(Para
o dia da mesma Festividade)
“Spiritus
Sanctus… vos docebit omnia”.
O
Espírito Santo vos ensinará
tudo
o que for necessário.
Quão
admirável é Deus nas Suas obras, quão poderoso nos Seus
benefícios! Depois de ter nascido, vivido e morrido pelo gênero
humano; depois de ter ressuscitado glorioso, subido ao Céu,
mostrando-nos em tudo isto o Seu grande poder e os excessos do Seu
amor para conosco, passados cinquenta dias depois da Sua Ressurreição
e Ascensão, para dar ainda mais provas da Sua Onipotência e
bondade, enviou o Seu Espírito, isto é, o Espírito Santo sobre os
Seus Discípulos e demais fiéis. Já Ele mesmo antes O tinha
prometido aos mesmos Discípulos, quando com eles conversava, e os
instruía sobre o que então podiam perceber, dizendo-lhes uma vez:
“O Espírito Santo vos ensinará tudo o mais que necessário for
– Spiritus Sanctus… vos docebit omnia.
Este
Divino Salvador, que bem conhecia a curta inteligência dos Apóstolos
e de todos os fiéis para cumprirem com os deveres, que Ele mesmo
lhes impõe; conhecendo ao mesmo tempo o pouco ânimo para se
arrostarem contra tantos perigos e inimigos, promete a vinda e
assistência do Espírito Santo, que, como verdadeira luz, a todos
guiaria sobre o que deveriam fazer, e a todos confortaria no meio dos
combates, para os sofrer com valor; e isto mesmo obrou
maravilhosamente neste dia. Veio, com efeito, o Espírito Santo dos
altos Céus sobre a terra, e mudou assim os entendimentos humanos,
mudou os corações, e renovou a face da mesma terra. Tão
maravilhosos foram os seus efeitos, que fizeram pasmar a humanidade,
e assombrar os inimigos da Religião. Enfim, os prodígios realizados
pelo Espírito Santo nestes dias são tantos e tamanhos, que só uma
fiel explicação de tais acontecimentos vos poderá dar algum
conhecimento. Eu passo, por isso, a fazê-la para vossa instrução,
isto é, vou mostrar-vos ou explicar-vos os grandes prodígios que
realizou nestes dias o Espírito Santo. – Eu principio.
Quem
é o Espírito Santo? É a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, a
qual procede do Pai e do Filho por operação infinita de amor, Deus
com o mesmo Pai e com o mesmo Filho, e em tudo igual às duas Pessoas
Divinas. É Ele quem mais particularmente nos ensina tudo quanto é
bom, e nos repreende tudo quanto é mau; quem nos guia para o Céu;
quem nos move o nosso coração para o arrependimento das culpas, e
para uma sincera conversão; quem nos comunica forças para sofrer
trabalhos, perseguições, e toda a qualidade de tribulações;
finalmente, é Ele quem nos ensina toda a verdade, tudo quanto é
necessário para a nossa salvação e para o bem da Santa Religião.
Mas para mostrar-vos estas verdades, não preciso mais do que
referir-vos aquilo que neste dia aconteceu, e é o seguinte.
Depois
que os Apóstolos viram subir o Divino Mestre ao Céu, retiraram-se
com mais alguns fiéis à cidade de Jerusalém, e se fecharam na casa
do Cenáculo com medo dos judeus, mas entregando-se ao mesmo tempo à
oração, e esperando a vinda do Espírito Santo, como lhes tinha
prometido o Divino Salvador. Havia dez dias que ali estavam, e
perseveravam orando e esperando esse momento ditoso. E no dia de hoje
pelas nove horas da manhã sentiu-se um som estrondoso, como de um
forte e veemente vento, que descia do Céu e abalava a casa em que
estavam, soprando sobre todos.
