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Hedonismo generalizado |
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Por Mathias von Gersdorff –
Junge Freiheit | Tradução:
FratresInUnum.com*
– Fazia parte da preparação do Sínodo sobre a família de outubro de
2015 que as dioceses do mundo inteiro consultassem a opinião dos fieis
sobre o tema matrimonio e família.
As respostas do laicato alemão foram
analisadas pela Conferencia Episcopal Alemã, que resumiu sua avaliação
no documento intitulado “A vocação e a missão da família na Igreja e no
mundo de hoje”.
Esse documento foi enviado a Roma e
constitui, por assim dizer, a descrição da posição dos católicos alemães
face ao matrimônio e à família. Com base nessas opiniões, o Sínodo
deverá elaborar, no outono [europeu], perspectivas pastorais.
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Faun é uma
banda alemã de Gräfelfing, Munique, que mistura música folclórica pagã
com música medieval, formada em 1998 por Oliver Pade, Birgit
Muggenthaler, ... |
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No que diz respeito à Alemanha, a tomada
de posição da Conferencia Episcopal Alemã revela uma situação
desoladora. Se essa tomada de posição refletir de fato a realidade
nacional, a Igreja não exerce mais qualquer influência sobre as opiniões
de seus fiéis a respeito de casamento, família e moral sexual.
A respeito do divórcio, das
famílias-mistas, das parcerias homossexuais, a julgar pelo documento dos
bispos alemães, os fieis teriam adotado inteiramente as ideias
difundidas por revistas como BRAVO, por filmes e novelas, ou por
partidos políticos de esquerda como Bündnis 90/Die Grünen.
Segundo a Conferencia Episcopal Alemã, a
revolução sexual fez uma obra devastadora na Alemanha e os bispos não
têm mais qualquer influência sobre o que os católicos pensam a respeito
de matrimônio e sexualidade.
Enquanto tal, o documento da
Conferencia Episcopal Alemã constitui uma confissão do colossal fracasso
do episcopado em defender neste País a Fé católica e o Magistério
eclesiástico.
A delegação alemã para o Sínodo, composta
por Cardeal Reinhard Marx (München-Freising) e pelos bispos Franz-Josef
Bode (Osnabrück) e Heiner Koch (Dresden-Meißen), deveria se apresentar
diante da assembleia sinodal e, de cinzas na cabeça, pedir perdão por
seu fracasso.
Bispos de dioceses pobres do interior da
Bolívia ou da Nigéria certamente lhes fariam as seguintes perguntas:
como pode ser que uma Igreja tão rica tenha gasto tão pouco dinheiro no
ensino da verdadeira doutrina católica a respeito do matrimônio e da
sexualidade?
Por que o conteúdo das Encíclicas dos
Papas Bento XVI, Joao Paulo II (Familiaris consortio) e Paulo VI
(Humanae vitae) permanece desconhecido ou não é levado a sério?
Por que a Encíclica “Humanae vitae” foi colocada em questão pela “Declaração de Königstein” dos bispos alemães?
Quanto dinheiro a rica Igreja católica
alemã gastou para combater as influências perniciosas da televisão, da
internet e de outras mídias sobre as pessoas?
Que contramedidas catequéticas foram tomadas para manter viva a doutrina católica?
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São Bonifácio derruba a árvore estultamente cultuada pelos pagãos | |
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Poder-se-iam colocar perguntas ainda mais
incômodas, uma vez que o entendimento católico sobre matrimônio e
sexualidade está intimamente ligado à cristologia católica.
Se, de fato, muito poucos alemães ainda
seguem a moral matrimonial e sexual católica, deve-se perguntar até que
ponto eles ainda aderem ao cerne da Fé católica, como, por exemplo, a
divindade de Cristo, sua ação salvífica enquanto vítima expiatória e
redentora, a ressurreição, etc.
Face a essa catástrofe, é de esfregar os olhos quando bispos alemães tem a triste coragem de apresentar exigências ao Sínodo.
A doutrina deveria ser, segundo eles,
“mais desenvolvida”; dever-se-ia mostrar “apreço” pelas relações extra-matrimoniais e homossexuais, e assim por diante.
Afinal que resultados a delegação alemã pode mostrar, a fim de se atribuir autoridade para apresentar semelhantes exigências?
Não é de espantar que em muitos países os católicos balancem a cabeça a respeito da Alemanha.
Até mesmo Daniel Deckers, jornalista
encarregado de assuntos ligados à Igreja Católica do Frankfurter
Allgemeine Zeitung e muito longe de ser um conservador, escrevia em 21
de abril de 2015:
“Sob a impressão causada pelas respostas,
(os bispos alemães) acentuam agora sua proposta do ano passado de
permitir sob certas condições o acesso de católicos divorciados e
recasados aos sacramentos da penitência e da eucaristia. Até o momento, a
Conferencia Episcopal Alemã é a única no mundo que defende este ponto
de vista”. De fato é de se perguntar o que, afinal, a Conferencia
Episcopal Alemã pretende com o documento “A vocação e a missão da
família na Igreja e no mundo de hoje”.
Da diocese de Essen – com aproximadamente 850.000 almas – chegaram 14 respostas individuais ao questionário.
De Mainz (740.000 almas) veio um total de 21 respostas.
De Magdeburg (86.000 almas) vieram 18.
Não é preciso haver estudado estatística para saber que tal pesquisa de opinião não vale nada.
O que a Conferencia Episcopal Alemã deveria ter informado ao Vaticano seria: “Infelizmente, não foi possível saber o
que os fieis pensam a respeito de matrimonio e família, uma vez que não
participaram da pesquisa”.
Ao contrário disso, A Conferência
Episcopal redigiu um documento que recomenda a demolição da doutrina
católica sobre matrimônio e sexualidade.
Vamos esperar o que o Cardeal Marx e companhia vão produzir até o Sínodo da Família.
Em todo caso, o Cardeal alemão Walter
Brandmüller já deixou claro: “Quem quiser mudar o dogma é herege – ainda
quando traja a Púrpura.”
* Nosso agradecimento a um caro amigo pela tradução fornecida.
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