Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

“Há mais casamentos nulos hoje do que antes”.

Dom Gerhard Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Dom Gerhard Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.



RR - O Arcebispo Gerhard Muller considera que haverá atualmente mais casos de casamentos nulos do que no passado, devido ao desconhecimento da doutrina católica sobre o matrimônio.

Num longo artigo publicado no “L’Osservatore Romano”, o jornal do Vaticano, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé defende a atual posição católica de total inviolabilidade do casamento, desde que validamente celebrado.

Para Muller, contudo, haverá mais casos actualmente em que essa validade não existe: “A mentalidade contemporânea contrasta bastante com a compreensão cristã do matrimônio, sobretudo a respeito da sua indissolubilidade e abertura à vida. Uma vez que muitos cristãos são influenciados por tal contexto cultural, os casamentos são provavelmente mais frequentemente inválidos nos nossos dias do que eram no passado, estando ausente a vontade de se casarem segundo o sentido da doutrina matrimonial católica e havendo uma reduzida adesão a um contexto vital de fé”.

A Igreja Católica não aceita o divórcio, considerando que um casamento válido apenas termina com a morte de um dos esposos, pelo que as pessoas que vivem em segundas relações estão, na prática, em estado de adultério. Em alguns casos, porém, pode-se determinar que o primeiro casamento nunca o foi, por não reunir as condições necessárias para ser válido, o que deixa ambos livres para casar.

O artigo surge numa altura em que se começa a preparar um sínodo extraordinário para a família, que terá como particular enfoque a questão dos divorciados que vivem em segundas uniões. Atualmente, à luz das regras da Igreja, estas pessoas estão impedidas de receber os sacramentos da Eucaristia e da confissão, enquanto insistirem em viver num estado irregular.

Muller faz um apanhado de diversos documentos da Igreja ao longo dos últimos anos que abordam este tema. Todos insistem na necessidade de se acolher da melhor forma as pessoas nestas situações, mas reafirmam a posição da Igreja.

Divórcio (pouco) ortodoxo
 
Recentemente, questionado sobre este assunto, o Papa referiu a prática das igrejas ortodoxas, sem todavia dizer se esta seria ou não uma solução a adotar na Igreja Católica.

De facto, os ortodoxos permitem, em certas circunstâncias, um segundo casamento. A teologia ortodoxa justifica-o com o poder dado à Igreja de “ligar e desligar” e por uma questão de “oikonomia”, ou “misericórdia”. Isto é, sem rejeitar o ensinamento de Cristo de que o casamento é para toda a vida, a Igreja Ortodoxa reconhece que há situações em que por culpa dos cônjuges, ou de um deles em particular, esse ensinamento torna-se impraticável. Neste casos permite-se uma segunda união, que é regularizada pela Igreja.

Os ortodoxos reconhecem, todavia, que essa nunca é a solução ideal e por isso, nestes casos a própria cerimônia é de natureza penitencial, para que fique claro que resulta da fraqueza humana.

Neste seu artigo, contudo, Muller parece fechar definitivamente a porta a esta possibilidade na Igreja Católica: “Esta prática não é coerente com a vontade de Deus, claramente expressa nas palavras de Jesus sobre a indissolubilidade do matrimônio, e isto representa certamente uma questão ecumênica que não deve ser subestimada”.

O prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé recorda ainda que “às vezes diz-se que a Igreja tinha de facto tolerado a prática oriental, mas isso não é verdade. Os canonistas sempre falaram de uma prática abusiva e existem testemunhos de alguns grupos de cristãos ortodoxos que, tornando-se católicos, tinham de assinar uma confissão de fé na qual se referia explicitamente à impossibilidade de celebração de segundas ou terceiras núpcias”.

Para o arcebispo Muller a noção cristã de casamento é incompatível com uma visão secularizada: “Só é possível compreender e viver o matrimônio como sacramento no âmbito do mistério de Cristo. A secularização do matrimônio e a sua consideração como uma realidade puramente natural, impede o acesso à sua sacramentalidade”, diz.


* * *

O artigo de Dom Müller no Osservatore Romano pode ser lido aqui.




terça-feira, 1 de outubro de 2013

Por que tanta violência no Islã?



Após os acontecimentos de 11 de setembro, a questão da violência e religião, mais uma vez, entram em intensas discussões e debates. É nossa convicção que, apesar de vários fatores políticos, pontos sócio-econômicos e culturais têm contribuído significativamente para o aumento da violência e do terrorismo no Islã (Islam) contemporâneo fundamentalista, e não podemos ignorar a dimensão religiosa da violência que voltará ao coração e à origem do Islã .

O ponto que gostaríamos de fazer é bastante simples. Os Muçulmanos que cometem atos de violência e terror em nome de Deus, podem encontrar uma grande justificativa para suas ações com base nos ensinamentos do Alcorão e nos ditos e exemplos do profeta Mohamed (Muhammad, Maomé)! Ouvimos com frequência nos meios de comunicação que a relação entre terroristas Muçulmanos e o Islã é como a da KKK (Ku Klux Klan) com o Cristianismo. Essa analogia é absolutamente falsa. Os Cristãos que se envolveram em violência, estão traindo os ensinamentos e exemplos explícitos de Jesus Cristo. Por outro lado, os Muçulmanos que destroem seus inimigos alegadamente em nome de Deus, podem se gabar de estar seguindo os mandamentos de Allah (Alá, Allá) no Alcorão e imitando seu profeta como seu modelo.

Nosso ponto, naturalmente, não deve ser tomado para sugerir que todos os Muçulmanos fiéis e devotos devem tornar-se violentos a fim de serem fiéis aos ensinamentos do Islã. Nós não hesitaremos em dizer que a grande maioria do mundo Muçulmano condena os atos de terror e violência. Existem muitas escolas de pensamento no Islã com interpretações diversas e, muitas vezes conflitantes com o Alcorão. No entanto, a importante distinção que estamos fazendo é esta: os grupos minoritários do Islã que recorrem à violência, não são uma aberração ao Islã, mas, na verdade, podem legitimamente reivindicar estar a trabalhar dentro dos parâmetros básicos da Jihad Islâmica. Vamos agora à prova em apoio da nossa reivindicação.

A seguir estão apenas alguns dos versos do Alcorão que podem e têm sido usados ​​na história do Islã em apoio à violência em nome de Deus e as glórias do martírio em uma guerra santa.

2:190-193 “Combatei, pela causa de Deus, aqueles que vos combatem... Matai-os onde quer se os encontreis... combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Deus...”

2:216 “Vos está prescrita a luta (pela causa de Deus), embora o repudieis. É possível que repudieis algo que seja um bem para vós e, quiçá, gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Deus sabe todo o bem que fizerdes, Deus dele tomará consciência”.

2:244 “Combatei pela causa de Deus e sabei que Ele é Oniouvinte, Sapientíssimo”.

3:157-158 “Mas, se morrerdes ou fordes assassinados pela causa de Deus, sabei que a Sua indulgência e a Sua clemência são preferíveis a tudo quando possam acumular. E sabei que, tanto se morrerdes, como ser fordes assassinados, sereis congregados ante Deus”.

3:169 “E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Deus estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor”.

3:195 “... quanto àqueles que... sofreram pela Minha causa, combateram e foram mortos, absorvê-los-ei dos seus pecados e os introduzirei em jardins, abaixo dos quais corres os rios, como recompensa de Deus”.

4:101 “... os incrédulos; em verdade, eles são vossos inimigos declarados”.

4:74,76 “Que combatam pela causa de Deus aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem combater pela causa de Deus, quer sucumba, quer vença, concederemos magnífica recompensa. Os fiéis combatem pela causa de Deus; os incrédulos, ao contrário, combatem pela do sedutor. Combatei, pois, os aliados de Satanás, porque a angústia de Satanás é débil”.

4:89 “Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor”.

4:95 “Os fiéis, que, sem razão fundada, permanecem em suas casas, jamais se equiparam àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas pela causa de Deus; Ele concede maior dignidade àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas do que aos que permanecem (em suas casas)”.

5:36 “O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.

5:54 “Ó fiéis, não tomeis por confidentes os judeus nem os cristãos; que sejam confidentes entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por confidentes, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos”.

8:12-17 “E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos! Isso, porque contrariaram Deus e o Seu Mensageiro; saiba, quem contrariar Deus e o Seu Mensageiro, que Deus é Severíssimo no castigo... Ó fiéis, quando enfrentardes (em batalha) os incrédulos, não lhes volteis as costas. Aquele que, nesse dia, lhes voltar as costas – a menos que seja por estratégia... Vós que não os aniquilastes, (ó muçulmanos)! Foi Deus quem os aniquilou”.

8:59-60 “E não pensem os incrédulos que poderão obter coisas melhores (do que os fiéis). Jamais o conseguirão. Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidarem ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece”.

8:65 “Ó Profeta, estimula os fiéis ao combate. Se entre vós houvesse vinte perseverantes, venceriam duzentos, e se houvessem cem, venceriam mil do incrédulos, porque estes são insensatos”.

9:5 “... matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam...”.

9:14 “Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio das vossas mãos”.

9:29 “Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya [imposto para poder morar entre os Muçulmanos]”.

