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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

domingo, 18 de agosto de 2019

A Única Esperança dos Pecadores


A Solenidade deste dia deve despertar a nossa devoção, dar novo alento à nossa fé e exercitar a nossa confiança. “Traz-nos à memória, diz São Bernardo, que temos no Céu uma Rainha que ao mesmo tempo é nossa Mãe; uma Medianeira onipotente junto do Soberano Mediador; e uma Advogada junto do Redentor, que nenhuma graça lhe pode negar. Esta é a Escada dos pecadores, esta a minha grande Esperança, esta o Fundamento de toda a minha confiança”. “Vós, ó Virgem Santa, diz Santo Agostinho, sois, por assim dizer, a única esperança dos pecadores; por Vós esperamos o perdão dos nossos pecados; em Vossa intercessão colocamos a esperança do nosso prêmio”.

Concedeu-se-lhe todo o poder no Céu e na terra, diz Santo Anselmo; não há coisa impossível para aquela que pode ressuscitar a esperança de salvação nos mesmos desesperados. Toda a esperança, graça e salvação que temos, estamos persuadidos que tudo nos vem por intercessão e valimento de Maria. Se queres assegurar-te sempre bom despacho, lembra-te de oferecer sempre por mãos de Maria tudo o que ofereceres a Deus”. “Ela é a Esperança dos desesperados, diz Santo Efrém, Porto dos que naufragam, e Único recurso de todos os que não têm outro”. “Ser Vosso devoto, ó Bem-aventurada Virgem Maria, diz São João Damasceno, é ter armas defensivas, postas por Deus nas mãos dos que quer salvar”.

Estava o sepulcro da Santíssima Virgem no lugar de Gethêmani e no vale de Josafá, sendo o mais respeitável e o mais digno de honra que havia no mundo depois do sepulcro de Cristo. Mas no tempo dos imperadores Tito e Vespasiano arruinaram por tal forma aquele santo lugar as tropas que se apoderaram de Jerusalém, que depois não foi possível aos fiéis reconhecer o lugar, onde havia estado. Esta é a razão, por que São Jerônimo não faz menção alguma do sepulcro da Santíssima Virgem, fazendo-a do sepulcro de vários Patriarcas e Profetas, que foram visitados por Santa Paula e Santa Eustóquia.

Descobriu-se depois com o andar do tempo, não querendo o Senhor que aquele venerável lugar, santificado por tão sagrado depósito, estivesse por mais tempo oculto à veneração dos fiéis. Assegura Burchard, que ele mesmo o viu, mas de tal sorte soterrado nas ruínas de outros edifícios, que era preciso descer sessenta degraus para lá chegar. Beda escreve que, em seu tempo já se encontrava inteiramente descoberto; e ao presente mostra-se aos peregrinos, entalado em uma penha.

A festa da Assunção foi sempre uma das mais solenes da Igreja; e pelo que toca ao rito, vai quase a par do da Epifania e da Páscoa.


Fonte: Rev. Pe. Croiset, Ano Cristão, Vol. VIII – Agosto, pp. 199-207. Traduzido do Francês e adaptado às últimas reformas litúrgicas, pelo Rev. Pe. Matos Soares, professor do Seminário do Porto, 1923.

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