BLOG CATÓLICO PARA OS CATÓLICOS.

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

segunda-feira, 28 de abril de 2025

DEVO TEMER A GRAÇA QUE PASSA E NÃO VOLTA MAIS.

 


Santo Agostinho dizia: “Eu tenho medo do Jesus que passa e não volta”. Ele dizia isto, pois, considerava a graça de Deus como um bem maior e sabia que uma vez derramada, ela não volta mais.

O termo “graça que passa e não volta mais”, é frequentemente usado para enfatizar a importância de aproveitar as oportunidades que se apresentam e não desperdiçar a bondade de Deus, ou, as oportunidades que a vida oferece. É uma ideia que se relaciona com a ideia de aproveitar o presente e não lamentar o passado, pois o que passou, não volta.

Explicação Detalhada

Contexto teológico: Em contexto religioso, especialmente no Cristianismo, “graça” é frequentemente usada para se referir ao favor imerecido de Deus, ao dom que Ele oferece à humanidade. A ideia de “graça que passa e não volta mais”, pode ser interpretada como um lembrete da importância de estar atento as oportunidades e manifestações de Deus, pois elas podem não se repetir.

Contexto geral: A expressão também pode ser usada de forma mais ampla, para referir-se a momentos ou oportunidades que se apresentam na vida, que podem ser únicos e que é importante aproveitar ao máximo. É uma forma de enfatizar a importância do presente e a impermanência das coisas.

Santo Agostinho: A frase “Tenho medo da graça que passa sem que eu a perceba”, é atribuída a Santo Agostinho, um importante teólogo cristão. Essa frase reflete a ideia de que devemos estar atentos às oportunidades de crescimento espiritual e não as desperdiçar.

Aproveitar o presente: A expressão também pode ser vista como um lembrete para não se lamentar pelo passado ou se preocupar demais com o futuro, mas sim para aproveitar cada momento do presente, pois ele é único e irrecuperável.

Em resumo, o termo “graça que passa e não volta mais”, é uma metáfora para enfatizar a importância de aproveitar o presente, estar atento às oportunidades que se apresentam e não desperdiçar a bondade de Deus, ou, os momentos preciosos da vida.



Luminosas palavras de

São Luís Maria Grignion de Montfort1

Um pouco mais tarde (após entregar a Maria Luísa a Regra que as Filhas da Sabedoria deverão observar)… Ele ( o Santo) insiste com uma postulante que não tarde a se unir as suas Filhas: “A graça do Espírito Santo não tolera demora. Deus, que ordena alguma coisa à sua criatura, fala-lhe suavemente e não quer forçar sua liberdade. Mas, quanto mais se demora a fazer o que Ele pede tão delicadamente, mais Ele diminuirá seu chamado… Não diga: depois da vindima eu obedecerei a Deus; porque faria uma cruel injúria a esse grande Senhor”.

E introduz na carta um bilhete para o pai da postulante: “Sr. Régnier, saudações em Jesus Cristo. Peço-lhe que não se oponha à vontade de Deus quanto à filha que Ele depositou em suas mãos. Ela só foi sua, para que a guardasse até o dia de hoje na inocência do Batismo, como bem o fez. Mas, não pode prendê-la: ela é um bem de Deus; um bem de outrem, que o Sr. não pode roubar impunemente. Se a sacrificar a Deus, como esses pais e mães que, conforme a história lhe ensina, sacrificaram generosamente seus filhos e filhas únicos a Deus, como Abraão, quantas bênçãos vejo prestes a cair sobre sua pessoa e tudo o que lhe pertence”.

Essa postulante tomou o hábito alguns meses depois, ao mesmo tempo que uma quarta companheira.


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1  Rev. Pe. Humberto Jongen, S.M.M., “Vida de São Luís Maria Grignion de Montfort – Um Homem Livre”, Capítulo 10 – O Fundador, pp. 120-121. Editora Santuário. Aparecida/SP. 1992.


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