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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sábado, 28 de agosto de 2021

ALGUNS EXEMPLOS ONDE NÃO HÁ PECADO. 2ª PARTE.


2ª Parte


Segundo a sentença de Deuteronômio 22, 5: “A mulher não se vestirá de homem nem o homem se vestirá de mulher; porque aquele que tal faz é abominável diante de Deus”.1

O Doutor Angélico o confirma: “... em si mesmo, é pecaminoso uma mulher trazer trajes viris, ou inversamente…”.2

Mas, “o Mestre do bem pensar”3 em seguida, também ensinou: “Pode-se, porém, proceder desse modo e sem pecado, se o exigir a necessidade: quer para ocultar-se dos inimigos, quer por falta de outras roupagens, quer por outro motivo semelhante”.4

Seguindo os ensinamentos do “Doctor communis Ecclesiae”, houveram variados exemplos na História da Igreja, dos quais, publico os seguintes:



2º Exemplo


Santa Joana D'Arc não usava traje masculino,

ordenado pelo próprio Deus?


Resposta: É verdade, porque, excepcionalmente, por vontade de Deus, ela teve que exercer uma função que era própria do homem. Deus pode suspender certas leis morais de ordem secundária. Além disso, para impedir que sua função e sua veste fossem causa de qualquer risco de sensualidade entre os homens, Deus a dotou de uma pureza e modéstia tais que superava qualquer inconveniente de ordem natural: Os comandantes do exército francês, companheiros de armas da Santa guerreira, depunham no Processo de revisão de sua condenação: diante de Santa Joana d’Arc jamais eles sentiam qualquer tentação carnal, mesmo nas condições precárias de um acampamento militar, tal era a irradiação milagrosa de pureza que dela se desprendia.5



O Exemplo de Santa Joana d’Arc,

a Mártir da Castidade.


O bruxo e visionário Merlin teria profetizado que a França seria salva por uma virgem com trajes de homem. E mais, acreditava-se que esta jovem viria da Lorena. Uma das testemunhas no Processo (contra Joana d’Arc) afirmou ter lido num livro velho que esta virgem sairia de um mato de carvalho na Lorena. − Não importa que Merlin falasse de um país diferente. O que aqui interessa é o fato de tais boatos existirem antes da aparição de Joana d’Arc.

Diante do ‘Dauphin’ apareceu uma piedosa mulher, Marie d’Avignon, contando suas visões relacionadas com os sofrimentos inauditos da França. Uma voz lhe comunicara que a calamidade havia de crescer ainda. Apareceu-lhe uma armadura. Assustada pensou ter de usá-la. Mas a voz esclareceu: ‘Viria uma virgem que devia vesti-la, vencer os inimigos e salvar o reino da França’.

A comissão que antes da libertação de Orleans examinou Joana d’Arc, conhecia também estes boatos e vaticínios, constatando que então estavam realizados.

Quando em 1412 nasceu Joana, a quarta filha de Jacques d’Arc e Isabelle Romée, ninguém pensou nas profecias, que se contavam em todas as casas. O futuro da menina parecia o comum de todas as crianças, nascidas em condições humildes: seria o que eram seus pais, como as demais meninas da mesma aldeia, uma camponesa laboriosa, uma boa mãe de família.

Em Domrémy, aldeia Lorena, onde se achava a casa paterna, não havia escola. A menina não aprendeu a ler nem escrever. A única coisa que Joana sabia eram as Verdades da Fé, ensinadas por uma inteligente e enérgica mãe. Foi dela que aprendeu a fazer o Sinal da Cruz e a rezar o Creio em Deus Pai, o Pai Nosso e a Ave Maria.

Quando Joana saía de casa, via na próxima vizinhança a igreja paroquial, que cada vez mais a atraía. Ao badalar dos sinos, soando o Angelus, ela fazia o Sinal da Cruz e ajoelhava-se. Fora da aldeia, numa elevação, havia uma capelinha, consagrada a Nossa Senhora de Bermont. Muitas vezes, de preferência nos sábados, Joana visitava aquela imagem e, quando possível, acendia uma vela em honra da Mãe de Deus”.



