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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

OS DOIS SACERDOTES CATÓLICOS APÓSTATAS.


Numa região da Alemanha setentrional, um Sacerdote chegara a apostatar, aceitando um lugar de pastor protestante.

Um dia, estando hospedado em casa de outro pastor numa grande cidade, foi anunciado que um homem estava para morrer e parecia precisar muito de socorros espirituais.

Não podendo sair o dono da casa, o nosso apóstata foi visitar o enfermo.

Numa casa miserável e obscura estava um velho em estado desolador. O pastor leu alguns trechos da Bíblia; mas o moribundo respondeu: “Estou perdido! Para mim não pode haver perdão! Ai de mim!”

Em vão, o pastor procurava confortá-lo.

O moribundo repetia: “Ninguém pode me auxiliar! Minhas culpas foram enormes! Devo ser condenado!”

Mas, pelo amor de Deus – disse o pastor – por que dizeis isto?

Depois de muita resistência, o velho revelou que era um Sacerdote católico, apóstata, e que os seus pecados o faziam desesperar do perdão de Deus.

Aquela confissão fez uma impressão tremenda na alma do pastor que o ouvia, o qual reconhecendo naquele quadro o estado de sua alma, sentiu renascer a antiga fé e disse: “Amigo e irmão, eu posso ajudar-te, com o auxílio de Deus. Eu também sou um renegado, um excomungado, mas sou sempre um Sacerdote, e posso abrir o Céu a um moribundo”.

Aquelas palavras foram uma mensagem do Céu que consolou o enfermo, que recebeu a absolvição e morreu na paz de Deus. Mas, o pastor abandonou o Protestantismo e se converteu imediatamente. Voltando-se aos colegas de mentiras, disse: “Adeus, meus senhores! Eu volto à Igreja Católica, que tão perfidamente abandonei. A misericórdia de Deus me chama à penitência e ao Céu. Deus queira iluminar a vós também”.1


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Fonte: Rev. Pe. Geraldo Vasconcellos, “Lições Edificantes”, Coleções de Trechos escolhidos de Revistas, Livros e Jornais, Cap. II - Protestantismo, p. 77. Gráfica Cerbino, Niterói/RJ, 1951.

1.  O Lutador, de 19 de Janeiro de 1936.


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