47:4 “E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros... E se Deus quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente. Quanto àqueles que foram mortos pela causa de Deus, Ele jamais desmerecerá as suas obras”.

61:4 “Em verdade, Deus aprecia aqueles que combatem, em fileiras, por Sua causa, como se fossem uma sólida muralha”.

Uma simples leitura de tais passagens do Alcorão deixa claro o quão fácil é para muitos Muçulmanos sentir ódio e inimizade contra os Judeus, Cristãos e outros não-Muçulmanos. Embora, muitos Muçulmanos gostem muito de citar alguns dos versículos do Alcorão mais “mente aberta”, não se pode ignorar o peso e o impacto das passagens acima em um Muçulmano devoto que quer obedecer a vontade de Deus como encontrado no Alcorão. Antes de seguirmos para outros exemplos do profeta Mohamed em si, precisamos responder a duas questões que alguns Muçulmanos suscitam até a este ponto.

Muitos alegam que os versos do Alcorão em apoio à luta foram para uma situação histórica especial sobre o início do Islã. Eles argumentam que, desde que profeta Mohamed foi perseguido em Meca nos primeiros treze anos de seu ministério, ele foi justificado em suas ações militares nos últimos 10 anos de sua vida em Medina, dando, também, apoio ao movimento Islâmico que brotava. O problema com este raciocínio é que em nenhum lugar no próprio Alcorão as ordens para lutar se restringem a um período de tempo especial ou contra um grupo de pessoas especiais. São contrários aos mandamentos divinos encontrados no livro de Josué no Velho Testamento, que eram específicos para um tempo, lugar e grupo de pessoas. Os ortodoxos Muçulmanos acreditam que os comandos do Alcorão são universais e, portanto, aplicáveis a todos os tempos e lugares.

A segunda objeção que se ouve é que o Islã é uma religião de paz e que a guerra no Islã é apenas para auto-defesa. Jamal Badawi, um popular apologeta Muçulmano, afirma, "A Jihad armada é permitida somente sob duas condições: uma é para a auto-defesa, e a outra é para a luta contra a opressão." (citedo em Diana Eck, A New Religious America, HarperSanFrancisco, 2001, p. 238). Embora, Badawi seja muito preciso na descrição das condições de jihad armada no Islã, o que ele esquece de dizer é que as definições de "autodefesa" e "lutar contra a opressão" são muito mais amplos do que normalmente se entende. Muitos Muçulmanos ortodoxos acreditam que se os líderes de uma nação não reconhecem o domínio do Islã, então os governantes são "opressores" e, portanto, um alvo legítimo para a guerra (ver João Kelsay, o Islã e a guerra, Louisville: Westminster / John Knox Press, 1993, p. 35). Muitos Muçulmanos argumentam que a América é um agressor cultural exportando seus valores de Hollywood a todo o mundo e, assim, toda a luta contra os Americanos é feito em auto-defesa (veja o artigo de Mark Galli, "Now What? Uma resposta Cristã ao terrorismo religioso, "Christianity Today, 22 de outubro de 2001). Portanto, não há enfim, à forma como um grupo Muçulmano pode definir "autodefesa" e "opressão" e, assim, encontrar uma justificação para a violência Islâmica.

Vamos agora voltar nossa atenção para alguns exemplos de algumas das ações e palavras do profeta Mohamed para ver se os Muçulmanos podem encontrar qualquer legitimidade para o uso da violência como vemos no mundo contemporâneo. Queremos lembrar ao leitor que só vamos usar os escritos mais antigos, autoritários e de origem Islâmica em apoio à nossa tese. A primeira biografia do profeta Mohamed foi escrita por Ibn Ishaq, no segundo século da era Islâmica e mais tarde foi editado por Ibn Hisham, no terceiro século. Este trabalho foi traduzido para o Inglês sob o título A vida de Muhammad, por A. Guillaume e publicado pela Oxford University Press em 1955. Os relatos a seguir são alguns dos ditos e ações do profeta Mohamed e de seus companheiros íntimos encontrados nesta biografia.

Na constituição de Medina, a qual o profeta escreveu quando ele e seus seguidores migraram de Meca no ano 622, podemos ler: "Um crente não deve matar outro crente por causa de um descrente, nem ele deve ajudar um incrédulo contra um crente... Os crentes são amigos um do outro, excluindo de pessoas de fora... Os crentes devem vingar o sangue derramado de outro centre no caminho de Deus" (p. 232).

O primeiro da série de assassinatos que o profeta ordenou foi o de um velho Judeu chamado Ibnu’l-Ashraf. Seu crime foi escrever poesia contra os Muçulmanos. "O apóstolo disse: 'Quem vai me livrar de Ibnu’l-Ashraf?". Um de seus seguidores se ofereceu e disse: "Vou cuidar dele para você, Ó apóstolo de Deus, eu vou matá-lo". E o profeta respondeu dizendo: "Faça isso, se você puder". O profeta também explicitamente deu a seus assassinos permissão para mentir e usar de artimanhas para realizar sua missão. O registro continua a descrever como os seguidores do profeta enganaram o velho fora de sua casa no meio da noite e o atacaram com espadas e punhais, assassinando-o brutalmente. Depois de completar sua missão, os seguidores retornaram relatando ao profeta que "haviam matado o inimigo de Deus". O autor conclui este incidente escrevendo: "Nosso ataque contra o inimigo de Deus lançou terror sobre os Judeus, e não houve Judeu em Medina que não temesse por sua vida" (pg. 367-368).

No próximo incidente nesta biografia do profeta Mohamed, lemos: "O apóstolo disse: “Mate qualquer Judeu que cai em seu poder”. O autor, em seguida, conta a história de dois irmãos, dos quais o mais novo era um Muçulmano. Ao ouvir esta ordem, o irmão mais novo Muçulmano mata um comerciante Judeu. O irmão mais velho tornou-se muito crítico da ação do seu irmão mais novo. Em resposta, o irmão mais novo diz: "Se a pessoa que me mandou matá-lo me mandasse matar você também, eu teria que cortar sua cabeça fora". O irmão mais velho exclamou. "Por Deus, uma religião que pode te levar a isso é maravilhosa!". E ele se tornou um muçulmano" (p. 369).

Em uma das batalhas depois de um dos tios do Profeta Mohamed ser barbaramente assassinado, Mohamed tornou-se tão irritado que ele disse, "Se Deus me conceder vitória sobre os Curaixitas (‘Curaixe, Quraish’) no futuro eu vou mutilar 30 de seus homens". Vendo a tristeza de seu profeta, os seguidores de Mohamed disseram: "Por Deus, se Deus nos der a vitória sobre eles, no futuro vamos mutilá-los como nenhum Árabe jamais mutilou alguém". Felizmente, o profeta mudou de ideia e mais tarde decidiu proibir a mutilação (P. 387).

Em outro famoso incidente com o povo Judeu, depois de já ter expulsado duas tribos Judaicas da cidade de Medina, o profeta orquestrou a execução de todos os machos adultos da ultima tribo de Judeus da cidade e a tomou todos os bens, as mulheres e crianças. As fontes Muçulmanas dizem que o número de Judeus foram decapitados em um dia foi entre 600 a 900 (P. 464).

Em outra ocasião, o profeta e seus companheiros foram à procura do tesouro escondido de uma tribo conquistada. Um indivíduo foi levado a Mohamed por supostamente saber onde estava localizado o tesouro escondido. O profeta ameaçou matar o indivíduo se ele não contasse aos Muçulmanos onde o tesouro estava. Após a recusa em cooperar, "O apóstolo deu ordens a al-Zubair b. al-Awwam, “Torture-o até que você extraia o que ele tem”, então ele acendeu um fogo com pederneira e aço em seu peito até que ele quase morreu. Em seguida, o apóstolo entregou-o a Muhammad b. Maslama e ele arrancou-lhe a cabeça” (p. 515).

Após a conquista de Meca, um número de indivíduos foi requisitado para ser morto pelo profeta sem nenhuma imunidade. Os crimes cometidos pela maioria dessas pessoas eram que estavam fazendo “canções satíricas” contra Mohamed ou teriam insultado seu ministério em Meca (p. 551).

Uma pessoa que teve a sorte de ser perdoada foi Abdullah b. Sa'd. “A razão pela qual ele [Mohamed] ordenou que ele fosse morto era que ele havia sido um Muçulmano usado para escrever a revelação. Então ele se apostatou e voltou para os Curaixe”. Como Abdullah era irmão adotivo de um companheiro próximo a Mohamed, ele foi capaz de receber uma audiência com profeta para pedir imunidade. O profeta involuntariamente concedeu a imunidade. Após a pessoa perdoada sair, Mohamed disse a seus companheiros, “Eu me mantive em silêncio para que um de vocês possa se levantar e atacar-lhe a cabeça!”. Um dos Ansar disse: “Então por que você não me deu um sinal, Ó apóstolo de Deus?” Ele respondeu que um profeta não mata apontando” (p. 550).

A um de seus comandantes a quem o profeta estava enviando em uma "expedição", ele deu este conselho, "Combata todos no caminho de Deus e mate aqueles que não crêem em Deus. Não seja enganoso com os despojos; não ser traiçoeiro, nem mutile, nem mate crianças. Este é a ordenança de Deus e a prática do seu profeta entre vós" (p. 672).

