Breves Considerações
1.1 “… Enquanto os príncipes dos sacerdotes, os doutores, os soldados e a populaça mofavam da Realeza de Jesus e se fartavam de O ver padecer, veio de súbito um espetáculo novo lançar o assombro no meio daqueles deicidas. À hora do meio-dia, quando o sol brilhava com todo o seu fulgor, o Céu, até então puro, tornou-se sombrio e ameaçador. As nuvens, cada vez mais espessas, cobriram o disco do sol, e pouco a pouco, difundiram-se as trevas pelo Gólgota, por Jerusalém e por toda a terra. Era a noite misteriosa profetizada por Amós: ‘Naquele dia extinguir-se-á o sol em pleno meio-dia e no meio da mais viva luz invadirão as trevas o mundo’.2 Deste modo respondia Deus aos insolentes reptos dos Judeus: o sol ocultava-se para não ver o crime deles; e a natureza inteira cobria-se com um véu de luto para chorar a morte do Criador.
Naquele mesmo instante, emudeceram os blasfemadores e sobre o Calvário começou a reinar um silêncio de morte. A turba, desvairada, fugiu a tremer; os próprios chefes do povo, entrevendo qualquer vingança divina, desapareceram uns após outros. E só ficaram no monte os soldados romanos incumbidos de guardar os supliciados, o centurião que os comandava, alguns grupos isolados que deploravam no íntimo da alma o crime cometido pela nação, e as Santas mulheres que rodeavam a Virgem Maria. Até àquele momento, os soldados tinham-nas contido a distância, mas então aproximaram-se da Cruz. Ao clarão sanguíneo do Céu meio velado, podia-se ver o Corpo lívido de Jesus e o seu rosto contraído pelo sofrimento. Os olhos permaneciam-Lhe fixos no Céu; e os lábios entre abertos murmuravam uma prece.
Junto de Maria, Mãe de Jesus, estavam João, o Apóstolo amado, Maria de Cléofas e Salomé, mulher de Zebedeu. Maria Madalena, toda submergida na sua dor, tinha-se lançado aos pés da Cruz e com ela abraçada derramava abundantes lágrimas. Baixou Jesus os seus divinos olhos para aqueles privilegiados do seu Coração. E os seus olhos encontraram-se com os da sua Mãe, que não se desviavam d'Ele um instante. Viu-Lhe o martírio interior e como a espada da compaixão, profetizada pelo Santo velho do templo, Lhe perpassava a alma até ao mais íntimo. E julgou-A digna de cooperar no ato da Redenção, como tinha cooperado no ato da Encarnação; e não contente com dar-Se a Si mesmo, levou a bondade ao ponto de nos dar sua Mãe.
João estava chorando aos pés da Cruz. Chorava ao seu Bom Mestre, pois, posto que tivesse ainda vivos os seus pais, sem Jesus, o Deus do seu coração, julgava-se órfão. Não pode Jesus ver, sem comover-Se, as lágrimas do Apóstolo misturados com as lágrimas de Maria. Dirigindo-Se pois à divina Virgem, disse-Lhe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’. Aquele filho, que Ela dava à luz entre lágrimas, representava a humanidade inteira resgatada pelo Sangue divino. Jesus entregava-a à Nova Eva, encarregando-A de transmitir a vida a todos aqueles a quem a primeira dera a morte; e desde aquele momento sentiu Maria que o Coração se Lhe dilatava e enchia do mais misericordioso amor para com todos os filhos dos homens.
Dirigindo-Se depois Jesus a João, mostrando-lhe com a vista a Virgem desfeita em pranto: ‘Meu filho, disse, ei aí a tua Mãe!’ E desde aquele dia, João amou-A e serviu-A como a sua própria mãe. E desde aquele dia também, todos aqueles a quem Jesus iluminou com a sua graça, compreenderam que para ser verdadeiramente membros de Jesus Crucificado, é preciso nascer daquela Mãe espiritual que o Salvador criou no Calvário”.
2.3 De pé, junto à Cruz de Jesus, estavam Maria sua mãe, Maria, mulher de Cléofas e Maria Madalena.
Jesus, vendo sua mãe e junto dela o discípulo que amava, disse a Maria: Mulher, eis aí teu filho.
Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo tomou-a consigo.