Então se viu descer sobre cada um o Espírito Santo em línguas de
fogo, mas Fogo Divino, que docemente os abrasavam no amor de Deus. E
então ficaram os Apóstolos transformados em outros homens pela
virtude do Espírito Santo. Verdadeiramente sábios para pregar e
confundir toda a sabedoria humana; verdadeiramente fortes e animosos
para combater com os inimigos de Jesus Cristo, para sofrerem toda a
qualidade de trabalhos, de perseguições, e até a própria morte
com os mais cruéis tormentos.
Saindo
logo para fora da casa onde estavam, sem medo algum levantam sua voz
contra os judeus que tinham crucificado o Messias prometido, Jesus
Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que os tinha vindo remir
do pecado. Eles sendo pescadores tão grosseiros e ignorantes, que
nem ainda sabiam ler, citam a Sagrada Escritura, apontam muitas das
suas profecias, formam discursos lógicos e admiráveis, e de tal
modo e com tanto milagre, que estando então em Jerusalém uma grande
multidão de povo de muitas partes do mundo, todas as pessoas de
diferentes línguas os ouviam e entendiam; todos estava assim
pasmados e admirados – Stupebant omnes, et
mirabantur. Que prodígio é este, diziam muitos, que prodígio é
este? Não são estes homens porventura habitantes da Galileia? Como
pois os ouvimos nós, e entendemos em todas as nossas línguas?
Porventura não são estes os mesmos homens que há pouco dirigiam os
barcos, puxavam as redes, sendo uns pobres pescadores, rústicos de
geração, sem poderem, nem saberem dizer coisa alguma diante dos
sábios? Não são estes os mesmos que há pouco estavam escondidos
com grande medo aos inimigos de seu Mestre? Como pois agora os
ouvimos falar com tanto acerto, com tanta sabedoria, referindo as
profecias, e sem medo algum? – Stupebant omnes, et
mirabantur.
Só
os mais emperrados judeus resistiam a este grande prodígio; e não
tendo essa Sinagoga crucificadora de Jesus Cristo mais para onde
apelar, começou a dizer que aqueles homens estavam tomados de vinho,
que não estavam em perfeito juízo – Musto pleni sunt isti.
Pedro, porém, como mais velho, como Chefe do Apostolado e Vigário
de Jesus Cristo, toma o lugar mais alto, e com os seus onze
companheiros ao lado, levanta por todos a sua voz, e diz: “Judeus
e estrangeiros, vós todos que me ouvis, entendei este Mistério; não
estamos nós embriagados, como alguns de vós pensais e dizeis; ainda
são nove horas, tempo em que não é lícito comer nem beber; o que
vos pregamos, o mostramos pela Escritura Sagrada; o que vós fizestes
a Jesus Cristo já estava previsto pelos Profetas; a sua Ressurreição
e Ascensão o mesmo; e isto que estais vendo e ouvindo, são efeitos
maravilhosos do Espírito Santo, o que também já estava
profetizado”. Com tanta clareza lhes prega, apontando as
autoridades da Escritura, e com tanto zelo, que logo no primeiro
Sermão converteu três mil pecadores; na segunda-feira, pregando
outra vez, e dando saúde a um aleijado desde o nascimento, converteu
cinco mil pecadores; de sorte que pela virtude do Espírito Santo
foram convertidas nestes dois dias 8 mil almas para Deus.
Tais
são os maravilhosos prodígios que nestes dias obrou o Espírito
Santo; é esta a História Sagrada da presente Festividade. Ah! E
quem não se admira de ver maravilhas tão raras e tão repentinas,
realizadas pelo Divino Espírito? Os Apóstolos, pescadores
ignorantes, mudados em sábios; homens medrosos, feitos valentes
guerreiros da milícia de Jesus Cristo; muitos judeus crucificadores,
e inimigos figadais do Redentor, convertidos em amigos Seus; muitos
corações congelados no frio do pecado, abrasados inteiramente no
amor de Deus! Mas ainda, aqui não param os maravilhosos prodígios
do Espírito Santo. Os Apóstolos, guiados e animados por Ele,
dividem o mundo entre si; caminham a toda a parte sem medo; pregam a
todos os povos, a judeus e a gentios, a sábios e a ignorantes, a
reis e a vassalos, e a todos anunciam a Verdade, a Religião de Jesus
cristo. Imensas pessoas que os ouvem, andando cegas dos seus erros e
paixões, abrem os olhos por virtude do Espírito Santo, conhecem a
Verdade, renunciam os deuses falsos que adoravam, seguem o Deus
verdadeiro; deixam os vícios, e buscam a virtude, e não temem
sofrer perseguições e a morte por amor de Deus; enfim, o Espírito
Divino soprou em todo o mundo, e mudou toda a terra – Spiritus
replevit orbem terrarum.
