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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 28 de abril de 2017

A Falsidade do Islamismo 2


Maomé com suas esposas

A Vida Sensual de Maomé

No começo da sua carreira, Maomé era o reformador do paganismo de seus patrícios. Tendo sido bem-sucedido nesta empresa, tornou-se legislador e chefe civil, setor em que brilhou com incontestável valor. Organizando seu exército, de pilhagem no início e de conquistas depois, tornou-se o guerreiro valente e avassalador. Ainda aqui, é um homem superior, que mostra uma coragem e uma perspicácia acima do comum.

Absorvido nestas empresas de grande alcance, o profeta vivia na fidelidade à sua esposa Khadidja, sem que a história citasse escândalos notáveis de incontinência em seu proceder. Levado, porém, ao pináculo da glória e do poder, e deixando para seus auxiliares a parte ativa da guerra e das conquistas, Maomé recai sobre si mesmo, e mostra aos seus próprios correligionários e ao mundo inteiro, o que era no fundo de seu temperamento irrequieto: um sensual e um efeminado, envolto no manto da mais negra hipocrisia e do mais deslavado cinismo. Parece um outro Maomé, ou pelo menos, um Maomé degenerado…

É a página triste e sombria desta vida de grande homem; página berrante de aviltamento moral.

Parece que uma tremenda sensualidade, recalcada até então, apoderou-se dele e o lançou na vida mais vergonhosa para um grande homem.

Desde a sua chegada a Medina, Maomé havia organizado um lar, semelhante aos dos saids árabes. Tal, como os outros chefes, fez vários casamentos de amor ou de política, e não se privou, além disso, de algumas concubinas, belas escravas que lhe tinham sido dadas de presente ou que eram cativas de guerra.

Depois da morte de Khadidja, sua primeira esposa, que ele respeitara sempre durante 20 anos, embora mais velha do que ele, caiu Maomé num verdadeiro marasmo de volúpia e de mania de casamentos! Desposou Saioda, viúva de Sokarn, porque a sua primeira amante, a menina Aicha, filha de Abou-Bakr, casada com ele aos 9 anos, não era de idade núbil. Casou também com Hafça, filha de Omar. Mais tarde enamorou-se de Om-Selma, viúva de um emigrado da Abissínia, etc.

Tudo isso era já fora da lei, ditada por ele, mas pelo menos, era ainda conforme à lei pagã dos árabes, que admitiam a poligamia – porém, há fatos mais graves que destoam de toda a lei e de todos os costumes, até dos árabes pagãos.

Maomé tinha um filho adotivo a quem muito amava, Zeid, (o bem-amado do profeta) o qual era casado com Zeinab, a mais bela moça de sua tribu.

Esta beleza foi um objeto de tentação para o profeta.

Zeid descobriu furtivamente o novo namoro do seu benfeitor, e para evitar violências ou talvez a morte, resolveu transformar a necessidade em virtude, e apesar do grande amor que tinha a sua única esposa, resolveu repudiá-la, para evitar de contrariar o seu mestre e permitir-lhe que a desposasse.

Comunicou a sua resolução a Maomé, e fez o repúdio legal. Transcorrido o tempo, a bela Zeinab fê-lo saber a Maomé. Este desejava tê-la por esposa, porém, envergonhou-se, porque a lei proibia a união com a mulher de um filho adotivo…

O profeta logo afastou o impedimento. No dia seguinte, ele comunicou ao povo e à sua nova namorada, que São Gabriel lhe havia transmitido uma revelação: Pode o profeta de Deus casar-se com qualquer mulher, fosse ela até a sua própria filha adotiva, pois, um filho adotivo não tem os direitos de um filho natural.1

O banquete das núpcias foi grande: comeu-se e bebeu-se dia e noite – mas também o escândalo não foi menor e suscitou amargas observações, no meio de seus inimigos e amigos.

Uma nova revelação irá desta vez tirar do embaraço o profeta libidinoso.

Alguns homens, pouco acostumados com a vida efeminada do profeta, ficaram a noite inteira a beber na casa da nova esposa. O profeta ficou nervoso. Queria visitar a sua nova companheira, mas estes visitantes importunos o retinham longe dela. Resolveu, entretanto, seu aborrecimento, e com calma mandou dizer aos visitantes que se retirassem.

