Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

NOVENA DE NATAL. 2º DIA.


Orações e Meditações Extraídas dos Escritos

de Santo Afonso Maria de Ligório,

pelo Pe. Saint-Omer, CSSR.


V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.

R. Apressai-Vos, Senhor, em me socorrer.

V. Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo.

R. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.



Oração a Jesus em Vésperas de Nascer1

Unamo-nos a Maria e José, e acompanhemos com eles o Rei do Céu, que vai nascer numa gruta, e fazer a sua primeira aparição no mundo como um menino, e tão pobre e desamparado como nenhum outro nasceu entre os homens.

Querido Redentor meu, os Anjos do Céu em multidão Vos acompanham nesta viagem, bem o sei: mas, entre os habitantes da terra, quais são os que Vos seguem? Convosco vejo só José e Maria. Permiti, meu Jesus, que me una a eles para Vos seguir. Ah! Muito ingrato tenho sido contra Vós. Agora compreendo a grandeza da minha falta: do Céu Vós descestes para fazer-me companhia na terra, e eu tantas vezes levei a ingratidão até o ponto de Vos deixar e ofender. Ó meu divino Senhor, quando penso que, para seguir as minhas más inclinações, afastei-me de Vós, renunciei muitas vezes a vossa amizade, gostaria de morrer de dor. Mas, viestes para me perdoar; perdoai-me, pois, agora que me arrependo de toda a minha alma de Vos ter desprezado e abandonado; resolvido estou e espero, com a vossa graça, não me alongar nem arredar-me de Vós, ó meu único amor! Sim, a minha alma está cativa de amor por Vós, ó amável Deus-Menino.

Amo-Vos, meu doce Salvador, e pois viestes a terra para me salvar e comunicar as vossas graças, eis a única que Vos imploro: fazei que eu não me separe mais de Vós; cativai-me, ligando-me estreitamente a Vós pelas suaves cadeias do vosso santo amor. Ah! Meu Redentor e meu Deus, quem poderia ainda Vos deixar e viver sem Vós, privado da vossa graça? Ó Maria, venho fazer-Vos companhia na vossa viagem a Belém; do vosso lado, ó minha Mãe, não cesseis de me ajudar na viagem que faço para a eternidade; assisti-me sempre, mas sobretudo, no fim da minha vida, quando chegar àquele último instante que há de decidir se serei, ou sempre conVosco para amar a Jesus no Céu, ou sempre longe de Vós para odiar a Jesus no Inferno. Ó minha Rainha, salvai-me pela vossa intercessão. Vós sois a minha esperança; de Vós espero tudo.2 Amém.



2º Dia3


Vamos a Belém: aí acharemos

o Coração de Jesus Menino que reclama nossa confiança.


O pecado produziu em nós todos, a cegueira do espírito, a insensibilidade do coração, a fraqueza da vontade; mas, consolemo-nos: eis que está, na gruta de Belém, um Coração que vem curar a cegueira do nosso espírito por sua luz, a insensibilidade do nosso coração por seus atrativos, a fraqueza da nossa vontade por sua força. E qual é este Coração? É o coração mais terno, mais compassivo, mais misericordioso que se possa achar; é o Coração de Jesus.

Antes da vinda de Jesus Cristo, o mundo estava cheio de trevas, porque estava cheio de pecados. “Toda carne, diz o Espírito Santo, tinha corrompido seu caminho”.4 Todos os homens tinham violado e corrompido a lei da razão; viviam como brutos e não pensavam senão em gozar dos bens e prazeres terrestres, não cuidando de modo algum dos bens eternos. Mas, graças à divina misericórdia, “eis que uma luz brilhante aparece para esclarecer aqueles que habitam na região tenebrosa da morte”.5

Esta luz é Jesus, que é chamado “a luz das nações”.6 “Ele é a luz que brilha nas trevas e ilumina todo o homem que vem a este mundo”.7 Eis aí o Mestre prometido que devia tornar-se visível a nossos olhos para nos ensinar o caminho da salvação, isto é, a prática das virtudes; eis aí o Mestre que devia nos instruir, não somente por Suas palavras, mas principalmente por Seus exemplos. Ele nasceu: está na gruta de Belém, que chamaremos, à imitação de São Bernardo, a Escola do Coração de Jesus: “Schola Christi”. Digamos-Lhe: Ó Coração de Jesus, esclarecei-nos.

