A MAIOR MINA DE NIÓBIO DO
PLANETA – ARAXÁ
(Nome oriundo da tribo dos índios araxás)
Ultimamente o nióbio assumiu merecido
e importante papel na internet. Internautas bem pouco tempo desavisados
passaram a tomar conhecimento deste mineral de nome estranho, chegando alguns a
conhecer a sua importância e virtudes estratégicas.
Solo, água e ar contaminados
resultam dos poluentes liberados da atuação mineradora da CBMM. Não é
necessário ser médico ou especializado na área de saúde ambiental para chegar à
conclusão de que dezenas de milhares de toneladas por ano de poeira abundante
em suspensão de ferro, tório, chumbo, fosfato e demais minerais é deletéria a
saúde. Agredida por tais minerais estranhos a normalidade do funcionamento do
organismo humano e ambiental, a população apresenta aumento de doenças
respiratórias juntamente com doenças degenerativas, demência assim como câncer.
Juntamente com os problemas de
saúde que afligem os residentes de Araxá, merece ser registrado que indústrias
mineradoras, entre as quais a fábrica de ácido sulfúrico da Bunge Fertilizantes
distante apenas 4 km do centro da cidade e 1 km do parque ecológico do Barreiro
onde está situado o Grande Hotel Tauá, produzem chuva química causando
devastação nas plantações e do meio ambiente, flagelando a saúde e o bem-estar
da população. Como pode ser concluída, chuva química profusa em bário, amônia,
enxofre e diversidade de poluentes, causam vários males a saúde ambiental e
humana de uma maneira geral, em uma localidade precária em assistência a saúde.
Desde 1965 – por ocasião da
fundação da DEMA (Distribuidora e Exportadora de Minérios e Adubos) que mais
tarde passou a ser CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) – a
mineração e industrialização do nióbio e fosfato incrementaram o turismo e o
desenvolvimento econômico e social no município de Araxá. Porém, em virtude do
extrativismo causar problemas ambientais, as relações das companhias com a
população primaram em diversas oportunidades pelo caminho do conflito.
Relatório emitido pela CNEN
(Comissão Nacional de Energia Nuclear) recomendou a não utilização de aterros
provindos das áreas de atuação da CBMM por estarem contaminados com rejeitos
químicos – liga de ferro-fósforo, escória altamente tóxica metalúrgica e
radiativa, além de chumbo e tório – resultantes do beneficiamento do pirocloro
para obtenção do nióbio. Há relatos que em Araxá casas e obras públicas,
Bucaranã (Praça de Esportes) foram construídas em aterros oriundos da CBMM.
Em relações comerciais, as
negociações envolvendo venda de produtos visam transações que resultam em
lucros financeiros que permitem aplicação em volumes maiores dos produtos em
futuras negociações. É natural o impacto negativo resultante da tomada do
conhecimento que a comercialização do nióbio não atende esta regra comercial.
Antônio Ribas Paiva, presidente
do “Grupo das Bandeiras”, no “Fórum do Clube do Hardware”, no artigo “O Nióbio
é Nosso!”, faz a seguinte observação: “A maioria dos brasileiros não sabe o que
é o Nióbio, e muito menos que o Brasil é o único produtor mundial deste
importante mineral. O Brasil poderia pagar sua dívida externa só com nióbio, que
é um dos muitos minerais contrabandeados daqui. Acho extremamente importante
que este assunto seja colocado em evidência, pois é o futuro do nosso país que
está em jogo”.
Caso o comentário precedente
sobre a questão comercial exterior do nióbio do qual o Brasil é exportador
absoluto não seja suficiente, vejamos o que diz o jornalista Jorge Serrão no
artigo “Roubo do Nióbio” no jornal “Alerta Total”: “A classe média de
assalariados brasileiros nem precisaria pagar R$ 35 bilhões por ano de Imposto
de Renda, se o Brasil não fosse vítima do maior escândalo de subfaturamento
fiscal do mundo. O País deixa de arrecadar R$ 210 bilhões de reais por ano por
causa da manobra que sonega impostos da exportação de nióbio – um metal raro,
usado em todas as aplicações de tecnologia de ponta da indústria moderna, e do
qual o Brasil detém 98% das reservas mundiais. O Brasil exporta 81 mil
toneladas do metal por ano. O quilograma do metal sai daqui vendido por R$ 16,
o que rende R$ 1 bilhão e 296 bilhões – sobre os quais recaem tributos.
