A
Madre Mélin tinha privado da comunhão a Bem-aventurada Margarida
Maria na primeira sexta-feira do mês. O Senhor, para a punir,
ameaçou-a com o tirar-lhe uma jovem professa de grande esperança:
era a irmã Rosália Verchère. Ainda na flor da idade, pois tinha
apenas dezoito anos, caiu de repente perigosamente enferma, e em
poucos dias corria risco de vida. Margarida Maria se tinha posto em
oração para pedir a Nosso Senhor seu restabelecimento, e foi-lhe
respondido que esta irmã continuaria enferma, até que a superiora
tirasse a proibição quanto à comunhão da primeira sexta-feira do
mês. Não podendo resolver-se por si mesma a fazer conhecer as
graças que recebeu do Coração do seu Amado, a Bem-aventurada
recorreu a uma irmã antiga, Maria Madalena, em quem tinha grande
confiança. Escreveu-lhe, pois, o bilhete seguinte: “No
Sagrado Coração de Jesus Cristo, é que vos escrevo este bilhete,
minha querida irmã, pois Ele assim o quer. Não vos surpreendais que
me dirija a vós na extrema pena que padeço por causa de minha irmã
Verchère. Esta manhã, levantando-me, pareceu-me ouvir distintamente
estas palavras: Dize a tua superiora que ela me dá grande desgosto…
proibindo-te a comunhão que eu te tinha mandado fazer nas primeiras
sextas-feiras de cada mês, a fim de satisfazer, oferecendo a meu
eterno Pai os merecimentos de meu Sagrado Coração, a sua divina
justiça pelas faltas que se cometem contra a caridade. Visto como te
escolhi para seres a vítima expiatória destas faltas, e ela
te proibiu cumprir minha vontade nisto, estou resolvido a sacrificar
para mim, como vítima, a irmã que está enferma”.
A irmã Madalena não hesitou em aconselhar-lhe que declarasse tudo à
superiora; a Bem-aventurada o fez, apesar de sua extrema repugnância.
A Madre Mélin respondeu que lhe permitiria a comunhão na primeira
sexta-feira do mês, mas contanto que ela rogasse a Jesus pelo
restabelecimento da irmã Verchère. Margarida obedeceu, e a enferma,
cuja morte parecia inevitável, saiu logo do perigo. Entretanto, a
Bem-aventurada, que tomou as palavras da superiora como simples
promessa, não ousava ainda recomeçar suas comunhões. Também a
irmã Verchère, saída das portas do túmulo, continuava com grandes
dores. Durante os cinco ou seis meses que ela esteve na enfermaria, a
Bem-aventurada lhe fez
frequentes visitas, e ao mesmo tempo conjurava ao Coração de Jesus
que acabasse a cura que tinha começado. Mas Nosso Senhor, declarou
positivamente que ela não seria atendida, senão quando tivesse
recomeçado suas comunhões da primeira sexta-feira do mês. Pelo que
Margarida resolveu-se a falar de novo à superiora; esta não quis
resistir mais tempo a uma vontade do Céu tão claramente
manifestada. Logo a irmã Verchère ficou completamente sã.BLOG CATÓLICO PARA OS CATÓLICOS.
BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.
"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
1ª Sexta-feira do Mês de Janeiro
A
Madre Mélin tinha privado da comunhão a Bem-aventurada Margarida
Maria na primeira sexta-feira do mês. O Senhor, para a punir,
ameaçou-a com o tirar-lhe uma jovem professa de grande esperança:
era a irmã Rosália Verchère. Ainda na flor da idade, pois tinha
apenas dezoito anos, caiu de repente perigosamente enferma, e em
poucos dias corria risco de vida. Margarida Maria se tinha posto em
oração para pedir a Nosso Senhor seu restabelecimento, e foi-lhe
respondido que esta irmã continuaria enferma, até que a superiora
tirasse a proibição quanto à comunhão da primeira sexta-feira do
mês. Não podendo resolver-se por si mesma a fazer conhecer as
graças que recebeu do Coração do seu Amado, a Bem-aventurada
recorreu a uma irmã antiga, Maria Madalena, em quem tinha grande
confiança. Escreveu-lhe, pois, o bilhete seguinte: “No
Sagrado Coração de Jesus Cristo, é que vos escrevo este bilhete,
minha querida irmã, pois Ele assim o quer. Não vos surpreendais que
me dirija a vós na extrema pena que padeço por causa de minha irmã
Verchère. Esta manhã, levantando-me, pareceu-me ouvir distintamente
estas palavras: Dize a tua superiora que ela me dá grande desgosto…
proibindo-te a comunhão que eu te tinha mandado fazer nas primeiras
sextas-feiras de cada mês, a fim de satisfazer, oferecendo a meu
eterno Pai os merecimentos de meu Sagrado Coração, a sua divina
justiça pelas faltas que se cometem contra a caridade. Visto como te
escolhi para seres a vítima expiatória destas faltas, e ela
te proibiu cumprir minha vontade nisto, estou resolvido a sacrificar
para mim, como vítima, a irmã que está enferma”.
A irmã Madalena não hesitou em aconselhar-lhe que declarasse tudo à
superiora; a Bem-aventurada o fez, apesar de sua extrema repugnância.
A Madre Mélin respondeu que lhe permitiria a comunhão na primeira
sexta-feira do mês, mas contanto que ela rogasse a Jesus pelo
restabelecimento da irmã Verchère. Margarida obedeceu, e a enferma,
cuja morte parecia inevitável, saiu logo do perigo. Entretanto, a
Bem-aventurada, que tomou as palavras da superiora como simples
promessa, não ousava ainda recomeçar suas comunhões. Também a
irmã Verchère, saída das portas do túmulo, continuava com grandes
dores. Durante os cinco ou seis meses que ela esteve na enfermaria, a
Bem-aventurada lhe fez
frequentes visitas, e ao mesmo tempo conjurava ao Coração de Jesus
que acabasse a cura que tinha começado. Mas Nosso Senhor, declarou
positivamente que ela não seria atendida, senão quando tivesse
recomeçado suas comunhões da primeira sexta-feira do mês. Pelo que
Margarida resolveu-se a falar de novo à superiora; esta não quis
resistir mais tempo a uma vontade do Céu tão claramente
manifestada. Logo a irmã Verchère ficou completamente sã.

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