Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

As Palavras tem o Poder de Tocar os Corações; os Exemplos, de arrastá-los após si.

S. Teresinha e a Sagrada Família


"As palavras movem, mas o exemplo arrasta"
(Beato João Paulo II, "Homilia" em Roznava [Eslováquia], 
em Setembro de 2003).



São Pio de Pietrelcina e sua Doce Intolerância


► "Um homem, que tinha um hotel perto do mar, era católico fervoroso, e não permitia que as mulheres andassem semi-nuas por ele. Isto era sempre causa de incidentes desa­gradáveis. Certa vez, uma delas, durante uma discussão, teve o atrevimento de lhe dar um tapa no rosto. O ho­teleiro, po­rém, estava cansado de lutar. Foi a San Giovanni para perguntar ao Pe. Pio se devia alugar o hotel ou continuar com ele. Contudo, não lhe foi possível uma conversa com o santo capuchinho. Este, porém, saiu, em direção do ho­mem, colocou a mão sobre a face, que ti­nha recebido o tapa e lhe disse: 'Fique com o seu hotel e o leve à frente; você vai receber uma grande recompensa de Deus com isso'. Surpreso, feliz e re­confortado, ele voltou para o seu lar" (Karl Wagner, "Pater Pio trägt 50 Jahre die heili­gen Wund­male, 1918-1968, Jubiläumsausgabe", Heilungen und Bekehrungen, Seite 79, 1968; traduzido di­retamente do alemão para o português pelo Prof. João Carlos Cabral Mendonça com o tí­tulo "O Beato Pe. Fr. Pio de Pietrelcina − O Maior Taumaturgo do Século", Cap. "Curas e Con­versões", pp. 55-56).

Em outro lugar: “Com antecipação estava a par da chegada da mini-moda. A partir de 1965, portanto, antes da aparição da 'mode-beat', exigia que as suas penitentes se vestissem convenientemente e que as saias descessem 20 cm abaixo do joelho, se quisessem ser con­fessadas por ele. Essa exigência representava um desafio e um protesto. Em Maio de 1966, re­cusou-se a receber uma célebre princesa, porque não queria conformar-se com as suas 'medi­das'.

Uma senhora de Florença, usava em casa mini-saia, mas quando veio a San Giovanni trazia para a circunstância uma saia comprida. Apresentou-se no confessionário, mas o Padre Pio tratou-a com rudeza. 'Achas a fazenda cara para te vestires corretamente?' A senhora espantada respondeu: - Mas, Padre, a minha roupa tapa-me os joelhos. 'Sim, diz o Padre Pio, mas batota (isto é trapaça); na tua terra podes usar saias curtas, aqui vens fingir duma senhora respeitável. Vai-te embora e volta quando a tua roupa for mais com­prida!'” (Rev. Pe. Fr. Arni Decorte, F.C., “Frei Pio – Testemunha Privi­legiada de Cristo”, pp. 131-132, edição brasileira, 1995). 

A Santa Intolerância dos Mártires


► "No tempo das ferozes perseguições romanas contra os Cristãos, a modéstia nos vesti­dos e nas modas traía as jovens cristãs que eram levadas perante os tri­bunais, onde além do cândido lí­rio da virtude se lhes pretendia roubar o precioso tesouro da Fé.

Havia no tempo de Galério uma pobre donzela ceguinha, mas distinta pela cari­dade e mansi­dão. Enquanto todos lhe lamentavam a cegueira ela agradecia a Deus essa doença, por­que dizia, via com uma luz mais clara e brilhante do que o sol. Trajava humil­demente, e o vestido remendado de mendiga era-lhe apenas a guarda do pudor. Presa por suspeita de ser cristã, foi a pobrezinha levada à presença do prefeito Têntulo que em vão se esfor­çou por fazê-la apostatar e sacrificar às divinda­des. Como nada conseguis­se, mandou Têntulo ao verdugo que deitasse a virgem sobre um cavalo de madeira em que se tortura­vam os condenados, e lhe estendesse os braços por cima da cabeça. Ou­viu-se o ranger dos ossos da criança. Era a tortura que começa­va. Cobriu-se-lhe o rosto de palidez mor­tal; moveu os lábios, mas não se lhe ouviu queixa nem gemido. Todos os rostos refletiam a com­paixão pela menina, mas por medo do prefeito ninguém protesta­va.

− Então, já sabes o que é dor? − Interrogou Têntulo. Adora os deuses e não so­frerás mais.

− Agradeço-vos, meu Deus, respondeu a menina, por me permitirdes sofrer por vossa Fé. Ama-vos, amo-vos, cada vez mais, ó Esposo de minha alma; e neste leito de dor são para Vós todos os meus pensamentos e afetos.

Irritado, gritou o prefeito: 'Verdugo, queima-lhe as costas'.

Era este um suplício muito em voga naquele tempo. Uma onda de sangue tin­giu as fa­ces da virgem ao lembrar-se que iam despi-la publicamente. Cheia de an­gústia e santo pu­dor ex­clamou: 'Meu Deus, Esposo de minha alma, so­frerei por Vós todas as dores, todos os martíri­os; mas poupa-me a vergonha de ser despida publicamen­te'. Aproximou-se o verdugo de to­cha acesa para cumprir as ordens recebidas e viu que a menina não fazia o mínimo movimen­to. Morrera de vergonha, desta vergonha cristã que é um dos mais belos encantos da alma fe­minina. Morrera daquela vergo­nha, hoje tão rara em nossas donzelas e até nas senhoras, mães de família, infelizes escravas da moda, cujas imodéstias são a causa da perda de tantas almas (Mensa­geiro de Nossa Se­nhora da Salete − Revista Mensal − Agosto de 1950 − Marcelino Ra­mos − Rio Grande do Sul)" (R. Pe. Geraldo Vasconcellos, "Lições Edificantes − Coleção de trechos escolhidos de Re­vistas, Livros e Jornais", Cap. VII, pp. 371-372, Gráfica Cerbi­no, Niterói, 1954).   

Sincera Confissão de um Doutor da Igreja


► "São Pedro Damião, já adiantado em anos, escrevendo à condessa Willa, con­fessa-lhe que prefere escrever a conversar com ela, pois, para ele, é motivo de temor fa­lar com uma mu­lher jo­vem e bonita: 'Eu, embora sendo velho, posso olhar sem temor para uma mulher ve­lha e rugo­sa, de olhos apagados, mas das mulheres jovens e bonitas devo me guardar, como do fogo. Que coração infeliz é o meu! Pos­so ler cem vezes os Mistérios do Evange­lho sem lembrá-los, mas basta ver uma só vez uma beleza para não conseguir perder sua lembrança. Enquanto a Lei escrita pelo 'Dedo de Deus' não fica imprimida, uma imagem vã não pode ser esquecida... A be­leza impu­ra torna atraente a mulher, através da elegância, do jeito de andar, da voz, da con­versa, todo o ser estremece'.