Acontece que o nióbio é negociado na Bolsa de Londres por até U$ 1.200 dólares
por quilograma. Se o Brasil não fosse lesado na operação, e empregasse a
soberania do País no negócio, a operação com o nióbio renderia (como rende aos
ingleses) US$ 97 a 100 bilhões de dólares – sobre os quais recairiam os
impostos”.
(*) Médico – Diretor Executivo
do Sistema Raiz da Vida
www.raizdavida.com.br
Autor: Dr. Edvaldo Tavares
Nióbio: a riqueza desprezada pelo
Brasil
Países ricos gostariam de tê-lo
extraído do seu solo, enquanto o Brasil dispensa pouca importância a esse
mineral com tão vastas qualidades e de incontáveis aplicações
por Edvaldo Tavares*
19 de fevereiro, 2008
O nióbio, símbolo químico Nb, é muito empregado na
produção de ligas de aço destinadas ao fabrico de tubos para condução de
líquidos. Como curiosidade, o nome nióbio deriva da deusa grega Níobe que era
filha de Tântalo que foi responsável pelo nome de outro elemento químico,
tântalo.
O nióbio é dotado de elasticidade
e flexibilidade que permitem ser moldável. Estas características oferecem
inúmeras aplicações em alguns tipos de aços inoxidáveis e ligas de metais não
ferrosos destinados à fabricação de tubulações para o transporte de água e
petróleo a longas distâncias por ser um poderoso agente anti-corrosivo,
resistente aos ácidos mais agressivos, como os naftênicos.
Inúmeras
são as aplicações do nióbio, indo desde as envolvidas com artigos de beleza,
como as destinadas à produção de jóias, até o emprego em indústrias nucleares.
Na indústria aeronáutica, é empregado na produção de motores de aviões a jato,
e equipamentos de foguetes, devido a sua alta resistência a combustão. São
tantas as potencialidades do nióbio que a baixas temperaturas se converte em
supercondutor.
O elemento nióbio recebeu
inicialmente o nome de “colúmbio”, dado por seu descobridor Charles Hatchett,
em 1801. Não é encontrado livre no ambiente, mas, como niobita (columbita). O
Brasil com reserva de mais de 97%, em Catalão e Araxá, é o maior produtor
mundial de nióbio, e o consumo mundial é de aproximadamente 37 mil toneladas
anuais do minério totalmente brasileiro.
As pressões externas que
subjugam o povo brasileiro
Ronaldo Schlichting,
administrador de empresas e membro da Liga da Defesa Nacional, em seu excelente
artigo, que jamais deveria ser do desconhecimento do povo brasileiro, chama a
atenção sobre a “Questão do Nióbio” e convoca todos os brasileiros para que
digam não à doutrina da subjugação nacional. Menciona que a história do Brasil
foi pautada pela escravidão das sucessivas gerações de cidadãos submetidos à
vergonhosa doutrina de servidão.
Schlichting, de forma
oportunista, desperta na consciência de todos que “qualquer tipo de riqueza
nacional, pública ou privada, de natureza tecnológica, científica, humana,
industrial, mineral, agrícola, energética, de comunicação, de transporte,
biológica, assim que desponta e se torna importante, é imediatamente destruída,
passa por um inexorável processo de transferência para outras mãos ou para seus
‘testas de ferro’ locais”.
Identificam-se, nos dizeres do
membro da Liga de Defesa Nacional, as estratégias atualmente aplicadas contra o
Brasil nesta guerra dissimulada com ataques transversais, característicos dos
combates desfechados durante a assimetria de “4ª Geração”. Os brasileiros
têm que ser convencidos de que o Brasil está em guerra e que de nada adianta
ser um país pacífico. Os inimigos são implacáveis e passivamente o povo
brasileiro está assistindo a desmontagem do país. Na guerra assimétrica, de
quarta geração de influências sutis, não há inicialmente uso de armas e
bombardeios com grande mortandade. O processo ocorre de forma sub-reptícia, com
a participação ativa de colaboracionistas, entreguistas, corruptos, lobistas e
traidores. O povo na sua esmagadora maioria desconhece o que de gravíssimo está
ocorrendo na sua frente e não esboça nenhum tipo de reação. Por trás, os países
hegemônicos, mais ricos, colonizadores, injetam volumosas fortunas em suas
organizações nacionais e internacionais (ONGs, religiosas, científicas,
diplomáticas) para corromperem e corroerem as instituições e autoridades
nacionais para consequentemente solaparem a moral do povo e esvaziar a vontade
popular. Este tipo de acontecimento é presenciado no momento no Brasil.