Outro assassinato encomendado pelo profeta foi o de seu tio Abu Sufyan, o líder da oposição pagã em Meca. Voluntários Muçulmanos viajaram a Meca para realizar esta missão. A tentativa de assassinato, no entanto, se frustrou. Já no caminho de volta para Medina, um dos seguidores do profeta encontrou um pastor de um só olho que confessou que nunca aceitaria o Islã. Nós pegamos o relato do próprio assassino Muçulmano. Tão logo o homem estava "dormindo e roncando, levantei-me e o matei da maneira mais horrível que qualquer homem foi morto. Coloquei a ponta do meu arco em seu olho bom, então fiz pressão sobre ele até que forçou para fora na parte de trás do seu pescoço... Quando cheguei a Medina... o apóstolo pediu minhas notícias e quando eu lhe disse o que tinha acontecido, ele me abençoou” (pp. 674-675).

A biografia do profeta segue este relato com mais dois relatos de assassinatos encomendados com sucesso pelo profeta. Abu Afak havia "mostrado sua insatisfação com o apóstolo" compondo um poema. "O apóstolo disse: 'Quem vai lidar com esse canalha para mim?' Nisso Salim b. Umayr... saiu e o matou" (P. 675). Após este assassinato, uma mulher com o nome de Asma b. Marwan "exibiu desafeto" e também compôs um poema contra o profeta. "Quando o apóstolo ouviu o que ela havia dito, ele disse: ‘Quem me livra da filha de Marwan?’ Umayr... que estava com ele, ouvindo-o, naquela mesma noite foi à casa dela e a matou. Na manhã seguinte ele veio para o apóstolo e lhe disse o que tinha feito e ele [Mohamed] disse: 'Você tem ajudado a Deus e Seu apóstolo, ó Umayr’” (pp. 675-676).

Mais uma vez, acho que os exemplos acima (que nada mais é do que uma pequena, minúscula lista de assassinatos encontrados na biografia de Mohamed) são suficientes para fornecer mais de uma justificativa adequada para a morte e a destruição de qualquer um que se opõe à ideologia do Islã. No entanto, o que é ainda mais importante para a formação da atitude e do comportamento Muçulmano não são os relatórios de tal biografia, mas as coleções de ditos de Mohamed e ações na literatura hadith. Vamos agora olhar para alguns exemplos do hadith. A seguir estão alguns exemplos na coleção de Bukhari, o livro de maior autoridade no Islã Sunita, perdendo apenas para o Alcorão (Sahih Bukhari, 9 volumes. Traduzido para o Inglês por dr. Muhammad Muhsin Khan, Al Nabawiya: Dar Ahya Us-Sunnah).

“O Apóstolo de Allah disse: ‘Sei que o Paraíso está sob a sombra de espadas.’” (Vol. 4, p. 55).

“O Apóstolo de Allah disse: ‘Eu tenho sido obrigado a lutar com o povo até que eles digam: ‘Ninguém tem o direito de ser adorado, exceto Allah’. E quem diz: ‘Ninguém tem o direito de ser adorado, exceto Allah’, terá a sua vida e propriedades salvas por mim...” (vol. 4, p. 124).

“Não é apropriado para um profeta que ele tenha prisioneiros de guerra (e liberte-os com resgate) até que ele faça uma grande matança (entre os seus inimigos) na terra...” (vol. 4, p. 161).

"Mate quem quer que tenha deixado a religião Islâmica” (Vol. 9, p. 45).

"Um espião infiel veio ao Profeta enquanto ele estava em uma viagem. O espião sentou-se com os companheiros do Profeta e começou a falar e depois foi embora. O Profeta disse (aos Companheiros), ‘Persiga-o e mate-o’. Então, eu o matei. O Profeta então deu os pertences do espião morto” (Vol. 4, p. 181-182).

"Algumas pessoas da tribo de Ukl vieram ao Profeta e abraçaram o Islamismo. O clima de Medina não lhes convinha, por isso o Profeta ordenou-lhes ir para os camelos (rebanho de leite) e beber seu leite e urina (como um medicamento). Eles fizeram assim e depois de terem recuperado de sua doença (tornando-se saudáveis), se renegaram (deixaram o Islamismo), mataram o pastor dos camelos e levaram os camelos para longe. O Profeta enviou (algumas pessoas) em sua perseguição e por isso eles foram pegos e trazidos de volta, e o Profeta ordenou que suas mãos e pés fossem cortados e que seus olhos fossem marcados com pedaços de ferro aquecido, e que seu corte nas mãos e pernas não fosse cauterizado, até que morressem” (Vol. 8, p. 519-520).

"O Profeta passou por mim em um lugar chamado Al-Abwa ou Waddan, e foi questionado se era permitido atacar os guerreiros pagãos à noite com a probabilidade de expor suas mulheres e crianças ao perigo. O Profeta respondeu: “Eles (mulheres e crianças) são deles (dos pagãos)” (vol. 4, p. 158-159).

A tradição acima, como muitas outras, também se repete em outras coleções de provérbios do profeta Mohamed. Na segunda coleção de hadith de maior autoridade, o Sahih Muslim, o capítulo que discute este caso em específico tem o título, “Admissibilidade de se matar mulheres e crianças nas incursões noturnas, desde que não seja deliberado”. O autor passa então a escrever, “É relatado sob a autoridade da Sa'b b. Jaththama que o Profeta de Allah (que a paz esteja com ele), quando questionado sobre as mulheres e crianças dos politeístas serem mortos durante o ataque noturno, disse: Eles são deles” (vol. 3, pg. 946-947, Sahih Muslim, traduzido por Abdul Hamid Siddiqi, 4 volumes).

Vamos acabar com essa discussão com mais duas tradições de outra coleção, Sunan Abu Dawud. De acordo com um capítulo intitulado “Excelência no matar um infiel”, lemos o seguinte dito. “Abu Harairah relatou o Apóstolo de Allah (que a paz esteja com ele) dizendo: Um infiel e aquele que o matou nunca serão reunidos no Inferno”. O tradutor Muçulmano desta obra adiciona a seguinte nota de rodapé a esta tradição, “Isso significa que uma pessoa que mata um infiel no caminho de Allá (Jihad) terá seus pecados perdoados, e, portanto, irá para o Paraíso. O infiel, inevitavelmente, vai para o inferno. Assim o homem que matou um infiel não será reunido no inferno com ele” (vol. 2, p. 690, Sunan Abu Dawud, traduzido por Ahmad Hasan, 3 volumes, Nova Deli: Kitab Bhavan, 1990).

Outro capítulo nesta coleção é intitulado, "Punição a um homem que abusa do Profeta (que a paz esteja com ele)". O autor reconta a história de um homem Muçulmano que matou a sua escrava e concubina com quem teve dois filhos. Desde que ela "menosprezou" o Profeta, o dono da escrava pegou um punhal, colocou-o na barriga dela e apertou-a até que a matou”. Ao ouvir a razão para este assassinato, o profeta disse, "Oh, seja testemunha, nenhuma retaliação é necessária pelo sangue dela" (ibid. vol. 3, pp 1214-1215). O próximo incidente no capítulo acima é relatado por Ali. “Uma Judia costumava abusar do Profeta (que a paz esteja com ele) e a depreciá-lo. Um homem estrangulou-a até que ela morreu. O Apóstolo de Allah (que a paz esteja sobre ele) declarou que nenhuma recompensa seria paga por seu sangue” (p . 1215). Mais uma vez, o tradutor nos fornece as seguintes notas explicativas. “É unanimidade que se um Muçulmano abusa ou insulta o Profeta (que a paz esteja com ele), ele deve ser morto... Mesmo se um Judeu ou qualquer outro não-Muçulmano abuse do Profeta (que a paz esteja com ele), ele será morto... A punição por abusar ou se opor ao Profeta (que a paz esteja com ele) será a morte” (p. 1215).

A violência no Islã, seja na forma de terrorismo ou na perseguição aos Cristãos e outras minorias no mundo Muçulmano, ou a pena de morte para um indivíduo que se afasta do Islã, ou as ameaças de morte contra Salman Rushdie por supostamente insultar profeta Mohamed, não são simplesmente alguns incidentes isolados ou aberrações dentro da religião de “paz” que é o Islã. Essas violências são, de fato, a raiz do Islã, tal como encontrado no Alcorão e nas ações e ensinamentos do próprio profeta do Islã. Osama bin Laden citava alguns dos versos do Alcorão e passagens da hadith que utilizamos aqui a fim de apresentar uma justificação religiosa para suas ações.