Esta confissão de um velho homem da Igreja torna-o simpático e perto de nós. Este Prela­do idoso, este monge e eremita tão santo, penitente, até o heroísmo, tem ain­da medo de si mesmo e, por isso, assume a defesa da sua virtude e procura ajudar os outros; diante da mulher reage como homem normal e como exemplo para todo cristão" (J. Leclerque, "Momentos e Figu­ras", p. 348).

Nosso Anjo da Guarda sente repugnância aos Trajes imodestos
  

► "Nas férias de 1911 a 1912, papai, a conselho médico de aproveitar as águas io­dadas dos banhos de mar, no mês de Fevereiro, resolveu mandar-me para San­ta Vitória do Pal­mar. Parti logo após o encerramento das aulas, na 2ª quinzena de Dezembro. De­veria hospedar-me em casa da fa­mília N., amiga de meus pais, e cujas filhas estavam interna­das em nosso colégio de Jaguarão. Cus­tou-me demasiadamente sepa­rar-me da fa­mília... Papai levou-me ao porto onde, com as duas meni­nas N., fui entregue ao coronel M...

A viagem correu bem e amanhecemos em Santa Vitória, onde já nos espe­rava, no porto, o casal N.... Foi então resolvido ir-se para a grande fazenda N.

A vida aprazível e movimentada da fazenda ia, pouco a pouco, como que diluin­do a espé­cie de nos­talgia que me ia na alma e, por fim, sentia-me bem. Eram carreiras, passeios a ca­valo ou de 'breack' e, numa tarde, grande entusiasmo na fazenda, para o banho na 'ca­choeira'. Estavam na casa as fa­mílias da vizinhança.

Fomos. Grupos a cavalo, de aranha e de breack. Dona N. levou-me consigo na aranha. Eu ia radian­te. Chegamos a tal cachoeira, que para mim foi uma 'maravilhosa novidade'. Era um salto d'á­gua, es­pumante e cantante, que rolava por sobre pedras enormes, indo deitar-se, de­pois, num leito macio de areia. Armaram, às margens, 3 ou 4 barraquinhas e, de lá, em pouco tempo, saíam os gru­pos para o banho.

Dona N. chamou-me para pôr o tal traje de banho. Corri radiante. Po­rém, an­tes de che­gar a ela, sou impedida, por um braço, por meu Novo Amigo (n. c: seu Anjo da Guarda) e pela presen­ça mais viva de Nosso Senhor em meu peque­no ser, fazendo-me compreender que não devia acompanhar aquele grupo. Disse eu, en­tão, parada em meio caminho: 'Não, Dona N., não que­ro vestir-me assim, nem ba­nhar-me. Fico esperando aqui'. Dona N., mos­trou descontenta­mento. Receo­sa, tí­mida, mostrava-me indecisa em obedecer-lhe ou não. Porém, sentia-me ain­da pre­sa pela santa mão de meu Novo Amigo. Então, resolutamente, respondo aos seus insis­tentes chama­dos: 'Dona N., não quero vestir-me assim, nem ba­nhar-me'.

Os grupos prontos preparavam-se para entrar na água. Meu Novo Amigo pas­sou para mi­nha fren­te e, durante todo o tempo que os banhistas permaneceram na água, e depois na mar­gem, onde formaram baile, tinha eu, pela 1ª vez, na minha frente, a sombra santa e benfazeja que, supunha eu, eram as asas distendidas de meu Novo Amigo. E sempre, dali em diante, as 'San­tas Asas Protetoras' distende­ram-se na mi­nha frente, impedindo-me de ver o que Nosso Se­nhor nem Ele queri­am que eu vis­se" (Ir. Maria Antônia, "Devo Narrar Mi­nha Vida", Cap. 35).

Modéstia dos Santos na Igreja Primitiva


► “− 'Cansado de esperar, papai? Que queres? Estávamos ainda no Sacrário terminan­do as orações'.

E de fato assim era, mostravam-no elas pelo aspecto do vestuário que trazi­am: túni­ca singela que não passava do peito do pé, leve pálio aos ombros, e a ca­beleira sem pé­rolas nem jóias por enfeite, mas tomada na nuca e atada com um simples la­çarote de lã com uma bolinha na ponta, e, cobrindo-a, um branco véu que pela fron­te escorria até os ombros, tal e qual lhes haviam ensinado os Apósto­los Catequis­tas..."

Comentário: cfr. 1 S. Ped. 3 ss.; 1 S. Tim. 2, 9. São Lino, discípulo de São Pedro e São Pau­lo, ordenou que mulher alguma entrasse na igreja sem trazer a cabeça cober­ta por um véu: assim (narra) Barônio, An. 80, nº 4. Naqueles tempos também os vestidos roca­gantes eram for­temente cen­surados: 'Alongar as saias para além dos pés é sinal de grande vaidade e ambi­ção; em primeiro lugar, porque estorva o caminhar, e de­pois, porque com semelhante ves­te vai uma arrastando após si, à manei­ra de vas­soura, toda a escória do chão, etc. etc.' Quem haveria de dizer que são es­tas palavras de um Padre da Igreja, do segundo século! Pois lá se acham elas em São Clemente de Alexandria, Pedag. 11, 10; Op. edição Migne, Tom. I, p. 532 (R. Pe. P. J. J. Franco, S. J., "Simão Pedro e Simão Mago", Cap. I, p. 11, nota 8, ed. Pauli­nas, 1934).
  
Exemplos de Santo Antônio Maria Claret


► O nosso Santo depois de uma infância de fervor e de determinar a escolha do sacerdó­cio, é, temporariamente, desviado do seu ideal pelas lisonjas do mundo.

"A afeição exagerada ao estudo e ao trabalho diminuíram nele os fervores de cri­ança e de adolescente em Sallent. Cumpria as obrigações religiosas, comungava várias vezes por ano, rezava o Rosário todos os dias e praticava outras devoções, mas não era o mesmo de antes. A Missa Do­minical era para ele um martírio por causa das muitas distra­ções que o assalta­vam. Por outro lado, via-se lisonjeado por todos e, estando bem de finanças, começou a vestir-se com elegân­cia, que logo julgou ser excessiva.

Não estava tranquilo. Um dia, quando, segundo o seu novo costume, ia à Missa das doze, excitado pelo remorso, dizia a si mesmo: 'Antônio, assim não vais bem! A Missa das doze? E se por qualquer motivo não chegasse a tempo, perderias a Mis­sa!' Ao ver os fiéis tomando parte em longos atos de devoção na igreja dos Padres Ora­torianos, como ele noutros tempos em Sallent, sur­gia-lhe a dúvida de que talvez não es­taria santificando suficientemente o Dia do Senhor.

Mas Deus fez que a alma de Antônio experimentasse sacudidas mais violentas, que o fi­zesse vencer a crise que atravessava. Justamente aos três anos de permanência em Bar­celona, chega­do já à maioridade, nada menos de quatro acontecimentos vieram influir de­cisivamente no seu pre­sente e no seu futuro.