E Jesus viu então que estava tudo consumado.4
Era a consumação da fidelidade da parte de João… Da parte de Deus, foi a consumação da munificência: dera tudo que Lhe restava. ‘Mas o que pode Ele ainda dar, interroga Bossuet, nu despojado como está, pobre escravo que nada mais tem de que possa dispor por testamento? De qualquer lado que volva os olhos, Jesus nada mais vê que Lhe pertença. Engano-me, vê Maria e São João, que aí estão para Lhe dizer: Nós Vos pertencemos! É isso tudo que Lhe resta, e Ele os dá um ao outro: Oh, João, eu te dou Maria e te dou ao mesmo tempo à Maria… Maria é de São João e João é de Maria… Tudo o que havia de respeitoso e terno no amor para com sua Mãe vai viver no coração de João. Aquele que desvia os corações como quer, cuja palavra é poderosa e opera neles tudo o que lhes diz, faz Maria mãe de João, e João filho de Maria’.5 ‘Que honra, meu Deus, exclama Teofilato, João, o discípulo de Jesus, tornou-se seu irmão! Por isso, é bom chegar-se ao pé da Cruz, e ficar com Jesus Cristo quando Ele sofre!’6
Mas o legado divino não se limitava ao discípulo. Dirigia-se ao mundo, e com o nome de São João abrangendo toda a Igreja, dava Ele uma Mãe à família das almas, cujo Pai estava no Céu. João é o primogênito dessa família adotiva que há de contar tantos filhos; e quando em todos os pontos da terra cristã florescer a piedade filial para com a Mãe de Deus, da qual tem saído tantas graças virginais e tão fortes virtudes, ter-se-á que subir até João para achar o princípio e o modelo…
Os ricos na terra têm um amigo que, antes de morrer, designam para que, por seu intermédio, a herança chegue inteira a seus filhos. Quem será aqui escolhido para ser o testamenteiro de Jesus? Maria está também de pé ao lado desse altar da imolação, donde toma para Si todas as dores, todas as graças para nós. Mas a intercessora celeste da graça não é o ministro; é por disposição divina que Ela deve passar pelas mãos consagradas de um homem para chegar aos homens.
Este homem será o Sacerdote, e o Sacerdote aqui tem um modelo em São João. Tal é a ordem da salvação e a Hierarquia no serviço das almas. Nem uma gota de Sangue cairá de um altar, nem uma graça fluirá de um Sacramento divino, sem primeiro passar pelo Coração de Maria e pelas mãos do Sacerdote. Assim: a Cruz plantada na terra perto do Céu, nesta Cruz, Jesus; aos pés de Jesus, Maria; perto de Maria, São João; em São João, o Sacerdócio; depois mais em baixo, no vale, a multidão levantando os olhos ao Céu donde lhe deve vir o socorro: não há imagem mais completa da economia de nossa Redenção”.
3.7 “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? Exclamou Jesus Cristo pendente da Cruz; exclamação de angústia, exclamação que abalou as abobadas do Céu, e fez em pedaços o Coração de Maria. Sucumbe seu caro Filho à dor moral (a mais cruel de todas as dores), porque se sente desamparado de Deus e dos homens. Onde estão os seus discípulos queridos, e que hão feito para salvá-Lo do furor dos Judeus? Se por serem fracos e em pequeno número O não puderam defender, porque O não acompanharam para morrer juntamente com Ele, ou pelos menos para rodear-Lhe o fúnebre leito, e suavizar-Lhe os últimos momentos com mil demonstrações de amor?
