Gravura ilustrando uma Sessão do Concílio de Trento
"A equivalência essencial entre a Doutrina do Concílio de Trento e
as doutrinas opostas, também entre elas, as de Lutero e de Calvino, jamais será
aceita pela Igreja Católica. O dia em que a Igreja Católica aceitasse teria
deixado de existir e teria se tornado Protestante" (Cardeal C. Journet, L'Osserv. Romano, de
10-11-1969).
O que dizem eles?
“A Renovação Carismática é o Pentecostes hoje... não traz nada de novo à
Igreja, em termos de realidade teológica... Nascida da Igreja... em 1967, um grupo de estudantes e professores da Universidade de Duquesne
nos Estados Unidos reuniram-se num retiro de fim de semana para renovar os votos de Batismo e
de Crisma, e receberam o Batismo no Espírito Santo. Este evento marcou o início da Renovação
Carismática, por ter sido o primeiro grupo de fiéis católicos que experimentou o Batismo no Espírito Santo e
os dons carismáticos” (Excertos da obra “Ofensiva Nacional”, Cap. I, Págs. 11/12;
Cap. III, Pág. 32; Cap. V, Pág. 45).
E qual é a verdade?
“Qualquer grupo de almas batizadas que se separa da comunhão dos fiéis e
rompe com os Ensinamentos e Tradições antigas já está condenado pela sua
própria novidade. É nas suas origens que se devem observar os frutos próprios
de uma doutrina religiosa. Somente na sua origem Divina tem uma religião os
seus títulos incontestáveis para impor-se à humanidade” (Rev. Pe. Leonel Franca, S.J., “A
Igreja, a Reforma, e a Civilização”).
Patty Galagher Mansfield na Canção Nova
Uma das
primeiras católicas iniciadas na doutrina Pentecostal do Batismo no Espírito
Santo, a sra. Patti G. Mansfield, tratou logo de documentar os primórdios da
Renovação Carismática, escrevendo para isso um livro intitulado “Como um Novo Pentecostes”, do qual tirei os seguintes
excertos:
1─ “Poucos meses
depois de ter havido aquela troca de livros (n.c: Pentecostais), na primavera de 1966,
dois professores (n.c: Católicos) da Universidade de Duquesne. Um era professor
de História; o outro, instrutor de Teologia. Eles sentiam a necessidade de um maior
dinamismo interior, a carência de uma
força renovadora para viverem como cristãos e para darem testemunho de Cristo. Ambos... eram Cursilhistas.” (C.N.P., pp. 14/15).
2─ “Os
professores tinham diante de si diversas opções. Eles poderiam deixar-se ficar
na busca desta vida mais profunda no Espírito, através da oração e da discussão
conjunta, mas essa alternativa não lhes parecia suficiente promissora; uma
outra opção seria a de frequentarem a igreja pentecostal, mas, relutaram em
fazer isso, no final, a ideia que lhes pareceu mais atraente foi a de procurarem alguns neo-pentecostais conhecidos, aqueles que
tivessem permanecido em sua religião, mesmo depois de batizados no Espírito Santo” (C.N.P., Pág. 16).
3─ “Havia um ministro da igreja episcopal que tinha vindo ao Campus de
Duquesne para dar uma palestra. Dando uma volta mais longa, eles ligaram para o Pe. William Lewis da
igreja de Christ Church,
situada no subúrbio de North Hills, na cidade de Pittsburg, para saber dele se
conhecia os livros de WilKerson e Sherrill (n.c: Protestantes). Ocorre que ele estava
familiarizado com aquelas leituras e, apesar de não ter sido, ele mesmo,
batizado no Espírito Santo, poderia apresentar-lhes a uma das suas paroquianas que tinha recebido o
'Batismo'. Padre Lewis descreveu-a como uma fina senhora de excelente conceito na comunidade, mãe de um sacerdote episcopal
e membro de um grupo de oração carismático de composição eclética, o qual se
reunia numa casa logo em frente a sua igreja” (C.N.P., Pág. 16).
4─ Continua a
narrar a sra. Mansfield: “Sou profundamente grata à Flo dodge, que reside atualmente
em Lower Burrel,
Pensilvânia, por ter-me provido com o relato documentário que será feito a
seguir, referente ao seu grupo de oração, o qual deu origem a uma tão poderosa
atuação do Espírito Santo entre os católicos. Flo dodge, que é Presbiteriana, foi
legitimamente batizada no Espírito Santo em 1962 ...
Flo havia se
sentido induzida a formar um grupo de oração, entre dois anos e meio à três
anos, antes da
famosa visita dos professores (n.c: Católicos) de Duquesne. Naquela época, ela conciliava a sua ativa
atuação em sua igreja, com as responsabilidades de diretora de treinamento de
uma grande loja de departamentos de Pittsburg. O Senhor havia trazido, uma a uma, para as
reuniões de oração da casa de
Flo, mulheres das mais variadas denominações cristãs, de quem Ele cuidava
maravilhosamente. As vezes alcançava a 30, o número de participantes, mas havia um grupo central
permanente de sete mulheres que tinham
sido batizadas no Espírito Santo.
