Blog Católico, para os Católicos

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SANTAS ADMOESTAÇÕES SOBRE A MODÉSTIA NO VESTIR. 1ª Parte.


Às Esposas Cristãs

"É necessário que as mulheres cristãs fiquem sabendo de uma vez para sempre que, não é defeito nenhum vestirem-se com elegância e bom gosto; que não é falta ne­nhuma pinta­rem-se, a não ser que daí resulte qualquer efeito anti-estético, e que as dro­gas e tintas no rosto, como tais consideradas, são apenas uma questão de moda, essen­cialmente contingente, que em nada afeta a ordem moral. A vir­tude tem obrigação de ser amável, e de o ser a valer. A única barreira que neste ponto não se deve trans­por é a do excesso. E o excesso estaria em uma cris­tã consagrar as principais ocupações do seu espírito em assemelhar-se o mais possível a um fi­gurino da moda, a ponto de negligenci­ar os seus deveres. Tal seria o caso da mulher que, por amor da toilette, arruinasse o marido, descuidasse dos filhos, ou até re­cusasse tê-los para não se tornar menos ele­gante" (R. Pe. Raul Plus, S. J., "Cristo no Lar", Liv. III. b − Coquetismo Ho­nesto).

Obs: Não esqueçam os leitores que o Autor, fazendo suas estas palavras, escre­ve em França e, sobretudo, para França, onde a mentalidade será talvez um pouco mais desempoeirada do que entre nós. Seja como for, as pinturas de rosto, unhas, sobran­celhas... não são virtu­de, nem portanto recomen­dáveis. E embora não se de­vam ta­xar de pecaminosas em si − prescindimos da intenção, − deve­mos, entretan­to, reco­nhecer que são uma triste levianda­de, a qual não é indício de grande dota­ção de juízo (R. Pe. José de Oliveira Dias, S. J., o Tradutor).

► "Quanto aos trajes, São Paulo na Carta à Timóteo, escreveu: − 'Do mesmo modo orem tam­bém as mulheres em traje honesto, ataviando-se com modéstia e sobrie­dade, e não com cabelos frisa­dos, nem com ouro, nem pérolas ou vestidos caros, mas sim como convém a mulheres que fazem profis­são de piedade'(1 Tim. 2, 9-10). − ... O que é pe­cado ou ocasião de pecados são as modas indecen­tes, com vestidos cur­tos, deco­tados, minissaias ou mini-calções, etc. Tudo isto sim, é que é vergo­nhoso e oca­sião de escândalo. O Demô­nio in­ventou estas modas provocadoras para levar à imo­ralidade. Quem assim se veste já per­deu o dom da pureza. Já transformou sua alma em templo de Satanás. 'Ai do mundo por causa dos escândalos' (S. Mat. 18, 7)" (R. Pe. Antônio, "À  procura da verda­de", Cap. II. 39, 1986).

"Não só São Pedro é pescador de homens; o Demô­nio não o é menos. Tam­bém ele lan­ça a rede, e muitos são os peixes que se lhe emaranham nas malhas. Também ele lança o anzol, provendo-o da isca da vaidade. Como a vaidade do cor­po é uma inclinação mais natural da mulher do que do homem, o Demô­nio tem jogo fácil em aproveitar-se des­se fraco e afastar muitas almas do caminho da virtu­de. A posição da mulher cristão na so­ciedade e no lar exige que conceda ao corpo a necessária atenção e se vista com elegân­cia e decência. Relaxamento e negligência neste particular nunca foi virtude e nem agrada a Deus. O exagero, porém, é do mal. A mulher católica, que como tal se preza, não se dei­xa escravizar pela moda, principalmente quando esta se apresen­ta contrária às Leis da ho­nestidade cristã. Repetidas são as admoestações do Apóstolo São Paulo às mulheres exi­gindo, que se vistam com decência. Grande responsabilidade assumem as mulhe­res que, não observando as Leis da Moral no vestir, não só escandalizam o próximo, como tam­bém põem em grande risco a própria salvação: 'Dize-me como te vestes e dir-te-ei quem és'" (R. Pe. João Batista Lehmann, S. V. D., ob. cit., Liv. II, 30 de Agosto − Re­flexões).