Tinha Antônio um amigo de Sallent residente em Barcelona a quem visitava com muita frequência, dirigindo-se diretamente ao quarto dele. Certo dia, chegando e não encon­trando o ami­go, a esposa insistiu com Antônio para que o esperasse e logo com pa­lavras e ações tentou seduzir o inocente moço. Antônio, logo que notou, quis sair apressadamente. A in­feliz mulher conseguiu segurá-lo, mas o inocente jo­vem, invo­cando a Santíssima Virgem, com uma sacudi­da violenta conseguiu des­vencilhar-se dos laços do pecado e fugir daque­la casa para nunca mais voltar, ain­da que guar­dando segredo do acontecido, por respeito à honra e tranquilidade da­quele lar. Na precipitada fuga deixou naquela casa o chapéu que não pensou mais em pro­curar.

O segundo acontecimento que o fez pensar seriamente, foi a infidelidade de um amigo, com­panheiro seu em jogar na loteria. O amigo, além de roubar-lhe o prêmio de algumas cente­nas de con­tos ganhos na loteria, roubou-lhe todas as economias, roupas e livros, e terminou caindo nas malhas da Justiça. Antônio sofreu muito, não tanto pela perda do di­nheiro, como pelo temor de incorrer na mesma infâmia do amigo infiel.

Pouco depois, Claret sabe de um grande desastre do qual quase foi vítima. Cele­brava-se em Sallent uma festa popular. Na casa de um dos moradores organizou-se um animado baile. Antônio estivera na casa até às 7 horas da noite por motivo de amizade, mas logo que ele saiu, desmoronou-se o edifício, morrendo vinte e oito pessoas. Foi uma lição terrí­vel para Antônio. Não a esqueceu du­rante toda a vida e a consignou em dois dos seus opúsculos.

Noutra ocasião, estando em Barcelona, foi com alguns companheiros lavar os pés na praia do mar. De repente, uma onda encrespada o atinge e a ressaca o arrasta para den­tro, sem que ele, que não sabia nadar, pudesse resistir e nem ser socorrido pe­los compa­nheiros que o perderam de vista. Tresloucados, voltaram para a cidade. Antô­nio, entretan­to, após invocar a Santíssima Virgem, viu-se restituído à praia com a roupa enxuta e con­seguiu ainda alcançar os companheiros, que, com espanto, o viram apare­cer no meio de­les.

Enquanto era arrastado pelas ondas, estava tranquilo, mas, depois que se viu salvo, co­meçou a pensar seriamente no perigo que correra a sua alma, pensando, em sua humil­dade, que a mor­te lhe poderia ter sido fatal e agradecendo à Santíssima Vir­gem a vida.

Antônio estava abalado. Uma passagem da Escritura que já havia sido o princí­pio de con­versão para muitos Santos o foi também para ele. Ouvia Missa certo dia no meio de dis­trações involuntá­rias, que não conseguia vencer, quando de repente brilha­ram aos seus olhos aquelas palavras que ouvira em criança: 'De que vale ao homem ganhar o mun­do inteiro, se afinal perder a sua alma?'

Essa interrogação terrível fez cessar o curso das suas idéias. Esqueceu as má­quinas e os desenhos, as riquezas e o futuro tão risonho e ficou como que aturdido sem saber o que fa­zer, a pon­to de − ao chegar à igreja dos Oratorianos para expor o seu es­tado de ânimo, − abrir-se com o irmão leigo que o atendeu e que sem demora o levou ao piedoso Pe. Amigó.

O Pe. Amigó o ouviu com calma, aconselhou-o a voltar à fábrica, mas a cumular os traba­lhos com o estudo do latim, a fim de estar preparado para os planos da Provi­dência que mais tarde haveri­am de manifestar-se claramente...

Por causa de um forte resfriado, ficou preso ao leito. Certa manhã sente uma for­te tenta­ção impura. Resiste com denodo invocando Nossa Senhora, o Anjo da Guarda e os San­tos da sua devo­ção. A tentação o persegue apesar da resistência que lhe opõe procuran­do pensar em assuntos indi­ferentes. Vira-se então para outro lado e é surpreen­dido por uma aparição de Nos­sa Senhora, que, trazendo na mão uma coroa de rosas, lhe diz: 'An­tônio, se venceres, esta coroa será tua. E logo viu como Nossa Senhora o coroava sob a figura de um menino a repre­sentar a sua alma que havia triunfado. Viran­do-se para a esquerda, viu uma grande multidão de terríveis Demônios que estavam como soldados após a derrota quando fogem. Desde então, diz o Santo, 'fiquei livre de tentações con­tra a castidade muitos anos e, se depois me veio al­guma, foi tão in­significante que quase nem merece o nome de tentação...

Começa Claret as suas missões e se encontra logo com o mau costume de se cantarem mo­dinhas indecentes, e ele imediatamente faz editar folhas contendo cantos religiosos popula­res. En­contra noutro lugar muito arraigado o vício da blasfêmia, sem de­mora, publi­ca um folheto e constitui a liga contra a blasfêmia; descobre as tristes consequências do vício impuro e logo escreve um opúscu­lo onde apresenta remédios contra a impureza; vê, em Cuba, a situação lasti­mosa dos agricultores, desconhecedores dos métodos racionais de aproveitamento do solo, e escreve para eles um opúscu­lo, além de fazer traduzir ou­tros; contempla o povo fiel sem devocio­nários adequados, e prepara-lhes o admirável 'Ca­minho Reto'; é posto à frente do Escuri­al, e vendo a falta de livros de pedagogia, exa­ra o 'Colegial Instruído'; vê os benéficos resultados das Congregações Marianas no meio da juventu­de e prepara logo um manual das Congrega­ções; assiste ao relaxamento na exe­cução do canto litúr­gico e sem demora apresenta logo um 'Cantoral', que constitui um ver­dadeiro ponto de partida para a reforma do Canto Gregoriano na Es­panha. E assim foram saindo da sua pena iluminada pela luz frou­xa da lâmpada de azei­te os livros e os opúscu­los para jovens, crianças, soldados, mães de família, gente do campo, estu­dantes, semi­naristas, sacerdotes e Bispos.

As obras claretianas, já o dissemos, somam 144, sem contar as folhas avulsas que esca­pam a qualquer avaliação. As tiragens dessas obras − não esqueçamos que eram distri­buídas quase sem­pre gratuitamente, − sempre numerosas, totalizaram mais de 6 milhões de exempla­res.

Não mereceria o título de Doutor da Igreja Santo Antônio Maria Claret, que escre­ve 144 obras, que espalha seis milhões de exemplares para perpetuar o fruto de 25 mil sermões?

... Quando Arcebispo de Cuba distribuiu nos seis anos que lá permaneceu, mais de 200 mil volumes, tendo ao mesmo tempo a satisfação de recolher grande quantidade de livros maus, sendo que de uma feita fez uma grande fogueira com 3 mil livros inde­centes e ím­pios...

Cuba, uma das últimas pérolas da coroa espanhola, era naquele tempo uma Ba­bel étni­ca, religiosa e política. Homens vindos de todas as terras, espanhóis abastados, mestiços que conspira­vam secretamente, chineses em grande número, multidão de ne­gros escra­vos consti­tuíam a base da­quele povo em formação. Ânsias de independência política ins­tigadas pe­los Estados Unidos, relaxa­ção dos costumes até o mais repelente nível degra­dação, indiferença e ignorância religiosa a come­çar pelo Clero, tornaram as­sustador o quadro das misérias morais e materiais, a tal ponto que o San­to Arcebispo, após um ano de pontificado na Ilha, pensou em re­nunciar, crendo-se incapaz de domi­nar tantos males.