No dia seguinte, nova mensagem para o profeta, chamada o versículo da cortina. Disse a revelação:

Ó crentes, não entreis sem permissão nas casas do profeta. Quando fordes convidados a entrar, e quando tiverdes comido, retirai-vos e não vos empenheis familiarmente em conversas. O profeta não ousa vo-lo dizer, quando isso o contraria, mas Deus não teme dizer a verdade. Se quereis pedir alguma coisa às suas mulheres, peçais através de uma cortina, assim se conservarão puros os vossos corações e os delas. Evitai desgostos ao enviado de Deus. Não desposeis nunca as mulheres com as quais ele tiver tido comércio!”

As esposas do profeta eram “as mães dos crentes”. Não deviam casar-se após a sua morte. O harém do profeta devia ser uma espécie de família sagrada, devota e voluptuosa.

Pouco depois de seu casamento com Zeinab, Maomé mandou seu exército atacar os Banou Bakr. Após a vitória, as tropas regressaram com os despojos e o Cheik, inimigo preso.

A luta havia sido encarniçada e horripilante pela voluptuosidade dos muçulmanos, que violavam todas as mulheres prisioneiras, e passaram a noite em orgias sem nome.

A filha do Cheik, Jou Waria, cativa, foi implorar a clemência do profeta em favor de seu pai. Maomé ao ver surgir esta bela beduína, cuja doçura e graça eram excepcionais, sentiu-se desvanecido por um ataque amoroso. Quis casar-se com a nova prisioneira, custasse o que custasse.

Houve novo escândalo… vieram-se às armas, mas logo, o profeta recebeu nova mensagem do céu, que lhe disse: O profeta deve casar com a beduína, para assim selar, com um pacto de amizade, a paz entre os vencidos e os vencedores.

Aicha, a pequena esposa preferida de Maomé, havia acompanhado um dia o profeta numa das expedições armadas, carregada por um camelo em rica liteira. Tendo saído uns instantes sem avisar os condutores do camelo, e tendo ficado adormecida à sombra das árvores, a expedição continuou a viagem, sem dar pela falta da preferida do profeta. Um dos guerreiros, seguindo à retaguarda do exército, reconheceu Aicha, fê-la montar em seu camelo e levou-a para junto do exército, onde, ao espanto de todos, constaram estar a liteira vazia.

Houve escândalo… suspeitas… ciúmes… e línguas malévolas pretendiam acusar o jovem guerreiro e a jovem Aicha.

O profeta não sabia o que fazer, colhido entre a sua desconfiança e o seu amor.

O céu tirou de novo o profeta do embaraço, e uma nova revelação veio pacificar os ânimos. Maomé ditou os novos versículos da Surata da luz, que proclamaram a inocência de Aicha e repreenderam os caluniadores.2

Maomé desposou ainda Riana e depois Sofia, uma outra judia tomada nos despojos de Khaibas. Ensinou-lhe a responder: Aaron é meu pai, Moisés meu tio e Maomé o meu esposo! Parece que não gostou muito tempo da bela judia, pois, pouco tempo depois, a repudiou, chamando-a mulher estéril e de mau agouro.

Chegou até a se casar com uma viúva cristã, por procuração, nos estados do Negus de Abissínia. Era Ramia, filha de Abon Sofian, viúva de um hanif cristão emigrado.

Sabendo deste casamento de sua filha com o seu inimigo, o pai exclamou furioso: Não há freio que domine este camelo lascivo!

Mais tarde, Maomé casou-se ainda com Maimouna, cunhada de El Abbas, o que lhe valeu o auxílio do sobrinho desta, o valente general Khalid.

Desposou mais tarde ainda duas mulheres, das quais repudiou uma, por razão de moléstia, outra, por razão de orgulho.

Possuiu ainda várias concubinas. A sua lascividade era tão conhecida pelas mulheres, que várias se ofereceram voluntariamente, julgando uma honra ter relações com o enviado de Deus, o que excitou o ciúme e a raiva de Aicha, a preferida. Como é que uma mulher se oferece assim! Gritou ela um dia. Maomé lhe respondeu com calma, citando o versículo trazido por São Gabriel, dando este privilégio ao enviado de Deus.

O ciúme reinava bastante no grande harém do profeta: daí discussões, brigas, insultos.

