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Públio Lêntulo, homem pagão do primeiro século da nossa era, antecessor de Pôncio Pilatos no cargo de Governador da Judeia, numa carta enviada ao Senado Romano, descreve assim o retrato de Jesus Cristo:
"Senadores, existe um homem, cuja virtude é inexcedível, que se chama Jesus Cristo. Os judeus julgam-no profeta, mas, os seus partidários adoram-no como descendente da Divindade. Ressuscita os mortos e cura todas as doenças pela palavra e pela imposição das mãos. É alto e bem constituído, tem a expressão meiga e venerável. Os cabelos, cuja cor é semelhante à das searas quando maduras, espalham-se sobre os ombros com graça e são penteados como usam os Nazarenos. A testa é ampla, o rosto levemente rosado. O desenho do nariz e da boca é impecável. A barba é espessa, da cor do cabelo; desce um pouco abaixo do queixo e é dividida ao meio. Os olhos são brilhantes, claros e serenos. Censura com majestade e exorta com brandura. Nas palavras e nos gestos há elegância e austeridade. Nunca o viram rir, mas já foi visto chorar. Muito discreto e prudente, enfim, um homem que pela sua rara beleza e divinas perfeições, excede os filhos dos homens".1
Fonte: Pe. Frei Mateus Maria do Souto, Missionário Capuchinho, "Verdade e Luz", Vol. I, Introdução. Casa do Castelo - Editora, Coimbra, 1948.
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1. Documento encontrado numa das bibliotecas da cidade de Roma.
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