As ações objetivas
efetuadas
A sobretaxação do álcool
brasileiro nos EUA; as calúnias internacionais sobre o biodiesel; a não
aceitação da lista de fazendas para a venda de carne bovina para a União
Europeia (UE); a acusação do jornal inglês “The Guardian” de que a avicultura
brasileira estaria avançando sobre a Amazônia; as insistentes tentativas pra a
internacionalização da Amazônia; a possível transformação da Reserva Indígena
Ianomâmi (RII), 96.649Km2, e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS), 160.000Km2,
em dois países e o conseqüente desmembramento do norte do Estado de Roraima e
incontáveis outras tentativas, algumas ostensivas, outras insidiosas. Elas
deixam claro que estamos no meio de uma guerra assimétrica de quarta geração,
que o desfecho poderá ser o ataque de forças armadas coligadas (OTAN),
lideradas pelos Estados Unidos da América do Norte.
É importante chamar a atenção
dos brasileiros para o fato de que a RII é para 5.000 indígenas e que a RIRSS é
para 15.000 indígenas. Somando as duas reservas indígenas dão 256.649Km2 para
20.000 silvícolas de etnias diferentes, que na maioria nunca viveram nas áreas,
muitos aculturados e não reivindicaram nada. Enquanto as duas reservas
indígenas somam 256.649Km2 para 20 mil almas, a Inglaterra com 258.256Km2
abriga uma população de aproximadamente 60 milhões de habitantes.
Esta subserviência do Brasil
vem de longa data conforme pontifica Ronaldo Schlichting. Ela vem desde “o
Império”, sendo adotada já no alvorecer da “República” e pode ser exemplificada
por “ONGs, fundações, igrejas, empresas, sociedades, partidos políticos,
fóruns, centro de estudos e outras arapucas”.
As diversas aplicações do
Nióbio
Entre os metais refratários, o
nióbio é o mais leve prestando-se para a siderurgia, aeronáutica e largo
emprego nas indústrias espacial e nuclear. Na necessidade de aços de alta
resistência e baixa liga e de requisição de superligas indispensáveis para
suportar altas temperaturas como ocorre nas turbinas de aviões a jato e
foguetes, o nióbio adquire máxima importância. Podem ser exemplificados outros
empregos do nióbio na vida moderna: produção de aço inoxidável, ligas
supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lente para câmeras, indústria naval e
fabricação de trens-bala, de armamentos, indústria aeroespacial, de
instrumentos cirúrgicos, e óticos de precisão.
O descaso nas negociações
internacionais
A Companhia Brasileira de
Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior exploradora mundial, do Grupo Moreira
Salles e da multinacional Molycorp, em Araxá, exporta 95% do nióbio extraído de
Minas Gerais.
Segundo o artigo de
Schlichting, que menciona o citado no jornal Folha de São Paulo, 5 de novembro
de 2003: “Lula passou o final de semana em Araxá em casa da CBMM do Grupo
Moreira Salles e da multinacional Molycorp…” E, complementa que “uma ONG
financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva,
inclusive o ‘Fome Zero’, que integra o programa de governo do presidente
eleito”.
O Brasil como único exportador
mundial do minério não dá o preço no mercado externo, o preço do metal quase
100% refinado é cotado a US$ 90 o quilo na Bolsa de Metais de Londres, enquanto
que totalmente bruto, no garimpo o quilo custa 400 reais. Na cotação do dólar
de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57. Portanto, $ 228,57 – $ 90,00 = $
138,57. Como conclusão, o sucesso do governo atual nas exportações é “sucesso
de enganação”. O brasileiro é totalmente ludibriado com propagandas falsas de
progressos nas exportações, mas, em relação aos negócios internacionais, de
verdadeiro é a concretização de maus negócios.