As Vozes do Céu


Joana tinha 13 anos quando, num dia que a história nunca fixou, ouviu uma voz ‘divina, boa e nobre’, que não saía de boca humana. Eram 12 horas. Dia de verão. A menina achava-se sozinha no jardim da casa paterna. A voz vinha da direita, do lado da igreja e estava acompanhada de viva luz. A voz lhe recomendou de atender bem a si mesma e de frequentar diligentemente a igreja.

Nos dias seguintes a voz voltou. Na terceira vez Joana soube que era o Arcanjo São Miguel que lhe falava, o Príncipe dos exércitos celestes, o Padroeiro da casa Valois, reinante, e da própria França.

Pouco depois o Arcanjo se fez acompanhar e finalmente substituir por Santa Catarina e Santa Margarida. Eram aparições majestosas, com ricas coroas na cabeça. Joana via-as, tocava e sentia a fragrância que espalhavam, mas em geral referia-se a elas só como a ‘vozes’ que ouvia, ‘suas vozes’. Sabia que eram Virgens e Mártires, mas o que não podia imaginar era a razão por que Deus as escolhera para esta missão: seriam guias e protetoras da virgem e mártir Joana, futura salvadora e santa ideal da França Católica”.



A Vocação


Certo dia as vozes, tão familiares, mudaram de tom. Atônita, ela ouviu as palavras: ‘Filha de Deus, deves sair da tua aldeia e ir para a França’.

Passaram momentos de estupor. Tendo finalmente compreendido o sentido das palavras ela respondeu: ‘Mas eu sou uma pobre menina que não sabe andar a cavalo, nem travar batalhas!’ Mas as vozes insistiam. A partir daquele dia elas repetiam sempre a ordem, variando os termos. As intimações tornavam-se mais peremptórias: ‘Toma tua bandeira que o Rei dos Céus te dá, toma-a corajosamente, e Deus te ajudará!’ Em outra ocasião ouviu dizer: ‘Filha de Deus, vai, vai, vai! Eu serei teu auxílio. Vai!’

Finalmente ela ouviu a explicação clara da sua missão! ‘Filha de Deus, deves conduzir o ‘Dauphin’ a Reims, para que seja coroado segundo o Rito Tradicional!’ − ‘Deves ir para a França e não podes ficar onde estás! Deves levantar o cerco de Orleans’.

Decisivas foram as palavras seguintes: ‘Filha de Deus, deves ir ao capitão Robert de Baudricourt na cidade de Vaucouleurs; ele te dará homens que te levarão ao Dauphin’. Joana d’Arc tinha (então) 17 anos.

A 13 de Fevereiro de 1429, quando contava 17 anos de idade, saiu Joana de Vancouleurs, a caminho da corte do Delfim, então em Chinon, como vimos. Escoltavam-na dois cavaleiros, João de Metz e Beltrão de Poulangy, quatro homens de armas e escudeiros. Pela primeira vez, agora, enverga o traje de campanha, que nunca mais há de abandonar; quotizou-se o povo de Vancouleurs para lhe oferecer as peças do seu vestuário novo, a saber: um gibão muito justo, de pano escuro, uma saia curta, que lhe descia até aos joelhos, polainas altas, botas e esporas. Leva o cabelo cortado pela altura das orelhas, como era de uso entre os cavaleiros da época; cobre-lhe a cabeça um gorro de lã preta. Laxart e um certo Tiago d’Alain deram-lhe um cavalo, cujo preço foi 16 francos; e recebeu de Roberto de Baudricourt uma espada que depois havia de trocar pela milagrosa lâmina encontrada em Fierbois”.6



Aos 13 de Fevereiro de 1429 a camponesa de Domrémy montou a cavalo trajada de homem, com armadura, espada e lança. Seis homens tinham ordem de acompanhá-la. Baudricourt os fez jurar de protegê-la do melhor modo possível. E Robert disse a Joana quando encetou caminho: ‘Anda! Vá agora tudo como quiseres!’.7

A confiança do comandante era pouca, mas em algumas semanas esta moça desconhecida espantará o mundo inteiro.