Gostaríamos de concluir esta seção, referindo-se um programa produzido pela Frontline e exibido na PBS para todo o Reino Unido, intitulado "The Saudi Time Bomb". Em um ponto neste programa fomos informados sobre o estado da educação religiosa patrocinada na Arábia Saudita. De acordo com a Frontline, "aproximadamente 35% dos estudos das escolhas estão focados nos estudos religiosos Sauditas". Um desses livros publicados em 2000 foi uma coleção de ditos do profeta Mohamed que foi utilizado por alunos do ensino médio na Arábia Saudita. Uma lição é intitulada “A vitória dos muçulmanos sobre os Judeus”. De acordo com uma tradição de profeta Mohamed, "A última hora não virá antes dos Muçulmanos lutarem contra os Judeus, e os muçulmanos vão matá-los até que os Judeus se escondam atrás de pedras e árvores Então as rochas e árvores dirão: Oh, Muçulmanos, oh, servo de Deus! Há um Judeu, atrás de mim, venha matá-lo”. Como um bom livro educacional, os ensinamentos do livro são resumidos em várias declarações preposicionais, tais como:

l    É o destino decidido por Deus que os Muçulmanos e Judeus lutarão até o fim do mundo.
l    Este Hadith prevê a vitória do Deus dos Muçulmanos sobre os Judeus.
l    Judeus e Cristãos são os inimigos dos crentes. Cuidado com eles.
(Fonte: www.pbs.org./wgbh/pages/frontline/shows/saudi/etc/textbooks.html)

Ideias têm consequências. Isso se tornou mais uma vez bem claro ao nosso leitor após certas ideias terem gerado violentas consequências. Não estamos nos engajando em velhas polêmicas entre Cristãos e Muçulmanos quando destacamos a prevalência da violência em toda a história do Islamismo. Estamos apenas expondo os ensinamentos nas fontes originais e autoritárias do Islã. Acreditamos que é essencial que as pessoas de boa vontade ao redor do mundo saibam que debaixo de todas as causas políticas, sociais e culturais para o aumento da violência entre os Muçulmanos, existe um fundamento religioso, pois a violência está profundamente enraizada dentro da visão de mundo do Islã. O mundo precisa levar o desafio do Islã mais a sério do que qualquer outro momento no passado.



A MENSAGEM DO PROFETA AO POVO DE OMÃ


Aqui está o texto de uma mensagem do Profeta Mohamed enviada aos irmaos Julanda pelo intermédio de seus mensageiros, ‘Amr bin al-‘As al-Sahmi e Abu Zaid al-Ansari.

Paz seja sobre vós que seguis a senda reta! Eu os chamo para o Islã. Aceitem meu chamado e não tereis com que vos preocupar. Eu sou o Mensageiro de Deus para a humanidade e a palavra há de ser conduzida aos perversos. Se, assim, vós reconhecerdes o Islã, eu os conferirei poder. Mas, se vos recusarem a aceitar o Islã, seu poder desaparecerá, meus cavalos acamparão pela expansão de seu território e minha profecia prevalecerá sobre seu reino.”

[Veja aqui a fotografia da carta original Árabe exibida no Forte Sohar, no Sultanato de Omã.]

O historiador al-Baladhuri, escrevendo dois séculos e meio após a ida dos mensageiros a Sohar, descreveu os eventos nos seguintes termos:

Quando o povo de Omã respondeu à evidência da verdade e prometeu obediência a Deus e a Seu profeta, então Amr, o Amir deles, e Abu Zayid foram feitos responsáveis por conduzir as orações, por terem levado o Islã ao povo e por ensiná-los o Alcorão e os preceitos da religião.”

Os Muçulmanos do Brasil dizem que o Islã defende que não há ‘compulsão’, isto é, forçar, imposição, na religião. Não está claro que a própria Sunna de seu próprio profeta os contradiz?



Serão ou não serão aceitos?

Sam Shamoun


O Alcorão diz que Allá aceita as boas obras de um crente:

Mas quem praticar o bem e for, ademais, fiel, saberá que seus esforços não serão baldados, porque os anotamos todos. S. 21:94

O Alcorão põe os Judeus e Cristãos na mesma categoria:

Os fiéis, os judeus, os cristãos, e os sabeus, enfim todos os que creem em Deus, no Dia do Juízo Final, e praticam o bem, receberão a sua recompensa do seu Senhor e não serão presas do temor, nem se atribularão. S. 2:62

Os fiéis, os judeus, os sabeus e os cristãos, que creem em Deus, no Dia do Juízo Final e praticam o bem, não serão presas do temor, nem se atribularão. S. 5:69

Essas passagens são muito claras: Judeus e Cristãos não precisam se tornar Muçulmanos para serem salvos. Eles simplesmente devem crer que Deus existe, que há um Dia em que Ele ressuscitará e julgará a humanidade (i.e. “o Último Dia) e fazer o que é certo.

No entanto o que vimos expressamente contradiz outras declarações que dizem que o Islã é a única religião aceitável e que até mesmo falam contra o aderir à fé dos Judeus e dos Cristãos!

Disseram: Ninguém entrará no Paraíso, a não ser que seja judeu ou cristão. Tais são as suas ideias fictícias. Dize-lhes: Mostrai vossa prova se estiverdes certos. Qual! Aqueles que se submeteram a Deus e são caritativos obterão recompensa, em seu Senhor, e não serão presas do temor, nem se atribularão. Os judeus dizem: Os cristãos não têm em que se apoiar! E os cristãos dizem: O judeus não têm em que se apoiar!, apesar de ambos lerem o Livro. Assim também os néscios dizem coisas semelhantes. Porém, Deus julgará entre eles, quanto às suas divergências, no Dia da Ressurreição. 2:111-113

Para Deus a religião é o Islam. E os adeptos do Livro só discordaram por inveja, depois que a verdade lhes foi revelada. Porém, quem nega os versículos de Deus, saiba que Deus é Destro em ajustar contas. S. 3:19

Abraão jamais foi judeu ou cristão; foi, outrossim, monoteísta, muçulmano, e nunca se contou entre os idólatras. S.  3:67

Anseiem, acaso, por outra religião, que não a de Deus? Todas as coisas que há nos céus e na terra, quer queiram, quer não, estão-Lhe submetidas, e a Ele retornarão. Dize: Cremos em Deus, no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, e no que, de seu Senhor, foi concedido a Moisés, a Jesus e aos profetas; não fazemos distinção alguma entre eles, porque somos, para Ele, muçulmanos. E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não seja o Islam, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados. S. 3:83-85

... Hoje, os incrédulos desesperam por fazer-vos renunciar à vossa religião. Não os temais, pois,
e temei a Mim! Hoje, completei a religião para vós. S. 5:3

Além disso, o Alcorão diz que os Judeus e Cristãos são condenados por crerem na Divindade dos mensageiros de Deus, tais como Jesus e Ezra:

São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse: Ó israelitas, adorai a Deus, Que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua morada será o fogo infernal! Os iníquos jamais terão socorredores. São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles. S. 5:72-73

Os judeus dizem: Ezra é filho de Deus; os cristãos dizem: O Messias é filho de Deus. Tais são as palavras de suas bocas; repetem, com isso, as de seus antepassados incrédulos. Que Deus os combata! Como se desviam! S. 9:30

À luz do que vimos, como o Alcorão pode prometer aos Judeus e Cristãos uma recompensa de seu Senhor por crerem nele e por fazerem o que é bom quando eles não são Muçulmanos e têm profetas específicos tidos por divinos?

Para evitar o problema, alguns Muçulmanos tendem a entender que a palavra Islã não se refere à religião em si, mas é uma referência à submissão, que tem significado literal. Nesse sentido, qualquer um que se submeta a Deus seria um Muçulmano em sua conduta essencial, mesmo que ele se rotule como um Judeu ou um Cristão.

O problema principal com essa argumentação é que não é assim que o Alcorão define o Islã, genericamente significando submissão, mas o define como uma religião distinta do Judaísmo e do Cristianismo como a Suras 2:111 e 3:67 claramente demonstram. E ele é ainda especificamente identificado como uma religião na Sura 3:19 e 83-85.

De fato, o Alcorão diz que o nome Muçulmano foi dado a profetas muito antes de Mohamed:

E combatei com denodo pela causa de Deus; Ele vos elegeu. E não vos impôs dificuldade alguma na religião, porque é o credo de vosso pai, Abraão. Ele vos denominou muçulmanos, antes deste e neste (Alcorão), para que o Mensageiro seja testemunha vossa, e para que sejais testemunhas dos humanos. Observai, pois, a oração, pagai o zakat e apegai-vos a Deus, Que é vosso Protetor. E que excelente Protetor! E que excelente Socorredor! S. 22:78

Aqui a exegese desse texto de alguns comentaristas clássicos dos Alcorão:

<(Ele vos denominou muçulmano, antes deste e neste (Alcorão)),>

Imam ‘Abdullah bin Al-Mubarak disse, citando de Ibn Jurayj, de ‘Ata’, de Ibn ‘Abbas: a respeito do dito de Allá, ....

<Ele vos denominou muçulmano, antes>

“Isso se refere a Allá, que Ele seja glorificado.” Esta também era a visão de Mujahid, ‘Ata’, Ad-Dahhak, As-Suddi, Muqatil bin Hayyan e Qatadah. Muhahid disse, “Allá vos denominou muçulmanos antes, nos LIVROS ANTERIORES e em Adh-Dhikr, ...

<e neste> significa, o Alcorão. Esta também é a visão de outros, porque Allá diz...