Nas jazidas de Catalão e Araxá
o nióbio bruto, extraído da mina, custa 228,57 dólares e é vendido no exterior,
refinado, por 90 dólares. Como é que pode ocorrer tal tipo de transação
comercial com total prejuízo para a população do país? É muito descaso com as
questões do país e o desinteresse com o bem-estar do povo brasileiro. Como os
EUA, a Europa e o Japão são totalmente dependentes do nióbio e o Brasil é o
único fornecedor mundial, era para todos os problemas econômicos, a liquidação
total da dívida externa e de subdesenvolvimento serem totalmente resolvidos.
Deve ser frisada a grande
importância do nióbio e a questão do desmembramento de gigantescas fatias de
territórios da Amazônia, ricas deste metal e de outras jazidas minerais já
divulgadas. As pressões externas são demasiadas e visam a desmoralização das
instituições brasileiras das mais diversas formas, conforme pode ser comprovado
nas políticas educacionais e nos critérios de admissão de candidatos às universidades.
Métodos que corrompem autoridades destituídas de valores morais são
procedimentos que contribuem para a desmontagem do país. Uma gama extensa de
processos que permitam os traidores obterem vantagens faz parte para ampliar a
divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a certeza de que o Brasil
não tem mais jeito.
A questão do nióbio é tão
vergonhosa que na realidade o mundo todo consome 100% do nióbio brasileiro,
sendo que os dados oficiais registram como exportação somente 40%. Anos e anos
de subfaturamento tem acumulado um prejuízo para o país de bilhões e bilhões de
dólares anuais.
Ronaldo Schlichting, no seu
artigo publicado, ressalta que “no cassino das finanças internacionais o jogo
da moda é chamado de ‘mico preto’, cujo perdedor será aquele que ao fim do
carteado ficar com a carta do mico, denominada dólar”. É, devido à
incompetência do governo brasileiro e do ministro da Fazenda, quem ficou com o
mico preto foi o povo brasileiro, o papel pintado, falso, sem valor, chamado de
dólar.
O que está ocorrendo é que o
Brasil está vendendo todas as suas riquezas de qualquer jeito e recebendo o
pagamento em moeda podre, sem qualquer valor, ficando caracterizada uma traição
ao país e ao povo brasileiro.
* Edvaldo Tavares é coronel-médico da Reserva
do Exército e diretor executivo do Sistema Raiz da Vida
China detém 15% da produção
brasileira de Nióbio, metal raro e estratégico
20/01 às 16h50 - Atualizada em 20/01 às 16h52
Em setembro de 2011, um
consórcio chinês formado pelo Taiyuan Iron and Steel Group, o conglomerado
financeiro do Citic Group e o Baosteel Group adquiriu, por US$ 1,95 bilhão, 15%
da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtor
mundial de nióbio, um metal abundante no Brasil e utilizado em indústrias de
automação, nuclear e defesa. A CBMM fica localizada em Araxá, em Minas Gerais.
Segundo o Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Brasil concentra quase 100% da oferta
mundial de nióbio. A posição estratégica do país na produção do metal, e a
negociação envolvendo a CBMM, levantam a questão a respeito de como o governo e
as empresas nacionais lidam com as riquezas naturais brasileiras, levando em
conta os próprios interesses estratégicos. O négócio fechado com a China,
apesar de polêmico, gerou quase nenhum questionamento em Minas Gerais, ao
contrário, por exemplo, da privatização da Vale, ocorrida em 1997, e alvo de um
verdadeiro levante popular.
A reportagem do Jornal do Brasil entrou em contato
com o Ministério de Minas e Energia (MME) para saber se, com a negocição da
CBMM, os interesses nacionais não estariam sendo contrariados. A assessoria de
imprensa do MME não respondeu até o momento. Já
o governo de Minas Gerais, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que
não foi comunicado sobre a venda "por se tratar de uma operação entre
entidades privadas".
A reportagem também buscou o
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão diretamente vinculado à
atividade mineradora. A assessoria de imprensa do DNPM disse que retornaria com
informações, mas ainda não o fez.