Veremos mais tarde que os juízes fizeram acusação dos trajes masculinos que Joana revestia desde a partida. Ela afirmava ter obedecido às ordens de Deus!

Das setenta acusações que pesaram sobre Joana, quer o leitor saber qual foi tida por mais importante? O uso de trajes masculinos! Custa a crer que assim fosse; mas o caso não admite dúvidas, nem interpretações divergentes; ressalta com evidência das Atas do Processo: ‘─ Podeis acaso afirmar que não pecais mortalmente por vestirdes fato de homem?’.”8



Se Deus me disse que pusesse trajes de homem e os trouxesse constantemente, sua ordem tem relação com a necessidade de manejar as mesmas armas como homens’. E ainda mais claro: ‘Quando estou trajada como homem entre homens, eles não terão desejos de mim, e creio que poderei em pensamentos e ações guardar melhor a minha virgindade’.

Vemos que a moça conhecia os perigos, mas mostrava uma resolução tão decidida de ser inviolável que os rudes homens de guerra eram como instintivamente afastados deste ser extraordinário... o nobre Dunois... o atribuía a uma intervenção Divina. Talvez o mesmo Dunois tivesse ouvido o que acontecera a Joana logo no princípio da carreira militar. Um soldado saudou-a com as seguintes palavras: ‘Não é esta a pretensa virgem? Se eu a tivesse uma só noite, com Deus, ela não seria mais virgem, é o que posso prometer’.

Joana ouviu esta saudação. Fixou o homem: ‘Blasfemas contra Deus, morrerás em breve’. Em menos de uma hora o homem caiu na água e se afogou”.



Por que os Trajes Masculinos?


O célebre Jean Gerson vivia no exílio em Lyon, onde dera um parecer favorável a Joana; em particular não vetara os trajes masculinos”.

Confiando nas promessas recebidas em Saint-Ouen, Joana aceitou trajes femininos e esperou ser levada a uma prisão eclesiástica, ser vigiada por uma mulher e poder assistir à Santa Missa. Mas foi outra vez confiada aos mesmos guardas ingleses. Estes, participando da decepção e ódio de todos seus conterrâneos, a maltrataram mais desumanamente do que nunca. Com todas as forças ela se defendeu contra agressões desonestas.

As circunstâncias fazem crer que era jogo premeditado induzir a prisioneira a reassumir os trajes masculinos e fornecer assim ensejo para nova ação judiciária. Um ou dois dias depois da volta à prisão, os guardas esconderam os trajes femininos deixando só os proibidos. Mas tarde restituíram o vestido de mulher, para acusar Joana de má vontade, caso ela o repudiasse. Mas Joana não o aceitou por motivos que logo ouviremos.

Em breve a vítima de uma trama diabólica convenceu-se de que fora enganada. A prisão era a mesma e, segundo a sentença, devia ser eterna. As Santas que lhe falavam repreendiam sua infidelidade. De repente espalhou-se a notícia de que Joana, na sua impiedade, vestia de novo trajes masculinos.

Imediatamente Mons. Pierre Cauchon, Bispo de Beauvais, foi à prisão, onde a encontrou desfigurada, ensanguentada pelos maus tratos, chorosa, cabelo raspado, trajada de homem. Era aos 28 de Maio, dois dias antes da morte (contava apenas 19 anos).

Ouçamos o último diálogo da prisioneira que, arrependida de sua fraqueza passageira, sobe ao cume do heroísmo.

Cauchon: ‘O que significa isso?’

Joana: ‘Sim, tornei a pôr os trajes masculinos, tirei os femininos’.