Flo dizia que o Senhor havia treinado para a intercessão este grupo
central, e o havia posto sob uma estreita disciplina. Elas mantinham uma
profunda unidade no Espírito Santo, que se movia em seu meio, e estavam sendo
preparadas, em preces e jejuns, a serem obedientes e dóceis em grau máximo, ao
Espírito Santo.
Em outubro de
1966, o Senhor induziu Flo, em oração, a ler todo o capítulo 48 de Isaías. Ela pressentiu
que ali havia uma importante mensagem para o grupo de oração...
Flo sentiu
que nesta passagem o Senhor estava chamando atenção para 4 coisas, sobre as quais
confessou na reunião do grupo de oração, a saber: primeiro, o que Ele estava
fazendo era algo de novo. Segundo, eles não deveriam dizer nunca 'meu ídolo fez
isso'. Terceiro, um processo de refinamento estava em pleno curso. E, quarto,
ninguém deveria macular a glória de Deus, deixando-se mover pela carne em vez
de pelo espírito. Quando em retrospecto, ela percebeu como o Senhor
estava preparando este
grupo para o papel que viria a cumprir, trazendo para os católicos o Batismo no
Espírito. É evidente
que Deus tinha em sua providência um plano para eles, do qual não tinham noção
naquela época...
Pouco depois
da reunião de 13 de Janeiro de 1967, Flo recebeu um telefonema da mulher
episcopalina que se havia encontrado com os professores de Duquesne. Estava
muito entusiasmada aquela irmã em Cristo, e ansiosa para que algo especial fosse
feito na noite da visita dos católicos. Flo achou que o grupo precisava ser
preparado em oração e, no restante, proceder como de costume. Mas, ao desligar
o telefone, dirigiu-se a Deus para saber o que estava acontecendo, e se deveria
ou não convocar o grupo central. Ela se recorda que pareceu-lhe ter-lhe dito o Senhor: 'Peça-lhes que façam jejum e rezem, e sejam conduzidas pelo Espírito
Santo e um evento histórico acontecerá'.
Quatro visitantes de Duquesne chegaram na casa de Flo, à rua Chapel
Drive, 25, em North Hills.
O grupo era formado pelos 2 professores, já aqui mencionados,
a esposa de um deles, e mais um outro instrutor de Teologia, Patrick Bourgeois.
Flo se lembra
que quando a sua mãe abriu a porta, naquela noite, e viu os homens, ela sentiu de imediato um amor
profundo por eles, e os recebeu como seus filhos. Todos se acolheram com um forte abraço. O Senhor
transmitiu à mãe de Flo o sentido da integração no Espírito Santo que Ele desejava fazer. O amor do Senhor
desceu a todo o grupo e perdurou por toda a noite.
Flo foi
profundamente tocada ao ver naqueles dois homens que vinham jejuando e orando
por uma renovação com a presença do Espírito Santo, a vontade de alimento
espiritual. O instrutor de Teologia comentou para a amiga de Flo, como ele
estava surpreso com a percepção profunda na discussão dos assuntos bíblicos,
revelada pelos leigos presentes à reunião. Esta prosseguiu como de costume, com o canto de hinos, preces de improviso,
curtos testemunhos, compartilhamento de trechos da Sagrada Escritura e preces em línguas.
Era habitual
que ao aproximar-se o final da reunião de oração, fosse colocada uma cadeira no
meio da sala para que, ali, se sentasse alguém que desejasse que o grupo
orasse, para que fosse atendida alguma necessidade especial. Mas, naquela
noite, Flo sentiu que o Senhor desejava que esse costume fosse evitado. Ela
lembrou-se daquela passagem de Isaías 48: 'A Minha glória, não a darei a
outrem'. Flo dispôs-se a observar à ordem do Senhor para que não houvesse
imposição de mãos naquela noite. Era importante que nenhum dos membros do grupo
de oração fosse dado o crédito, para assim dizer, por ter sido aquela pessoa
que impôs as mãos nos visitantes católicos durante o Batismo no Espírito Santo.
Mas, ao tentar levar a reunião ao seu encerramento, o professor de
História de Duquesne deu um salto e levantou-se. Flo Dodge recorda-se
vividamente que ele a alcançou com um movimento da mão como que para detê-la e
disse: ó, não, não faça isso, eu venho esperando há muito tempo por esta
ocasião. Eu vim para receber o Batismo no Espírito Santo e não sairei daqui até
que o tenha” (C.N.P., Págs. 17-19).