Mas o Pe. Claret não gastou muito tempo em planos e em lamúrias. Chegando no dia 16 de Fevereiro, no dia 24 já começou a pregar Exercícios Espirituais ao Clero. Antes, por motivo do ca­lor, nenhum sacerdote usava batina; em pouco tempo não se encontra­va nenhum que andasse à paisana. Durante os terríveis 14 anos de 'sede vacante' mui­tos candidatos (n. c: ao sacerdócio), após um expediente rápido, tinham sido ordena­dos sem ao menos entenderem o latim do missal e conhecerem a matéria e a for­ma dos Sa­cramentos... Tendo encontrado um Clero na miséria, procu­rou por todos os meios e con­seguiu uma dotação conveniente para todos os sacerdotes, assim como para as igre­jas, muitas das quais ameaçavam de ruína e estavam sem ornamentos sa­grados... Era muito rigoroso na seleção e muito mais quando se tratava da ordenação sacerdotal, di­zendo que é melhor deixar uma cidade sem sacerdote do que ordenar um indigno, pois o povo se conserva melhor sem sacerdotes do que tendo um sacerdote que não é o que deveria ser...

Começaram também as legalizações de matrimônios que tanto deram que traba­lhar e so­frer ao Pe. Claret, bastando dizer que numa só missão e visita pastoral chega­ram uma vez os casamen­tos legalizados a 300. Ao sair de Cuba ele poderá apresentar a seguinte estatística que nos dispensa­rá de ponderações: matrimônios legalizados, 10 mil; filhos le­gitimados, 40 mil.

Terminada a primeira missão já se notava a transformação, não se vendo mais cri­anças nuas pelas ruas, quando antes, alegando o calor tórrido, andavam sem roupa as cri­anças de ambos os sexos, tendo o Arcebispo de repreender algu­mas mães que queriam apresentar, para serem crismadas, crianças sem nenhuma roupa..." (R. Pe. Geraldo Fernan­des, C. M. F., "Santo Antônio Maria Claret", Ed. Vozes, 1953).

Astuciosa Intolerância de São João Bosco


► "Desde os primeiros tempos de seu estabelecimento em Turim, a fama da santi­dade de D. Bosco difundiu-se bem depressa. Muitas famílias desejavam estreitar rela­ções com ele e a sua ami­zade era disputada.

Certo dia, uma família inteira foi visitá-lo, ansiosa por ouvir a sua palavra. D. Bos­co notou logo a falta de modéstia da mãe e das filhas no trajar. Mas não querendo censurar aberta­mente, dirigiu-se à menor, dizendo:

Queria que me desses uma explicação.

Com muito prazer, respondeu a menina que não cabia em si de ale­gria.

Dize-me, por que desprezas assim os teus braços?

Eu?! ... eu não os desprezo.

No entanto, parece que sim.

Oh! Pelo contrário, começou a mãe. Se o senhor soubesse como devo ra­lhar com ela por causa da vaidade. Além de lavá-los, perfuma-os com águas chei­rosas.

Justamente por isso, continuou D. Bosco, sempre se dirigindo à meni­na, eu te digo que desprezas os teus braços.

Mas por quê?

Porque, quando morreres, eles serão atirados no Inferno, no Fogo Eterno.

Mas eu não faço nada demais! ... Para o Inferno eu não quero ir!

E, no entanto, é o que vai acontecer... ou pelo menos passarás pelo Purga­tório, e quem sabe por quanto tempo.

Mas essa advertência é dirigida a mim também, exclamou uma das maiores enver­gonhando-se.

Sim... e as chamas subirão dos braços ao pescoço para queimá-lo.

Já compreendi, disse a mãe, já compreendi; cabe a mim remediar as coi­sas e as­sim o farei.

Desde essa ocasião, a mesma família foi muitas outras vezes visitar D. Bos­co, mas sempre com vestidos muito decentes; e riam com ele ao se lembrarem da lição que, mes­mo rindo, ele lhes dera" (R. Pe. Luiz Chiavarino, "Os Sorrisos de Dom Bosco", Cap. "Astúcias para uso particular", p. 77, 3ª edição, Pia Sociedade de São Paulo, 1948).
  
Uma Visão do Inferno


► "Lemos, na vida de Santa Francisca Romana, uma visão que ela teve do Inferno no ano de 1414 e que durou 4 horas: Deus quis mostrar-lhe certas senhoras que havia conheci­do na so­ciedade romana. Por que pecados tinham sido condenadas ao In­ferno?

a) Por maus desejos culpados, embora não seguidos de efeito;

b) pelas vestes indecentes, que seguiam a moda do tempo, causa de sedução e de pe­cado;

c) pelos bailes que o mundo declara inofensivos.

Esta visão do Inferno marcou de tal forma Santa Francisca que ela mandou pin­tá-la nas paredes de sua capela, como uma perpétua lembrança da Justiça do Senhor. E em segui­da, Deus lhe deu por missão retirar de seu luxo e de sua vaidade as senho­ras romanas" (R. Pe. Philippe François; cfr. Jornal Católico "Ontem, Hoje e Sempre", Cam­pos, Maio/Junho, nº 29, p. 6, 1995).
  
A Madrinha de Santa Teresinha

► Sóror Maria do Sagrado Coração "sempre ciosa de sua liberdade, não lhe agra­dava a moda feminina da época; ficava irritada e chorava, até, quando a queriam vestir com es­mero;... 'todavia, nesse desprezo de toda faceirice devia haver orgulho secreto, pois, o orgulho se intro­duz em toda parte, mesmo no que parece ser humilhante. Quando punha um vestido novo, isso era para mim um verdadeiro suplício'" (Revda. Madre Inêz de Jesus, O. C. D., "A Madrinha de Santa Teresi­nha", Prefácio).

A Menina Prodígio

► Ema Alutto, a criança prodígio da cidade de Alba no Piemonte, pouco antes de falecer em odor de santidade, aos 7 anos de idade, recebia várias pessoas em seu leito de sofri­mento que iam ouvir de seus lábios sobre as coisas celestes.

"Mas se alguém se apresentava em seu quarto em trajes pouco modestos, não obti­nha nem sequer uma resposta da querida menina. Foi assim que certa vez diante de uma senhora muito distinta, mas pintada e decotada, Ema recusou-se em dizer uma só palavra, enquanto pouco antes e logo depois, com outras pessoas mostrou-se muitíssi­mo afável e disposta a responder a tudo quanto lhe perguntavam".

Noutro dia disse a sua mãe:

'Mamãe, soube que a senhora queria encurtar meu vestido branco para o verão. Não o faça, mamãe.

− Por que, Ema?" Disse a mãe. Mas ficou sem resposta. (M. C. Calabresi, "O Beija-Flor de Jesus", pp. 47 e 50, 4ª edição, Ed. Paulinas, 1958).

