![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH2uuZ32QwLzjdKFRhy0LGQ2lnU5W7fnBEqPtt9l_B0PEULqWm1KSDNfH9fEysoZyHCe0Bt2DYy27hGFW5wABMG56kTDFRR9a9WvnKL274jGUP5S23NwjO1Z-JuMymjP8Raa9ZwIDQJIlg/w453-h817/FB_IMG_1617803082854.jpg)
"... Não está também fora de Mistério que Cristo tenha desejado ressuscitar ao terceiro dia.
Primeiro, para manifestar por este número, que ressuscitou pela virtude da Trindade, e daí dizer-se, por vezes, que o Pai O ressuscitou; por vezes, que Ele ressuscitou por virtude própria. Não há, com efeito, contradição nessas duas expressões, porque só há uma única e mesma virtude do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Segundo, para também demonstrar, que a reparação da vida não foi feita no primeiro dia dos séculos, isto é, sob a lei natural; nem no segundo dia, isto é, sob a Lei mosaica; mas no terceiro dia, que é no tempo da graça.
Apresenta-se, finalmente, uma outra razão para explicar, por que Cristo permaneceu no sepulcro um dia inteiro e duas noites inteiras; porque Ele, por meio de uma só coisa velha que assumiu, a saber, a pena do velho homem, destruiu duas coisas velhas nossas: a culpa e a pena, significadas pelas duas noites".
________________________
Fonte: São Tomás de Aquino, "Compêndio de Teologia", I Parte, Cap. CCXXXVI, Questão VI, p. 242. 2° Edição, EDIPUCRS, Porto Alegre/RS, 1996.