5─ “Flo pediu, então, a Jim Prophater, um artista comercial que
aconteceu de ter vindo àquela noite, com sua esposa, que se reunisse a sós com
o professor para se certificar de que ele estivesse mesmo preparado, e em
condições de receber o Batismo no Espírito Santo. Segundo o relato de Flo, Jim
pediu-lhe que expusesse o que acreditava com referência a Jesus Cristo. O
professor respondeu que ele amava o Senhor com todo o seu coração e que estava
ansioso para receber mais do seu Espírito Sagrado.
Todos os presentes deram-se as mãos, fazendo um círculo e Jim Prophater
ofereceu uma prece singela, pedindo ao Espírito Santo que viesse. Flo
recorda-se que Jim disse: 'Senhor, Tu conheces o seu coração e a sua
necessidade. Derrama sobre ele o Teu Espírito transbordante, a fim de que fique
pleno de Ti'. Ela disse que podia sentir o Espírito Santo descendo sobre o
professor, mesmo que não estivesse ele rezando em línguas e não houvesse
ninguém imposto as mãos sobre ele, mas havia uma tão poderosa energia naquela
sala, naquela noite, que cada um dos que ali estiveram recebeu o acréscimo de
uma partícula de Deus. Com espírito festivo de alegria, cada um de pé, deu
graças ao Senhor pelo que Ele estava fazendo...” (C.N.P., Págs. 19-20).
6─ “Na sexta-feira seguinte, dia 20 de Janeiro de 1967, dois daqueles
quatro católicos retornaram a casa de Flo em Chapel Hill. O
instrutor de Teologia assim compartilhou, em carta aos seus amigos as suas
impressões sobre aquela segunda reunião: Dos quatro de nós que comparecemos à
primeira reunião, por diversos motivos, somente Patrick Bourgeois, meu colega
instrutor no Departamento de Teologia, e eu, pudemos participar da reunião
seguinte. Nós lá voltamos, e dessa vez encontramos as orações e a discussão, focalizada
na Epístola aos Romanos. A única forma de expressar como nós nos sentimos com
respeito a essa discussão é que ela não foi toldada por temas relacionados com
a Reforma.
Eles não estavam afirmando nada que eu sentisse que fosse um problema.
Foi uma pujante reunião eclética, desligada de quaisquer denominações. Ela se
concluiu quando Pat e eu pedimos para receber o Espírito Santo em oração.
Eles, então, se desmembraram em grupos diversos para poderem orar por
várias pessoas. A mim, simplesmente, pediram que fizesse um ato de fé, para que
o poder do Espírito Santo atuasse sobre mim. Eu comecei rapidamente a falar em línguas. Não foi nada
particular, espetacular, ou engrandecedor. Eu senti uma paz interna, e pelo
menos desta vez, realizado na oração... depois, eles trouxeram comida e tivemos
uma festinha” (C.N.P., Pág. 21).
7─ “Na semana
seguinte, o professor cujo relato acaba de ser lido, rezou com imposição de mãos
juntamente com sua esposa e o professor de História. E receberam, também, o
Batismo no Espírito Santo” (C.N.P., Pág. 22).
8─ “Um registro
interessante, é o de que o reverendo Dom Basham escreveu: 'E eu encontrei-me louvando
a Deus, que tomou, inicialmente, o que começou como uma simples prece de fé
para dois jovens sinceros que estavam em busca de maior presença Dele, e parece
estar tornando isso num renascimento espiritual de grandes proporções, entre os
futuros líderes da Igreja Católica Romana'” (C.N.P., Pág. 23).
9─ “O Pe.
Eduardo O'connor, C.S.C., encontrou-se quase por acaso com este professor de
Duquesne, em sua visita a South Bend. Eis o seu comentário sobre o encontro:
'Ele não disse uma palavra sequer sobre os acontecimentos pentecostais ...'” (C.N.P., Pág. 24).
10─ “O
instrutor de Teologia (n.c: um dos fundadores da Renovação Carismática)
escreveu uma carta a um amigo, na qual descreve a sua experiência do Batismo no
Espírito Santo e do grupo carismático de oração. A carta é datada de 11 de
Fevereiro de 1967 – uma semana, exatamente, antes do (n.c: retiro de) fim de
semana de Duquesne (n.c: onde a sra. Mansfield participou, e que erradamente,
se qualifica como marco inicial da Renovação Carismática ). Na carta o
professor diz o seguinte:
'Minha esposa
começou a falar em línguas, quando fiz a imposição de mãos e rezei sobre ela, 2
dias somente, após ter a mesma coisa sido feita para mim numa reunião de
oração...