A Humildade de Santa Teresinha
  

► "Tinha eu outro defeito ainda, de que a mamãe não fala em suas cartas, a saber: mui­to amor próprio. Citarei apenas dois (n. c: no presente trabalho somente o segundo) exem­plos:

... Outro dia, devendo ir ao campo (n. c: até Grogny) visitar uma família de nossa amiza­de (n. c: à casa da Sra. Monnier), a mamãe recomendou a Maria que me vestisse o vestido mais bonito (n. c: vestido azul celeste, com guarnição de renda), mas não me deixasse os braços descobertos. Não objetei nem uma sílaba, e simulei até a indife­rença própria das crianças da­quela idade; entretan­to, lá no meu íntimo não deixava de dizer-me: 'Que pena! ... havia de ficar tão engraçadinha com os bracinhos desco­bertos!'.

Compreendo facilmente que se fosse educada por pais sem virtude, com esta índo­le teria sido de certo muito má e posto talvez em sério perigo a minha sal­vação eter­na. Je­sus, en­tretanto, velava pela sua pequenina desposada e soube fa­zer-lhe tirar proveito dos seus mes­mos defeitos que, reprimidos em boa hora, ser­viram para fa­zê-la progredir no ca­minho da per­feição" (Santa Teresinha do Menino Jesus, "História de uma Alma", Cap. I).
  
O Exemplo de Santa Escolástica


► "... Embora fosse dotada de um gênio vivo e espirituoso, de um natural suave e atraen­te, de um porte distinto, capaz de se fazer admirar, toda a sua propensão era para o retiro. As galas e os enfeites nunca lhe mereceram a mínima das atenções. Estava-lhe impressa indelevel­mente na alma aquela importante lição que sua boa mãe tantas vezes lhe repe­tia: 'Os adornos postiços, por muito ricos e brilhantes que sejam não po­dem acres­centar nenhum mereci­mento; o elogio mais belo que se pode fazer de uma donzela é o poder dizer-se dela com verdade que é modesta e piedo­sa'"(R. Pe. Croiset, "Ano Cristão", Vol. II, 10 de Fevereiro - Festa de Santa Escolástica, p. 188; trad. pelo R. Pe. Matos Soares, Porto, 1923).

A Santa Intolerância de São Simeão Estilista


"Nunca permitiu que mulher alguma entrasse na clausura do seu eremité­rio, isto é, no recinto do muro que cercava a sua coluna. A violação desta proibição custou à vida a uma dama, que, tendo-se disfarçado com trajes de homem, por cu­riosidade ou por im­prudente de­voção ali tentou entrar. Mal, porém, tinha posto o pé na soleira da porta, caiu fulminada pela morte" (R. Pe. Croiset, ob. cit., Vol. I, 4 de Janeiro, p. 59).

A Simplicidade e Firmeza de Santa Paula


► "A sua humildade era tão grande, que quem a visse pela primeira vez a tomaria por uma das mais ínfimas criadas, pois assim o dava a entender o seu vestido e to­dos os seus costumes, sem que entre as numerosas virgens, de que sempre andava rodeada, houvesse al­guma que na hu­mildade se confundisse com Paula.

Nunca se sentou à mesa com homem nenhum, por mais santo e qualificado que fosse de­pois da morte de seu marido... Admoestava-a São Jerônimo a que não choras­se tanto, para não vir a perder a vista, tão necessária para a leitura dos Livros Sagrados.

A Santa respondia: 'Justo é que se afeie o rosto que contra a lei de Deus pro­curei afor­mosear com enfeites, justo é que se pague com pranto o riso imoderado, e com cilíci­os os ves­tidos ricos e delicados. Aquela que procurou agradar ao mari­do e ao mundo procure agora agradar a Jesus Cristo'.

A isto reunia uma castidade angelical que a fez em Roma exemplar de matronas castas, de modo que nunca a maledicência pode encontrar a menor mancha na sua ho­nestíssima con­duta.

Não permitia às nobres terem em sua companhia criadas, nem ainda falarem dos regalos e opulência em que haviam sido criadas; não consentia distinção nos hábitos, nem curio­sidade afetada, dizendo que o demasiado esmero no vestir é funesto indí­cio da feal­dade da alma. A nenhuma era lícito falar com homem algum, nem ter mais que o neces­sário para vestir e comer" (R. Pe. Croiset, ob. cit., Vol. I, 26 de Janeiro, pp. 308-310).

O Admirável Exemplo de Santa Perpétua


► "... Estava marcado para há execução o dia 7 de março... O porte nobre de Perpé­tua cau­sou admiração geral. À intimação de envergar vestimentas sacerdotais pagãs, como era cos­tume no anfiteatro, os Mártires opuseram-se energicamente. Perpétua, fa­zendo-se intérprete dos sentimentos dos companheiros, disse: 'Estamos aqui de livre vontade. Mor­remos para salvar a li­berdade da nossa Fé. Morremos, sim, mas com a con­dição de não sermos obrigados a seguir as vossas práticas su­persticiosas...'

Perpétua e Felicidade, em obediência ao costume, deviam ser despidas e atira­das à uma vaca brava. O povo, porém, atendendo a circunstâncias especiais, exigiu que se lhes des­se algum agasalho.

Perpétua foi à primeira vítima da fera. Vendo que o pano que lhe tinham dado, para resguardá-la da nudez, se havia rasgado, cobriu-se de novo. Mais se preocupava com a virtude (n. c: da modéstia e do pudor), do que com o martírio. Também se es­forçou para pôr em ordem o cabelo desgrenhado e desalinhado, pois achava não ser conveniente a uma Mártir apresentar-se naquele estado, que parecia indicar tris­teza e desânimo. Depois se pôs em pé e estendeu a mão à Felici­dade, para se levantar também. Estavam assim de pé as duas heroínas e os algozes não se atreveram mais a atirá-las novamente às feras, mas conduzi­ram-nas a um outro lugar, onde devi­am ser exe­cutadas pela espada..." (R. Pe. João Batista Leh­mann, S. V. D., "Na Luz Perpétua", Vol. I, 5 de Março).

A Santa Intolerância de um Doutor da Igreja


► "Santo Ambrósio encontrou um dia, perto de uma igreja, uma mulher vestida com mui­ta vaidade e imodéstia, que estava para entrar. Perguntou-lhe aonde ia.

À igreja para rezar, respondeu ela.

À igreja com essa roupa? Replicou o Santo; não ides para rezar, mas para fazer o ofí­cio do Demônio, para escandalizar as almas fiéis. Fora daqui, escandalo­sa, reti­rai-vos para o segredo de vossa casa a chorar as vossas iniquidades e os vossos escândalos" (R. Pe. D. Juan Albizu y Sainz de Murieta, "Catecismo de Adultos", Apêndice de Exemplos, Part. III, nº 188, sexta edi­ción, Pamplona, 1950).

