Blog Católico, para os Católicos

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

PREGAR A VERDADE INTEGRAL, ISTO É, CONDENANDO, TAMBÉM, O ERRO.

Pintura "Triunfo da Verdade Católica"
de Peter Paul Rubens


A missão docente da Igreja não consiste só em ensinar a verdade, mas também em condenar o erro. Nenhum ensino da verdade é suficiente enquanto ensino, se não inclui a enunciação e refutação das objeções que contra a verdade se possam fazer. “A Igreja – disse Pio XII – sempre transbordante de caridade e de bondade para com os desgarrados, mas fiel à palavra de seu Divino Fundador, que declarou: ‘Quem não está comigo, está contra Mim’,1 não pode faltar a seu dever de denunciar o erro e de arrancar a máscara aos semeadores de mentiras…”.2 No mesmo sentido se exprimiu Pio XI: “O primeiro dom de amor do Sacerdote ao seu meio, e que se impõe da maneira mais evidente, é o dom de servir à verdade, à verdade inteira, e desmascarar e refutar o erro sob qualquer forma, máscara ou disfarce com que se apresente”.3 É da essência do liberalismo religioso a falsa máxima de que para ensinar a verdade não é necessário impugnar ou refutar o erro. Não há formação cristã adequada, que prescinda da Apologética. Resulta particularmente importante notá-lo, à vista do fato de que a maioria dos homens tende a aceitar como normal o regime político e social em que nasce e vive, e de que o regime exerce a este título uma influência formativa profunda sobre as almas…”.


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Fontes: 

Catolicismo Nº 152 - Agosto de 1963 - A liberdade da Igreja no Estado comunista (pliniocorreadeoliveira.info)

Catolicismo Nº 161 - Maio de 1964 - A liberdade da Igreja no Estado comunista - Reedição ampliada (pliniocorreadeoliveira.info)

1.  Mat. 12, 30.

2.  Radio-mensagem do Natal de 1947 – “Discorsi e Radiomessagi”, vol. IX, p. 393.

3.  Carta Encíclica “Mit Brennender Sorge”, de 14 de Março de 1937 – AAS, vol. XXIX, p. 163.


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