< Ele vos elegeu. E não vos impôs dificuldade alguma na religião>

Então Ele os instou a seguir a Mensagem que Seu Mensageiro trouxe, lembrando-os que esta era a religião de seu pai Ibrahim. Então Ele mencionou Suas bênçãos a esta Ummah, por meio da qual Ele as mencionou e a abençoou há muito tempo nos Livros dos Profetas que foram recitados por rabinos e monges. Allá diz: (Fonte)

Assim, o Alcorão acredita que antes mesmo do tempo de Mohamed os profetas e os crentes eram identificados com o título de Muçulmanos! Em outras palavras, a religião deles não era o Judaísmo e nem o Cristianismo, mas o Islamismo, e é por isso que são chamados de Muçulmanos. Isso também explica porquê a S: 3:67 identifica Abraão como Muçulmano e mostra que o Alcorão não define a palavra Islã apenas no sentido etimológico da que qualquer um que se submete a Deus é verdadeiramente um Muçulmano, independentemente de se essa pessoa se chame a si de Judeu, Cristão, Hindu, etc. Para mais sobre isso, leia este artigo, ainda em Inglês: http://answering-islam.org/Quran/Contra/muslims_before.htm

Alguém pode argumentar que o Alcorão se refere apenas àqueles Judeus e Cristãos que afirmam absoluto monoteísmo, ou o conceito Islâmico de unidade Divina, e não aqueles que abraçam a divindade de profetas como Jesus. O problema com isso é que estes textos não fazem tal qualificação, i.e. que apenas aqueles Judeus e Cristãos que creem na Tauhid Islâmica receberão uma recompensa de seu Senhor. De qualquer forma, é fato histórico que tantos os Judeus quanto os Cristãos ortodoxos professam a unidade de Deus, apesar do fato de os Muçulmanos estarem insatisfeitos com o monoteísmo de tais grupos e criticarem doutrinas como a da Trindade Cristã.

Adicionalmente, o Alcorão alerta sobre aceitar apenas certos mensageiros e livros de Deus ao mesmo tempo em que se rejeita outros:

No entanto, vede o que fazeis: estais vos matando; expulsais das vossas casas alguns de vós, contra quem demonstrais injustiça e transgressão; e quando os fazeis prisioneiros, pedis resgate por eles, apesar de saberdes que vos era proibido bani-los. Credes, acaso, em uma parte do Livro e negais a outra? Aqueles que, dentre vós, tal cometem, não receberão, em troca, senão aviltamento, na vida terrena e, no Dia da Ressurreição, serão submetidos ao mais severo dos castigo. E Deus não está desatento em relação a tudo quanto fazeis. S. 2:85

Aqueles que não creem em deus e em Seus mensageiros, pretendendo cortar os vínculos entre Deus e Seus mensageiros, e dizem: Cremos em alguns e negamos outros, intentando com isso achar uma saída. S. 4:150

Historicamente, o Judaísmo sempre rejeitou João Batista, Jesus Cristo e Mohamed como mensageiros de Deus, enquanto o Cristianismo rejeita Mohamed como um verdadeiro profeta/mensageiro.  E ainda, os Judeus não aceitam o Evangelho do Senhor Jesus Cristo ou o Alcorão, enquanto os Cristãos rejeitam o Alcorão como revelação. Como, então, as pessoas podem permanecer nessas religiões sem violar as afirmações que já vimos? E como Allá pode prometer que tais pessoas não terão o que temer, mas que receberão uma recompensa dele?

E ainda, ao rejeitar certos mensageiros e livros, esses indivíduos se tornam descrentes. O Alcorão enfaticamente diz que Allá nunca aceitará as boas obras dos descrentes:

É inadmissível que os idólatras frequentem as mesquitas de Deus, sendo que reconhecem que são incrédulos. São aqueles, cujas obras se tornaram sem efeito, e que morarão eternamente no fogo infernal. S. 9:17

Sois como aqueles que vos precederam, os quais eram mais poderosos do que vós e mais ricos em bens e filhos. Desfrutaram de sua parte dos bens e vós desfrutais da vossa, como desfrutaram da sua os vossos antepassados; tagarelais, como eles tagarelaram. Suas obras tornar-se-ão sem efeito, neste mundo e no outro, e serão desventurados. S. 9:69

Retrucar-lhes-ão: Acaso, não vos apresentaram, os vossos mensageiros, as evidências? Dirão: Sim! Dir-lhes-ão: Rogai, pois, embora o rogo dos incrédulos seja improfícuo! S. 40:50

Novamente, como pode uma pessoa permanecer um Judeu ou Cristão e ter suas boas obras aceitas enquanto ele rejeita alguns dos mensageiros e escrituras que o Alcorão diz que devem ser totalmente aceitos e cridos?




164 versos de Jihad no Alcorão

Compilado por Yoel Natan

 

1. Introdução

 

A. O critério para a seleção de versos de Jihad


Cada um dos 164 versos Jihadistas nesta lista foi selecionado com base na clareza e direta referência à Jihad, pelo menos quando considerado em seu contexto imediato. A maioria das passagens listadas menciona uma expedição militar, luta ou distribuição de espólios de guerra. Versos NÃO listados aqui são os que falam de aspectos da Jihad que não são os de incursões, batalhas ou pilhagem, tais como:

·         A Pobre opinião de Mohamed a respeito daqueles que não vão à Jihad, mesmo que sejam física e financeiramente capazes (por exemplo, alguns versos no Alcorão 9:81-96)

·         As recompensas celestiais para os Jihadistas, e

·         As muitas menções genéricas de “vitória” encontradas no Alcorão.

Tais versos omitidos podem ser prontamente encontrados muito próximos aos versos de Jihad listados abaixo, no Alcorão.

B. Temas relacionados


Ab-rogação é um tópico recorrente sempre que um verso do Alcorão é discutido. Como regra, versos mais novos a respeito da Guerra Santa, como os Versos da Espada (9:05), ab-rogam versos mais antigos que aconselham tolerância e paz, como 2:256. O Verso da Espada é apenas um dentre os 164 versos de Jihad listados abaixo. Isso mostra que não muitos, se houver algum, dos versos de Guerra Santa nesta lista foram ab-rogados.

A lista dá os versos na ordem em que eles aparecem no Alcorão, então não estão na ordem cronológica de sua criação. Para obter um mais profundo entendimento dos versos, pode-se estudar estes versos em ordem cronológica e também se consultar artigos e comentários a respeito do contexto histórico. Um bom lugar para começar é no artigo do Ver. Richard P. Bailey, “Jihad: The Teaching of Islam From Its Primary Sources – The Quran and Hadith”, (em Inglês) http://www.answering-islam.org/Bailey/jihad.html

II. Lista Horizontal de Versos


Em formato de texto corrido. (Números em negrito indicam o capítulo; os números que seguem são os versos do capítulo dado)

Os 164 versos de Jihad no Alcorão: 002:178-179, 190-191, 193-194, 216-218, 244; 003:121-126, 140-143, 146, 152-158, 165-167,169, 172-173, 195;004:071-072, 074-077, 084, 089-091, 094-095,100-104; 005:033, 035, 082; 008:001, 005, 007, 009-010, 012, 015-017, 039-048,057-060, 065-075;009:005, 012-014, 016, 019-020, 024-026, 029,036, 038-039, 041, 044, 052, 073, 081, 083,086, 088, 092, 111, 120, 122-123; 016:110; 022:039, 058, 078; 024:053, 055; 025:052; 029:006, 069; 033:015, 018, 020, 023, 025-027, 050; 042:039; 047:004, 020, 035; 048:015-024; 049:015; 059:002, 005-008, 014; 060:009; 061:004, 011, 013; 063:004; 064:014; 066:009; 073:020; 076:008

Em formato de tabela

Os 164 versos de Jihad do Alcorão
Capítulo
Verso
Qtd. De versos na Sura
Soma Total
002
178-179, 190-191, 193-194, 216-218, 244
10
10
003
121-126, 140-143, 146, 152-158, 165-167, 169, 172-173, 195
25
35
004
071-072, 074-077, 084, 089-091, 094-095, 100-104, 144
18
53
005
033, 035, 082
3
56
008
001, 005, 007, 009-010, 012, 015-017, 039-048, 057-060, 065-075
34
90
009
005, 012-014, 016, 019-020, 024-026, 029, 036, 038-039, 041, 044, 052, 073, 081, 083, 086, 088, 092, 111, 120, 122-123
27
117
016
110
1
118
022
039, 058, 078
3
121
024
053, 055
2
123
025
052
1
124
029
006, 069
2
126
033
015, 018, 020, 023, 025-027, 050
8
134
042
039
1
135
047
004, 020, 035
3
138
048
015-024
10
148
049
015
1
149
059
002, 005-008, 014
6
155
060
009
1
156
061
004, 011, 013
3
159
063
004
1
160
064
014
1
161
066
009
1
162
073
020
1
163
076
008
1
164

 

