Respostas
dos
Erros
Modernos
"Só
se tem o Espírito se se tiver o Dom de Línguas... para orar em
línguas basta abrir a boca e começar a orar. Se houver alguma
dificuldade, imite alguém. Aos poucos, o Senhor lhe dará o
Dom de Línguas... Muitos dos que estiveram presentes às
sessões de treinamento dirigidas por mim, reconheceram o Método
de Seminários que emprego como meio de ajudar as pessoas a alcançar
o Dom das Línguas. Minha experiência provou que este
Método realmente funciona... Esperamos que você, ao entrar
em contato com o nosso Método, possa receber não só ensinamentos,
mas o próprio Dom das Línguas, que lhe enriquecerá a vida...
Não há razão para que, num Grupo de Oração, todos não
estejam orando em línguas dentro de 14 dias... Sabemos por
experiência que o Senhor usa com frequência um indivíduo...
Orar em línguas é como aprender uma nova língua, um pouco de cada
vez, até que finalmente ela se torne clara... o Espírito passa
além de seu espírito por meio do mecanismo de sua voz, e
você começa a falar em línguas... ‘Vá ao seu quarto, ou
a qualquer parte em que possa estar só, ajoelhe-se e peça ao Senhor
que lhe conceda o Dom das Línguas. Depois, cheio de Fé no
Senhor e em sua bondade, olhe para Ele com os olhos da Fé. Abra a boca.
Inicie um canto ou repita sílabas ao Senhor, sílabas que não
fazem sentido, como as de uma criancinha que ainda não
sabe falar. Deixe vir o fluxo da oração. Se você conseguir
orar, isso é o Dom das Línguas. O desconforto que sentir provém de
seu orgulho, que lhe dói. Isso passa. Agradeça ao Senhor o
novo Dom de Contemplação que recebeu’ (R.
Pe. Robert Faricy, S.J.)... O Dom das Línguas...
vale para todos (Mc. 16, 17)...
(é) a primeira manifestação da efusão do Espírito
Santo, para todos aqueles que desejam viver uma vida em comunhão
com Deus... Alguns ainda objetam que este Dom não é para
todos, apesar das Palavras de Paulo que ‘aquele que
reza em línguas edifica a si mesmo, mas o que profetiza edifica
a Igreja’ (I Cor. 14, 4)... Numa Comunidade, aqueles que
não recebem o Dom das Línguas sofrem, como consequência. Dizer
a essas pessoas que o Dom de Línguas não é para todo mundo,
convencê-las de que elas nunca o receberão, não ajuda em
nada... Melhor do que dizer que línguas não é para todos, é
ensinar essas pessoas como se podem abrir para recebê-las...
Rezar em línguas é avançar na Fé... E sabemos que na
Renovação Carismática o Senhor tem sido muito generoso em dar
o Dom de Línguas. Ele dá esse Dom com regularidade... Quando
for rezar em línguas, você tem que falar, e quando falar sons
e sílabas, seja fiel a Deus nisso... Esse Dom não é algo que vem a
nossa cabeça. Não é ter uma frase completa, com muitas
palavras passando em nossa cabeça, e então se começa a falar.
Não é assim... O Senhor quer que nós sejamos livres disso... É
importante também não nos preocuparmos, se é do Espírito
Santo ou de nós mesmos. Você pediu, e o Senhor vai lhe dar o
Dom. Você pediu, e Deus é fiel. Ele vai agir. Talvez no começo
você só vai falar umas palavras. Talvez só uma palavra. Mas Ele,
que é fiel em coisas pequenas, vai ser fiel nas grandes... Antes de
dar algumas indicações que possam ajudar o cristão a orar com
liberdade no Espírito, desejamos afirmar aqui a nossa convicção de
que a ‘Glossolalia’ é um Método de oração que produz paz
e tranquilidade na alma do crente... A primeira colaboração
que se pode esperar de um crente é que admita a existência da
Glossolalia, e a possibilidade de que possa pessoalmente receber
esse Dom... E depois pedi-lo. É uma Graça que se pode pedir como
qualquer outra... Para isso, uma colaboração elementar que deve o
orante dar é abrir os lábios, e segundo muitos aconselham,
pronunciar sílabas, sem se preocupar demasiado com seu
significado...” (Emmir Nogueira, ob. cit.; R. Pe. Robert
DeGrandis, ob. cit.; Secretaria Paulo Apóstolo, ob. cit.; RR. PP.