Questões econômicas e políticas
Segundo o artigo "A
questão do nióbio", do administrador de empresas e membro da Liga da
Defesa Nacional, Ronaldo Schlichting, publicado pelo jornal A nova democracia, o Brasil se subjuga,
e deveria dar mais valor às suas riquezas naturais. Ele lembra que o país detém
98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio, e o mundo consome, anualmente,
cerca de 37 mil toneladas do minério, totalmente retiradas do território
nacional. Em sua opinião, o preço do nióbio refinado, com 99,9% de pureza, tem
um preço na Bolsa de Metais de Londres meramente simbólico, já que o Brasil
praticamente é o único produtor mundial. Ele chega a dizer que o metal, a este
preço, é como "um barril de petróleo vendido a US$ 1".
No texto, Schlichting acusa o
governo brasileiro de "negligência com a seriedade das questões", e
diz ainda que supostos interesses "escusos" estariam moldando a forma
de lidar com o valor do nióbio.
Ao fim de seu artigo, o
empresário afirma que "o Brasil está pagando para ter todo o
seu nióbio roubado, e que os nossos últimos 'governantes', para não
perderem os seus assentos em Davos, Washington, Zurick, Frankfurt, Nova Iorque,
Amsterdã e..., vão continuar fiéis discípulos e feitores da pavorosa doutrina
da subjugação nacional".
Ásia no Brasil
A CBMM começou a operar em
1955, e pertence ao grupo Moreira Salles. Ela é pioneira na extração,
utilização e nas tecnologias do nióbio. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a China aumentou suas
importações do metal a uma velocidade anual de 10%, por isso, os negócios
duplicaram nos últimos 4 anos.
Ainda, a China compete na
compra de nióbio e outros recursos naturais com outros gigantes asiáticos, como
Japão e Coreia do Sul, que, em março de 2011, já haviam formado um consórcio de
companhias (JFE Holdings, Nippon Steel e Posco, entre outras) para comprar 15%
da CBMM por US$ 1,8 bilhão.
Nióbio
O nióbio é um metal bastante
raro no mundo, mas abundante no Brasil, e de extrema importância para muitas
indústrias. Sua utilização varia, mas a aplicação mais importante do
nióbio é como elemento de liga para melhorar propriedades em produtos de aço,
especialmente nos aços de alta resistência e baixa liga, além de superligas que
operam a altas temperaturas em turbinas das aeronaves a jato. Existem
somente três minas de nióbio em todo o mundo.
No Brasil, muitos servidores públicos são muito mal pagos e, mesmo
assim, cumprem sua missão essencial para a Nação. Mas, neste mesmo País, alguns
funcionários muito bem pagos para servir à Pátria se corrompem e praticam a
omissão. Um dos mais escandalosos exemplos de omissão oficial, entre tantos
outros, é o descaminho e o subfaturamento do nióbio brasileiro.
O Brasil detém quase a totalidade das reservas mundiais deste mineral
estratégico. O metal é explorado em Araxá (MG), Catalão (GO), Ouvidor (GO) e
Presidente Figueiredo (AM). O nióbio em Minas Gerais, onde existe a maior
reserva em exploração, é comercializado pela Companhia Brasileira de Metalurgia
e Mineração. Já as minas de Catalão e Ouvidor são exploradas pela Anglo
American of South Africa, estrangeira 100%. A exploração da columbita da mina
de Pitinga, no município de Presidente Figueiredo (AM) está a cargo da
Mineração Taboca, empresa do Grupo Paranapanema.
Quase 100% do nióbio comercializado no mundo é brasileiro. Mas não
ditamos o preço, nem nosso País se beneficia do mineral como deveria. Estima-se
que percamos US$ 100 bilhões por ano com o descaminho ou comercialização
subfaturada do metal – muitas vezes exportado, sem que as estatísticas
registrem, em meio a toneladas de minério de ferro bruto.
Nosso nióbio é essencial para a humanidade – que dele depende. O Nb
tem elasticidade e flexibilidade que o tornam moldável. É um agente anti-corrosivo.
Resiste aos ácidos mais agressivos. Mesmo submetido a elevadas temperaturas,
oferece alta resistência à combustão. A baixas temperaturas se converte em
supercondutor. É essencial na indústria nuclear. Suas ligas são usadas na
fabricação de magnetos para tomógrafos de ressonância magnética.