Às vezes o profeta irritava-se com tais disputas e exclamava: O inferno está povoado de mulheres, desconfiai das suas intrigas.

Naturalmente, replicava Aicha, a preferida, confiante em seu poder. A mulher é um cavalo difícil de domar!

Omar Selma presente retrucava: Estou vendo, as tuas outras mulheres não tem, a teus olhos, a menor importância! E rompeu a injuriar a favorita.

A fim de evitar novas recriminações, Maomé afastava-se umas horas, dando-se por doente, o que fazia dizer a Omar: Quando o profeta está doente, suas mulheres enxugam os olhos vermelhos de lágrimas, quando lhe volta a saúde, elas agarram-no pela garganta.

Magoado, o profeta separou-se um mês de suas mulheres. Estas suspeitavam um repúdio, porém, o profeta limitou-se em citar-lhes a nova revelação trazida por São Gabriel: “Se ele vos repudiar, Deus poderá dar-lhe novas esposas melhores que vós, mulheres muçulmanas, crentes, piedosas, desejosas de se arrependerem, submissas, observando o jejum, tanto mulheres anteriormente casadas, como virgens”.

Para evitar novas revoltas ciumentas, por ordem de São Gabriel, o profeta prometeu-lhes não desposar doravante novas mulheres legítimas, promessa essa, sancionada pelo Corão,3.

Não parece duvidoso que o Islã tenha modificado a sorte da mulher na Arábia. “No tempo do paganismo, declara Omar, nenhum valor dávamos às nossas mulheres. Este estado de coisas cessou, quando Deus fez revelações a este respeito e designou os direitos que lhe deviam ser outorgados”.

Entre os fiéis, dizia o profeta, o mais perfeito é aquele que se distingue pela delicadeza para com sua mulher.
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Rev. Pe. Júlio Maria

Como se vê pelos exemplos citados, o pobre do profeta, na sua idade madura, livre das grandes preocupações das conquistas, tornou-se um homem sensual, voluptuoso, todo efeminado, e servia-se das suas pretensas revelações para desculpar e autorizar a sua vida escandalosa e lasciva.

Tudo lhe era permitido. As próprias leis, ditadas por ele, para orientar e moralizar os muçulmanos, eram desprezadas e pisadas sob os pés.

E, como naturalmente se levantavam censuras e críticas, no ambiente adverso, pois toda reforma suscita uma oposição, o profeta atribuía a São Gabriel a sua lascividade e o seu feminismo, como lhe atribuía a sua doutrina e as suas leis. É o próprio Anjo, e por ele, o próprio Deus que está em contradição consigo mesmo, que proibia o mal, e depois ordenava cometê-lo.

Hoje Deus proíbe, e amanhã permite. Ele se corrige, ele muda, ele se retrata… Logo, tal doutrina não é de Deus, é uma doutrina falsa, porque Deus é um só, é imutável, não se contradiz nunca.

Bastaria a presente página, para nos convencer que Maomé não tinha recebido nenhuma missão de Deus, mas, não passava de homem obsediado por um ideal religioso, uma espécie de auto-sugestão.

Sincero, ao início de sua carreira, foi-se deixando dominar gradualmente pela ambição do poder, da dominação, e no fim pela sensualidade carnal, que, perante os séculos, o arrancou de seu trono de reformador, para assimilá-lo a um vulgar libertino.

Ele mesmo sentia a sua queda e para escondê-la, lança sobre ela o manto da hipocrisia, fingindo revelações para legitimar a sua vida dissoluta.

Fiz questão de citar estes vários exemplos, porque, melhor que outras minúcias da sua vida, indicam e formam a personalidade do pseudo-profeta, como apontam as numerosas incoerências e mudanças de sua doutrina moral.


Fonte: Rev. Pe. Júlio Maria de Lombaerde, S.D.N., “São Gabriel, Maomé e o Islamismo”, Cap. XI, p. 81-89; 1ª Edição; Editora “O Lutador”, Manhumirim – MG, 1954.

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1Cop. XXXIII - § 73. Os conjurados.
2Cap. XXIV – 64 parágrafos. Lê-se no § 12: “Neste livro encontra-se a verdade e a luz; Aicha é inocente e não merece nenhum castigo”.
3XXXIII – 52.

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