O
senhor poderia enumerar os motivos,
por
que não é possível
ser católico e espírita
(umbandista, etc.)
ao
mesmo tempo?
Sim, vamos lá. São quarenta
(40)!
Um
dos melhores teólogos do Brasil, especialista também em
espiritismo, o Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M., demonstrou, ponto
por ponto, com as próprias palavras dos mais abalizados
doutrinadores espíritas, que o espiritismo nega, de fato, 40
Verdades Fundamentais do Catolicismo. Do Cristianismo não sobra mais
nada. Os espíritas que, na proporção de 90%, são católicos
batizados, não conhecem essa realidade. É que não conhecem nem o
Espiritismo nem o Catolicismo, por viverem na confusão. Perderam
o maior valor de sua vida, sua verdadeira fé.
Tomo a liberdade de transladar
para cá a exposição desses motivos. Serão de grande utilidade
para Catequistas e Agentes de Pastoral.
1)
O católico instruído sabe que o homem tem uma inteligência
limitada e que Deus é infinitamente sábio, podendo revelar-nos
verdades que superam a nossa capacidade racional e, por isso, o
católico admite a possibilidade do Mistério e aceita tais verdades
sempre que tem certeza de que foram reveladas por Deus; o
espírita proclama que, absolutamente, não há Mistérios e tudo o
que a mente humana não pode compreender,
é falso e deve ser rejeitado.
2)
O católico instruído crê que Deus pode fazer e, de fato, fez
milagres para comprovar Sua revelação;
o
espírita rejeita a possibilidade do milagre e dogmatiza que também
Deus deve obedecer às leis da natureza.
3)
O católico instruído crê que os Livros da Sagrada Escritura foram
inspirados por Deus e que, por isso, não podem ter erros em questões
de Fé e de Moral; o
espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições
e que nunca foi inspirada por Deus.
4)
O católico instruído crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos
Apóstolos e seus Sucessores para que os ajudasse a transmitir e
conservar fielmente as verdades divinamente reveladas; o
espírita declara que os Apóstolos e seus Sucessores, o Papa e os
Bispos, não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo o que
eles nos transmitiram, está errado e falsificado.
5)
O católico instruído crê que o Papa, Sucessor de São Pedro, é
infalível sempre que com sua Suprema Autoridade, decide solenemente
questões de Fé ou Moral; o
espírita proclama que os Papas só espalharam o erro e a
incredulidade.
6)
O católico instruído crê que Jesus instituiu uma Igreja com o fim
de continuar através dos séculos Sua obra de santificação dos
homens; o
espírita declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo
estava perdida e inutilizada.
7)
O católico instruído crê que Jesus nos ensinou todas as verdades
religiosas necessárias e suficientes para a nossa eterna salvação;
o
espírita proclama que o Espiritismo é a terceira revelação,
destinada a retificar e mesmo a substituir o Evangelho de Cristo.
8)
O católico instruído crê que em Deus há uma só Natureza e três
Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo; o
espírita nega este augusto e fundamental Mistério da Santíssima
Trindade.
9)
O católico instruído crê que Deus é o Criador de todas as coisas,
realmente distinto do mundo e um Ser Pessoal e Consciente; grande
parte dos espíritas afirmam que Deus é a alma do mundo e que os
homens são partículas de Deus, professam assim um perfeito
Panteísmo.
10)
O católico instruído crê que Deus é libérrimo para criar ou não
criar o mundo e fazê-lo como melhor lhe parece; muitos
espíritas dogmatizam que Deus devia necessariamente desde toda
eternidade criar e devia fazer todos os homens iguaizinhos.
11)
O católico instruído crê que Deus fez o mundo do nada, com o
simples império de sua vontade onipotente; o
espírita dogmatiza que o mundo, ou sempre existiu e apenas se
aperfeiçoou, ou é uma emanação de Deus.
12)
O católico instruído crê que Deus criou a alma humana no momento
de sua união com o corpo; o
espírita dogmatiza que a nossa alma é o resultado de lenta e longa
evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.
13)
O
católico instruído crê que Deus interveio diretamente na formação
do primeiro homem; o
espírita dogmatiza que o primeiro era um macaco evoluído.
14)
O católico instruído crê que o homem é uma composição
substancial entre corpo e alma; o
espírita dogmatiza que é um composto entre perispírito e alma, e
que o corpo é apenas um invólucro temporário, um “alambique para
purificar o espírito”.
15)
O
católico instruído crê que a alma é um espírito sem matéria; o
espírita dogmatiza que a alma “é a matéria quintessenciada”.
16)
O católico instruído obedece a Deus que, sob penas severas, proibiu
a evocação dos mortos; o
espírita fez desta evocação uma nova religião.
17)
O católico instruído crê na existência de Anjos, seres
espirituais mais perfeitos que o homem; o
espírita dogmatiza que não há Anjos, mas apenas espíritos mais
evoluídos e que eram homens.
18)
O católico instruído crê que uma parte dos Anjos, os Demônios, se
revoltou contra Deus, sendo condenados ao Inferno; o
espírita dogmatiza que não há Demônios, mas apenas espíritos
imperfeitos, mas que alguma vez alcançarão
a perfeição.
19)
O católico instruído crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o
Filho Unigênito de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade,
Deus igual ao Pai e ao Espírito Santo; o
espírita nega esta verdade fundamental da Fé Cristã e dogmatiza
que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.
20)
O católico instruído crê que Jesus fez verdadeiramente milagres
para comprovar Sua missão divina; o
espírita nega as ressurreições e os outros milagres operados por
Cristo.