Cauchon: ‘Prometeste e juraste não mais vesti-los’.

Joana: ‘Era mais conveniente, porque estou em meio de homens. Tornei a vesti-los porque não guardastes a vossa palavra. Prometestes que eu poderia assistir à Santa Missa, receber o Corpo de Nosso Senhor, ficar fora destas cadeias de ferro’.

Cauchon: ‘Não abjuraste e prometeste não mais vestir esta roupa?’

Joana: ‘Prefiro morrer a estar em cadeias. Mas se me deixam ir à Missa, me tiram as cadeias, levam a uma prisão decente em presença de uma mulher, então sujeitar-me-ei e farei o que a Igreja me mandar’. ‘Prefiro fazer penitência de uma vez e morrer do que suportar mais tempo os sofrimentos da prisão. Nunca agi contra Deus nem contra a Fé, embora vós me obrigásseis a revogar. Do que estava escrito no documento da abjuração não compreendi nada. Não tinha na mente revogar qualquer coisa, fora se fosse do agrado Divino. Se quiserdes tornarei a revestir os trajes femininos, quanto ao resto, não mudarei nada’.



Cedo no dia 30 de Maio do ano 1431, Joana é avisada que neste dia será queimada viva. Começa a chorar: ‘Oh! Que me tratam tão terrível, tão cruelmente! Oh! Que hoje meu corpo, que nunca degradei, deve ser consumido e reduzido a cinzas... Diante de Deus acuso estes guardas e os homens que lhes deram entrada aqui, por causa dos assaltos e atos de violência a que me sujeitaram... Apelo para Deus, dos males e das injustiças que me fazem!’ ‘Hoje de noite espero estar no Paraíso’. Joana é condenada como herege impenitente, mas ilogicamente Cauchon lhe permite confessar-se e receber a Sagrada Comunhão... Reza sem interrupção: ‘Santíssima Trindade, tende piedade de mim! Santa Maria, rezai por mim! Santa Catarina, Santa Margarida, ajudai-me!’... Quando o fogo a atinge, ela não grita nem se lamenta. Várias vezes exclama: ‘Jesus! Jesus!’



Mártir da Virgindade


Acima ouvimos que depois da sua abjuração, Joana voltou aos trajes masculinos, o que lhe foi imputado como recaída e causou sua execução. Mas como em tantas outras circunstâncias, as Atas do Primeiro Processo velam a verdade que apreendemos de várias testemunhas do Segundo Processo. Vejamos os textos: ─ A Pucelle me confiou que depois da abjuração foi atormentada e espancada horrivelmente na prisão; um inglês, até de nobre linhagem, tentou violá-la. Foi por esta razão que vestiu de novo trajes masculinos. Também o declarou publicamente. Quando se aproximou o fim, disse ao Bispo de Beauvais: ‘Ai! Morro por vós, porque se me tivésseis internado numa prisão eclesiástica − não estaria aqui’.9 ─ Quando Joana tinha prestado a abjuração, ela perguntou ao presidente em que lugar devia permanecer. O presidente respondeu: No castelo de Rouen (a antiga prisão). Foi reconduzida para lá. Vestia de novo trajes femininos. Tornada relapsa teve que justificar-se perante os juízes. Nisto o próprio (juiz) Mestre André Marguerie correu grande perigo, por dizer que convinha perguntar a Joana por que motivo voltara aos trajes masculinos. Um inglês arrojou a lança e queria transpassar o Mestre. Muito assustados, Marguerie e os outros fugiram.10 Pelos depoimentos citados do Segundo Processo e outros que omitimos, apreendemos, portanto, a verdade. Joana não reassumiu os trajes proibidos como símbolo da sua retratação, nem propriamente por causa da prisão secular, como insinuam as Atas do Primeiro Processo, mas por causa do perigo que nesta prisão corria sua virtude e integridade. Aqui a heroína da Igreja e da França se elevou ao fastígio (cume) da heroicidade. Sabia que enfrentava a morte e na realidade ela foi decretada em consequência desta mudança de trajes. Se conservasse a roupa feminina, já não a teriam inquietado qualquer que fosse sua disposição interna. Mas, antes a morte, do que a violação! Joana d’Arc, já reconhecida durante a vida como a Pucelle, a Virgem, é a vitoriosa Mártir da Virgindade”.11