Carne do Mercado


"Outra grande preocupação dos Santos, para o decoro da Igreja e das almas, foi sempre a de exigir a modéstia e o pudor por parte das mulheres. A severidade quanto a este pon­to em particu­lar encontra-se frequentemente reafirmada por todos os Santos, desde o Apóstolo São Paulo (um véu sobre a cabeça das mulheres a fim de que não tenham a ca­beça "como se esti­vesse rapada" (1 Cor. 11, 5s), até São João Crisóstomo, a Santo Am­brósio e outros mais e até o Beato Pe. Pio de Pie­trelcina, que não admitia meias medidas, mas exigia sempre vestes modes­tas e longas, bem abaixo dos joelhos. E, como haveria de poder ser de outra maneira? O Beato Leopoldo de Castelnuovo punha para fora da igreja as mulheres de roupas pouco modes­tas, chamando-as 'carne do mer­cado'. Que diria ele hoje, quando quase todas as mulheres, até dentro das igrejas, arrasam com todo pudor e toda decência? Elas continuam, até nos lugares sagrados, a arte diabólica e sedutora de Eva, tentando a concupiscência do homem, como diz o Espírito Santo (Eclo. 9, 9); mas a justiça de Deus não deixará impune tanta estultice e imundície; ao contrário, como diz o Apóstolo, "é sobretu­do por estes pecados (da carne) que se desen­cadeia a cólera de Deus" (Col. 3, 5s)".

Consolo para as Feias

► "Uma jovem pouco agraciada pela beleza, foi um dia chorar, no fundo de um bos­que. Ou­viu então uma voz que lhe dizia:

− Moça, porque choras? Não julgues tão grande tua desgraça. Olha: junto de mim cresce­ram e floresceram belas e esbeltas árvores. Por causa de seu belo aspecto foram todas corta­das. Na pon­te ali perto, jazem elas, queixando-se a todo o momento dos carros que lhes passam por cima. Eu, ao contrário, porque sou torta e cheia de nós, aqui estou. Se tu, jovem, tivesses re­cebido uma forma es­belta, uma figura atraente, a estas horas talvez estarias reduzida a uma ruí­na. O vício e a impureza teriam carcomido tua al­ma. Mas por­que não és graciosa, achas-te livre de olhares de cobiça e de inú­meras oca­siões de peca­do − (Abraham a Santa Clara) − Ecos Maria­nos − 1947" (R. Pe. Geraldo Vas­concellos, ob. cit., Cap. V, p. 188).

naquele Tempo

► "Para as que julgam a moda atual ousada e escandalosa, aí vai esta pequena anedota ve­rídica e histórica, provando que as mulheres sempre foram as mesmas.

Madame Tallien, ouvindo falar muito de Taylerand, desejou conhecê-lo e fez com que o apre­sentassem em sua casa. Para recebê-lo, apareceu envergando um daqueles vestidos trans­parentes e muito decotados que tanta sensação causaram na época do Di­retório.

O Abade desconcertou-se a princípio, mas, talentoso e amável, não perdeu a li­nha nem a aparência tranquila.

No dia seguinte, rodeada de visitas, Madame Tallien recebeu uma caixa em cujo rótulo vi­nha escrito: 'Vestido para Madame'. Apressando-se em abri-la a ilustre dama ve­rificou que den­tro dela ha­via apenas uma folha de parreira. − 'Careta' − Revista Semanal − Rio de Janeiro" (R. Pe. Geraldo Vas­concellos, ob. cit., Cap. V, p. 190).

Consequências de Confissões e Comunhões Sacrílegas


"Exemplo de uma senhora que por muitos anos calou na Confissão um pecado desones­to.

Refere Santo Afonso e mais particularmente o Padre Antônio Caroccio, que passaram pelo país em que vivia esta senhora, dois religiosos, e ela, que sempre esperava Confes­sor fo­rasteiro, ro­gou a um deles que a ouvisse em Confissão, e confessou-se. Logo que partiram os Padres, o compa­nheiro disse ao Confessor ter visto que, enquanto a senhora se confessava, sai­am de sua boca mui­tas cobras, e uma serpente enorme deixara ver fora sua cabeça, mas voltara de novo para dentro, e após ela todas as que antes saíram. Suspeitando o Confessor o que aquilo podia significar, voltou à cidade e à casa daquela senhora, onde lhe disseram que ela, no momento de entrar na sala, morrera repentinamente. Por três dias seguidos jejuaram e oraram por ela, suplicando ao Senhor que lhes manifestasse aquele caso. Ao terceiro dia, apareceu-lhes a infeliz senhora condenada e montada sobre um Demônio, em figura de um dragão horrível com duas serpentes enroscadas ao pes­coço, que a afogavam e lhe comiam os peitos; uma víbora na cabeça, dois sapos nos olhos, setas ardentes nas orelhas, chamas de fogo na boca e dois cães danados que a mordiam, e lhe comiam as mãos; e dando um triste e espantoso gemido, disse: Eu sou a desventurada senho­ra que Vossa Reverendís­sima confessou há já três dias; conforme ia confessando, meus peca­dos iam saindo como animais imundos pela minha boca, e aquela serpente enorme, que o companheiro viu tirar fora a cabeça, e voltou depois para dentro, é figura de um pecado deso­nesto que calei sempre por vergonha; quis confessá-lo com Vossa Reverendíssima, mas tam­bém não me atrevi; por isso, voltou a entrar dentro, e com ele todos os demais que haviam saí­do. Cansado já Deus de tanto esperar-me, tirou-me repentinamente a vida e me precipitou no Inferno, onde sou atormentada pelos Demônios em fi­gura de horrendos animais. A víbora me atormenta a cabeça pela minha soberba e excessivo cuidado em pentear os cabelos; os sapos cegam-me os olhos, por meus olha­res lascivos; as flechas acesas me atormentam as orelhas porque escutei murmurações, palavras e cantigas obscenas; o fogo abrasa-me a boca pelas murmurações e beijos tor­pes; tenho as serpentes enroscadas no pescoço e me comem os pei­tos, porque os levei de um modo provocativo, pelo decote de meus vestidos e pelos abraços desonestos; os cães me comem as mãos, pelas más obras e tatos impuros; mas o que mais me atormenta é o horroroso dragão, em que vou montada, e que me abrasa as entranhas em castigo de meus pecados impuros. Ai! Que não há remédio para mim, senão tormentos e pena eterna! Ai das mulheres! Acrescentou; porque muitas delas se condenam por quatro gêneros de pecados: por pecados de impureza, pelas galas e enfeites, por feitiçarias e por calar peca­dos na Confissão; os homens se condenam por toda classe de pecados; mas as mulheres, principalmente, por estes quatro pecados. Dito isto, abriu-se a terra e por ela entrou esta infeliz mulher, até o mais profundo do Inferno, onde padece e padecerá por toda a eternidade.