Mas o homem pecador é sempre tímido; para lhe inspirar toda confiança e atraí-lo, o Deus de bondade quis manifestar Seus atrativos sob a forma de um menino. Porque, “quem poderia ter medo de se aproximar de um menino? Pergunta São Tomás de Villanova. Os meninos nada têm de formidável; só respiram doçura e amor; quase não sabem assanhar-se em cólera, e, se acontece que se irritem, ó, quanto é fácil aplacá-los! Basta apresentar-lhes um fruto, uma flor, fazer-lhes uma carícia, dizer-lhes uma palavra afetuosa; logo perdoam e esquecem todas as ofensas que lhes fizeram. Assim, uma lágrima de arrependimento, um movimento do coração, bastam para aplacar o Coração do Menino Jesus. “Ó Deus de misericórdia, exclama aqui Gérson, dirigindo-se ao divino Salvador, quisestes ocultar vossa suprema sabedoria sob a forma de um menino que não sabe falar, a fim de que ela não nos acusasse de nossos pecados; quisestes ocultar vossa justiça sob a forma de um menino humilíssimo, para que ela não soubesse nos condenar; quisestes ocultar vosso poder sob a forma de um menino fraquíssimo, para que Ele não tivesse força de nos punir!”

O Coração de Jesus nos traz não somente luz brilhante e atrativos irresistíveis, traz-nos também força invencível. Vendo, com efeito, que o homem, ferido pelo pecado, estava tão fraco, que era incapaz de resistir a seus inimigos, que fez o Verbo eterno? De forte fez-se fraco; revestiu-se da fraqueza corporal do homem, a fim de obter para o homem a força espiritual que lhe é necessária para vencer os assaltos da carne e do Inferno. Ei-Lo, então, feito menino, tendo necessidade de leite para sustentar Sua vida, e tão fraco que não pode mover-se por Si mesmo. Ele tomou nossa fraqueza para nos comunicar Sua força. Se, pois, de um lado, nossa fragilidade nos espanta, de outro, quanto o Coração de Jesus nos anima! Porque Davi nos declara “que Deus é levado, pela bondade de Sua natureza, a nos salvar, a nos preservar da morte”.8 A confiança, portanto, nos faça sempre dizer com o Apóstolo: “Tudo posso, não por minhas próprias forças, mas, pelas forças que meu divino Redentor me dispensa em virtude de Seus merecimentos”.9 “Alentai-vos, meus pobres filhos, diz-nos o Coração de Jesus; em qualquer estado que vos acheis, vinde a Mim, sem temor algum”.10 Se estais nas trevas, Eu vos esclarecerei, porque Sou vossa luz; se sois fracos, Eu vos fortificarei, porque Sou vossa força; se vossos corações foram até aqui insensíveis ao amor de Deus, Eu os inflamarei, porque vim apresentar a vossos olhos Meus divinos atrativos, a fim de cativar vosso amor.

Prática: Minha confiança no Coração de Jesus será de agora em diante sem limites; cada dia manifestar-Lhe-ei as misérias de minha alma, e terei cuidado de pedir a Maria e São José para serem meus intercessores junto d’Ele.

Afetos e Orações: Ó Coração infinitamente bom de Jesus, não ousaria aproximar-me de Vós, manchado como estou de tantos pecados; mas já que me convidais com tanta bondade, não quero resistir à voz do vosso amor. Não, às minhas faltas não quero ajuntar a ingratidão; depois de Vos ter voltado as costas tantas vezes, não quero, por falta de confiança, recusar render-me ao doce convite que Vos dignais fazer-me. Mas sabei que sou extremamente pobre; nada tenho, absolutamente nada para Vos oferecer, senão meu miserável coração; e este coração vo-lo apresento hoje. É verdade que outrora ele Vos ofendeu, mas hoje, está penetrado de dor e arrependimento. Sim, Coração adorável, arrependo-me de Vos haver contristado. Eu o confesso: sou o bárbaro, o traidor, o ingrato que Vos causou tanta aflição na lapa de Belém: Pai eterno, se mereço o Inferno, olhai as lágrimas de vosso Filho inocente, que Vos implora meu perdão. Nada recusais aos pedidos de Jesus; atendei-Lhe então, pois Ele Vos pede que me perdoeis. Ah, meu Jesus, de Vós espero o perdão de meus pecados; mas isto só não me basta: é necessário que me concedais ainda a graça de Vos amar. Agora que estou a vossos pés, abrasai-me inteiramente no vosso santo amor, e apegai-me a Vós; mas apegai-me tanto, que de Vós não me possa mais separar. Eu Vos amo, ó meu Deus, feito menino por mim, mas muito pouco Vos amo: quero amar-Vos muito e esta graça espero de Vós. Dignai-Vos receber meu coração; eu vo-lo dou para ser propriedade vossa, não querendo mais que ele seja meu. Mudai-o e guardai-o para sempre. Não torneis a entregá-lo a mim, para que não me suceda trair-Vos de novo. Ó doce Virgem Maria, Mãe do divino Menino que me traz seu Coração, Vós sois também minha Mãe; nas vossas mãos deponho meu pobre coração, apresentai-o a Jesus. Se Vós mesma Lh’o apresentais, Ele não o recusará. Apresentai então meu coração a Jesus, ó minha Mãe, rogando-Lhe que o aceite. Amém.