Tomás Forrest e Diego Jaramillo, além do sr. Doug Gavrilides, ob.
cit.).
► “Há
muito tempo, peço a Deus que conceda às pessoas a efusão do
Espírito Santo... Pensamos que só os grandes santos
podem ter o dom das línguas, quando ocorre justamente o
contrário: Temos que ceder ao dom... se você não falar,
o Senhor não lhe dará o dom. Assim é que começa o dom de
línguas; a pessoa começa a soltar os sons, e então o Espírito
Santo que está em nós dá o sentido, o conteúdo daquilo.
Por que muitos não conseguem receber? Porque não sabem
disso... Deus quer essa graça para todos... Todos os seus
precisam, todos os grupos precisam, e podem orar em línguas...
mas podemos e devemos orar em línguas...” (R. Pe. Jonas
Abib, ob. cit., PP. 58, 59, 61, 63).
► “As
variedades de línguas são a manifestação da mente de Deus por
intermédio dos órgãos da fala do ser humano... É necessário
estar com o coração aberto apenas para o Senhor Espírito
Santo e esperar, com louvores ao Senhor Jesus, o Dom de Línguas
estranhas” (Pr. Edir Macedo, ob. cit., pp. 109-110).
► “Como
acontece com todas as bênçãos espirituais, importante é estar
o coração preparado para receber a experiência... Se você
tivesse que pensar nas palavras que iria dizer, então nada haveria
nisso de sobrenatural. É o Espírito, porém, quem lhas
concede. Após ter você expulsado da mente todo pensamento
estranho, em oração tê-la convergido no Senhor, começará,
pela fé, a pronunciar as palavras que estão em seu coração.
Você não as entenderá, mas isso não importa. Não tenha
receio da sua voz, pois as palavras irão parecer-lhes estranhas.
A princípio poderão mesmo soar como as de uma criancinha
aprendendo a falar... Não se deixe hesitar. Pronuncie-as com
clareza. Fale o que Deus lhe pôs no coração. Respire fundo e
comece a falar em línguas, pois se você é salvo, deve lembrar-se
de que tem Cristo em sua vida... Quando alguém fala um idioma
qualquer, faz uso da língua, dos dentes e das cordas vocais. Você
deve pois agir exatamente da mesma forma ao falar em línguas
estranhas... Se o que diz o Apóstolo Paulo em I Coríntios 14:4
é exato, a saber, que ‘o que fala em outra língua a si mesmo se
edifica’, então, todo aquele que recebeu o batismo no Espírito
Santo deve orar em línguas diariamente. Essa prática nos
edificará nas coisas de Deus...” (Sr. e Sra. Gordon Lindsay, ob.
cit., pp. 163-164, 167-168).
Respostas
dos
Ensinamentos
Tradicionais
da
Igreja
Católica
"Quem
dera que todo o povo profetizasse, e que o Senhor lhe desse o Seu
Espírito..." (Núm.
11, 24-30).
► Não,
não é concedido à todos, aliás, raramente é concedido, porque “é
dado esporadicamente a alguns membros da Igreja” (D.
Antônio Afonso de Miranda, ob. cit.).
► É
uma ilusão e “um sonho (n.c: e
não deixa de ser um erro)..., imaginar que à todos
seja concedido o Dom das Línguas, pois, é limitado a algumas
pessoas... Não, porque as Graças do Espírito não são
distribuídas a todos da mesma maneira, nem na mesma
proporção: ‘A cada um de nós foi dada a Graça, segundo a
medida do Dom de Cristo’ (Ef.
4, 7). Não, porque além de não serem iguais as Graças
concedidas, também é certo que nem todos cooperam com a Graça
da mesma forma...
Mas
agora perguntamos: estas transformações extraordinárias se tem que
operar necessariamente em todos?
Não,
porque Deus não quer levar todas as almas pelo mesmo caminho” (Mons.
Lúcio Navarro, “Legítima Interpretação da Bíblia”,
Part. I, Cap. V, N. 103).