Reflete cristão, e entende que Deus Nosso Senhor mandou sair esta infeliz senho­ra do Inferno e que passasse pela vergonha, para que todos os homens soubessem a sor­te que os espera, se, pecando, não se confessarem bem. Oxalá que tu tirasses da leitu­ra deste exemplo horroroso o fruto que tiraram outros, fazendo uma boa Confissão e emendando-te de tudo. Um autor diz que este exemplo converteu mais gente que duzentas Quaresmas. O Padre Missionário Jai­me Corella fez voto de pregá-lo em todas as Missões, pelo grande proveito que dele tiravam os fiéis. E até um Prelado es­tabeleceu que em certos tempos do ano se pregasse ou lesse este caso na igre­ja. Mas, ai de ti se não confessares todos os teus pecados! Ai de ti se, mal preparado, fosses receber a sagrada Comunhão! Melhor seria então não teres nascido!" (São Antônio Maria Claret, "Caminho Reto e Seguro para chegar ao Céu", Cap. "Exemplo de vários estados", pp. 84-99, 5ª edição, Ed. Ave Maria, São Paulo, 1909).

 Ais do Inferno,
ou seja,
Vozes dos Condenados...


Ais do Glutão e do Luxurioso

"Pecador que me imitas... ai, olha... vês? Eis o fruto de meus deleites... Que tormentos! ah! a ti ainda te dão tempo para arrepender-te; aproveita-o, olha os tormentos que te es­peram; foge dos tea­tros, dos cafés e tabernas; lança às chamas essas pinturas, livros e papéis desones­tos e indecen­tes; rasga esses vestidos que ofendem o pudor; foge dos jogos, de namoros e de bailes; aparta-te das más companhias; não saias de noite; não fa­ças contigo nem com outros coisas desonestas; não fales, nem contes, nem cantes coi­sas impuras; se o fizeres... ai! te condenarás como eu; ai! ai!...

Remédios para curar a impureza

Primeiro remédio: De manhã e à noite pede à Mãe da pureza, à Santíssima Virgem, esta preciosa jóia, saudando-a para esse fim com três Ave Maria.

Segundo remédio: Logo que tiveres algum pensamento impuro, despreza-o imediata­mente, e dize a Maria: Virgem Santíssima valei-me, assisti-me.

Terceiro remédio: Aparta-te das más companhias, de bailes e galanteios; nem pelas ca­pas hás de tocar em livros ou papéis desonestos; não olhes para pinturas, estampas ou outros objetos provocativos; e, sobretudo, guarda-te de fazer acenos ou ações escandalo­sas.

Quarto remédio: Veste com modéstia; como e bebe com temperança; não profiras pala­vras indecentes; não escutes nem acompanhes más conversas; e não dês liberdade a teus olhos.

Quinto remédio: Lembra-te que Deus te vê e que tem poder para tirar-te a vida aqui mes­mo, e lançar-te aos Infernos; como aconteceu, entre outros, a Onão, que morreu no ato de cometer um pecado desonesto, e se condenou.

Sexto remédio: Frequenta os Santos Sacramentos” (Santo Antônio Maria Claret, ob. cit., Cap. "Ais do Inferno, ou seja, Vozes dos Condena­dos", pp. 306-307).

Exemplos Edificantes

► "Felipe ateniense condenaba á una multa de mil dracmas (unas 375 libras) á mu­jer que se atreviese á presentarse en público con inmodestia. Habia jueces establecidos para esto; los cuales, á fin de confundir aun más á estas mujeres, fijaban la sen­tencia en un ár­bol, en el lu­gar más frecuentado de la ciudad. Lo mismo se observaba en Lacede­monia (Noches parisien­ses, pág. 215).

► Reconvino un dia san Eloy Obispo, á Batilde, reina de Francia, sobre ciertos adornos un pocos afectados; y replicando la princesa que aquellos atavios no eran exce­sivos para una reina; contestóla el Santo que lo eran para una cristiana, que debe con­formarse con las reglas de la hu­mildad. Aprovechóse la princesa del aviso, y en adelante anduvo siem­pre vestida sencillísi­mamente (Vida de san Eloy ).

► No es ménos importante la leccion que dió á una jóven de veinte y tres años un santo Anacoreta. Oyendo aquella una curacion milagrosa obrada por san Pedro anacore­ta, fué á en­contrarle por un mal que te­nia en el ojo. Pero presentóse al Santo rica­mente ves­tida, con pendi­entes muy preciosos, brazaleles, colores postizos, etc. Viendo el Santo este adorno mundano más peligroso que el mal del ojo, quiso curar su loca vani­dad con esta comparacion: 'Dime, hija; si un pintor, muy hábil en su profesion, hubie­se he­cho un retrato segun todas las reglas del arte, y un rústico del todo ig­norante en pintura, quisiese reformarle mudando y añadi­endo á su antojo, no se daria el pintor por ofendido? Sin duda, contestó ella, tendria de­recho de quejar­se. Y no podrá que­jarse de tí el Criador del univer­so, este admirable artí­fice que todo lo ha criado, vi­endo que acusas de ignorancia su infinita sabiduría, querien­do reformar su obra? créeme, hija, no cambies nada al retrato que Dios hizo de su imágen, no busques lo que, su sabiduría no ha querido concederte, y no te esfuer­ces en adqui­rir una belle­za falsa y superficial'. Al punto la jóven se echó á los piés del Santo, dióle gracias por tan saludable leccion, le pidió la curase el ojo, lo obtuvo, y de re­greso á su casa re­nunció to afei­te mundano, yendo en ade­lante vestida con la sencillez que le habia pres­crito el santo Anacoreta (Vidas de tos PP. del desierto).

► De cuán diferente manera se portó en el cadalso la hermana de Luis XVI? Era esta la princesa Isabel, condenada á morir en un cadalso, salió el 10 de mayo de 1794 con otras veinte y cuatro víctimas tomadas como al acaso entre la multitud de los presos. La lectu­ra de su sen­tencia no alteró un instante la bella tranquilidad de su alma, fruto de su emi­nente piedad. Como los desgraciados que iban entonces al suplicio esta­ban abso­lutamente pri­vados de los socorros de la religion; la princesa Isabel, no sola­mente los halló en sí mis­ma, sino que los procuró aun á los que la acompañaban á la muerte, no cesan­do de ex­hortarlos á la resignacion, mientras iban desde la cárcel al ca­dalso. Aquí por un nuevo re­finamiento de crueldad, forzáronla á ser testigo del suplicio de sus infor­tunados compañe­ros. Habia entre ellos algunas mujeres, las cuales salu­daron con res­peto á la princesa, al pasar delante de ella. Las abrazó con afecto y rogó por ellas hasta el mo­mento en que la hicieron subir á su vez al teatro del martirio. Cayendo á los piés del ver­dugo el pañuelo que llevaba para cubrir el pecho, y no pudiendo recojerlo y ponérselo, por te­ner las manos atadas con fuertes cadenas; dirigiéndose al verdugo que tenia ya le­vantado el bra­zo para darle la muerte, con una voz suplicante le dijo: 'En nombre del pudor, cúbrame V. el pe­cho'. Tales fueron sus últimas palabras, y su alma teso­ro de inocencia y de pureza, fué á jun­tarse en el cielo con la de su hermano Luis XVI (Vida de la princesa Isabel)" ("Tesoro Del Cate­quista − ó Explanacion de la Doctrina Cristiana, sa­cada en gran parte de la que compuso de ór­den del Papa Clemente VIII el P. Roberto Belarmino, de la compañia de Je­sús y Cardeal de la Santa Iglesia, arreglada, añadida é ilustrada con ejemplos, por el P. José Mach, Missionero de la misma Compañia", Part. 3ª − VI Mandamiento de la Ley de Dios, § 2º, pp. 410-411, 5ª edición, Bar­celona, 1891).