Oração Jaculatória: Divino Menino Jesus, tende compaixão de nós e nascei em nossos corações. 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.



Exemplo

A 13 de Novembro de 1857, uma piedosa mãe de família caiu gravemente enferma de febre perniciosa. Durante três semanas o médico empregou os remédios mais enérgicos sem feliz sucesso. Declarou, enfim, que não havia mais esperança de cura. Em tão dolorosa circunstância, um só consolador restava aos amigos da enferma: muitas vezes quando uma crise mais violenta fazia suspeitar o derradeiro momento, todos os membros desta aflita família se reuniam diante de um painel do Sagrado Coração, para rezarem as Ladainhas deste adorável Coração, a esperança dos moribundos. A enferma, de seu lado, fixava com amor seus olhos na santa imagem, quando a febre lhe deixava o livre uso de suas faculdades. A sete de Dezembro, a piedosa mulher, sentindo exaustas suas forças, reuniu em torno de si os filhos, e dirigiu-lhes os derradeiros e maternais conselhos. A noite seguinte foi uma longa agonia. A 8 de Dezembro a angustiada família terminava uma novena ao Coração de Jesus pela intercessão de Maria Imaculada. De manhã, pelas seis horas, a doente, desejando unir-se ao Santo Sacrifício que se celebrava por ela, fez que a levantassem um pouco no leito; mas sua fraqueza era tão grande que sua cabeça caiu; em vão as pessoas presentes procuram sustentá-la. “Não vale a pena, responde a moribunda, eu já me vou, sinto que está acabada minha vida”. De repente, é acometida de dor agudíssima; mas esta crise era o momento escolhido pelo Coração de Jesus para fazer brilhar sua virtude Onipotente, porque a enferma ergueu-se clamando: “Estou curada!” As pessoas que tratavam dela julgaram a princípio que era um acesso de delírio; mas apenas se veste, ela vai lançar-se ao pés do painel do Sagrado Coração de Jesus e diante da imagem de Maria Imaculada. A surpresa, alegria, admiração de seus filhos, impossível é descrever-se; eles só tiveram lágrimas para agradecerem a Jesus e Maria. Durante muitos dias as visitas se sucederam sem interrupção. A todos os visitantes a feliz mulher ia mostrar o venerado painel, e, indicando com o dedo o Coração de Jesus, dizia: “Ele é que me curou”. Ela cumpriu contente as condições de um voto que a ligava a este divino Coração; este voto, bem conhecido pelas curas sem número que obtém, consiste em prometer comungar, durante um tempo determinado, na primeira sexta-feira de cada mês”.11



Louvores ao Menino Jesus12


Vinde já, meu Deus-Menino,

Nascei no meu coração,

Tomai dele inteira posse,

Tomai-o da vossa mão.


Vinde, meu rico Infante,

Vinde, não Vos detenhais,

A minha alma Vos espera,

Já não pode esperar mais.


Do Varão nasceu a vara,

Da vara nasceu a flor,

Da flor nasceu Maria,

De Maria o Redentor.


Os Anjos primeiro pegam

No Menino-Deus nascido,

Não O deixam cair no chão,

Em seus braços é detido.


A Virgem então O adora,

Nos seus braços O recebe,

Como Mãe lhe beija a face,

Mais alva que a pura neve.


Foi nascer a uma gruta

O Grande Rei das Nações,

Para render a frieza

De nossos corações.


Pastorinhos do deserto,

Correi todos, ide ver

A pobreza da lapinha

Onde Cristo quis nascer.


Pastorinhos do deserto,

Correi todos a Belém,

Adorar o Deus-Menino,

Nos braços da Virgem-Mãe.


Nos braços da Virgem-Mãe,

Chora o vosso coração,

Por saber que há de passar

Tão dolorosa Paixão.



Ladainha em Honra do

Divino Menino Jesus13


Senhor, tende compaixão de nós.

Jesus Cristo, tende compaixão de nós.

Senhor, tende compaixão de nós.


Senhor, ouvi-nos.

Divino Menino Jesus, escutai-nos.


Pai celeste, que sois Deus, tende compaixão de nós.

Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende compaixão de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende compaixão de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende compaixão de nós.


Jesus, Filho do Deus Vivo, tende compaixão de nós.