Como eu relaciono tudo isto com o meu Catolicismo, torna-se, certamente,
óbvio, à luz do que foi dito por mim acima. Nada que eu dissesse poderia ser
melhor sumarizado do que o seguinte: que eu considero São Tomás de Aquino, a
Liturgia Romana e a vida dos Santos, componentes relevantes e necessários à
nossa realização religiosa... Em segundo lugar, eu relaciono o Batismo no
Espírito Santo e a Crisma da forma seguinte: o nosso Sacramento da Crisma
produz efeitos semelhantes aos do Batismo no Espírito Santo, no Novo
Testamento... Se um católico crismado vem a ser transformado num contexto
renovador como ocorreu conosco, isto nada mais é que uma revivescência da Graça
do Sacramento... Terceiro, numa perspectiva ecumênica, este seria um caminho
aberto pelo Espírito Santo para nos conduzir à Unidade de uns com outros. Todas
as pessoas que encontramos no grupo de oração, são atuantes em suas respectivas
igrejas; não encontramos nelas nenhum espírito sectário, nenhum repúdio à
igreja institucional de maior porte. Nós estamos aprendendo uns com os outros
no sentido mais profundo e, também no sentido mais profundo, nós precisamos uns
dos outros, e, ao mesmo tempo eu descobri três horas por semana em minha vida,
em que desaparecem todas as divisões entre as igrejas, e eu me vejo ficando
mais e mais integrado na Igreja Católica'” (C.N.P., Págs. 24-25).
Breve Comentário
Patty Galagher Mansfield na Canção Nova
E os católicos continuaram frequentando o culto Protestante. Eis aí o
novo “Pentecostes” (cfr. Ofensiva Nacional, Pág. 11); eis aí os novos “Atos dos Apóstolos”; eis
aí a origem “Católica” da Renovação
Carismática (cfr.
Ofensiva Nacional, Pág. 12); eis aí “os chamados pancristãos” (Pio XI, Carta Encíclica
“Mortalium Animos”, de 6/1/1928); eis aí “uma religião mais universal do que a Igreja Católica, reunindo todos
os homens tornados, enfim, irmãos e camaradas no Reino de Deus” (São Pio X, Carta Apostólica “Notre Charge
Apostolique”, de 25/8/1910); eis aí o funesto Indiferentismo Religioso, “o grande erro
do tempo presente, que consiste em relegar para a categoria das coisas indiferentes o cuidado da
Religião, e em colocar em pé de igualdade todas as formas religiosas. Ora, por si só, esse princípio
basta para arruinar todas as religiões, e particularmente a Religião Católica, porquanto, sendo a
única Verdadeira, não pode Ela, sem sofrer a última das injúrias e das injustiças, tolerar lhe
sejam igualadas as outras religiões” (Leão XIII, Carta Encíclica “Humanum
Genus”, de 20/4/1884). “Eles caminham, pois, ao revés da Doutrina Católica,
para um ideal condenado... O sopro
da Revolução passou por aí...” (São Pio X, ob. cit.). É contra estes com certeza que nos foram dirigidas as
seguintes advertências: "Nisso deveis empenhar assíduo cuidado e toda diligência, vigiando com
todos os meios, para que homens enganadores e sustentadores de novidades não continuem a difundir
entre vossa grei doutrinas errôneas e falsos princípios e, dando a costumeira desculpa de defesa
do bem" (Papa
Gregório XVI, Carta Encíclica "Cum Primum ad aures", de 9/6/1832). A razão iluminada pela Fé nos ensina que,
não pode ser o sopro do Espírito Santo, o bafo pestilento da Heresia.
“O novo Código de Direito Canônico de 1917 mantém firme a proibição da
'Communio in sacris', isto é, de se tomar parte em atos de outra religião. Os
católicos não podem tomar parte ativa em culto acatólico (como que aprovando e prestigiando
a religião estranha)” (J. P. Junglas e Frederico Tillmann, “Luz e Vida, Curso Superior de
Religião – A Igreja”, Vol. I, Cap. I, Art. II, nº 2).
O Concílio
Vaticano II ensina, que a Comunicação em coisas sagradas “em algumas
circunstâncias especiais, como por ocasião das orações prescritas 'pro unitate'
e em reuniões ecumênicas, é lícito e até desejável (isto, debaixo da orientação
e dos cuidados da Igreja, através da autoridade dos Bispos). Todavia, não é lícito considerar a
intercomunhão como um meio a ser aplicado indiscriminadamente na restauração da Unidade dos Cristãos. Esta comunhão depende
precipuamente de dois princípios: da Unidade da Igreja que ela deve significar
e da participação nos meios da Graça. A significação da Unidade proíbe, na maioria das vezes, a
intercomunhão. A busca da Graça, às vezes, a recomenda” ( Decreto “Unitatis
Redintegratio”, nº 8).
“A intercomunhão, que ofende a Unidade da Igreja ou inclui adesão formal
ao erro ou perigo de aberração na Fé, de escândalo e de Indiferentismo, é
proibido por Lei Divina” (Decreto “Orientalium Ecclesiarum”, nn. 26, 29 ).
“O réu da Comunicação in sacris (Communicatio in sacris) proibida seja punido com
justa pena” (Código
de Direito Canônico, Liv. VI, Part. II, Titul. I, de 25/1/1983). Continuemos:
Fim de Semana em Duquesne
Patty Galagher Mansfield na Canção Nova
Farei um
brevíssimo resumo do tão famoso final de semana de Duquesne, pois, a origem já
foi descrita como vimos acima. O final de semana nada mais é do que, a proliferação
da doutrina Pentecostal entre os
católicos por católicos.
