Respostas
dos
Erros
Modernos
"Profecia,
como todos os Dons espirituais, exceto
línguas, é para o bem comum... Mas o Dom de
louvar em línguas ajuda somente aquele que reza... É um
instrumento útil para a intercessão por outras pessoas,
pedindo a ação do Espírito Santo, para que Ele as cure, liberte,
convença da verdade... é tão importante para o
crescimento na vida de oração, no louvor, na abertura aos
outros Dons! ... opera em nosso espírito preparando-nos para
conhecer a Vontade de Deus e suas Graças para nós... por este
Dom o próprio Espírito intercede por nós ao Pai... deve
ser utilizado em sua oração pessoal como ‘porta de entrada’ e
abertura de nosso coração para os outros Dons, (e também) porque
edifica a Comunidade... a principal finalidade de orar em línguas é
louvar a Deus... é o plano Divino, revelado nas Escrituras (Ef.
6, 18)... revoluciona sua vida de oração (I Cor. 14,
4-5)... é, em si, um Dom de oração
contemplativa... (é) importante para a
oração de cura interior... (é útil) para
todos aqueles que desejam viver uma vida em comunhão com
Deus... o Espírito através do Dom das
Línguas vem em nosso auxílio corrigindo toda esta
imperfeição, que existe em nós pelo nosso pecado, vem nos
capacitar a orar... nos faz rezar como o homem bíblico
reza e que Deus aprova, e não como o homem humano, como o
homem carnal reza, somente com as palavras, mas o coração está
longe de Deus... nos coloca submisso e unido a Deus... faz que
não vacilemos, não nos apartemos de Deus... é um Dom que
edifica o homem interior... A oração em
línguas é um instrumento maravilhoso que tem a capacidade de
penetrar até onde o homem e a ciência não são capazes” (Emmir
Nogueira, ob. cit.; R. Pe. Robert DeGrandis, ob. cit.;
Secretaria Paulo Apóstolo, ob. cit.; RR. PP. Diego
Jaramillo, Emiliano Tardif e José Prado Flores, ob. cit., pp.
113 ss).
► “...
a oração em línguas nos humilha... Na oração em línguas, o
Senhor nos humilha e nos diz: ‘Ponha-se de lado, porque
agora eu vou agir. Não me atrapalhe mais’. E o Senhor
entra em ação por meio do Espírito... É por meio da oração
em línguas que nos aproximamos de Deus... esse dom é para
aqueles que estão por baixo, que não sabem orar e por isso precisam
do auxílio do Espírito. É o dom dos iniciantes, daqueles que
começam vida no Espírito... o Senhor nos dá o dom de
línguas para crescermos fortes e robustos na vida do Espírito...
Deus nos deu a chave para abrir o mundo sobrenatural através do dom
das línguas... Quando oramos e cantamos em línguas, promovemos
uma maravilhosa união entre a terra e o céu, entramos na
Comunhão dos Santos... abre caminho para todos os outros
dons... prepara-nos especialmente para o dom da Profecia...
Quando oramos e cantamos em línguas, quando intercedemos,
entramos no trono da graça do Rei Jesus. O Espírito Santo nos faz
participar das decisões pessoais, das decisões da nossa
família, nas decisões da Igreja, nas decisões do mundo” (R.
Pe. Jonas Abib, ob. cit., pp. 57-60, 64-66, 69).
► “Ora,
as variedades de línguas que o Espírito Santo nos concede é em
função da própria edificação de cada um, conforme está
escrito: ‘O que fala em outra língua a si mesmo se edifica’ (I
Cor. 14, 4). Então, a variedade de línguas no sentido
particular, ou seja, quando é falada apenas com Deus, tem a
finalidade da própria edificação, e isto é muito importante,
pois, quantas vezes somos carentes de uma edificação pela qual
passamos a enfrentar as lutas com maior força e
coragem...” (Pr. Edir
Macedo, ob. cit., pp. 108-110).