Jesus, num estábulo nascido de Maria Virgem, tende compaixão de nós.

Jesus, adorado pelos pastores e pelos Sábios do Oriente, tende compaixão de nós.

Jesus, circuncidado ao oitavo dia e chamado Jesus, tende compaixão de nós.

Jesus, oferecido no Templo a vosso Divino Pai, tende compaixão de nós.

Jesus, fugindo para o Egito com Maria e José, tende compaixão de nós.

Jesus, que voltastes do Egito com Maria e José, tende compaixão de nós.

Jesus, na idade de 12 anos levado ao Templo por vossos pais, tende compaixão de nós.

Jesus, perdido de vossos pais e por eles procurado com ânsia durante três dias, tende compaixão de nós.

Jesus, encontrado com alegria no Templo, tende compaixão de nós.

Jesus, submisso e obediente aos vossos pais, tende compaixão de nós.


Sede-nos propício, tende compaixão de nós, Menino Jesus.

Sede-nos misericordioso, escutai-nos, Menino Jesus.


Dos desvarios da nossa juventude, livrai-nos, Menino Jesus.

Do número dos filhos de Satanás, que perdem as almas dos inocentes, livrai-nos, Menino Jesus.

Dos criminosos desejos da nossa idade, livrai-nos, Menino Jesus.

Dos perigos de pecar, livrai-nos, Menino Jesus.

Da perda da santa pureza, livrai-nos, Menino Jesus.

Pelo vosso misterioso Nascimento, livrai-nos, Menino Jesus.

Pelas vossas lágrimas e gemidos, livrai-nos, Menino Jesus.

Pelo vosso santo porte com vossos pais, livrai-nos, Menino Jesus.

Pela vossa Apresentação no Templo, livrai-nos, Menino Jesus.


Nós que fomos filhos da ira, Vos rogamos nos escuteis.

Para que nos dias da nossa juventude nos lembremos do nosso Salvador, Vos rogamos nos escuteis.

Para que acostumemos desde a juventude nossos corações à virtude e ao bem, Vos rogamos nos escuteis.

Para que em todas as nossas ações demos bom exemplo ao próximo, Vos rogamos nos escuteis.

Para que não abandonemos na velhice o caminho da virtude que tomamos na juventude, Vos rogamos nos escuteis.

Para que sejamos recebidos um dia no número dos filhos de Deus, Vos rogamos nos escuteis.


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Menino Jesus.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Menino Jesus.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Menino Jesus.


Menino Jesus, ouvi-nos.

Menino Jesus, escutai-nos.


Pai Nosso, que estais nos Céus…


V. O Verbo se fez carne. Aleluia.

R. E habitou entre nós. Aleluia.


Oremos: Amado Salvador, Jesus Cristo, que, por amor dos homens e de mim, encarnastes e Vos fizestes um fraco e pobre menino, adoro-Vos e amo-Vos. Concedei-me que ponha sempre em Vós a minha alegria; que Vos siga sempre; que eu seja bom, piedoso, obediente, zeloso, e Vos imite em tudo, a Vós que viveis e reinais com Deus Pai, e o Espírito Santo por toda a eternidade. Amém.


________________________

1.  “As Mais Belas Orações de Santo Afonso de Ligório”, pelo Pe. Saint-Omer, CSSR, 4ª Parte, Art. 2, § 1, pp. 473-474. Imprimé par les Etablissements Casterman, S.A. Tournai/Belgium, 1921.

2.  Obras Ascéticas, Iv. 24 Dez.

3.  “O Sagrado Coração de Jesus”, segundo Santo Afonso de Ligório, pelo Pe. Saint-Omer, CSSR, 1ª Parte, 5º Dia, pp. 36-42. 5ª Edição, Typographia de Frederico Pustet, Impressor da Santa Sé, Ratisbona/Alemanha, 1926.

4.  Gên. 6, 12.

5.  Luc. 2, 32.

6.  Jo. 1, 5.

7.  Is. 9, 2.

8.  Ps. 67, 21.

9.  Filip. 4, 13.

10.  Is. 35, 4.

11.  Messager du Coeur de Jésus.

12.  “Cartilha ou Compêndio da Doutrina Cristã, Ordenada por Perguntas e Respostas”, pelo Pe. Antônio José de Mesquita Pimentel, Cap. “Devoção”, pp. 228-229. 18ª Edição, Livraria Chardron, de Lello & Irmão, Ltda, Porto, 1872.

13.  “Livro de Missa para a Juventude”, compilado por um Padre do Espírito Santo, pp. 114-118. 6ª Edição, Casa Cruz, Rio de Janeiro, 1898.


NOVENA DE NATAL. 1º DIA.