11─ “No
dia 17 de Fevereiro de 1967, sexta-feira, 25 estudantes, aproximadamente,
acompanhados pelo Capelão do Campus, que era um Padre da Ordem do Espírito
Santo, dirigiram-se para o local do retiro. Junto com eles, para exercerem a função de
coordenadores, seguiram também os dois professores (n.c: neo-carismáticos), um deles acompanhado de sua
esposa...
Logo (que)
aberto o retiro, foi comunicado aos estudantes que,... também estavam
intercedendo por eles, durante todo o retiro, os membros do grupo de oração de
Chapel Hill. Flo Dodge lembra-se de como estavam animadas todas as mulheres do
núcleo central de oração de seu grupo: 'Elas sabiam que Deus ia irromper numa explosão de poder...
Os professores coordenadores haviam convidado, para que participasse do
retiro e se dirigisse aos estudantes aquela senhora, plena no Espírito Santo,
com quem se haviam encontrado no grupo de oração de Chapel Hill. Sua
apresentação versou sobre a realeza de Jesus e sobre o Batismo no Espírito...
... mais tarde, à noite, durante as horas que haviam sido programadas
para uma festinha, celebrando o aniversário de alguns dos participantes, foram
sendo induzidos a se dirigirem para a capela e experimentaram de forma
manifesta, o Batismo no Espírito“ (C.N.P., Págs. 27-29).
12─ Pouco
tempo depois do fim de semana de Duquesne, um dos dois professores conselheiros
da CHI RHO escreveu uma carta para os seus amigos, pondo-lhes ao corrente sobre
“algumas coisas maravilhosas...” Eis uma transcrição da sua carta:
“... Isto também nos coloca numa atmosfera ecumênica, no melhor sentido.
Em quase todas as noites de sexta-feira, nós vamos a uma reunião de oração,
juntamente, com Anglicanos, Presbiterianos, Metodistas, Luteranos e
Pentecostais. E durante três horas todas as diferenças sectárias são reduzidas
a zero, sem que tenhamos que ceder um só milímetro em nosso Catolicismo Romano.
O Pessoal mais prestativo que nos ajudou na orientação espiritual dos
estudantes foram dois Pentecostais, um leigo e seu pastor. Eles são, realmente,
pessoas notáveis. E toda essa conversa que temos ouvido sobre emocionalismo,
etc., é um monte de insensatez, pelo menos no que se refere à Assembléia de
Deus.
Eu poderia seguir... e seguir neste assunto, pois a matéria daria para
encher um livro. Para resumir numa síntese: um pequeno grupo de Protestantes
nos mostrou o que realmente significa ser católico. E mais do que isso: o
Espírito de Deus está atuando, poderosamente.
Se você conseguir obter os livros que lhe mencionei (n.c: Pentecostais ), os quais terá condições de
encontrar em qualquer boa livraria protestante, você notará que o Batismo no
Espírito Santo é geralmente obtido com a imposição das mãos. Eu penso que é
somente uma forma sacramental que reativa a Crisma... exatamente como qualquer
outro rito sacramental, pode ser um genuíno reativador daquilo que já está
presente...” (C.N.P., Págs. 29-30).
13─ “No
início de Março (de 1967), o reverendo dom Bashan (Protestante) recebeu uma
carta transbordante de boas novas, que lhe enviou Jim Prophater, o artista comercial
que havia participado daquela primeira noite, em que os católicos foram à
reunião de Flo Dodge. Eis uma parte daquela carta:
'... Você se lembra daqueles dois jovens instrutores de Teologia de
Duquesne que receberam o Espírito Santo na casa de Flo Dodge, quando você
esteve aqui da última vez? ... Eles pegaram 30 estudantes de Duquesne e os levaram
para um retiro de fim de semana, com o propósito de estudarem os quatro
primeiros capítulos dos Atos dos Apóstolos. Eles tiveram uma experiência de cenáculo
no andar de cima, e vinte deles ou mais receberam o Espírito Santo. De volta ao
Campus passaram a orar para que os seus colegas de classe, também recebessem...
Eles admitem que têm necessidade de instrução, e nós os estamos ajudando. Na
noite de sexta-feira, fomos ouvir os testemunhos de alguns dos estudantes...'” (C.N.P., Pág. 31).
14─ “Como mostra a carta de Jim Prophater, pelo menos durante algumas
semanas após o fim de semana, alguns dos professores e dos alunos da
Universidade compareceram às reuniões de oração na casa de Flo, e tiveram a
verdadeira percepção da Unidade Cristã sob o poder do Espírito Santo. Também
houve ministros (n.c:
Protestantes) repletos do Espírito, que passaram por Pittsburg e estiveram com os
estudantes. O mais notável destes ministros foi o reverendo Harald Bredesen,
que é um pioneiro do Movimento Neo-Pentecostal. Um grupo (de católicos) de Duquesne chegou a passar o
verão seguinte com o reverendo Bredesen em Mt. Vernon, Nova Iorque,
num evento ecumênico de comunhão fraternal e ministério” (C.N.P., Pág. 31).