III. Lista Vertical de Versos 


Os 164 Versos de Jihad do Alcorão
1
2:178
26
3:156
51
4:103
76
8:57
101
09:029
126
29:69
151
59:05
2
2:179
27
3:157
52
4:104
77
8:58
102
09:036
127
33:15
152
59:06
3
2:190
28
3:158
53
4:141
78
8:59
103
09:038
128
33:18
153
59:07
4
2:191
29
3:165
54
5:033
79
8:60
104
09:039
129
33:20
154
59:08
5
2:193
30
3:166
55
5:035
80
8:65
105
09:041
130
33:23
155
59:14
6
2:194
31
3:167
56
5:082
81
8:66
106
09:044
131
33:25
156
60:09
7
2:216
32
3:169
57
8:001
82
8:67
107
09:052
132
33:26
157
61:04
8
2:217
33
3:172
58
8:005
83
8:68
108
09:073
133
33:27
158
61:11
9
2:218
34
3:173
59
8:007
84
8:69
109
09:081
134
33:50
159
61:13
10
2:244
35
3:195
60
8:009
85
8:70
110
09:083
135
42:39
160
63:04
11
3:121
36
4:071
61
8:010
86
8:71
111
09:086
136
47:04
161
64:14
12
3:122
37
4:072
62
8:012
87
8:72
112
09:088
137
47:20
162
66:09
13
3:123
38
4:074
63
8:015
88
8:73
113
09:092
138
47:35
163
73:20
14
3:124
39
4:075
64
8:016
89
8:74
114
09:111
139
48:15
164
76:08
15
3:125
40
4:076
65
8:017
90
8:75
115
09:120
140
48:16


16
3:126
41
4:077
66
8:039
91
9:05
116
09:122
141
48:17


17
3:140
42
4:084
67
8:040
92
9:12
117
09:123
142
48:18


18
3:141
43
4:089
68
8:041
93
9:13
118
16:110
143
48:19


19
3:142
44
4:090
69
8:042
94
9:14
119
22:039
144
48:20


20
3:143
45
4:091
70
8:043
95
9:16
120
22:058
145
48:21


21
3:146
46
4:094
71
8:044
96
9:19
121
22:078
146
48:22


22
3:152
47
4:095
72
8:045
97
9:20
122
24:053
147
48:23


23
3:153
48
4:100
73
8:046
98
9:24
123
24:055
148
48:24


24
3:154
49
4:101
74
8:047
99
9:25
124
25:052
149
49:15


25
3:155
50
4:102
75
8:048
100
9:26
125
29:006
150
59:02


 