Orações e Meditações Extraídas dos Escritos

de Santo Afonso Maria de Ligório,

por Pe. Saint-Omer, CSSR.


V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.

R. Apressai-Vos, Senhor, em me socorrer.

V. Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo.

R. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.



Oração a Jesus em Vésperas de Nascer1


Unamo-nos a Maria e José, e acompanhemos com eles o Rei do Céu, que vai nascer numa gruta, e fazer a sua primeira aparição no mundo como um menino, e tão pobre e desamparado como nenhum outro nasceu entre os homens.


Querido Redentor meu, os Anjos do Céu em multidão Vos acompanham nesta viagem, bem o sei: mas, entre os habitantes da terra, quais são os que Vos seguem? Convosco vejo só José e Maria. Permiti, meu Jesus, que me una a eles para Vos seguir. Ah! Muito ingrato tenho sido contra Vós. Agora compreendo a grandeza da minha falta: do Céu Vós descestes para fazer-me companhia na terra, e eu tantas vezes levei a ingratidão até o ponto de Vos deixar e ofender. Ó meu divino Senhor, quando penso que, para seguir as minhas más inclinações, afastei-me de Vós, renunciei muitas vezes a vossa amizade, gostaria de morrer de dor. Mas, viestes para me perdoar; perdoai-me, pois, agora que me arrependo de toda a minha alma de Vos ter desprezado e abandonado; resolvido estou e espero, com a vossa graça, não me alongar nem arredar-me de Vós, ó meu único amor! Sim, a minha alma está cativa de amor por Vós, ó amável Deus-Menino.

Amo-Vos, meu doce Salvador, e pois viestes a terra para me salvar e comunicar as vossas graças, eis a única que Vos imploro: fazei que eu não me separe mais de Vós; cativai-me, ligando-me estreitamente a Vós pelas suaves cadeias do vosso santo amor. Ah! Meu Redentor e meu Deus, quem poderia ainda Vos deixar e viver sem Vós, privado da vossa graça? Ó Maria, venho fazer-Vos companhia na vossa viagem a Belém; do vosso lado, ó minha Mãe, não cesseis de me ajudar na viagem que faço para a eternidade; assisti-me sempre, mas sobretudo, no fim da minha vida, quando chegar àquele último instante que há de decidir se serei, ou sempre conVosco para amar a Jesus no Céu, ou sempre longe de Vós para odiar a Jesus no Inferno. Ó minha Rainha, salvai-me pela vossa intercessão. Vós sois a minha esperança; de Vós espero tudo. 2 Amém.



1º Dia3


Vamos a Belém: aí acharemos

o Coração de Jesus Menino que se revela à nossa fé.


Para contemplar com amor e ternura o nascimento de Jesus Cristo, devemos pedir ao Senhor o dom de uma fé viva. Se entrarmos sem fé na gruta de Belém, teremos apenas sentimentos de piedade. Aqui a fé deve ser nosso guia e nosso archote: com ela veremos e admiraremos; esperaremos e seremos cumulados de bens; amaremos e nosso coração dilatar-se-á. 4 A fé nos conduzirá à confiança, a confiança ao amor, e o amor nos introduzirá no Coração de Jesus.

Todo Mistério exige nossa fé, mas principalmente o Mistério da Encarnação; porque, admitido este, todos os outros tornam-se críveis pela palavra mesma do Verbo Encarnado.

Entremos na gruta, mas entremos esclarecidos pela viva luz da fé; sem ela que veríamos? Um nascimento em tudo ordinário. Mas com a fé veremos este Menino novo que Deus devia criar,5 tendo um Coração novo, delícias do Paraíso, objeto dos afetos e complacências do Pai celeste.

O homem privado da fé não veria no presépio senão um menino como qualquer outro; o cristão vê ali o Verbo feito carne,6 tendo um Coração de carne como o nosso, mas animado pelo amor eterno que o fez descer sobre a terra para atrair o homem para Deus; vê ali o Filho único de Deus, igual a seu Pai, eterno como seu Pai, Onipotente como seu Pai, imenso, sábio, feliz, Soberano Senhor do Céu e da terra, dos Anjos e dos homens, mas que, para dar seu Coração ao homem e para o resgatar, abateu-se até tomar a forma de servo, revestindo-se de carne humana. Ah, se a fé não nos desse certeza disto, quem creria em tal prodígio!