"Uma mulher pode e deve se enfeitar melhor quando está com seu marido, sa­bendo que ele o deseja; mas, se o fizesse em sua ausência, haveria de pergun­tar-se a quem quererá agradar com isso. Às moças se concedem mais adornos, porque podem de­sejar agradar, contanto que suas intenções sejam de ganhar um só coração para o casa­mento legítimo. O mesmo se há de di­zer das viúvas que es­tão pensando em novas núpci­as, contanto que não queiram imitar em tudo as jo­vens, porque, depois de terem passado pelo estado matrimonial e pelos desgostos da viuvez, pensa-se que devem ser mais sóbri­as e moderadas" (São Francisco de Sales, "Filotéia", III, 24).

Às Mães Católicas sobre a Educação dos Filhos

Francisco de Goya y Lucientes

"Criança ainda, Santa Francisca Romana não tolerava que alguém a visse insuficiente­mente coberta e, menos ainda, que lhe pusesse a mão irreverentemen­te.

─ Quanto não pecam os pais, quando não têm o cuidado de vestir decente­mente os filhos pequenos, expondo-os às vistas curiosas, libidinosas e sen­suais. A moda atual
(n. c: era então 1935), que prescreve vestidinho curto, é injusti­ficável perante a Lei Divina, que manda respeitar a decência e o pudor, também nas cri­anças pequenas. Que juízo será o daqueles pais que, deixan­do-se levar e guiar pelo espírito de vaidade e da sensualidade extinguem na alma dos filhos pe­quenos o sentimento do pudor, preparam a queda inevitá­vel da inocência dos mes­mos, não lhes cobrindo o corpo, segundo as prescrições da decência cristã!" (R. Pe. João Batista Lehmann, S. V. D., ob. cit., Vol. I, 9 de Março − Refle­xões).

"Se soubésseis tudo quanto Deus espera da mulher, das mães! A mãe que vive a sua vocação deve conhecer toda a responsabilidade que pesa sobre ela, e não pode per­mitir aos seus filhos ou outros quaisquer, como muito bem disse Mons. Bispo de Moncau­van: 'que o corpo, so­bretudo do ou da donzela, seja cober­to! Os interesses superiores da alma o exigem! Mantendo-se o corpo no seu ofício de servidor da alma, ele é mantido no seu justo posto, ficando respeitada a hierar­quia dos valores, assegurada a ordem natural e o sucesso da verdadeira cultura física!'

E o Bispo conclui: 'é por meio de uma juventude, pura, modesta, disciplina­da, habi­tuada à mortificação da carne, que teremos uma França bela, forte e viva!'" 
(G. Joannés, "O Sacerdócio das Mães", Cap. IV).

"Em casa pode haver uma familiaridade perigosa na sem-cerimônia com que a filha moça se veste e aparece perante irmãos moços. Há transparências pre­judiciais nos seus vestidos de intimidade. A mãe criteriosa saberá proibir que ande pela casa com cer­tos peignoirs e pijamas (n. c: camisolas, etc.). O irmão poderá sentir curiosidades que se tornam perigosas com o tempo ou com as outras mo­ças.

Obs: A sem-cerimônia de minhas irmãs foi o primeiro passo para os meus erros − decla­rou ao médico um pobre rapaz" (R. Pe. Geraldo Pires de Souza, C. Ss. R., "As três chamas do Lar", Cap. "Mãe e Educadora", II, 13).

Às Mulheres Católicas de um modo geral


"O asseio exterior representa de algum modo a honestidade interior... Pro­pendei sem­pre quanto vos for possível, para a parte da singeleza e modéstia, que sem dúvida é o maior ador­no da formosura e a melhor desculpa da fealdade... E as mulheres vãs são tidas por fracas na cas­tidade; pelo menos se a tem, não aparece entre tantas superfluidades e bagatelas. Dizem que não tem má intenção; mas eu replico: que o Diabo sempre a tem. O meu desejo era, que o meu devoto e a minha devota fossem sempre os mais bem vesti­dos..., mas os menos pomposos e afeta­dos; e como se diz nos Provérbios, se adornassem de Graça, decência e de­coro" (São Francisco de Sales, "Introdução à Vida Devota", Part. III, Cap. XXV, pp. 235-237, 2ª Edição, Lisboa, 1875).