► "El sexto Mandamiento prohibe el vestir inmodestamente: − Una mujer poco honesta­mente vestida, no sólo es, como dice San Cipriano, 'una espada o un veneno para to­dos los que la miran', sino tambien, como añade San Bernardo, 'un instrumento de que se sirve Satanás para perder á las almas de los prójimos'. Es para sí misma pie­dra de escándalo, y pone en el mayor peligro su alma; porque su modo de vestir escanda­loso excita á los hombres li­vianos á sospechas deshonestas, á ilícitas libertades, á peli­grosas asechanzas, y no pocas ve­ces la misma mujer es sorprendida del mismo fuego im­puro que con intención ó sin ella excita en otros. El vestido merece ser llamado deshones­to, indecoroso cuando deja á la vista alguna parte del cuerpo que, según el decoro cristia­no, debiera estar cubierta ó si está cubierta, pero de modo tan ligero y transparente que np se obtenga el fin moral del vestido. − Se procura disculpar ó co­lorear semejante desho­nestidad diciendo − 'Es la moda'. 'Qué había entre los hombres y entre los seducidos hijos de Dios ante del Diluvio Universal que no fuese moda?' − dice el piado­so Ober­berg. − 'Y acaso' − añade − 'la moda de vivir así los preservó de su completa ruina? Y á nosotros, si hacemos el mal, nos salvará de la moda?'...

► San Hilario, á la hija de un Príncipe poco decentemente vestida, le dijo una vez grave y dignamente: − 'Aunque seas una Princesa no dejas de ser una cristiana; por lo cual debes vestir según tu estado, pero como cristiana, no como gentil'. − Una vez que un joven vestido á la moda preguntó á San Felipe Neri si le agradaba aquel vestido, el santo respondió: − 'Con tal que tu corazón esté inocente, todo es bueno; pero si tu corazón está corrompido, no debie­ras traer esa nueva moda de vestir. Pues has de saber que el que se adorna vana­mente y en demasía para agradar á otros, no puede jamás decir que interiormente es casto y pundonoroso. Su adorno elegante le acusa de mentira' (Mehler, Ejemplos, Vol. III)" (R. Pe. José Deharbe, S.J., "Gran Catecismo Cató­lico", Vol. III, Part. Segunda − Del Sexto Mandamien­to, pp. 314 e 338; Traducido directa­mente del alemán por el P. Valentin Ruiz de Velasco, S.J., Casa Editorial de San Francis­co de Sales, Madrid, 1899).

► "Como cierta dama principal se presentase en el real palacio de Nápoles en traje me­nos recatado, la reina Maria Cristina de Saboya, saliéndole al encuentro, quitóse un chal de gran precio que por ventura traía puesto, y cubriendo los hombros de la culpable, le su­plicó aceptase aquel regalo insignificante como prenda de su real afecto. La lección habla sido dada con tal fi­nura y delicadeza tanta, que, sin dejar lugar al agravio, acertó a impri­mir en el corazón de la dama, por caritativo modo, un vivísimo sentimiento de gratitud, jun­tamente con el saludable arre­pentimiento − (Calendario del Mensajero del Sagrado Cora­zón de Jesús).

► Gustaba una dama de engreirse y adornarse con trajes extraordinarios, y sobre esto le decía su prudente marido: − 'Cuando te veo así me causas devoción, porque eso no es estar vestida, sino revestida'.

En año pasado llegó a los baños de Sharn, de Nueva York, una señora de cierta respeta­bilidad con objeto de tomar las aguas. A los tres o cuarto dias notaron sus amigos que de­jaba de bajar a la hora a la mesa redonda.

− No sale de su cuarto, dijo su doncella, y ha hecho llamar al médico.

− Está enferma?

− No; pero la cara, el cuello, los brazos y las manos se le han vuelto negros de repente.

Averiguada la causa, se supo que el azufre de las aguas de Sharn había atacado la pintu­ra que usaba aquella dama y la había dado el aspecto de una negra de Angora − (Lectura Ca­tólica, 1882).

► Se había introducido en una población la costumbre de no ir a Misa las mujeres sino con rico manto, y estaba tan generalizada, que la persona que no se lo podia proporcionar pres­tado, no teniéndolo propio, dejaba de ir a Misa.

Llenas de celo algunas señoras, y entre ellas la mujer del alcalde, acudieron a Misa vesti­das sencillamente, y lograron quitar de ese modo el rubor a las que antes no se atrevían a ir con vestido pobre − (Semana Católica, 1882).

En las crónicas seráficas se refiere que hubo en París una mujer tocada del vício del lujo; reprendiólo su confesor, pero ella no se enmendaba, y un día, con más celo que otros, le dijo:

Estas galas y afeites que usáis, son redes y lazos de Satanás con que enredáis a los hombres y ocasionáis la perdición de las almas, y temo que, si no os enmendáis os ha de condenar Dios.

La mujer, compungida con esto, dijo:

Plegue a Dios que si en mí hay algo que le ofenda y sea la ruina a otros, venga el Demonio, lo quite y lo lleve como cosa suya.

Y luego el Demonio le quitó las ropas, joyas, trenzado de la cabeza e cuanto tenía puesto, hasta dejarla em camisa, y dijo a voces:

Ellos son mis banderas y estandartes con que llevo gente para el Infierno, y como cosa mía me lo llevo.

Así lo hizo, y la mujer se enmendó con esto (Caravantes).

Afirma Roberto de Licio que en la ciudad de Espoleto hubo una doncella hermo­sa dada a bailes, galas, juegos y vanidades, y muy perezosa para las cosas del ser­vicio de Dios y salvación de su alma. Y como ella empleaba tan mal la vida, trató nu­estro Señor de quitársela, y dándole una grande enfermedad no quería disponerse para la muerte; y agra­vándose la enfermedad, pidió a su madre la vistiese con sus mejores galas y la compusie­se como para casarse. Hízolo su madre, y viéndose la hija tan galana, comenzó a decir:

Es posible que yo, tan hermosa y de tan poca edad, he de morir?

Los circunstantes, oyendo esto, la dijeron que se encomendase a Dios, y ella con mayores clamores, dijo:

Qué tengo yo con Dios? Ven, Demonio, y recibe tú mi alma!

Y así lo hizo, muriendo ella en acabando de decir estas palabras − (Fr. José de Cara­vantes)" (Dr. D. Bernardo Sánchez Casanueva, "Catecismo en Ejemplos", Cap. Virtudes en Ge­neral − Templanza y sus Especies [Modestia exterior], pp. 299-301, Octava Edición, Hijos de Gregorio del Amo, S.L. − Editores-Librería Católica, Madrid, 1942).


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Fonte: Acessar o ensaio "Reminiscência sobre a Modéstia no Vestir" no link "Meus Documentos - Lista de Livros".

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