Sem o olho da fé, não veríamos neste berço de palha senão um menino estranho, que nada tem de comum conosco; mas tendo a fé por guia, veremos n’Ele um irmão muito amado. Ó homem, considera este prodígio, exclama Santo Agostinho, eis que teu Deus tornou-se teu irmão! Ele se fez filho de Adão como tu; não dedignou-se de tomar olhos, mãos, pés, enfim, um Coração de carne, semelhantes aos teus. Ó excesso de amor divino! Estando mortas para a graça todas as almas às quais impossível era renascer por suas próprias forças para a vida, o Filho de Deus, movido pelas entranhas de sua misericórdia, desceu do Céu para ressuscitá-las. Mas, Senhor, pergunta Jó, que é o homem, este ser desprezível, tão ingrato para conVosco: que é o homem para que o torneis tão grande, honrando-o e amando-o deste modo? 7 Dizei-me, ó meu Deus, que Vos importam a salvação e a felicidade do homem? Por que lhe sois tão apegado, que vosso Coração não parece ocupado senão em o amar e o tornar feliz?

Sem a fé, que veríamos ainda em Belém? Um menino que não tem uso algum de suas faculdades, incapaz de nos conhecer e amar. Mas, que nos diz a fé? Ela nos diz que Jesus, desde o primeiro instante de sua vida, teve o perfeito uso da razão, o espírito dotado de inteligência divina para nos conhecer, e o Coração cheio de amor divino para nos amar. Assim, as lágrimas de Jesus Menino foram muito diferentes das dos outros meninos: estes choram de dor, ao passo que Jesus chorava de compaixão e amor para conosco. Assim também, ao sugar leite dos seios de Maria, fazia-o para nutrir o Corpo que Ele queria nos dar em sustento na Santa Comunhão; então, Ele pensava em converter esse leite em seu Sangue para O derramar na sua morte e oferecê-Lo como preço de nossa Redenção. Ó Deus amantíssimo, Vós pensáveis então em mim, como em mim havíeis pensado desde toda a eternidade.

Sem a fé, enfim, Jesus seria para nós o que Ele é, ai, para muitos, um Deus desconhecido. Entremos então na gruta com fé viva, e vejamos na lapinha, sobre uma pouca de palha, este pequeno Menino que chora. Ah, como Ele é belo! Que amor inspira! Seus olhos lançam dardos de fogo nos corações daqueles que O desejam; seus vagidos são chamas que penetram os corações que O amam! O presépio, a palha, tudo nos clama: Amor ao Deus-Menino que nos traz seu Coração!

Prática: Do fundo do meu coração direi: Creio firmemente que o Filho de Deus se fez homem, que o Evangelho é sua palavra, que a Igreja é sua Obra, que o Papa é seu Vigário infalível. Creio, pois, tudo o que a Igreja manda crer; rejeito tudo o que Ela reprova.

Afetos e Orações: Terno e amável Menino, embora eu Vos veja tão pobre nesta palha, reconheço-Vos e adoro-Vos como meu Senhor e meu Criador. Compreendo o que Vos reduziu a tão miserável estado: é vosso Coração, é vosso amor para comigo. Ó meu Jesus, quando, após isto, penso no modo pelo qual Vos tratei no passado, nas injúrias que Vos fiz, espanto-me de que tenhais podido suportar-me. Ah! Malditos pecados, que tendes feito? Enchestes de amargura o Coração de um tão bom Senhor! Por piedade, caro Salvador meu, pelos padecimentos que sofrestes e pelas lágrimas que derramastes no presépio de Belém, dai-me tão grande dor, que me faça chorar toda a minha vida os desgostos que Vos causei. Abrasai-me de um amor para conVosco, mas de amor tal que compense todos os meus crimes contra Vós. Eu Vos amo, terno Salvador meu, eu Vos amo, ó Deus feito menino por mim! Eu Vos amo, meu amor, minha vida, meu tudo! Prometo-Vos não amar de agora em diante senão a Vós. Ajudai-me com vossa graça, sem a qual nada posso. Ó Maria, minha esperança, do Coração de vosso divino Filho alcançai-me tudo o que quereis: rogai-Lhe que me conceda seu Santo Amor. Minha Mãe, atendei-me. Amém.

Oração Jaculatória: Divino Menino Jesus, tende compaixão de nós e nascei em nossos corações. 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.



