Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

QUARENTA HERESIAS CONDENADAS DO ESPIRITISMO PELA IGREJA CATÓLICA.


O senhor poderia enumerar os motivos,
 
por que não é possível

ser católico e espírita

(umbandista, etc.) 
 
ao mesmo tempo?1


Sim, vamos lá. São quarenta (40)!

Um dos melhores teólogos do Brasil, especialista também em espiritismo, o Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M., demonstrou, ponto por ponto, com as próprias palavras dos mais abalizados doutrinadores espíritas, que o espiritismo nega, de fato, 40 Verdades Fundamentais do Catolicismo. Do Cristianismo não sobra mais nada. Os espíritas que, na proporção de 90%, são católicos batizados, não conhecem essa realidade. É que não conhecem nem o Espiritismo nem o Catolicismo, por viverem na confusão. Perderam o maior valor de sua vida, sua verdadeira fé.

Tomo a liberdade de transladar para cá a exposição desses motivos. Serão de grande utilidade para Catequistas e Agentes de Pastoral.


1) O católico instruído sabe que o homem tem uma inteligência limitada e que Deus é infinitamente sábio, podendo revelar-nos verdades que superam a nossa capacidade racional e, por isso, o católico admite a possibilidade do Mistério e aceita tais verdades sempre que tem certeza de que foram reveladas por Deus; o espírita proclama que, absolutamente, não há Mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.

2) O católico instruído crê que Deus pode fazer e, de fato, fez milagres para comprovar Sua revelação; o espírita rejeita a possibilidade do milagre e dogmatiza que também Deus deve obedecer às leis da natureza.

3) O católico instruído crê que os Livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus e que, por isso, não podem ter erros em questões de Fé e de Moral; o espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi inspirada por Deus.

4) O católico instruído crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos Apóstolos e seus Sucessores para que os ajudasse a transmitir e conservar fielmente as verdades divinamente reveladas; o espírita declara que os Apóstolos e seus Sucessores, o Papa e os Bispos, não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo o que eles nos transmitiram, está errado e falsificado.

5) O católico instruído crê que o Papa, Sucessor de São Pedro, é infalível sempre que com sua Suprema Autoridade, decide solenemente questões de Fé ou Moral; o espírita proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade.

6) O católico instruído crê que Jesus instituiu uma Igreja com o fim de continuar através dos séculos Sua obra de santificação dos homens; o espírita declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.

7) O católico instruído crê que Jesus nos ensinou todas as verdades religiosas necessárias e suficientes para a nossa eterna salvação; o espírita proclama que o Espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e mesmo a substituir o Evangelho de Cristo.

8) O católico instruído crê que em Deus há uma só Natureza e três Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo; o espírita nega este augusto e fundamental Mistério da Santíssima Trindade.

9) O católico instruído crê que Deus é o Criador de todas as coisas, realmente distinto do mundo e um Ser Pessoal e Consciente; grande parte dos espíritas afirmam que Deus é a alma do mundo e que os homens são partículas de Deus, professam assim um perfeito Panteísmo.

10) O católico instruído crê que Deus é libérrimo para criar ou não criar o mundo e fazê-lo como melhor lhe parece; muitos espíritas dogmatizam que Deus devia necessariamente desde toda eternidade criar e devia fazer todos os homens iguaizinhos.

11) O católico instruído crê que Deus fez o mundo do nada, com o simples império de sua vontade onipotente; o espírita dogmatiza que o mundo, ou sempre existiu e apenas se aperfeiçoou, ou é uma emanação de Deus.

12) O católico instruído crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo; o espírita dogmatiza que a nossa alma é o resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.

13) O católico instruído crê que Deus interveio diretamente na formação do primeiro homem; o espírita dogmatiza que o primeiro era um macaco evoluído.

14) O católico instruído crê que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma; o espírita dogmatiza que é um composto entre perispírito e alma, e que o corpo é apenas um invólucro temporário, um “alambique para purificar o espírito”.

15) O católico instruído crê que a alma é um espírito sem matéria; o espírita dogmatiza que a alma “é a matéria quintessenciada”.

16) O católico instruído obedece a Deus que, sob penas severas, proibiu a evocação dos mortos; o espírita fez desta evocação uma nova religião.

17) O católico instruído crê na existência de Anjos, seres espirituais mais perfeitos que o homem; o espírita dogmatiza que não há Anjos, mas apenas espíritos mais evoluídos e que eram homens.

18) O católico instruído crê que uma parte dos Anjos, os Demônios, se revoltou contra Deus, sendo condenados ao Inferno; o espírita dogmatiza que não há Demônios, mas apenas espíritos imperfeitos, mas que alguma vez alcançarão a perfeição.

19) O católico instruído crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Espírito Santo; o espírita nega esta verdade fundamental da Fé Cristã e dogmatiza que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.

20) O católico instruído crê que Jesus fez verdadeiramente milagres para comprovar Sua missão divina; o espírita nega as ressurreições e os outros milagres operados por Cristo.

21) O católico instruído crê que Jesus Cristo é também verdadeiro homem, com corpo real e alma humana; grande parte dos espíritas dogmatiza que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.