IV. Excertos de Versos


Os 164 Versos de Jihad do Alcorão
Excerto de 2:178-179 
Grupo 1, Contagem 1+2
[2.178]... está-vos preceituado o talião para o homicídio... [2.179] ... Tendes, no talião, a segurança da vida, ó sensatos, para que vos refreeis.
Excerto de 2:190-191 
Grupo 2, Contagem 3+4
[2.190] ... Combatei, pela causa de Deus, aqueles que vos combatem...[2.191] Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos.
Excerto de 2:193-194 
Grupo 3, Contagem 5+6
[193]... E combatei-os ...[194]... A quem vos agredir, rechaçai-o, da mesma forma...
Excerto de 2:216-218 
Grupo 4, Contagem 7-9
[2.216] Está-vos prescrita a luta...[2.217]... A luta durante este mês é um grave pecado; porém, desviar os fiéis da senda de Deus, negá-Lo, privar os demais da Mesquita Sagrada e expulsar dela (Makka) os seus habitantes é mais grave ainda, aos olhos de Deus, porque a perseguição é pior do que o homicídio. [2.218]... combateram pela causa de Deus...
Excerto de 2:244 
Grupo 5, Contagem 10
... Combatei pela causa de Deus.
Excerto de 3:121-126 
Grupo 6, Contagem 11-16
[3.121]... assinalar aos fiéis a sua posição no campo de batalha...[3.122] quando dois grupos dos teus pensaram em acovardar-se [de lutar a Jihad]...[3.123]... Sem dúvida que Deus vos socorreu, em Badr...[3.124]...[3.125] Sim! Se fordes perseverantes, temerdes a Deus, e se vos atacarem imediatamente, vosso Senhor vos socorrerá, com cinco mil anjos bem treinados. [3.126] ... Sabei que o socorro só emana de Deus...
Excerto de 3:140-143 
Grupo 7, Contagem 17-20
[3.140] Quando receberdes algum ferimento, sabei que os outros já sofreram ferimento semelhante. E tais dias ( de infortúnio) são alternados, entre os humanos, para que Deus Se assegure dos fiéis e escolha, dentre vós, os mártires...[3.141] ... E (assim faz) Deus para purificar os fiéis e aniquilar os incrédulos. [3.142] Pretendeis, acaso, entrar no Paraíso, sem que Deus Se assegure daqueles, dentre vós, que combatem e são perseverantes? [3.143] Aneláveis a morte antes de vos terdes deparado com ela. Viste-a, então, como os vossos próprios olhos!
Excerto de 3:146 
Grupo 8, Contagem 21
Quantos profetas e, com eles, quantos grupos lutaram [Jihad]pela causa de Deus, sem desanimarem com o que lhes aconteceu; não se acovardaram, nem se renderam! Deus aprecia os perseverantes [na Jihad].
Excerto de 3:152-158 
Grupo 9, Contagem 22-28
[3.152]... com a Sua anuência, aniquilastes os incrédulos ...[3.153] o Mensageiro ia pela retaguarda, incitando-vos ao combate... [3.154]... Se houvéssemos tido escolha, não teríamos sido chacinados. Dize-lhes: Sabei que, mesmo que tivésseis permanecido nas vossas casas, certamente, àqueles dentre vós, aos quais estava decretada a morte, esta apareceria, no local de sua morte... [3.155] Aqueles que desertaram, no dia do encontro dos dois grupos, foram seduzidos por Satanás...[3.156] Ó fiéis, não sejais como os incrédulos, que dizem de seus irmãos, quando estes viajam pela terra ou quando estão em combate: Se tivessem ficado conosco, não teriam morrido, nem sido assassinados!...[3.157]... Mas, se morrerdes ou fordes assassinados pela causa de Deus, sabei que a Sua indulgência e a Sua clemência são preferíveis a tudo quando possam acumular. [3.158] …E sabei que, tanto se morrerdes, como ser fordes assassinados, sereis congregados ante Deus..
Excerto de 3:165-167 
Grupo 10, Contagem 29-31
[3.165]... Qual! Ando sofreis um revés do adversário, embora inflijais outro duas vezes maior [durante a Jihad]...[3.166]... no dia do encontro das duas hostes ([a Batalha de Uhud)...[3.167]... Vinde lutar pela causa de Deus, ou defender-vos.... Se soubéssemos combater, seguir-vos-íamos!...
Excerto de 3:169 
Grupo 11, Contagem 32
E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Deus estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor [ou seja, agraciados com suas 72 virgens no Paraíso];
Excerto de 3:172-173 
Grupo 12, Contagem 33+34
[3.172] ... mesmo feridos, atendem a Deus e ao Mensageiro. Para os benfeitores e tementes, dentre eles, haverá uma magnífica recompensa. [3.173] São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Deus nos é suficiente. Que excelente Guardião!
Excerto de 3:195 
Grupo 13, Contagem 35
... àqueles que foram expulsos... e sofreram pela Minha causa... introduzirei em jardins, abaixo dos quais corres os rios, como recompensa de Deus. Sabei que Deus possui a melhor das recompensas.
Excerto de 4:071-072 
Grupo 14, Contagem 36+37
[4.71] ... avançai por destacamentos, ou avançai em massa [para a guerra]. [4.72] ... há alguns retardatários [da Jihad] ... não estarmos presentes [na Jihad].
Excerto de 4:074-077 
Grupo 15, Contagem 38-41
[4.74] Que combatam pela causa de Deus aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem combater pela causa de Deus, quer sucumba, quer vença, concederemos magnífica recompensa. [4.75] ... combater pela causa de Deus... [4.76] OS fiéis combatem pela causa de Deus; os incrédulos, ao contrário, combatem pela do sedutor. Combatei, pois, os aliados de Satanás... [4.77] ... Mas quando lhes foi prescrita a luta... Ó Senhor nosso, por que nos prescreves a luta?...
Excerto de 4:084 
Grupo 16, Contagem 42
Luta, pois, pela causa de Deus e esforça-te em estimular os fiéis... quisesse Deus, conteria a fúria dos incrédulos...
Excerto de 4:089-091 
Grupo 17, Contagem 43-45
[4.89] ... Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado... e se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis... [4.90] Deus não vos faculta combatê-los. [Parece que Allah não permite que lutem contra povos amigos de Muçulmanos]. [4.91]... capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis...
Excerto de 4:094-095 
Grupo 18, Contagem 46+47
[4.94]... quando viajardes pela causa de Deus... [4.95] ... àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas pela causa de Deus; Ele concede maior dignidade àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas do que aos que permanecem (em suas casas). [i.e. aos Jihadistas]
Excerto de 4:100-104 
Grupo 19, Contagem 48-52
... quem abandonar seu lar, migrando pela causa de Deus e de Seu Mensageiro, e for surpreendido pela morte, sua recompensa caberá à Deus...[4.101] não sereis recriminados por abreviardes as orações, temendo que vos ataquem os incrédulos; em verdade, eles são vossos inimigos declarados. [4.102que uma parte deles tome de suas armas e a pratique contigo; e, quando se prostrarem, que a outra se poste na retaguarda...[4.103] E quando tiverdes concluído a oração, mencionai Deus, quer estejais de pé, sentados, ou deitados. Porém, quando estiverdes fora de perigo, observai a devida oração, porque ela é uma obrigação, prescrita aos fiéis para ser cumprida em seu devido tempo.[4.104]... E não desfaleçais na perseguição ao inimigo...
Excerto de 4:141 
Grupo 20, Contagem 53
Que vos espreitam e dizem, quando Deus vos concede uma vitória (na Jihad).
Excerto de 5:033 
Grupo 21, Contagem 54
O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos.
Excerto de 5:035 
Grupo 22, Contagem 55
Ó fiéis, temei a Deus, tratai de acercar-vos d’Ele e lutai (Jihad) pela Sua causa, quiçá assim prosperareis.
Excerto de 5:082 
Grupo 23, Contagem 56
Constatarás que os piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os judeus e os idólatras. [compare com 5:64]
Excerto de 8:001 
Grupo 24, Contagem 57
... Os espólios [de Guerra] pertencem a Deus e ao Mensageiro...
Excerto de 8:005 
Grupo 25, Contagem 58
Tal como, em verdade, quando o teu Senhor te ordenou abandonar o teu lar, embora isso desgostasse alguns dos fiéis.
Excerto de 8:007 
Grupo 26, Contagem 59
...Recordai-vos de que, quando Deus vos prometeu que teríeis de combater um dos dois grupos, desejastes enfrentar o desarmado. E Deus quis fazer prevalecer a verdade, com as Suas palavras, e exterminar os incrédulos,
Excerto de 8:009-010 
Grupo 27, Contagem 60+61
[8.9]... Reforçar-vos-ei [na Jihad] com mil anjos, que vos chegarão paulatinamente. [veja  8:012]. [8.10] ... Sabei que o socorro só emana de Deus, porque é Poderoso, Prudentíssimo.
Excerto de 8:012 
Grupo 28, Contagem 62
E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!
Excerto de 8:015-017 
Grupo 29, Contagem 63-65
[8.15] ... quando enfrentardes (em Jihad) os incrédulos, não lhes volteis as costas. [8.16] ...a  menos que seja por estratégia... [8.17] Vós que não os aniquilastes, (ó muçulmanos)! Foi Deus quem os aniquilou; e apesar de seres tu (ó Mensageiro) quem lançou (areia), o efeito foi causado por Deus. [Allah recebe o crédito pela Jihad]...
Excerto de 8:039-048
Grupo 30, Contagem 66-75
[8.39] Combatei-os até terminar a intriga, e prevalecer totalmente a religião de Deus. [8.40] Mas, no caso de se recusarem, sabei que Deus é vosso Protetor...[8.41] tudo quanto adquirirdes de despojos, a quinta parte pertencerá a Deus, ao Mensageiro e aos seus parentes, aos órfãos, aos indigentes e ao viajante...[8.42]... e os enfrentastes para que Deus cumprisse Sua decisão prescrita, a fim de que perecessem aqueles que, com razão, deveriam sucumbir...[8.43]... Deus te fez crer (o exército inimigo) em número reduzido, porque, se te tivesse feito vê-lo numeroso, terias desanimado...[8.44]... quando os enfrentastes, e Ele os fez parecer, aos vossos olhos, pouco numerosos; Ele vos dissimulou aos olhos deles...[8.45]... quando vos enfrentardes com o inimigo, sede firmes e mencionai muito Deus, para que prospereis....[8.46]... E obedecei a Deus e ao Seu Mensageiro e não disputeis entre vós...[8.47]... E não sejais como aqueles que saíram de suas casas por petulância e ostentação, para desviar os outros da senda de Deus...[8.48]... Satanás lhes abrilhantou as ações e lhes disse: hoje ninguém poderá vencer-nos, porque estou do vosso lado; porém, quanto os dois grupos se enfrentaram, girou sobre seus calcanhares e disse: Estou isento de tudo quanto vos suceda, porque eu vejo o que vós não vedes...
Excerto de 8:057-060
Grupo 31, Contagem 76-79
Se os dominardes na guerra, dispersai-os, juntamente com aqueles que os seguem, para que meditem. E se suspeitas da traição de um povo, rompe o teu pacto do mesmo modo, porque Deus não estima os traidores. E não pensem os incrédulos que poderão obter coisas melhores (do que os fiéis). Jamais o conseguirão. Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidarem ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados.
Excerto de 8:065-075
Grupo 32, Contagem 80-90
[8.65] Ó Profeta, estimula os fiéis ao combate. Se entre vós houvesse vinte perseverantes, venceriam duzentos, e se houvessem cem, venceriam mil do incrédulos, porque estes são insensatos. [8.66] ... se entre vós houvesse cem perseverantes, venceriam duzentos; e se houvesse mil, venceriam dois mil... [8.67] Não é dado a profeta algum fazer cativos, antes de lhes haver subjugado inteiramente a região... [8.68] ... ter-vos-ia açoitado um severo castigo, pelo que havíeis arrebatado (de resgate)... [8.69] Desfrutai, pois, de tudo quanto conseguis [dos espólios de guerra] um lícito e temei a Deus, porque Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo....[8.70] Ó Profeta, dize aos cativos que estão e vosso poder: Se Deus descobrir sinceridade em vossos corações, conceder-vos-á algo melhor do que aquilo que vos foi arrebatado e vos perdoará...[8.71] Mas se intentarem atraiçoar-te, como atraiçoaram antes Deus, Ele os deixará nas tuas mãos...[8.72] Os fiéis que migraram e sacrificaram seus bens e pessoas pela causa de Deus...[8.73] Quanto aos incrédulos, são igualmente protetores uns aos outros; e se vós não o fizerdes (protegerdes uns aos outros), haverá intriga e grande corrupção sobre a terra. [8.74] Quanto aos fiéis que migraram e combateram pela causa de Deus... estes são os verdadeiros fiéis...[8.75] E aqueles que creram depois, migraram e combateram junto a vós...