► "E
também por este motivo, quando foi necessário que poucos homens
pregassem a Verdade da Fé a muitos povos, alguns foram
divinamente instruídos para falarem várias
línguas" (S. Tomás de Aquino, “Suma contra os Gentios”,
Vol. II, Liv. III, Cap. CLIV, nº 3261).
► “Dom
das Línguas, chamado Glossolalia (Dom de falar várias línguas),
ao que se refere S. Paulo, quando enumera as nove espécies de
Dons que são descritos como ‘gratiae gratis datae’. Estes
são obra do Espírito Santo em certas almas escolhidas,
para o bem comum de toda a Igreja, como podemos ver com o que
aconteceu no dia Pentecostes aos Apóstolos, Milagre este que tem
sido renovado no decorrer das idades” (Cardeal Alexis Henri M.
Lepicier, O.S.M., “O Mundo Invisível”, Part. III, Cap. I, Art.
II, N. 4).
►
“Acaso… falam todos diversas línguas?... (I Cor.
12, 30-31). Obviamente não, porque nem todos recebiam
todos os Dons. Nem era importante que quaisquer indivíduos
dados devessem possuir ou procurar qualquer deles. Nem
deviam ser procurados Dons que meramente outorgavam o
poder de fazer coisas extraordinárias, mas o que era para se
procurar eram Graças que santificassem a alma de cada um:
‘Aspirai a melhores Dons’, escreveu o Apóstolo das Gentes, ‘vou
mostrar-vos um caminho ainda mais excelente’ (I
Cor. 12, 30-31). E dedicou todo o capítulo seguinte
da sua Epístola a acentuar a necessidade de cultivar a
Caridade e a Virtude Cristã Pessoal” (R. Pe. Dr. L. Rumble,
M.S.C., ob. cit.).
► “As
Graças ‘gratis datae’, respondemos, são concedidas por Deus aos
que devem ocupar-se com a eterna salvação do próximo e
em proporção da cooperação que os mesmos devem prestar a
essa nobilíssima tarefa...” (R. Pe. Gabriel Roschini,
O.S.M., ob. cit.).
►
“Certamente, assim como vemos que nunca se acham
dois homens perfeitamente semelhantes nos Dons
Naturais, assim também nunca se acham dois perfeitamente iguais
nos Dons Sobrenaturais... E, assim como no Céu ‘ninguém sabe
o nome novo senão aquele que o recebe’ (Apoc. 2, 17), porque
cada um dos Bem-aventurados tem o seu nome particular segundo o ser
novo da Glória que adquire, assim também na terra cada um recebe
uma Graça tão particular, que todas são diversas.
Por isso, Nosso Salvador (S. Mat. 13, 45) compara a Sua Graça às
pérolas que, como diz Plínio, se chamam por outro modo, uniões,
porque são tão únicas cada uma nas suas qualidades, que nunca
se acham duas que sejam perfeitamente iguais; e, assim como ‘uma
estrela é diferente da outra em claridade’ (I Cor. 15, 41),
assim também, os homens serão diferentes uns dos outros na
Glória, sinal evidente de o haverem sido na Graça. Ora,
essa variedade na Graça, ou essa Graça na variedade, faz uma
mui sagrada beleza e mui suave harmonia, que rejubila toda a Santa
Cidade da Jerusalém Celeste... Ora, o mesmo sucede nas
coisas sobrenaturais: ‘Cada pessoa tem seu Dom; um assim, e
outro assim’ (I Cor. 7, 7),
diz o Espírito Santo” (S. Francisco de Sales, “Tratado
do Amor de Deus”, Liv. II, Cap. VII).
► “Estes
Dons são distribuídos pelo Espírito Santo ‘como lhe apraz’ (I
Cor. 12, 2). O sol, iluminando as flores, faz-lhes espargir
diferentes perfumes; assim o Espírito Santo, com a Sua Luz
Divina, produz nos justos resultados diversos e concede-lhes
Dons ‘segundo o temperamento’ deles (Luís
de Granada)” (R.
Pe. Francisco Spirago, ob. cit.).
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Fonte: Acessar o ensaio "Elucidário sobre o Dom das Línguas" no link "Meus Documentos - Lista de Livros".
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