Exemplo

Grande movimento para a Igreja Católica se opera entre os muçulmanos da Síria desde 1868. Num dos arredores de Damasco, um certo Abd-el-Rarim-Matar tinha costume de reunir seus discípulos, em número de sessenta a setenta, e passar com eles uma parte das noites em oração diante do trono da graça, pedindo para serem esclarecidos. Estas súplicas enterneceram o Coração de Jesus. Depois de terem perseverado algum tempo nesta nova estrada, alguns entre eles começaram a ser abalados na sua falsa crença e a serem atormentados por dúvidas. Dois anos se passaram neste estado de ansiedade, sem que nenhum suspeitasse dos outros as torturas que afligiam as consciências de todos. Enfim, receberam numa visão a segurança, que a Religião de Jesus Cristo lhes daria a paz que buscavam. Todavia, tal era o medo que tinham de ser traídos, que nenhum deles ousou confiar o segredo a seu vizinho. Uma noite, mais ou menos quarenta e dois entre eles reuniram-se, como de costume, para orar, e, após prolongados exercícios de devoção, adormeceram; então Nosso Senhor se dignou aparecer a cada um deles em particular. Todos acordaram ao mesmo tempo, espantados e agitados, e um deles animando-se, contou aos outros a visão que tivera. Um por um foi dizendo então: Eu também vi! Tão consolados e confortados foram por Cristo que, determinados a seguir sua Lei, ansiavam, cheios de imensa alegria, sair logo pelas ruas proclamando a Divindade de Jesus. Foi necessário recordar-lhes que com isto só conseguiriam exacerbar os ânimos dos judeus, os quais os matariam, ficando por isto a cidade privada de toda a esperança de converter-se a exemplo deles. Precisavam estes novos cristãos de um diretor para sustentar seus passos vacilantes no novo caminho em que tinham entrado, e rogavam a Deus para que, na sua misericórdia, se dignasse lhes enviar quem lhes satisfizesse os desejos. Uma noite, após seus exercícios ordinários de devoção, adormeceram e viram-se transportados em sonho a uma igreja cristã, onde um velho de barbas brancas, vestido de sarja escura e tendo uma vela acesa na mão, passou diante deles sorrindo com benevolência e repetindo-lhes estas palavras: Aqueles que buscam a verdade sigam-me. Acordando, contaram o sonho uns aos outros, e combinaram pôr-se à procura do personagem que lhes aparecera. Durante três meses andaram nesta diligência pela cidade e arredores, sem cessarem de orar. Certo dia aconteceu, que um dos neófitos entrou casualmente no convento dos Padres da Terra Santa, situado ao nordeste da cidade de Damasco. Quão grande foi sua surpresa ao reconhecer na pessoa do Superior, Padre Manoel Forner, o personagem que lhe havia aparecido em sonho! Todos lhe testemunharam o desejo de receber o Batismo. Depois da experiência recomendada pela prudência, o Padre Forner acedeu ao seu pedido. No fim de algum tempo, o número dos neófitos ascendia a 250. Também a atenção dos muçulmanos não tardou a ser atraída para eles. Os ulemas de Damasco ficaram consternados, e finalmente, numa reunião, resolveram matar os neófitos. Quatorze deles foram retidos na prisão durante três meses; depois, a exigência do cônsul da Rússia, foram postos provisoriamente em liberdade. Mas doze foram novamente capturados e transportados para uma das fortalezas de Dardanelos, ao mesmo tempo que seus filhos e mulheres morriam de fome em Damasco. Enfim, foram desembarcados na costa da Barbária, de onde foram desterrados em Murzuk. Mas estas severidades, longe de abafarem o movimento, não fizeram senão dar-lhe mais força, e hoje existem, segundo afirmam, só na cidade de Damasco, mais de cinco mil neófitos. 8



Louvores ao Menino Jesus9


Vinde já, meu Deus-Menino,

Nascei no meu coração,

Tomai dele inteira posse,

Tomai-o da vossa mão.


Vinde, meu rico Infante,

Vinde, não Vos detenhais,

A minha alma Vos espera,

Já não pode esperar mais.


Do Varão nasceu a vara,

Da vara nasceu a flor,

Da flor nasceu Maria,

De Maria o Redentor.


Os Anjos primeiro pegam

No Menino-Deus nascido,

Não O deixam cair no chão,

Em seus braços é detido.


A Virgem então O adora,

Nos seus braços O recebe,

Como Mãe lhe beija a face,

Mais alva que a pura neve.


Foi nascer a uma gruta

O Grande Rei das Nações,

Para render a frieza

De nossos corações.


Pastorinhos do deserto,

Correi todos, ide ver

A pobreza da lapinha

Onde Cristo quis nascer.


Pastorinhos do deserto,

Correi todos a Belém,

Adorar o Deus-Menino,

Nos braços da Virgem-Mãe.


Nos braços da Virgem-Mãe,

Chora o vosso coração,

Por saber que há de passar

Tão dolorosa Paixão.



Ladainha em Honra do

Divino Menino Jesus10


Senhor, tende compaixão de nós.

Jesus Cristo, tende compaixão de nós.

Senhor, tende compaixão de nós.


Senhor, ouvi-nos.

Divino Menino Jesus, escutai-nos.


Pai celeste, que sois Deus, tende compaixão de nós.

Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende compaixão de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende compaixão de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende compaixão de nós.


Jesus, Filho do Deus Vivo, tende compaixão de nós.

Jesus, num estábulo nascido de Maria Virgem, tende compaixão de nós.

Jesus, adorado pelos pastores e pelos Sábios do Oriente, tende compaixão de nós.

Jesus, circuncidado ao oitavo dia e chamado Jesus, tende compaixão de nós.

Jesus, oferecido no Templo a vosso Divino Pai, tende compaixão de nós.

Jesus, fugindo para o Egito com Maria e José, tende compaixão de nós.

Jesus, que voltastes do Egito com Maria e José, tende compaixão de nós.

Jesus, na idade de 12 anos levado ao Templo por vossos pais, tende compaixão de nós.

Jesus, perdido de vossos pais e por eles procurado com ânsia durante três dias, tende compaixão de nós.

Jesus, encontrado com alegria no Templo, tende compaixão de nós.

Jesus, submisso e obediente aos vossos pais, tende compaixão de nós.


Sede-nos propício, tende compaixão de nós, Menino Jesus.

Sede-nos misericordioso, escutai-nos, Menino Jesus.


Dos desvarios da nossa juventude, livrai-nos, Menino Jesus.

Do número dos filhos de Satanás, que perdem as almas dos inocentes, livrai-nos, Menino Jesus.

Dos criminosos desejos da nossa idade, livrai-nos, Menino Jesus.

Dos perigos de pecar, livrai-nos, Menino Jesus.

Da perda da santa pureza, livrai-nos, Menino Jesus.

Pelo vosso misterioso Nascimento, livrai-nos, Menino Jesus.

Pelas vossas lágrimas e gemidos, livrai-nos, Menino Jesus.

Pelo vosso santo porte com vossos pais, livrai-nos, Menino Jesus.

Pela vossa Apresentação no Templo, livrai-nos, Menino Jesus.


Nós que fomos filhos da ira, Vos rogamos nos escuteis.

Para que nos dias da nossa juventude nos lembremos do nosso Salvador, Vos rogamos nos escuteis.

Para que acostumemos desde a juventude nossos corações à virtude e ao bem, Vos rogamos nos escuteis.

Para que em todas as nossas ações demos bom exemplo ao próximo, Vos rogamos nos escuteis.

Para que não abandonemos na velhice o caminho da virtude que tomamos na juventude, Vos rogamos nos escuteis.

Para que sejamos recebidos um dia no número dos filhos de Deus, Vos rogamos nos escuteis.


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Menino Jesus.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Menino Jesus.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Menino Jesus.


Menino Jesus, ouvi-nos.

Menino Jesus, escutai-nos.


Pai Nosso, que estais nos Céus…


V. O Verbo se fez carne. Aleluia.

R. E habitou entre nós. Aleluia.


Oremos: Amado Salvador, Jesus Cristo, que, por amor dos homens e de mim, encarnastes e Vos fizestes um fraco e pobre menino, adoro-Vos e amo-Vos. Concedei-me que ponha sempre em Vós a minha alegria; que Vos siga sempre; que eu seja bom, piedoso, obediente, zeloso, e Vos imite em tudo, a Vós que viveis e reinais com Deus Pai, e o Espírito Santo por toda a eternidade. Amém.


_______________________

1.  “As Mais Belas Orações de Santo Afonso de Ligório”, pelo Pe. Saint-Omer, CSSR, 4ª Parte, Art. 2, § 1, pp. 473-474. Imprimé par les Etablissements Casterman, S.A. Tournai/Belgium, 1921.

2.  Obras Ascéticas, Iv. 24 Dez.

3.  “O Sagrado Coração de Jesus”, segundo Santo Afonso de Ligório, pelo Pe. Saint-Omer, CSSR, 1ª Parte, 4º Dia, pp. 30-36. 5ª Edição, Typographia de Frederico Pustet, Impressor da Santa Sé, Ratisbona/Alemanha, 1926.

4.  Is. 60, 5.

5.  Jer. 31, 32.

6.  Jo. 1, 14.

7.  Jó 7, 17.

8.  Tablet, 1871.

9.  “Cartilha ou Compêndio da Doutrina Cristã, Ordenada por Perguntas e Respostas”, pelo Pe. Antônio José de Mesquita Pimentel, Cap. “Devoção”, pp. 228-229. 18ª Edição, Livraria Chardron, de Lello & Irmão, Ltda, Porto, 1872.

10.  “Livro de Missa para a Juventude”, compilado por um Padre do Espírito Santo, pp. 114-118. 6ª Edição, Casa Cruz, Rio de Janeiro, 1898.


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