15─ “Na segunda-feira, dia 13 de Março, um outro grupo composto
principalmente por aqueles que haviam recebido o Batismo no Espírito Santo, na
semana anterior, acrescidos de uns poucos recém-chegados, compareceram a uma
reunião de oração na residência de Ray Bullard, em Mishawaka. Ray era
presidente de uma Fraternidade Internacional de Homens de Negócios, denominada Homens
de Negócios do Evangelho Pleno... Ray tinha convidado alguns ministros pentecostais
para virem encontrar-se com os católicos naquela noite. Antes que tivessem
terminado a reunião, a maioria dos católicos já havia orado em línguas. Eles também
fizeram questão de deixar claro que não tinham intenção de se tornarem
católicos, quando isso lhes foi perguntado. Mais tarde começaram a realizar-se,
regularmente, em Notre Dame,
encontros católicos carismáticos de oração... e espalhou-se a notícia de que
este novo fogo pentecostal estava ardendo no Campus... e o Movimento
Pentecostal na Igreja Católica, como era então chamado, começou a propagarse” ( C.N.P., Págs. 32-33).
16─ “Logo depois da Páscoa, recebemos uma nova visita no Campus de
Duquesne, do reverendo Harald Bredesen, um pioneiro do Movimento
Neo-Pentecostal, desde o tempo que recebeu o Batismo no Espírito Santo, em
1946. Conquanto não tivéssemos avaliado na ocasião, o nosso grupo de Duquesne,
tinha já um débito para com o pastor Bredesen, por motivo da sua atividade corajosa,
ao testemunhar, desde tanto tempo, o envio do Espírito Santo e a sua atuação...
era, portanto, justo que o pastor Bredesen viesse ver os frutos do seu trabalho
apostólico... uma sala cheia de garotos católicos incendiados pelo Espírito
Santo. Ele ficou deliciado” (C.N.P., Pág. 61).
17─ Confessa a
sra. Mansfield: “Para minha vida, a visita de Bredesen teve grande significação. Ele
ensinou-me a discernir a profecia pessoal, e como saber se, o que estamos
escutando é a voz de Deus ou nossa imaginação. Harald contou-nos que tinha tido
uma profecia pessoal que lhe indicou a mulher com quem deveria se casar. O
único problema foi que ele estava apaixonado por outra! ... Explicou-nos que as
decisões não são tomadas com base em uma só profecia pessoal. O que ocorre é
que, geralmente, a profecia pessoal é uma preparação ou uma confirmação de
alguma coisa, que está se desenvolvendo simultaneamente com outras muitas
indicações de que o assunto é de Deus.
Vinda de um homem que já se movia por muitos anos em convivência com os
dons do Espírito Santo, esta era para nós, uma importante lição. Haviam-se
formado em Duquesne, no nosso reduzido grupo de jovens homens e mulheres,
alguns pares, unidos em romance depois do fim de semana de Duquesne, muitos de
nós, estávamos recebendo ou julgávamos estar recebendo palavras do Senhor, de
que X deveria casar com Y, ou Y deveria casar com Z, ou X deveria ser Padre, ou
Y deveria tornar-se freira. Abrir caminho através de todas essas revelações
contraditórias, era um exercício complicado. Foi onde, fez-se útil a ajuda de
Harald Bredesen, ensinando-nos a utilizar adequadamente algumas regras
necessárias ao Discernimento” (C.N.P., Pág. 62). Nas páginas 64, 69, 89, 96, 155, 200, 202, 207, etc.,
existem outros desses “discernimentos” (Nota do Compilador).
18─ Peter Collins testemunha: “Como muitos outros que começaram a ler o
livro 'Eles falaram em outras línguas' (n.c: Pentecostal), eu logo senti que não podia
parar de ler. Com poucos capítulos de leitura, eu já tinha sido forçado a
admitir que havia um grande número de cristãos, que ainda estão vivos, nos dias
atuais, que estavam recebendo os dons do Espírito Santo, e que estes cristãos
se encontravam em qualquer igreja que se possa imaginar, de denominação cristã,
confessional, eucarística ou não, ou simples seita...” (C.N.P., Pág. 148).
19─ “... Preparando-nos para este encontro, lemos os Atos dos Apóstolos
e um livro intitulado 'A Cruz e o Punhal', de autoria de Davi Wilkerson (n.c: Pentecostal)” (C.N.P., Pág. 3).
