Blog Católico, para os Católicos

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Bomba de Roma:




Dom João Braz de Aviz compara

Pe. Roberto Lettieri a Fundador de Legionários de Cristo.


Apresentamos nossa tradução de uma resposta de Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, em entrevista concedida a John Allen Jr:

O que o escândalo envolvendo o fundador dos Legionários de Cristo significa para o senhor? 


Certamente é doloroso quando você vê a expansão de um movimento que se apresenta como carismático, e então a indignidade de seu fundador é revelada. Como tal coisa é possível, permanece um mistério, e os Legionários não são o único exemplo. No Brasil, tivemos o caso da Toca de Assis. Era uma comunidade que vestia um hábito no estilo franciscano e que atraiu muita atenção, inserindo-se na Canção Nova [uma rede brasileira de grupos vagamente afiliados ao movimento carismático]. Eles criaram uma forte imagem de si, com irmãos que alegavam dar glória a Deus cantando e dançando. Tinham recrutado seiscentos moços. Depois se descobriu, entretanto, que o fundador tomou parte em comportamentos moralmente indignos com seus seguidores.

Quanto aos Legionários, nunca me convenci pela falta de confiança na liberdade pessoal que eu via nas suas estruturas. Era um autoritarismo que procurava dominar tudo com disciplina. Eu retirei os seminaristas de Brasília de seus seminários, porque vi que as coisas não poderiam continuar dessa forma.

Na mesma entrevista, Dom João defende a teologia da libertação e expõe sua ruptura com os procedimentos de seu antecessor [você encontrará alguma coisa dele aqui] nas relações com os religiosos. Curiosamente, um pontificado que afirma ad nauseam a tal continuidade, não consegue impô-la sequer na sucessão de um chefe de dicastério.


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