E
não causará Ele em nós os mesmos prodígios? Sim, irmãos meus;
com verdade vos digo, que o Espírito Santo não só hoje, mas todos
os dias e até todas as horas desce aos corações e às almas de
todas aquelas pessoas que não Lhe resistem. Se acaso não baixa com
os mesmos prodígios visíveis com que baixou sobre os Apóstolos,
baixa com os efeitos de conversão, de santificação, de sabedoria e
de amor, para servirmos e amarmos a Deus, e sofrermos por Ele e pela
nossa salvação. Porém, desgraçadamente há contínua e quase
obstinada resistência da parte de imensas pessoas a este Espírito
Divino. Eu vejo, e com mágoa o digo, vejo sim muita gente desprezar
os impulsos do Espírito Santo, e seguir o espírito mau, que é o
Demônio. O Espírito Santo vos inspira que ameis a Deus, e o
espírito mau vos ensina que ameis o mundo, as suas riquezas, os seus
prazeres e divertimentos, as suas máximas e as suas modas; e vós
desprezais os conselhos do Espírito de Deus, e seguis os conselhos
do Demônio.
O
Espírito Santo vos inspira que não andeis por benzedeiras, que não
rogueis pragas, que não jureis, que não falteis à Santa Missa, nem
trabalheis nos dias do Senhor, que cumprais com os deveres do vosso
estado, que não vos agonieis, e que não façais, nem desejeis mal
ao vosso próximo; e o espírito mau vos tenta e ensina a fazer tudo
pelo contrário: e vós deixais os conselhos ou inspirações
Divinas, e seguis as do Demônio. O Espírito Santo vos inspira que
deveis ser castos em pensamentos, palavras e obras; que deveis
resistir a todas essas impurezas ou apetites da carne; que não
deveis falar dos defeitos do vosso próximo; que não deveis julgar
mal sem fundamento; enfim, que não deveis fazer estes nem outros
pecados: mas o espírito mau vos ensina e vos tenta para tudo isto; e
vós desgraçadamente desprezais os conselhos do Espírito Divino, e
seguis as tentações do Demônio. O Espírito Santo vos ensina, ou
vos inspira muitas vezes, que confesseis esses pecados calados; que
não andeis a fazer confissões nulas e comunhões sacrílegas; que
vos confesseis bem, e que vos emendeis, porque pode vir a morte, e
cairdes no Inferno repentinamente: e o espírito mau vos ensina, que
para outra vez direis esses pecados, que ainda tereis tempo de os
confessar, ou que Deus vos perdoará por outro modo; e vós
desprezais os conselhos do Espírito Divino, e seguis as sugestões
do Demônio, encobrindo as vossas culpas ao Confessor, e andando
assim a fazer sacrilégios e mais sacrilégios, a condenar-vos sem
remédio algum.