► "Causa-se dano, criminosamente, a própria saúde... com certos abusos no ves­tir... As modas condenáveis no vestir. Tal foi, por exemplo, a do espartilho; este aperto insensato da cin­tura impede o de­senvolvimento do corpo e provoca desordens orgâni­cas muito graves, que mui­tas vezes têm ocasionado mortes repentinas (R. Pe. Kneipp, e Dr. Virchow). A forma moderna do calçado, que quer transformar o pé em um instrumen­to pontiagudo, não só produz calos, senão que predispõe para a Gota (Dr. Virchow). A im­prensa tem também frequentes vezes registrado acidentes causados por calçado demas­iadamente apertado: Flebites, Varizes, inflamações do pé, que tornaram necessá­rias amputações. É o castigo da vaidade" (R. Pe. Francisco Spirago, "Catecismo Católico Po­pular", Vol. II, 5º Mandamento da Lei de Deus).

"Os vestidos indecentes ou demasiado luxuosos: As pessoas vestidas de ma­neiras in­decentes são instrumentos de Satanás, que se serve delas para per­der as almas (São Bernardo). A vaidade e o luxo do vestir aumentam muito o poder do Demô­nio. Quan­do alguém se veste com a intenção de atrair os olhares, já não se pode pretender que seja casto e pudico na sua alma: o ves­tuário o convencerá da mentira (São Felipe Nery). O de­sejo de agradar não brota de um coração inocen­te e não é senão um laço para atrair o pró­ximo para o vício (Tertuliano). As meninas e mu­lheres de costumes duvidosos são as úni­cas que se permitem deslum­brar o pú­blico com toilettes espalhafatosas. São Cipriano di­zia que para aquelas para quem os sentidos são tudo, os costu­mes são nada" (R. Pe. Fran­cisco Spirago, ob. cit., Vol. II, 6º Mandamento da Lei de Deus).

"Os impudicos vestem-se, às vezes, como tolos" (R. Pe. Francisco Spi­rago, ob. cit., Part. II, Cap. IV, n. 404).

"A modéstia é inimiga das modas indecentes, abaixa tristemente os olhos se tais são, que as pessoas assim trajadas se acham descompostas, e tem por grande peca­do ter o menor de­sejo de galas que são reprovadas por todas as pes­soas de vergonha e que deveriam ser desterra­das da boa sociedade. Como pode uma mulher que anda trajada com indecência lembrar-se sem estremecer, de que Deus a está vendo? Talvez que nem em Deus pense! Mas nesse caso, que há de vir a ser dela? ... Ela não pode ser serva de Maria, o espelho de toda a modéstia e de todo o pu­dor. Quem intercederá, pois, por ela? Será porventura o seu Anjo Custó­dio? Ela nem dele se lem­bra; e o fiel companheiro de sua peregrinação des­via os olhos daquela que perdeu a castidade em ação de se remontar aos Céus, vergo­nhoso por amor daquela que nenhuma vergonha tem. Infeliz criatura! Deus, e os outros Santos protetores te desampararam, porque te deixastes guiar pelas su­gestões do Demô­nio, Pai da soberba e da impureza..." (Madame Tarbé des Sablons, "Mês de Maria ou Nova Imitação da Santíssima Virgem", 7º Dia).

"Tanto mais formosa é a mulher quanto mais a castidade envolver o seu vulto com o re­cato da modéstia" (D. Antônio de Almeida Moraes Júnior, "Breviário de Maio", p. 54).