► “O
falar em línguas, longe de ser coisa insignificante, é experiência
gloriosa que satisfaz, edifica e enriquece o crente
através de toda a sua vida... Eis aqui algo que o homem de fora não
compreende. Ouve alguém falar em línguas e não pode ver nisso
bênção alguma. Não é, porém, de surpreender, pois o Apóstolo
Paulo declara que o falar em outras línguas não tem por objetivo a
edificação do ouvinte... O fato é que falar em outra língua,
exceto em casos especiais, não se destina a edificar o que ouve. É
exercício espiritual destinado a edificar ao que fala... É
experiência sobrenatural de que nunca se esquecerá” (Pr.
Gordon Lindsay, ob. cit., pp. 150,153-154).
Respostas
dos
Ensinamentos
Tradicionais
da
Igreja
Católica
► “Cada
um, segundo o dom que recebeu, comunique-o aos outros, como bons
dispenseiros da multiforme graça de Deus... para que em todas
as coisas seja Deus honrado por Jesus Cristo, a quem pertence a
glória e o império pelos séculos dos séculos. Amém” (1ª
S. Ped. 4, 10-11).
► “(é
concedido) não para (a)
vantagem pessoal, mas por causa do bem comum (cfr.
Núm. 22, 1-35; 24, 15-17), para a edificação da Igreja.
O Dom de curar, por exemplo, é concedido por atenção ao enfermo,
não por causa de quem o possui” (Catecismo
Romano, Part. I, Cap. X, Art. 25).
► “Esse
Dom sobrenatural, como o demonstra São Tomás (Sum.
Teol., III, Q. 111. a. 4), é utilíssimo ao pregador da
Fé, para pregar a Palavra de Deus com maior eficácia” (R.
Pe. Gabriel Roschini, ob. cit.).
► “O
Espírito Santo não concede esta Graça extraordinária, senão para
a salvação das almas e proveito da Igreja” (R.
Pe. Francisco Spirago, ob. cit., Part. I, 8º Art. do Símbolo, Cap.
II,3).
► “Essa
Graça não lhes foi dada (aos
Apóstolos) para utilidade própria,
mas para a salvação do mundo” (Ven.
Pe. Luís du Pont, S.J., “A ação do Espírito Santo”).
► “Os
gemidos da desgraça provocaram constantemente os Dons
sobrenaturais” (“Obras
Oratoriais do R. Pe. Mestre Fr. Francisco do Monte Alverne”,
Tom. II, Cap. LII).
►
“Todos estes Dons especiais são outorgados pelo
Espírito Santo para a edificação do Reino de Deus, para
a solidificação da Fé, para acender o amor – em todos os
homens” (R. Pe.
Alfred Barth, “Enciclopédia Catequética”, Vol. I,
Part. I, Liç. XXXIX).
►
“Existindo para o bem da Igreja e não da pessoa
(portadora)...
O Dom das Línguas propaga a Fé” (D.
Vicente M. Zioni, ob. cit., Coment. do R. Pe. Fr. E. Tintori,
O.F.M.).
► “É
dado... para a edificação da Igreja, e a conversão dos infiéis” (D.
Antônio Afonso de Miranda, Bispo de Taubaté, “O que é
preciso saber sobre a Renovação Carismática”).
► “Se
ordena à Graça santificante e tem como meta o bem comum da Igreja.
Acha-se à serviço da Caridade, que edifica a Igreja... É uma Graça
do Espírito que, direta ou indiretamente, tem uma utilidade
eclesial, ordenado que é à edificação da Igreja, ao bem dos
homens e às necessidades do mundo” (Catecismo
da Igreja Católica, nn. 799-800).
►
“Quando ‘a verdadeira Fé corre perigo’, Deus
socorre a Igreja com Graças extraordinárias; elas não devem
ser utilizadas senão em vista do bem comum (I
Cor. 14, 12)” (R.