20─ “Dentre os fatores que levaram, diretamente, à experiência do
Batismo no Espírito Santo, homens como Ralph, Steve e sua rede de amigos de
Notre-Dame, Duquesne e dos Cursilhos, coube um papel-chave a dois despretensiosos livros editados em brochuras. Um deles é a 'Cruz e o Punhal',
escrito por Davi Wilkerson com John e Elizabeth Sherrill, publicado
originalmente em 1963. O outro é 'Eles falaram em outras línguas', escrito por
John Sherrill e publicado originalmente por Mc Graw Hill em 1964” (C.N.P., Pág. 13).
21─ “É de grande interesse para os católicos conhecerem a história de
como estes dois livros vieram a ser conhecidos nos seus círculos, ficando mais
uma vez demonstrado o quanto nós, católicos, devemos aos nossos irmãos
protestantes e pentecostais ...” (C.N.P., Pág. 14).
Observações Teológicas
"O Pe.
João-René Bouchet especializou-se em Patrística Grega.
Pregador, assistente espiritual de monjas na França, manteve
contatos ecumênicos e freqüentou grupos de oração e Renovação Carismática.
Nas
observações que faz, ele aponta os grupos, todos unidos pela 'experiência de
oração', porém, diferentes pelas 'teologias' subjacentes a esta 'experiência'.
Todos,
inegavelmente, diz ele, contribuíram 'para despertar na teologia e na
espiritualidade católica o sentido da pessoa e da ação do Espírito Santo' (cfr. Le Renouveau charismatique
interpellé, p.
20). E é de se lembrar, também, o papel que desempenharam esses grupos 'na
descoberta, por parte dos leigos, de seu lugar na Igreja' (Ibid., p. 21).
Entretanto,
nos grupos, estes efeitos são condicionados à experiência inicial,
indispensável, de uma 'efusão do Espírito Santo' ou 'batismo no Espírito' em
que o participante tem que 'estar disposto a receber, ao mesmo tempo que a
efusão do Espírito, os carismas que o Senhor lhe quererá conferir. A recusa dos
carismas, em particular do dom de línguas, representará um sinal de 'bloqueio',
portanto, de desejo incompleto de conversão' (Ibid., p. 23).
Este 'batismo
do Espírito' é conferido mediante imposição das mãos de todo o grupo, por entre
preces longas de ação de graças, de profecias, de forma a se constituir num
'rito', do qual a pessoa sai libertada e possuída dos carismas, especialmente o
de falar em línguas.
Magismo e Manipulação
Há, assim, um como 'fato mágico' na 'efusão do Espírito Santo',
resultante da imposição de mãos dos participantes do grupo. E, além do mais, os
carismas admitidos são exteriores, os mesmos das Assembléias de Deus. 'Quando
se fala de carismas nos grupos da Renovação – escreve Bouchet - trata-se, antes de tudo, de manifestações
exteriores tais quais as encontramos nas Assembléias de Deus, a saber, as
línguas, as profecias, a cura, a libertação do maligno'.
Observa ainda esse autor que percebeu, não raro, uma como 'manipulação'
dos iniciados do grupo, a fim de fazê-los crer estarem possuídos de tais
carismas.
Bouchet
registra fatos por ele presenciados na França. Também nós pudemos averiguar –
pelo menos no início da Renovação Carismática entre nós - casos iguais.
Avaliando este processo carismático, desde os meus primeiros contatos
com a Renovação, fiz notar um erro doutrinário inaceitável: o 'batismo do
Espírito', ali recebido pela imposição de mãos de um grupo, põe totalmente de
lado o valor do Sacramento do Batismo já recebido pelos participantes do grupo
e desconhece que a santificação do Espírito Santo não pode resultar de filiar-se
ou não à Renovação Carismática.
Importa, ainda, relembrar que carismas são, antes de tudo, 'dons
interiores para o serviço da Igreja' e não 'dons maravilhosos' de falar línguas
e operar curas.
A formação teológica do nosso clero não pode aceitar esta malversação ou
mesmo falsificação dos 'carismas'. Da mesma forma, não consegue aceitar a
insistência do método dos líderes carismáticos, que geram uma ilusão psíquica,
quando não fanatismo, em torno de 'orar em línguas', 'exorcizar' e 'curar'.
Tudo isto, sem falarmos da exuberância de murmúrios, gritos de 'aleluias',
gesticulação em 'frenesi', que torna o ambiente do grupo efetivamente
ridículo...
Concluindo:
Queremos
encerrar com a conclusão final do Pe. Bouchet:
'Outros pontos haveria ainda a examinar na Renovação Carismática,
segundo nosso modo de ver e que manifestam sua dependência concreta
relativamente ao Pentecostalismo Histórico: basta-nos lembrar, ao terminar, o
agarramento fundamentalista à Bíblia, raramente de bom quilate. Em tudo isso,
parece-nos necessário realizar um discernimento'. E, enfim:
'Tal qual se nos apresenta, a Renovação Carismática parece requerer uma
purificação espiritual a fim de ser acolhida sem reticências na Igreja
Católica' (Ibid., pp. 44-45)" (D. Antônio Afonso de Miranda, S.D.N., "O que é preciso
saber sobre a Renovação Carismática", pp. 45-48, Ed. Santuário, Aparecida-SP, 1993).