► "Hoje os veículos da corrupção multiplicaram-se de modo prodigioso. Cine­mas, rádio, televi­são, revistas, Modas, praias, nas mãos dos inimigos de Deus e das al­mas são, como eles mesmos o di­zem, meios eficazes de fazer entrar a corrupção pe­los cinco sentidos, princi­palmente pelos olhos. Como podem ser puros moços e mo­ças, homens e mulheres que habitu­almente assistem filmes, lêem re­vistas em que os ví­cios são glorificados, a virtude achinca­lhada e ridicularizada, em que o cenário, o traje, as palavras e as ações são muitas vezes provocações e desejos criminosos e atos perversos? Tudo isto é combustível atirado ao braseiro da sensualidade. Quantas quedas talvez tivéssemos evi­tado no passado, se, como Jó, tivéssemos feito com os nossos olhos o pacto de nunca olharmos o que não é permitido de­sejar?" (R. Pe. Gui­lherme Vaessen, C. M., "Os Atentados do Vício Impuro", Part. III, "Vigilância").

► "Que faria o Senhor, diz o Venerável Beda, se no Templo encontrasse ri­xas, zombari­as gros­seiras, discursos levianos, quando de lá enxotou os que apenas ven­diam o necessário para os sacrifícios!

E que faria se lá encontrasse o que vemos hoje em nossas igrejas, muito mais sagradas que o Templo de Jerusalém, tanta imodéstia no vestir, tanto encontro crimi­noso, tantas postu­ras e modos in­decorosos?!!

Presencia Cristo Senhor Nosso essas profanações sacrílegas até ao pé dos altares onde reside, na mesma hora em que neles Se imola por nós; atura e cala, mas ai! Que muito mais de temer é a Sua dissimulação e paciência, que a própria ira que manifestou no templo" (R. Pe. Leonardo Goffiné, O. Prem., "Manual do Cristão", 2ª Feira da IV Semana da Quaresma).

► "Mas como vivendo no mundo, e dada a funesta facilidade que existe de exibi­ções obscenas, já com muitas Modas indecentes, já nas revistas, fotografias, postais, etc., é impos­sível que os olhos e os ouvidos não tropecem alguma vez em pe­rigos semelhantes, e ain­da sem isso o Demô­nio pode atacar a nossa imaginação; é preciso praticar algum meio para re­pelir os maus pensamentos depois que vem" (R. Pe. Juan Al­bizu y Sainz de Murieta, "Catecismo de Adultos", Part. III, Cap. XXVI, n. 474).

"O princípio, que nos deve servir de regra, é o de São Paulo: 'Não sa­beis que os vossos corpos são membros de Cristo? Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espíri­to Santo que re­side em vós?' (1 Cor. 6, 15 . 19).

É necessário, pois, respeitar o nosso corpo como um templo santo, como um membro de Cristo. Nada desses trajes mais ou menos indecentes, que são fei­tos senão para provocar a curio­sidade e a volúpia. Cada qual traga o vestido recla­mado pela sua condição, simples e modesto, mas sempre asseado e decente.

São Luís diz numa palavra, 'que cada qual se deve vestir conforme o seu estado, de sorte que as pessoas prudentes e os homens de bem não possam di­zer: é de mais; nem os jovens: é de menos'.

Quanto aos Religiosos e Religiosas, bem como aos Eclesiásticos, to­dos es­tes têm sobre a forma e a matéria dos vestidos regras a que se devem conformar. É inútil dizer que o mundanismo e a afetação estariam completamente des­locados entre eles e não po­deriam deixar de escandalizar os próprios mundanos" 
(Adolfo Tanquerey, "Compêndio de Teologia Ascética e Mística", Part. II, Liv. I, Cap. III, Art. III, n. 772).

"Como não sofrer e sentir o coração constrangido ao olhar em torno e ver a ruí­na de tantas jovens desnorteadas e sem consciência? Vestidos que reve­lam uma deca­dência de costu­mes. Mulheres em roupas decotadas, apertadas, assu­mindo atitudes de 'estrelas', atitudes auda­zes e sensuais.

E como não ver o pavoroso escândalo que certas jovens, que se dizem cris­tãs, se­meiam pelas ruas, nos bondes, nos trens, nas praias, nas montanhas, por onde passam, profanando a pu­reza, transgredindo a Lei Moral, destruindo os prin­cípios básicos, que de­veriam estar impressos na alma da jovem, que aspira aos cumes nevados? Como não pen­sar na ruína das almas e na tre­menda responsabili­dade diante de Deus, pela profanação dos dons da graça e do decoro?


