Com o profundo respeito que a Fé me inspira, ó meu Deus e meu divino Salvador, Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, eu Vos adoro no Augustíssimo Sacramento do Altar. Amo-Vos de todo o meu coração, e Vos ofereço este amor em reparação de todas as irreverências, profanações e sacrilégios, que, para minha desgraça, tenho cometido, e também pelos que têm sido praticados por outros, e que desgraçadamente poderão sê-lo no futuro.
Eu Vos adoro, pois, ó meu Deus, não como Vós o mereceis, não como deveria fazê-lo, mas, ao menos, quanto posso. Quereria poder fazê-lo com a perfeição de que seriam capazes todas as criaturas racionais. Além disso, quero adorar-Vos presentemente e sempre, não só pelos católicos indiferentes, que não Vos amam nem Vos adoram, mas ainda por todos os hereges, cismáticos, ímpios, ateus, blasfemos, maometanos, judeus e idólatras, e com o fim de obter a sua conversão. Ah, sim, ó meu Jesus, sede conhecido de todos os homens, adorado, amado, e bendito a cada instante no Santíssimo e Diviníssimo Sacramento. Assim seja.
1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.
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Fonte: Santo Afonso Maria de Ligório, Fundador da Congregação do Santíssimo Redentor e Doutor da Igreja Universal, “Meditações para a Oitava do Santíssimo Sacramento”, pp. 30-31. Traduzidas do Francês pelo Pe. J. M., Livraria Católica Portuense – Centro de Propaganda Religiosa em Portugal e Brasil, de Aloysio Gomes da Silva/Editor, Porto, 1893.