Na indústria aeronáutica, é empregado na produção de motores de aviões
a jato, e equipamentos de foguetes. Na indústria do petróleo, serve para compor
ligas de aço destinadas ao fabrico de tubos para condução de líquidos, desde
água até petróleo. Também serve para fabricar cerâmicas eletrônicas, em lentes
para câmeras, jóias e até artigos de beleza.
Na indústria aeronáutica, o nióbio é empregado na produção de motores
de aviões a jato, e equipamentos de foguetes. O trem bala, tão sonhado pela
presidenta Dilma Rousseff, depende do nióbio em vários processos de sua
montagem e implantação. Se a Dilma não sabe, está na hora de se ligar no
nióbio. Os militares podem até lhe dar uma aula sobre o tema que tem importância
globalitária.
A exploração dos minerais raros do Brasil é uma das preocupações
estratégicas da Oligarquia Financeira Transnacional – que controla o mundo e as
maiores empresas transnacionais. Agora, o esquema globalitário acaba de
formalizar mais um ilusionismo empresarial, para forjar a impressão de que o
caso do oligopólio do nióbio não é tão preocupante assim – como andam pensando
muitos militares esclarecidos.
Um consórcio do Japão e da Koreia do Sul, incluindo as empresas
Japan’s Nippon Steel and South Korea’s Posco and National Pension Service
(NPS), acaba de divulgar mundialmente que pagará US$ 1.95 bilhão por 15% das
ações da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. A CBMM passa por
constantes alterações no capital social. Tempos atrás, tinha o capital dividido
entre o “Grupo Moreira Sales e a Molybdenium Corporation – Molycorp,
subsidiária da Union Oil, empresa do grupo Occidental Petroleum – Oxxi.
A CBMM explora as minas de nióbio em Araxá. Faz isto junto com a
Companhia de Mineração de Minas Gerais – COMIG, uma última “estatal”. Só que as
duas empresas criaram uma terceira empresa, a Companhia Mineradora de Pirocloro
da Araxá – COMIPA, para lavrar, com exclusividade, os minérios de nióbio
existentes no município de Araxá, que são destinados ao estabelecimento
metalúrgico da primeira empresa.
O fato gravíssimo e criminoso é denunciado pelo grupo de estudos União
Nacionalista Democrática (UND). Nossos governos nunca coibiram o subfaturamento
ou o descaminho nas exportações de Nióbio. O prejuízo anual médio, para a
economia brasileira, é de 100 bilhões de dólares. Desde 1996 já são 1,4 trilhão
e quatrocentos bilhões de dólares. Há que dar um basta nessa sangria.
Esse verdadeiro crime de lesa-pátria apenas confirma o maldito
conceito de que o Brasil, desde que foi descoberto. Somos uma rica colônia de
exploração, mantida artificialmente na miséria e no subdesenvolvimento, para
servir de estratégica plataforma de exportação de recursos (financeiros,
naturais e até humanos).
Eis a realidade para qual precisamos acordar e mudar o conceito.
Enquanto ainda dá tempo… As riquezas do Brasil podem e devem servir ao mundo,
mas antes devem servir para bancar o desenvolvimento brasileiro. Por isso,
brasileiros têm o dever de conhecer, abaixo, o trabalho de patriotas como
Adriano Benayon, Antônio Ribas Paiva, Roberto Gama e Silva e Ronaldo
Schlichting – que há anos vêm denunciando o questão do nióbio, sem que os
governos nada façam. Os artigos por eles escritos reproduzimos abaixo.
Até quando vamos suportar, impunemente, nossas perdas internacionais
com o Nióbio?
O NIÓBIO está sendo roubado, e VOCÊ É O CULPADO
Qui, 18 de
Agosto de 2011 13:04 Jorge Aramuni - Administrador
Estive lendo os comentários das pessoas em notícias
sobre o ROUBO, SUBFATURAMENTO E CONTRABANDO do nióbio brasileiro, e é incrível
como as pessoas gostam de JOGAR A CULPA nos políticos, nos industriais, enfim,
NOS OUTROS. A culpa, meu querido, NÃO É DOS OUTROS, a culpa É SUA. Esta é a
forma DIRETA de se dizer a VERDADE PURA E SIMPLES. As pessoas estão deitadas em
suas poltronas, com as pernas e braços cruzados, assistindo as imbecilidades
hipnóticas da televisão, e com seu jornal na mão, apenas dizem: "estes
políticos brasileiros são todos uns ladrões!". E então jogam seu jornal
sobre a mesa, pegam novamente seu copo de cerveja, e OLHO NA TELEVISÃO para
torcer pelo seu time! E enquanto o povo tem esta atitude de ZUMBI ALIENADO,
alguns, mais espertos, he he... , vão ROUBANDO O NIÓBIO BRASILEIRO.