Excerto de 9:005
Grupo 33, Contagem 91
Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.
Excerto de 9:012-014
Grupo 34, Contagem 92-94
[9.12] ... combatei os chefes incrédulos...[9.13] Acaso, não combateríeis...[9.14] Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio das vossas mãos, avilta-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações de alguns fiéis.
Excerto de 9:016
Grupo 35, Contagem 95
... aqueles, dentre vós, que lutarão [em Jihad]
Excerto de 9:019-020
Grupo 36, Contagem 96+97
[9.19] ... lutam pela causa de Deus?... [9.20]... migrarem e sacrificarem seus bens e suas pessoas pela causa [Jihad] de Deus...
Excerto de 9:024-026
Grupo 37, Contagem 98-100
[9.24] Dize-lhes: Se vossos pais, vossos filhos, vossos irmãos, vossas esposas, vossa tribo, os bens que tenhais adquirido, o comércio, cuja estagnação temeis, e as casas nas quais residis, são-vos mais queridos do que Deus e Seu Mensageiro, bem como a luta por Sua causa, aguardai, até que Deus venha cumprir os Seus desígnios. Sabei que Ele não ilumina os depravados. Deus vos socorreu em muitos campos de batalha – como aconteceu no dia de Hunain, quando vos ufanáveis da vossa maioria que de nada vos serviu; e a terra, com toda a sua amplitude, pareceu-vos pequena para empreenderdes a fuga. Então, Deus infundiu a paz ao Seu Mensageiro e aos fiéis, e enviou tropas – que não avistastes – e castigou os incrédulos; tal é a recompensa dos que não crêem.
Excerto de 9:029
Grupo 38, Contagem 101
Combatei aqueles que não creem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.
Excerto de 9:036
Grupo 39, Contagem 102
... combatei unanimemente os idólatras, tal como vos combatem...
Excerto de 9:038-039
Grupo 40, Contagem 103+104
[9.38] ... partirdes para o combate pela causa de Deus [Jihad] [9.39] Se não marchardes (para o combate), Ele vos castigará dolorosamente, suplantar-vos-á por outro povo, e em nada podereis prejudicá-Lo.
Excerto de 9:041
Grupo 41, Contagem 105
Quer estejais leve ou fortemente (armados), marchai (para o combate) e sacrificai vossos bens e pessoas pela causa de Deus!
Excerto de 9:044
Grupo 42, Contagem 106
...Quer estejais leve ou fortemente (armados), marchai (para o combate) e sacrificai vossos bens e pessoas...
Excerto de 9:052
Grupo 43, Contagem 107
...Deus vos inflija o Seu castigo, ou então o faça por nossas mãos...
Excerto de 9:073
Grupo 44, Contagem 108
...combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles!...
Excerto de 9:081
Grupo 45, Contagem 109
...os que permaneceram regozijavam-se de terem ficado em seus lares e recusado sacrificar os seus bens e pessoas pela causa de Deus; disseram: Não partais durante o calor!...
Excerto de 9:083
Grupo 46, Contagem 110
... Jamais partireis comigo, nem combatereis junto a mim contra inimigo algum [em  Jihad]...
Excerto de 9:086
Grupo 47, Contagem 111
... Crede em Deus e lutai junto ao Seu Mensageiro!
Excerto de 9:088
Grupo 48, Contagem 112
... o Mensageiro e os fiéis que com ele sacrificaram seus bens [em Jihad]...
Excerto de 9:092
Grupo 49, Contagem 113
Assim como forma considerados (isentos) aqueles que se apresentaram a ti, pedindo que lhes arranjasses montaria, e lhes disseste: Não tenho nenhuma para proporcionar-vos; voltaram com os olhos transbordantes de lágrimas, por pena de não poderem contribuir [com a Jihad].
Excerto de 9:111
Grupo 50, Contagem 114
... Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos....
Excerto de 9:120
Grupo 51, Contagem 115
devido à sede, fome ou fadiga, pela causa de Deus [Jihad], todo o dano causado aos incrédulos e todo o dano recebido do inimigo ser-lhes-á registrado como boa ação...
Excerto de 9:122-123
Grupo 52, Contagem 116+117
[9.122] Não devem todos os fiéis, de uma só vez, sair para o combate; deve permanecer uma parte de cada coletividade, para instruir-se na fé... [9.123] ... combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós...
Excerto de 16:110
Grupo 53, Contagem 118
... combateram pela fé e perseveraram...
Excerto de 22:039
Grupo 54, Contagem 119
... Ele permitiu (o combate) aos que foram atacados...
Excerto de 22:058
Grupo 55, Contagem 120
... Aqueles que migraram pela causa de Deus e forma mortos, ou morreram, serão infinitamente agraciados por Ele...
Excerto de 22:078
Grupo 56, Contagem 121
... E combatei com denodo pela causa de Deus; Ele vos elegeu. E não vos impôs dificuldade...
Excerto de 24:053
Grupo 57, Contagem 122
... Juraram solenemente por Deus que se tu lhes ordenasses (marcharem para o combate) iriam (veja 24:055)]...
Excerto de 24:055
Grupo 58, Contagem 123
Deus prometeu, àqueles dentre vós que creem e praticam o bem, fazê-los herdeiros da terra [como recompensa pela Jihad (veja  24:053)]...
Excerto de 25:052
Grupo 59, Contagem 124
... combate-os com denoda...
Excerto de 29:006
Grupo 60, Contagem 125
... Quanto àquele que lutar pela causa [Jihad] de Deus, o fará em benefício próprio...
Excerto de 29:069
Grupo 61, Contagem 126
...(as for) those who strive hard [in Jihad] for Us [Allah]...
Excerto de 33:015
Grupo 62, Contagem 127
quanto àqueles que diligenciam por Nossa causa [Jihad], encaminhá-los-emos pela Nossa senda...
Excerto de 33:018
Grupo 63, Contagem 128
... e não vão à luta, a não ser para permanecerem por pouco tempo...
Excerto de 33:020
Grupo 64, Contagem 129
... se os partidos tivessem voltado (a atacar), teriam anelado viver...
Excerto de 33:023
Grupo 65, Contagem 130
há homens [Jihadistas] que cumpriram o que haviam prometido, quando da sua comunhão com Deus; há os que o consumaram (ao extremo), e outros que esperam [por morrer em combate]...
Excerto de 33:25-27
Grupo 66, Contagem 131-133
Deus rechaçou os incrédulos que, apesar da sua fúria, não tiraram vantagem alguma; basta Deus aos fiéis, no combate, porque Deus é potente, poderosíssimo! E (Deus) desalojou de suas fortalezas os adeptos do Livro, que o (inimigo) apoiaram, e infundiu o terror em seus corações. Matastes uma parte e capturastes outra. E (depois disso) vos fez herdeiros de sua cidade, de suas casas, seus bens e das terras que nunca havíeis pisado (antes)
Excerto de 33:050
Grupo 67, Contagem 134
... Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui (cativas)...[mulheres capturadas durante da Jihad]
Excerto de 42:039
Grupo 68, Contagem 135
E que, quando são afligidos por um erro opressivo, sabem defender-se.
Excerto de 47:004
Grupo 69, Contagem 136
... E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros.... Ele mesmo ter-se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente...
Excerto de 47:020
Grupo 70, Contagem 137
... quando é revelada uma surata peremptória, em que se menciona o combate [Jihad]...
Excerto de 47:035
Grupo 71, Contagem 138
Não fraquejeis (ó fiéis), pedindo a paz, quando sois superiores; sabei que Deus está convosco e jamais defraudará as vossas ações.
Excerto de 48:15-24
Grupo 72, Contagem 139-148
Quando marchardes para vos apoderardes dos despojos, os que ficarem para trás vos dirão: Permiti que vos sigamos! Pretendem trocar as palavras de Deus. Dize-lhes: Jamais nos seguireis, porque Deus já havia declarado (isso) antes. Então vos dirão: Não! É porque nos invejais. Qual! É que não compreendem, senão poucos. Dize aos que ficaram para trás, dentre os beduínos: Sereis convocados para enfrentar-vos com um povo dado à guerra; então, ou vós os combatereis ou eles se submeterão. E se obedecerdes, Deus vos concederá uma magnífica recompensa; por outra, se vos recusardes, como fizestes anteriormente, Ele vos castigará dolorosamente. Não terão culpa o cego, o coxo, o enfermo. Quanto àquele que obedecer a Deus e ao Seu Mensageiro, Ele o introduzirá em jardins, abaixo dos quais correm os rios; por outra, quem desdenhar, será castigado dolorosamente. Deus Se congratulou com os fiéis, que te juraram fidelidade, debaixo da árvore. Bem sabia quanto encerravam os seus corações e, por isso infundiu-lhes o sossego e os recompensou com um triunfo imediato, bem como com muitos ganhos que obtiveram, porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo. Deus vos prometeu muitos ganhos, que obtereis, ainda mais, adiantou-vos estes e conteve as mãos dos homens, para que sejam um sinal para os fiéis e para guiar-vos para uma senda reta. E outros ganhos que não pudestes conseguir, Deus os conseguiu, e Deus é Onipotente. E ainda que o incrédulos vos combatessem, certamente debandariam, pois não achariam protetor nem defensor. Tal foi a lei de Deus no passado; jamais acharás mudanças na lei de Deus. Ele foi Quem conteve as mãos deles, do mesmo modo como conteve as vossas mãos no centro de Makka, depois de vos ter feito prevalecer sobre eles; sabei que Deus bem vê tudo quanto fazeis.
Excerto de 49:015
Grupo 73, Contagem 149
Somente são fiéis aqueles que ... sacrificam os seus bens e as suas pessoas pela causa de Deus...
Excerto de 59:002
Grupo 74, Contagem 150
... destruíram as suas casas com suas próprias mãos [i.e. Os Muçulmanos destruíram a casa dos Judeus] ...
Excerto de 59:5-8
Grupo 75, Contagem 151-154
(Ó muçulmanos), ficai sabendo que, se cortardes as tamareiras tenras ou se as deixardes de pé, fá-lo-eis com o beneplácito de Deus, e para que Ele avilte os depravados. Tudo quanto Deus concedeu ao Seu Mensageiro, (tirado) dos bens deles (dos Bani Annadhir), não tivestes de fazer galopar cavalo ou camelo algum para conseguir (para transportar). Deus concede aos Seus mensageiros o predomínio sobre quem Lhe apraz, porque Deus é Onipotente. Tudo quanto Deus concedeu ao Seu Mensageiro, (tomado) dos moradores das cidades, corresponde a Deus, ao Seu Mensageiro e aos seus parentes, aos órfãos, aos necessitados e aos viajantes; isso, para que (as riquezas) não sejam monopolizadas pelos opulentos, dentre vós. Aceitai, pois, o que vos der o Mensageiro, e abstende-vos de tudo quanto ele vos proíba. E temei a Deus, porque Deus é Severíssimo no castigo. (E também corresponde uma parte) aos pobres migrantes (maquenses), que foram expatriados e despojados dos seus bens, que procuram a graça de Deus e a Sua complacência, e secundam Deus e Seu Mensageiro; estes são os verazes.
Excerto de 59:014
Grupo 76, Contagem 155
Eles não vos combaterão (mesmo) em conjunto, senão em cidades fortificadas, ou por detrás das muralhas...
Excerto de 60:009
Grupo 77, Contagem 156
Deus vos proíbe tão-somente entrar em privacidade com aqueles que vos combateram na religião...
Excerto de 61:004
Grupo 78, Contagem 157
Em verdade, Deus aprecia aqueles que combatem, em fileiras, por Sua causa, como se fossem uma sólida muralha.
Excerto de 61:011
Grupo 79, Contagem 158
... sacrifiqueis os vossos bens e pessoas pela Sua causa...
Excerto de 61:013
Grupo 80, Contagem 159
... o socorro de Deus e o triunfo imediato [na Jihad]...
Excerto de 63:004
Grupo 81, Contagem 160
... São os inimigos; cuida-te, pois, deles. Que Deus os maldiga! [Este verso incita a Jihad contra Muçulmanos que são chamados de ‘hipócritas’]
Excerto de 64:014
Grupo 82, Contagem 161
...em verdade, tendes adversários entre as vossas mulheres e os vossos filhos. Precavei-vos, pois, deles. [colaboradores com o inimigo; especialmente mulheres que foram espólio de guerra]...
Excerto de 66:009
Grupo 83, Contagem 162
combate com denodo os incrédulos e os hipócritas, e sê inflexível para com eles, pois a sua morada será o inferno...
Excerto de 73:020
Grupo 84, Contagem 163
...  outros, que combatem pela causa de Deus [Jihad]...
Excerto de 76:008
Grupo 85, Contagem 164
E porque, por amor a Ele, alimentam o necessitado, o órfão e o cativo [preso durante a Jihad]...



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