Pe. Francisco Spirago, ob. cit.).
► “As
Graças gratuitamente dadas, são dadas principalmente para a
utilidade dos outros” (Adolfo
Tanquerey, ob. cit., nº. 1514).
► O
objeto de todas as Graças gratis datae “é
manifestar ao mundo a Verdade Divina”, “habilitar
a quem exerce junto ao próximo, o ministério do apostolado” (R.
Pe. Tomas Pègue, O.P., “A Suma Teológica de São Tomás em
forma de Catecismo, para uso de todos os fiéis”, Part. III,
Cap. IV).
► São
Tomás de Aquino definindo a Graça Santificante e a Gracia Gratis
Dada, assim ensina: “Como dice el Apóstol, 'las cosas que son de
Dios son ordenadas' (Rom. 13, 1). Mas el orden de ellas consiste en
que unas se orienten a Dios mediante otras, como dice Dionísio (in
“Cael. Hier.”, C. 4 & 3: MG 3, 181). Ordenándose, pues, la
gracia a que el hombre se encamine a Dios, se realiza esto con cierto
orden, de modo que uno se encamina a Dios por medio de otros. Según
esto, la gracia es doble: una, aquella mediante la cual el hombre se
une a Dios, y se llama Gracia Santificante; la otra, aquella por la
cual un hombre coopera para que otro se encamine a Dios; este don se
llama Gracia Gratis Dada, porque se concede al hombre por encima de
las facultades naturales y del mérito personal; pero, como no se da
para que el hombre se justifique por ella, sino para que coopere a la
justificación de otro, por eso no se llama Gracia Santificante. De
ella dice el Apóstol: 'A cada uno se le otorga la manifestación del
Espíritu para utilidad' (I Cor. 12, 7), es decir, de los otros” (“Suma
Teológica”, 1-2 q. 111 a. 1; BAC).
► Em
outro lugar: “Como hemos dicho, la Gracia Gratis Dada se ordena a
que el hombre coopere con otro para que éste se encamine a Dios” (São
Tomás de Aquino, ob. cit., 1-2 q 111 a. 4).
►
Ainda: “Pero la Graça Santificante se ordena
solamente al bien de un hombre; la Gracia Gratis Dada, al bien común
de toda la Iglesia, como hemos dicho” (São
Tomás de Aquino, Ob. cit., 1-2 q. 111 a. 5).
►
Outro: “Cada virtud es tanto más excelente cuanto a
mayor bien se ordena; siempre el fin es mejor que las cosas que están
ordenadas a ese fin. Ahora bien, la Gracia Santificante ordena al
hombre inmediatamente a la unión con el último fin, mientras que
las Gracias Gratis Dada le ordenan a algunas cosas que preparan para
esse fin, como por la profecia y los milagros y otras cosas
semejantes son inducidos los hombres a unirse con el fin último” (São
Tomás de Aquino, ob. cit., 1-2 q. 111 a. 5).
► “Pero
por la Gracia Gratis Dada no puede el hombre causar en otro la unión
con Dios, que él mismo tiene por la Gracia Santificante, sino que
causa algunas disposiciones para dicha unión” (São
Tomás de Aquino, ob. cit., 1-2 q. 111 a. 5).
A
igreja Batista ensina a Renovação Carismática:
“Os
dons tem uma finalidade: o proveito comum. 'Quaisquer que sejam os
dons que o Espírito tem conferido, ou as diversas maneiras com que
se manifestem, tudo tem sido dado para o proveito comum da igreja.
Deus não concede dons a nenhuma pessoa para seu benefício único,
para seu exclusivo proveito'. Há diversidade de dons, mas eles todos
têm o mesmo objetivo: a edificação da igreja como corpo de Jesus
Cristo” (ob. cit.,
P. 64).
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Fonte: Acessar o ensaio "Elucidário sobre o Dom das Línguas" no link "Meus Documentos - Lista de Livros".
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