Ouve o que escreve a este propósito Gertrud von le Fort em seu livro pro­fundo 'A Mulher Eterna': 'Alguns modos de trajar, sob esse ponto de vista, são horrí­veis aberrações, ou me­lhor, transfor­mam-se simplesmente em exibições, no verda­deiro sentido da palavra e o re­velar-se da mulher significa o fim do seu mistério. Não há dúvida de que a mulher que, em­bora sem ceder às tenta­ções dos sentidos, se dedi­ca ao mais miserável de todos os cultos, ao culto do próprio corpo, e isto sem con­sideração com a miséria que a circunda, representa uma forma de degenerescên­cia, que não tem mais nenhum nexo com a sua missão metafísica. Encontra­mo-nos aqui, diante do rosto espectral e vulgar que se opõe à imagem divina; más­cara sem o aspecto de feminilidade. Este, e não o do operário bolche­vista desfigu­rado pela fome e pelo ódio, é a expressão verdadeira do ateísmo moderno...'" (Ân­gela Sorgato, "Sinfonia de Vozes", pp. 343-345).

"Os vestidos indecentes não pertencem senão às mulheres desonra­das e de re­putação perdida. Não suponho que se encontrem nas mulheres honradas e ho­nestas, para as quais escrevo. Mas já que o abuso neste ponto é tão grave, retende as observações seguintes: elas serão para vós um pre­servativo e vos servirão também constantemente de remédio.

Nenhum uso contrário pode mudar a natureza das coisas nem tornar lícito o que é intrinsecamente indecente em si, e, por consequência, essencialmen­te crimi­noso; de outra sorte poder-se-iam desculpar todos os pecados, pois que se come­tem de todas as espéci­es. O pecado de ou­trem não desculpa o vosso; e, se é cos­tume pecar, é também costume condenar-se. Mais vale, portanto, salvarmo-nos com o pequenino número, do que perdermo-nos com a multidão.

Olhando-vos ao espelho, segui este sábio conselho de Sócrates, que será útil mesmo a uma cris­tã virtuosa: 'Olhando-vos ao espelho', diz ele, 'se vos encon­trais bela, dizei a vós mesma: é preciso que cultive a minha alma, a fim de que a beleza do meu coração não seja inferior à do meu corpo. Mas se encontrais em vós algu­ma deformidade, dizei corajo­samente: é preciso redobrar de cuida­dos para ornar o interior, a fim de que a beleza mais brilhante da alma supra a do corpo'" (R. Pe. Carlos José Quadrupani, Barnabita, "Direção para Sossegar, em suas Dúvidas, as Almas Timoratas", Cap. XVIII).

► "O homem deseja uma companheira sóbria e recatada, a mulher cobre-se de excentri­cidades e exotismo; quer uma esposa meiga e delicada, ela torna-se altiva e desdenhosa; espe­ra uma mãe terna e paciente, a jovem apresenta-se egoísta e frenética. O marido exige uma guarda constante do lar e ela deserta de casa, vive na rua, descabela­da e semi-vestida; não obedece aos pais, nem quer ocupar-se de coisas sérias. Deste modo a mulher torna-se um peso na vida e não uma companheira amável.

A moda atual tem grande responsabilidade na diminuição dos casamentos, como bem demons­trou o professor J. Lanzalone, pois tira à mulher o encanto que poderia exercer sobre o outro sexo.

H. Lobo escreveu que 'o pudor feminino, que é uma virtude essencialmente cris­tã, é tam­bém o que dá à mulher maior soma de poder sobre o homem que a ama. Pode-se dizer que, se a beleza femini­na parece acender o fogo que arde no coração e nos sentidos, nada é capaz, tan­to como o pudor, de o manter e, às vezes, mesmo de atiçá-lo' (R. Pe. J. Cabral, "Lutas da Moci­dade" )" (R. Pe. Geraldo Vascon­cellos, ob. cit., Cap. VI, p. 277).


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Fonte: Acessar o ensaio "Reminiscência sobre a Modéstia no Vestir" no link "Meus Documentos - Lista de Livros".

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