como também muitos cidadãos de Assis. Entre os quais um cavaleiro muito conhecido e grande homem, que tinha o nome de monsior Jerônimo, o qual deles muito duvidava e neles não acreditava, como São Tomé Apóstolo de cristo, para certificar-se e aos outros, ousadamente em frente dos frades e dos seculares movia os cravos (pregos) das mãos e dos pés e apalpava de modo evidente a chaga do costado. Pela qual coisa ele depois foi testemunha daquela verdade, jurando sobre o livro que assim era e assim tinha visto e tocado. Viram ainda e beijaram os gloriosos estigmas de São Francisco, Santa Clara com as suas freiras, as quais estiveram presentes ao sepultamento.



Deixando todos os milagres dos estigmas de São Francisco, os quais se leem em sua Legenda, como conclusão desta quinta consideração, é de saber-se que o Papa Gregório IX, duvidando um pouco da chaga do lado de São Francisco, conforme depois contou, apareceu-lhe uma noite São Francisco e erguendo um pouco o braço direito, descobriu a ferida do lado e pediu-lhe uma garrafa; e ele a mandou buscar; e São Francisco mandou pô-la sob a ferida do lado; e pareceu verdadeiramente ao Papa que ela se enchia até ao gargalo de sangue misturado com água, que saía da dita ferida. E dora em diante se partiu dele toda a dúvida. E depois ele, a conselho de todos os Cardeais, aprovou os estigmas de São Francisco e disso deu aos frades privilégio especial com o selo; e isto fez em Viterbo, no undécimo ano de seu papado: e depois no ano duodécimo lhes deu um outro mais copioso. E ainda o Papa Nicolau III e o Papa Alexandre concederam copiosos privilégios, pelos quais contra todo aquele que negasse os sacrossantos estigmas de São Francisco se poderia proceder como com os heréticos. E isto baste, quanto à quinta e última consideração dos gloriosos estigmas de nosso Pai São Francisco, cuja vida Deus nos dê a graça de seguirmos neste mundo, para que pela virtude dos seus estigmas gloriosos mereçamos ser salvos com ele no Paraíso. Em louvor de Cristo. Amém.2


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Fonte: São Francisco de Assis, Escritos e Biografias de São Francisco de Assis – Crônicas e outros testemunhos do primeiro século franciscano. 7ª Edição. Editora Vozes Ltda. Petrópolis/RJ. 1996.

1.  São Boaventura, Legenda Menor”, Cap. 6.

2.  I Fioretti de São Francisco de Assis, “Dos Sacrossantos Estigmas de São Francisco e de suas Considerações”.


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