BLOG CATÓLICO PARA OS CATÓLICOS.
BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.
"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Nas Atuais Circunstâncias o Melhor a Fazer é irmos à São José.
Artigo do Pe. Paulo Ricardo sobre a Renúncia de Bento XVI.
Non prævalebunt!
Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"
Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.
HINO À CARIDADE.
“A Caridade é paciente, é
benigna; a Caridade não é invejosa, não é temerária; não se ensoberbece, não é
ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita
mal, não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa,
tudo crê, tudo espera, tudo sofre” (vv. 4-7).
“A Caridade nunca há de acabar (nem
mesmo no Céu); mas as profecias passarão, e as línguas cessarão, e a
ciência será abolida. Porque imperfeitamente conhecemos, e imperfeitamente
profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, será abolido o que é
imperfeito.
Por esta Caridade possuímos
tudo; se a perdemos, tudo estará perdido. Quando está presente, também o estão
todas as outras virtudes sobrenaturais; quando se ausenta, perdem as outras sua
vida e força, incapazes de levar-nos à vida eterna.[5] Embora não
baste qualquer pecado mortal, para fazer-nos perder a Fé e a Esperança, é
ele contudo suficiente para fazer-nos perder a Caridade e com ela a Graça
Santificante, sem a qual a Fé e a Esperança são mortas, e mal merecem o nome de
virtude, porquanto não nos habilitam para merecermos o Céu, nem para vivermos a
vida dos filhos de Deus.[6] Somente
a Caridade, diz S. Agostinho, distingue os filhos de Deus dos filhos do
Demônio.[7]
Importa-nos, portanto, adquiri-la e conservá-la neste mundo, a
qualquer preço, ainda a custo da própria vida. Assim poderemos gozar, um dia,
de suas delícias, no seio do Pai celeste, por toda a eternidade”.[8]
3 – “A oração do justo
penetra o Céu, e as suas obras sobem, como o fumo do incenso, até o trono do
Senhor, para aplacar sua ira. Ah! Que seria dos pecadores sem a proteção dos
justos? Quantas vezes teria acabado o Senhor com o ingrato Israel, se o
justo Moisés não se tivesse prostrado na Sua presença, intercedendo por ele?
Porém, que digo! O mundo inteiro não subsiste senão em atenção aos justos, e
acabados estes acabar-se-ia o mundo. É admirável a passagem que acerca
deste ponto nos referem os livros santos[9]...
Nesta memorável passagem, vemos
que dez justos teriam sido suficientes para salvar uma cidade tão populosa e
criminosa como Sodoma, e se Abraão
tivesse descido a cinco, talvez teríamos visto que bastavam cinco justos
para salvá-la. Ó cristãos! Quanto pode na estimação de Deus a presença dos
justos! Quanto interessa aos homens, aos povos e aos reinos o abrigarem justos
no seu seio! Quanto deveríamos todos desejar que se aumentassem este precioso
número! E quanto não deveríamos trabalhar cada um de nós por pertencermos a
ele! Os justos cobrem, como escudo, os pecadores e os povos em que habitam;
suspendem os raios da Divina Justiça que os seus delitos provocam, e isto
quer dizer que as obras dos justos, ou dos que estavam na graça de Deus,
são propiciatórias e pertencem à Comunhão dos Santos”.[10] 