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1.  Bíblia Sagrada – Traduzida da Vulgata Sixto-Clementina e anotada pelo Pe. Matos Soares, p. 222. 9ª Edição, Ed. Paulinas, 1957.

2.  São Tomás de Aquino, “Suma Teológica”, II-IIae. q. 169 a.2, ad 3.

3.  São Paulo VI, Discurso pronunciado no Congresso Internacional Tomista, a 20 de abril de 1974.

4.  São Tomás de Aquino, “Suma Teológica”, II-IIae. q. 169 a.2, ad 3.

5.  “Jeanne d’Arc”, E. Bourassim, 1977, pp. 55 e 125.

6.  Cfr. Rev. Pe. Croiset, “Ano Cristão”, 30 de Maio – Festa de Santa Joana d’Arc, Vol. V. p. 417.

7.  Atas do Processo.

8.  Rev. Pe. Croiset, ob. cit. p. 427.

9.  Frei Martin Ladvenu.

10.  Jean Massieu.

11.  Rev. Pe. José Bernard, S.J., “Joana d’Arc – A Donzela de Orléans”, Vozes em Defesa da Fé, Caderno 37, Ed. Vozes, 1961.


Alguns Exemplos Onde Não Há Pecado. 1ª Parte.


1ª Parte


Segundo a sentença de Deuteronômio 22, 5: “A mulher não se vestirá de homem nem o homem se vestirá de mulher; porque aquele que tal faz é abominável diante de Deus”.1


O Doutor Angélico o confirma: “... em si mesmo, é pecaminoso uma mulher trazer trajes viris, ou inversamente…”.2


Mas, “o Mestre do bem pensar”3 em seguida, também ensinou: “Pode-se, porém, proceder desse modo e sem pecado, se o exigir a necessidade: quer para ocultar-se dos inimigos, quer por falta de outras roupagens, quer por outro motivo semelhante”.4


Seguindo os ensinamentos do “Doctor communis Ecclesiae”, houveram variados exemplos na História da Igreja, dos quais, publico os seguintes:



1º Exemplo


Santa Antonina e Santo Alexandre, Mártires. Além do exemplo de Santa Joana d'Arc, do qual falarei com mais extensão depois, o Martirológio faz menção a 3 de Maio, aos Santos Mártires, Alexandre, soldado, e Antonina, Virgem, em Constantinopla; que durante a perseguição de Maximiano, sendo Festo prefeito, Antonina foi condenada ao lupanar, donde a tirou ocultamente Alexandre, trocando os vestidos e ficando no lugar dela; depois foram ambos descobertos e atormentados, cortaram-lhes as mãos e lançaram-nos ao fogo, com o que alcançaram à glória eterna, em 313.5


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1.  Bíblia Sagrada – Traduzida da Vulgata Sixto-Clementina e anotada pelo Pe. Matos Soares, p. 222. 9ª Edição, Ed. Paulinas, 1957.

2.  São Tomás de Aquino, “Suma Teológica”, II-IIae. q. 169 a.2, ad 3.

3.  São Paulo VI, Discurso pronunciado no Congresso Internacional Tomista, a 20 de abril de 1974.

4.  São Tomás de Aquino, “Suma Teológica”, II-IIae. q. 169 a.2, ad 3.

5.  Rev. Pe. Croiset, “Ano Cristão”, Vol. V, Martirológio de 3 de Maio, p. 49. Obra traduzida pelo Rev. Pe. Matos Soares, Porto, 1923.


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