O
Espírito Santo, quando ouvis um Missionário ou um Pregador, ou
Confessor, vos inspira que olheis para o que vos diz para o vosso
bem, que deixeis o pecado, que vos emendeis, que vos confesseis, e
que vos volteis sinceramente para Deus, para vos salvar; mas o
espírito mau vos diz pelo contrário no vosso interior, que deixeis
falar esse Pregador ou Confessor, que não é tanto como eles dizem,
que são muito rigorosos, que Deus é de misericórdia, que vos há
de dar tempo e perdoar, que ainda sois novos; e vós infelizmente
desprezais os conselhos do Espírito Divino, que vos avisa por meio
do Pregador ou Confessor e por meio de graças interiores, e seguis
esses enganos do Demônio, continuando a pecar. Enfim, sois da
qualidade daqueles pecadores, de quem falou Santo Estêvão:
pecadores que sempre resistem ao Espírito Santo – Vós semper
Spiritui Sancto resistitis. Sois pecadores os mais miseráveis e
desgraçados, porque resistis a tudo; nunca obedeceis ao Espírito
Santo, nunca vos emendais; só obedeceis ao Demônio.
Converteram-se
no Domingo do Espírito Santo e na segunda-feira, só com dois
Sermões de São Pedro oito mil judeus, movidos pela graça do mesmo
Espírito Santo; e vós nem com quantos sermões, missões, ou
práticas que vos façam, vos converteis de coração. Estou bem
certo, que o Espírito Santo vos avisa muitas vezes no coração,
repreendendo-vos o pecado, e chamando-vos com a Sua graça à
penitência e à emenda; mas vós nem pelos Pregadores, nem pelos
Confessores, nem pelo Espírito Santo deixais de pecar, ora de um
modo, ora de outro; sois por isso, mais endurecidos, mais
impenitentes do que os judeus crucificadores de Jesus Cristo. Estes,
quando ouviram a primeira vez pregar os Apóstolos no dia de hoje, de
tal maneira se comoveram, que logo verdadeiramente arrependidos dos
seus pecados, banhados em lágrimas de sincera dor, exclamaram deste
modo: “Que havemos nós agora de fazer, Apóstolos do
Senhor? Nós temos ofendido tanto a Deus, desprezamos o nosso
Redentor, crucificamo-lO, matamo-lO, cometemos estes e outros muitos
crimes; mas agora que remédio teremos? Que será de nós? - Quid
facimus, viri fratres?”
Porém,
São Pedro lhes dá logo o remédio, dizendo: “Fazei penitência;
batizai-vos e emendai-vos de vossos pecados, e Deus vos perdoará
tudo”; e logo uma multidão imensa de homens e mulheres
deixaram o pecado, voltando-se sinceramente para Deus. A sua
conversão, ainda vos direi mais, não era uma cerimônia ou ilusão,
quero dizer, não era uma conversão fingida, como de muitos do nosso
tempo, mas uma conversão com tal firmeza, com tanta resolução, que
renunciaram logo a todos os seus bens; venderam quanto tinham, deram
tudo aos Apóstolos para com mais facilidade se entregarem à oração
e demais atos da Religião; enfim, eram firmes e constantes em seguir
a doutrina dos Apóstolos e a verdadeira virtude – Erant
perseverantes in doctrina Apostolorum. A sua conversão era tão
sincera, tanto do coração, que depois já não temiam os outros
judeus ainda teimosos no erro e no pecado; já não temiam os
tormentos, nem a morte; e tudo sofriam com a maior constância e
valor; guiados e animados pelo Espírito Santo, nada os intimidavam;
nada era capaz de os fazerem voltar atrás, deixarem a Deus para
seguirem o Demônio.