Se
você não sabe, o NIÓBIO é um mineral de ALTÍSSIMA PUREZA E RESISTÊNCIA, que
praticamente SOMENTE O BRASIL PRODUZ. O Brasil tem nada menos de 98 POR CENTO
DAS RESERVAS MUNDIAIS de nióbio! Do nióbio se produz uma liga PURÍSSIMA E SUPER
RESISTENTE, que é utilizada em turbinas de aviões, naves espaciais, tubulações
especiais, super condutores, circuitos de computadores etc. (eu prefiro
omitir que é usado também em equipamentos nucleares, pois sou CONTRA este crime
contra a humanidade que são as usinas nucleares). Ou seja, o nióbio é um
mineral DA MAIS EXTREMA IMPORTÂNCIA para o presente e o futuro.
Entretanto
o nióbio brasileiro, que É PROPRIEDADE DO POVO BRASILEIRO, ou seja, é SUA
PROPRIEDADE, repetindo, é SUA PROPRIEDADE, é vendido a PREÇO DE BANANA, banana
PODRE, diga-se, pois uma banana madura custa MUITO MAIS do que o nióbio
brasileiro. O nióbio é vendido de forma SUB FATURADA, por algumas MIGALHAS,
enquanto poderia estar sendo vendido por VÁRIAS DEZENAS DE BILHÕES DE DÓLARES.
Um volume IMENSO de dinheiro que poderia resolver praticamente TODOS os
problemas do nosso país, como a fome e desemprego do povo.
Por
exemplo, os Estados Unidos, toda a Europa e o Japão DEPENDEM EXCLUSIVAMENTE do
nióbio brasileiro! O Brasil poderia, e DEVERIA, estar VENDENDO CARO este
nióbio, e faturando alto, enquanto GERARIA EMPREGO para o povo e MOVIMENTARIA
SUA ECONOMIA. Mas o que existe é o SUB FATURAMENTO do nióbio, e ainda ROUBO E
CONTRABANDO imenso. Há uma conivência criminosa de políticos e demais pessoas
envolvidas em todo o processo, mas a ORIGEM do problema NÃO É ESTA, a origem do
problema é a OMISSÃO DO POVO BRASILEIRO, a OMISSÃO DAS PESSOAS, que DEVERIAM SE
PREOCUPAR COM O QUE É REALMENTE IMPORTANTE, em vez de se preocupar com TOLICES
E IMBECILIDADES.
O povo brasileiro precisa ACORDAR, sair do TRANSE
HIPNÓTICO E ALIENADOR da televisão, e VOLTAR SUAS ATENÇÕES PARA O QUE É
REALMENTE IMPORTANTE. E tudo isto, meu caro, COMEÇA POR VOCÊ. Mude você a sua
atitude, volte sua atenção para o que é realmente importante. É na MUDANÇA DE
ATITUDE das PESSOAS, do POVO, que está a SOLUÇÃO PARA TODOS OS PROBLEMAS. Passe
a ser um CIDADÃO esclarecido, informado, ativo, participativo e influente na
sociedade, e então a realidade começará a mudar.
Porque
um cidadão ativo não fica apenas culpando os políticos. Um cidadão ativo TOMA
UMA ATITUDE, como por exemplo PRESSIONAR MACIÇA, CONSTANTE E INCESSANTEMENTE os
políticos. A pressão popular é IRRESISTÍVEL, não existe NADA NEM NINGUÉM que
possa resistir à pressão de um povo esclarecido, ativo e influente, que COBRA A
TODO MOMENTO os seus direitos.
Portanto,
meu caro, FAÇA ALGUMA COISA para evitar o roubo do nióbio. VOCÊ é a solução, a
resposta e a diferença.