21)
O católico instruído crê que Jesus Cristo é também verdadeiro
homem, com corpo real
e alma humana; grande
parte dos espíritas dogmatiza que Cristo tinha apenas um corpo
aparente ou fluídico.
22)
O católico instruído crê que Maria Santíssima é Mãe de Deus,
isto é, de Cristo que é Deus, e por isso, Imaculada, sempre Virgem
e assumida ao Céu em corpo e alma; o
espírita nega e ridiculariza todos os privilégios da excelsa Mãe
de Jesus.
23)
O católico instruído crê que Cristo veio para salvar e remir a
humanidade por sua Vida, Paixão e Morte na Cruz; o
espírita dogmatiza que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio
para ensinar algumas verdades e isso mesmo ainda de um modo obscuro e
incerto e que cada um precisa remir-se a si mesmo.
24)
O católico instruído crê que o filho de Adão nasce sem os dons da
graça com que Deus adornara generosamente a natureza humana, isto é,
que nascemos todos com o Pecado Original; o
espírita dogmatiza que Deus assim seria injusto e, por isso, nega o
Pecado Original.
25)
O católico instruído crê que Deus está sempre disposto a nos
ajudar com a sua graça e seus favores; o
espírita dogmatiza que Deus não pode conceder nem graças nem
favores, mas tem que dar a todos exatamente o mesmo.
26)
O católico instruído crê que Deus pode perdoar os pecados ao
pecador que a Ele se volta arrependido e contrito, com o propósito
sincero de não tornar a pecar; o
espírita dogmatiza que Deus não pode perdoar pecados sem que
preceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio
pecador, em sempre novas encarnações.
27)
O católico instruído crê que a vida de penitência e de oração e
contemplação aperfeiçoa o homem; o
espírita dogmatiza que a penitência voluntária e a contemplação
nada valem perante Deus.
28)
O católico instruído crê que, em atenção aos superabundantes
merecimentos de Cristo e mediante os Sacramentos por Ele determinados
e instituídos, o homem pode ser elevado à ordem da vida
sobrenatural, que nos torna filhos adotivos de Deus, templos vivos do
Espírito Santo e herdeiros do Céu; o
espírita nega qualquer graça santificante e a vida sobrenatural.
29)
O católico instruído crê que Jesus instituiu sete Sacramentos como
meios por Ele determinados de santificação; o
espírita nega toda eficácia sobrenatural dos Sacramentos.
30)
O católico instruído crê que é pelo Batismo que o homem deve
iniciar a sua santificação; o
espírita nega que Jesus mandou se batizassem todos os homens para a
remissão dos pecados e infusão da vida sobrenatural.
31)
O católico instruído crê que Jesus está verdadeiramente presente
no Pão Eucarístico para ser o alimento da nossa vida sobrenatural;
o
espírita ridiculariza a Eucaristia como pura “pantomina e
palhaçada do Catolicismo”.
32)
O católico instruído crê que a Confissão é um meio determinado
por Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do Batismo e de
que sinceramente nos arrependemos; o
espírita dogmatiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de
novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar pecados.
33)
O católico instruído crê que o Matrimônio é um Sacramento
instituído por Cristo para estabelecer uma santa e indissolúvel
união entre o homem e a mulher; o
espírita proclama que o Casamento é solúvel e que o divórcio é
uma lei natural.
34)
O católico instruído crê que o homem vive uma só vez sobre a
terra e que desta única existência depende a vida eterna; o
espírita dogmatiza que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e
progride continuamente.
35)
O católico instruído crê que depois da morte o homem deve
comparecer perante Deus e prestar contas de sua vida; o
espírita dogmatiza que este Juízo Particular é pura fantasia e
imaginação.
36)
O católico instruído crê na existência de um lugar e um estado
chamado Purgatório, onde se purificam as almas dos justos que
morreram com pecados leves não arrependidos ou com castigos
temporais não satisfeitos; o
espírita decreta que
este Purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para
ganhar dinheiro.
37)
O católico instruído crê na existência do Céu, estado e lugar da
felicidade sem fim, para onde vão aqueles que morreram plenamente
justificados com Deus; o
espírita ridiculariza e zomba deste Céu como de um lugar de “eterna
e fastidiosa ociosidade”.
38)
O católico instruído crê que todo aquele que morrer impenitente e
obstinado em pecado grave deliberada e voluntariamente cometido, será
condenado ao Inferno;
o
espírita dogmatiza que o Inferno foi inventado para assustar
crianças.
39)
O católico instruído crê que no fim do mundo todos hão de
ressuscitar com seus próprios corpos; o
espírita dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.
40)
O católico instruído crê que no fim do mundo haverá um Juízo
Final, presidido por Cristo; o
espírita dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens.
Nesta
altura, você escolhe para que lado quer ir; para o católico ou para
o espírita. Agora
você compreende porque o católico não pode ser espírita
“Ninguém pode servir a dois Senhores”,
disse Cristo.
Ser
católico de manhã e espírita à tarde, mandar rezar Missa por um
falecido e ir evocá-lo depois, frequentar a Igreja e ir ao Centro
Espírita ou de Umbanda não dá, de jeito nenhum; seria querer
servir a dois senhores, inimigos um do outro.
Sendo
a doutrina espírita manifestamente anticristã e sendo a primeira e
principal finalidade de todos os Centros e Institutos Espíritas a
propaganda ilimitada desta herética doutrina, é clara, lógica e
coerente a atitude das Autoridades Eclesiásticas em condenar e
Espiritismo como um grande perigo que ameaça a vida espiritual dos
católicos.
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