Porém,
vós cristãos, pecadores do nosso tempo, que fazeis? Como obrais? É
deste modo como aqueles? De certo não. Ou resistis sempre ao
Espírito Santo, continuando do mesmo modo no pecado, como já vos
disse, ou se alguma vez vos comoveis e converteis, seguindo os
impulsos da graça do Espírito Santo, daí a pouco ou daí a algum
tempo vos corrompeis de novo; deixais o caminho começado; deixais de
obedecer ao Espírito Divino, e seguis outra vez o Demônio. Não é
preciso que vos persigam com tormentos, que vos ameacem com a cadeia
ou com a morte, para deixardes a Deus ou a Sua Lei, para cairdes
neste ou naquele pecado mortal, para deixardes de vos confessar
constantemente, buscar a oração e demais atos de piedade e virtude;
basta qualquer dito, qualquer zombaria, qualquer tentação, já
deixais tudo; basta que alguém vos peça ou convide para o pecado,
já não vos importais com inspirações divinas, com avisos do
Espírito Santo, com as promessas que lhe fizestes diante dos
Altares, ou aos pés do Confessor; já deixais tudo pelo Demônio. Ó
miseráveis almas, que conversões são as vossas? Quanto sois
infiéis ao Espírito Santo! Ele a ensinar-vos, e vós a
desobedecer-Lhe; Ele a conduzir-vos pelo caminho do Céu, e vós a
irdes pelo caminho do Inferno; Ele a desviar-vos do Demônio, e vós
a seguirdes o mesmo Demônio; Ele a querer-vos salvar, e vós a
querer-vos condenar!
Ó
desgraçados pecados, que será de vós! Se não seguis os conselhos
ou inspirações do Espírito Santo, mas sim os conselhos ou
sugestões do Demônio, o mesmo Demônio será o vosso deus, visto
que ele é o vosso amigo, a quem tanto fazeis a vontade, com ele
vivereis, com ele morrereis, e com ele estareis eternamente de
companhia no Inferno. Mas, olhai o que fazeis, pecadores. Para que
haveis de andar com esses corações duros, sempre resistindo aos
impulsos do Espírito Santo? Pois, os Apóstolos e tantos fiéis do
Cristianismo viviam e morriam abrasados no amor de Deus; movidos pelo
Espírito Divino tudo faziam, tudo sofriam, e vós não podeis fazer
coisa alguma por Deus e pela vossa alma, não podeis sofrer qualquer
tentação sem cair nela? O Espírito Santo ainda é, e será sempre
o mesmo, os Seus dons os mesmos; logo, os efeitos de conversão e
amor, por que não são hoje os mesmos, como noutro tempo? Ah! Toda a
culpa é vossa, irmãos meus. Vós quereis mais fazer a vontade ao
espírito mau, do que ao Espírito Santo.
Mas
não, irmãos meus, não façais assim de hoje em diante. Segui
sempre os conselhos do Espírito Santo, e deixai o Demônio para
sempre; convertei-vos hoje, confessai-vos, fazei penitência do
passado, e não sejais ingratos ao Espírito Santo; não continueis
mais nessa dureza de coração e do pecado. Andai para Deus, porque
Ele vem para vós. Vinde, ó Espírito Divino, e lá do trono celeste
vibrai um raio de luz sobre a morada terrestre. Dos pobres, amante
Pai, das graças Dispensador; clara Luz dos corações, vinde a nós,
ó Santo Amor. Sem a vossa Graça Divina, sem a vossa Divindade, só
há miséria no homem, só há culpa e iniquidade. O que é duro
tornai brando, o frio tornai amante; pela estrada da vossa Lei
conduzi o cego errante. Ó meu Deus, não afasteis de nós o vosso
Espírito, digo eu com o vosso Profeta. Guiai-nos para o bem; movei o
nosso coração para tudo quanto é do vosso agrado. Eu quero
obedecer-Vos de hoje em diante. Maldito Demônio, afasta-te de mim;
eu não quero seguir mais os teus conselhos, porque não servem senão
para minha perdição. Maria Santíssima, Esposa do Espírito Santo,
ajudai-me a que eu não Lhe resista mais: ajudai-me a obedecer-Lhe em
tudo. Amém.
_________________________
Fonte: Pe.
Fr. Manoel da Madre de Deus, O.C.D., Práticas
Mandamentais ou Reflexões Morais Sobre os Mandamentos da Lei de Deus
e os Abusos que lhes são Opostos, Outras
Práticas e Missões – Prática 10ª,
pp. 560-567.
3ª Edição, Em Casa de Cruz Coutinho – Editor, Porto, 1871.