22) O católico instruído crê que Maria Santíssima é Mãe de Deus, isto é, de Cristo que é Deus, e por isso, Imaculada, sempre Virgem e assumida ao Céu em corpo e alma; o espírita nega e ridiculariza todos os privilégios da excelsa Mãe de Jesus.

23) O católico instruído crê que Cristo veio para salvar e remir a humanidade por sua Vida, Paixão e Morte na Cruz; o espírita dogmatiza que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo ainda de um modo obscuro e incerto e que cada um precisa remir-se a si mesmo.

24) O católico instruído crê que o filho de Adão nasce sem os dons da graça com que Deus adornara generosamente a natureza humana, isto é, que nascemos todos com o Pecado Original; o espírita dogmatiza que Deus assim seria injusto e, por isso, nega o Pecado Original.

25) O católico instruído crê que Deus está sempre disposto a nos ajudar com a sua graça e seus favores; o espírita dogmatiza que Deus não pode conceder nem graças nem favores, mas tem que dar a todos exatamente o mesmo.

26) O católico instruído crê que Deus pode perdoar os pecados ao pecador que a Ele se volta arrependido e contrito, com o propósito sincero de não tornar a pecar; o espírita dogmatiza que Deus não pode perdoar pecados sem que preceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, em sempre novas encarnações.

27) O católico instruído crê que a vida de penitência e de oração e contemplação aperfeiçoa o homem; o espírita dogmatiza que a penitência voluntária e a contemplação nada valem perante Deus.

28) O católico instruído crê que, em atenção aos superabundantes merecimentos de Cristo e mediante os Sacramentos por Ele determinados e instituídos, o homem pode ser elevado à ordem da vida sobrenatural, que nos torna filhos adotivos de Deus, templos vivos do Espírito Santo e herdeiros do Céu; o espírita nega qualquer graça santificante e a vida sobrenatural.

29) O católico instruído crê que Jesus instituiu sete Sacramentos como meios por Ele determinados de santificação; o espírita nega toda eficácia sobrenatural dos Sacramentos.

30) O católico instruído crê que é pelo Batismo que o homem deve iniciar a sua santificação; o espírita nega que Jesus mandou se batizassem todos os homens para a remissão dos pecados e infusão da vida sobrenatural.

31) O católico instruído crê que Jesus está verdadeiramente presente no Pão Eucarístico para ser o alimento da nossa vida sobrenatural; o espírita ridiculariza a Eucaristia como pura “pantomina e palhaçada do Catolicismo”.

32) O católico instruído crê que a Confissão é um meio determinado por Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do Batismo e de que sinceramente nos arrependemos; o espírita dogmatiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar pecados.

33) O católico instruído crê que o Matrimônio é um Sacramento instituído por Cristo para estabelecer uma santa e indissolúvel união entre o homem e a mulher; o espírita proclama que o Casamento é solúvel e que o divórcio é uma lei natural.

34) O católico instruído crê que o homem vive uma só vez sobre a terra e que desta única existência depende a vida eterna; o espírita dogmatiza que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.

35) O católico instruído crê que depois da morte o homem deve comparecer perante Deus e prestar contas de sua vida; o espírita dogmatiza que este Juízo Particular é pura fantasia e imaginação.

36) O católico instruído crê na existência de um lugar e um estado chamado Purgatório, onde se purificam as almas dos justos que morreram com pecados leves não arrependidos ou com castigos temporais não satisfeitos; o espírita decreta que este Purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.

37) O católico instruído crê na existência do Céu, estado e lugar da felicidade sem fim, para onde vão aqueles que morreram plenamente justificados com Deus; o espírita ridiculariza e zomba deste Céu como de um lugar de “eterna e fastidiosa ociosidade”.

38) O católico instruído crê que todo aquele que morrer impenitente e obstinado em pecado grave deliberada e voluntariamente cometido, será condenado ao Inferno; o espírita dogmatiza que o Inferno foi inventado para assustar crianças.

39) O católico instruído crê que no fim do mundo todos hão de ressuscitar com seus próprios corpos; o espírita dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.

40) O católico instruído crê que no fim do mundo haverá um Juízo Final, presidido por Cristo; o espírita dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens.

Nesta altura, você escolhe para que lado quer ir; para o católico ou para o espírita. Agora você compreende porque o católico não pode ser espírita “Ninguém pode servir a dois Senhores”,2 disse Cristo.

Ser católico de manhã e espírita à tarde, mandar rezar Missa por um falecido e ir evocá-lo depois, frequentar a Igreja e ir ao Centro Espírita ou de Umbanda não dá, de jeito nenhum; seria querer servir a dois senhores, inimigos um do outro.

Sendo a doutrina espírita manifestamente anticristã e sendo a primeira e principal finalidade de todos os Centros e Institutos Espíritas a propaganda ilimitada desta herética doutrina, é clara, lógica e coerente a atitude das Autoridades Eclesiásticas em condenar e Espiritismo como um grande perigo que ameaça a vida espiritual dos católicos.


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1.  Pe. Edvino Augusto Friderichs, S.J., “Caixinha de Perguntas sobre Religião e Superstições”, pp. 53-61; 10ª Edição, Gráfica Vicentina Ltda, Curitiba/PR, 1996.

2.  Mat. 6, 24.

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