Tendências Semi-Quietistas
"Encontram-se
às vezes em certas obras de piedade, aliás excelentes, tendências mais ou menos quietistas
que, se servissem de regra de direção para as almas ordinárias, conduziriam a abusos.
O erro principal, que se insinua..., é que parece
inculcarem-se a todas as almas, até mesmo às que estão pouco adiantadas,
disposições de passividade, que não convém em realidade senão à via unitiva.
Pretende-se chegar cedo demais a simplificar a vida espiritual, esquecendo que,
para a maior parte das almas, essa simplificação não se pode fazer utilmente
senão depois de haverem passado pela meditação discursiva,
pelos exames de consciência esmiuçados, e pela prática das virtudes morais. É o excesso de uma boa
qualidade; querem-se tornar perfeitas as almas o mais rapidamente possível,
suprimindo os estádios intermédios e sugerindo desde o princípio os meios que
dão bom resultado às almas mais adiantadas...
Insiste-se também demais sobre o lado passivo da piedade: deixar a Deus operar em
nós, lançar-se nos seus braços, sem acrescentar que Deus não o faz
geralmente senão quando, durante muito tempo, nos exercitamos
na piedade ativa.
Quando se vem a tratar dos meios de santificação, propõem-se quase
exclusivamente os que convém à via unitiva: critica-se, por exemplo, a
meditação metódica e dividida em compartimentos, como a chamam; as resoluções
particulares, que, dizem, quebram a unidade da vida espiritual; os exames de
consciência esmiuçados, que se querem substituir por um simples olhar. Mas esquecem
que os principiantes não chegam geralmente à oração de simplicidade senão pela
oração metódica, que, para eles, as resoluções gerais de amar a Deus de todo o
coração necessitam de ser precisadas e que, para conhecer e reformar os
próprios defeitos, é necessário entrar em minudências: expostos demais estão
eles a contentar-se de um olhar superficial sobre si mesmos, que deixará
subsistir as suas paixões e fraquezas.
Numa palavra, esquece-se demasiado que há vários estádios que percorrer,
antes de chegar à união com Deus e ao estado passivo" (Ad. Tanquerey, "Compêndio de
Teologia Ascética e Mística", nn. 1487-1488, pp. 806-807, 5ª edição, Porto, 1955).
Conclusão
Como
vimos ao longo deste trabalhinho, o critério fundamentalista na
interpretação da Escritura Sagrada, a ignorância
doutrinária, embaladas e impulsionadas por doutrinas
pentecostais, foram e continuam a ser em grande parte os
genitores e mantenedores de todos os desvios na Renovação
Carismática, inclusive da própria origem e fundação
deste Movimento. As suas Teses fundadas em razões teológicas, não
tem nenhuma raiz na Tradição.
Existe Algo
de Bom
e
de Proveitoso Neste
Movimento?
Sim!
Existem muitas qualidades que, bem expurgadas dos erros protestantes
e adornadas com a bi-milenar Tradição Doutrinária Católica
exalarão em muitíssimos e agradabilíssimos odores de
novas primaveras de virtudes para a Igreja.
As pessoas que se encontram na
Renovação Carismática, o estão (a grande maioria) com intenção
reta. Se estão fazendo as coisas erradas, é porque assim o foram
ensinadas. Basta mostrar-lhes o caminho reto e seguro, e as
ferramentas necessárias para bem percorrê-lo, e elas,
automaticamente, obedecerão e percorrerão, “a fim de que em todas
as coisas Deus seja glorificado por Jesus Cristo” (I Ped. 4,
11).
Mais uma vez eu afirmo que, a
finalidade principal deste pequeno trabalho não é senão a de
lançar um pouco de luz no meio da densa escuridão do século
presente; século este de ignorância religiosa, de
incredulidade, de apostasia da Fé Católica, de paganismo, de
satanismo e sensualismo desregrado.
Espero ter contribuído de
alguma maneira para ilustrar pelo menos uma única mente, sobre
o assunto presentemente tratado. Sei que um coração reto, uma
alma sincera e uma consciência que plana pela verdade,
encontrará neste trabalhinho manancial suficiente para rever os seus
atuais conceitos sobre a dita matéria.
Termino
com esta belíssima, brevíssima e substanciosa oração:
“Senhor,
luz e mais luz,
enviai
a vossa luz,
dissipai
as minhas trevas,
abri
os meus olhos;
porque
sem sermos esclarecidos,
não
podemos evitar os precipícios
e
nem achar a Deus”
(Santo
Afonso Maria de Ligório).
Fonte: Acessar o ensaio "Elucidário sobre o Dom das Línguas" no link "Meus Documentos - Lista de Livros".
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