Fugiram, deixaram ao desamparo seu Pai e Redentor. Há, porem, duas pessoas que não se afastam de Jesus, primeira, sua Mãe e depois o discípulo amado. Maria ao pé da Cruz sofre mil mortes; a dor que Ela experimenta não é dessas que se exalam em palavras, em lágrimas e em delíquios, mas sim grande, profunda, e sublime como o era o seu amor. Pregam-se os olhos da aflita Mãe nos do Filho, e neles leem o extremo de sua dor, e dizem também o quanto sofre, e sua muda eloquência penetra a alma de Jesus; Ele a vê engolfada em mares de amargura. Sim, Jesus que se abrasava em amor pelos homens até no meio de sua agonia, olhava para toda a parte, e não deparava senão com ingratos, e com algozes. Talvez encontre no futuro motivos de consolação, vendo o universo sujeito as sua leis? Mas ai! A presciência do Homem-Deus evoca do nada em que jazia o deplorável porvir, e eis que Ele se lhe apresenta, e põe patente a seus olhos as gerações que a torrente dos séculos há de fazer passar de carreira pela terra. Deus meu! Que é o que haveis visto? Vossa Cruz triunfante bem que ensopada no Sangue de infindos Mártires, profanada e deitada por terra num acesso de furor pela impiedade, ou deixada ao desamparo pela indolente indiferença do nosso século. A morte do Justo não tem de ser útil à salvação senão de um pequeno número de homens, e uma multidão sem conta de ímpios e de pecadores hão de ser precipitados nos abismos que se dilatarão para poder recebê-los. Que pai poderia, sem se lhe abalarem as entranhas, ver o filho entregue às chamas eternas? Que boca eloquente deparará com termos enérgicos para pintar a desesperação do cristão, que vê que o Demônio lhe rouba o que ele mais que tudo neste mundo amava? Pelo mesmo teor vendo o nosso Redentor seus filhos gerados com tanto amor e com o seu Sangue resgatados estarem brincando nas bordas do precipício, sem se lembrarem das penas eternas senão quando elas os cercam, estremece e verte a última lágrima de envolta com a última gota de seu Sangue, e abrevia-lhe mais a vida o pesar que disto lhe assiste, que o suplício a que seus inimigos O entregaram.
Vendo o nosso divino Redentor abandonado dos seus, e negado por Pedro, quem há aí que não se sinta abrasado em uma justa indignação contra a covardia de seus discípulos? Esta falta expiaram-na eles com torrentes de lágrimas, e sacrificando quanto sangue tinham ao triunfo da Santa causa. Mas nós, cristãos covardes que desamparamos a causa de Deus com o primeiro motejo do ímpio; que não temos ânimo de proclamar publicamente a Cristo por nosso soberano e exemplar, que é o que fazemos para expiar tão longa apostasia? Que reparação oferecemos pela ofensa de uma indiferença que se converteu em hábito e passou a ser sistema? Ah, abrasemo-nos em cólera contra nós mesmos, e tenhamos inveja dos remorsos do Príncipe dos Apóstolos, de sua penitência, e de sua heroica morte.
Que confusão seria a nossa, se pudéssemos lembrar de todas às vezes que renegamos o nosso Redentor, já não nos atrevendo a trazer a sua libré, já envergonhando-nos de cumprir à risca com os seus Preceitos, já enfim, voltando as costas ao indigente, ou ao que se lastima, como se não soubéssemos que Jesus Cristo folga de se disfarçar em pobre trajo? Fugia por ventura dos desgraçados o Divino Mestre? Não parou enternecido à porta da viúva de Naim? Não se apressou de ir à casa de Marta e de Maria porque estavam consternadas da morte do irmão? Aproximando-se do jazigo onde dormia em eterno sono o caro amigo, não se sentiu profundamente comovido ao ponto de se lhe arrasarem em lágrimas os olhos?… Lágrimas preciosas, regai-me o coração, enternecei-o e ressuscitai-o a graça. Vós correis dos olhos do Salvador à vista do jazigo de um simples mortal, e os meus estão secos em presença da Cruz! Que causa motiva tão monstruosa indiferença? Já a descubro, não me tenho alimentado da imitação da vida de Jesus Cristo, e de sua morte tão cruel, como sublime. Pode-se por ventura amar aquele em quem nunca pensamos, e que imperfeitamente conhecemos? E nestas criminosas indolências se deslizam-me os dias. Sei vagamente que existe um Deus, e tributo-Lhe uma homenagem fria e puramente exterior. Deslumbrados com o vão esplendor do mundo mal, podem meus olhos ver a luz divina através das sombras em que se esconde para conhecer e adorar Àquele que por mim morreu. Não há de ser assim de hoje em diante, meu Salvador, e meu posto será ao pé da Cruz; dela aprenderei que é indispensável o sofrer, e convertido serei grande nas desgraças. Sim, farei glória de que me julguem digno de ter quinhão em vossas inefáveis dores, de carregar também com essa Cruz que é o cetro do mundo, a esperança do pecador que se arrepende, e o terror dos ímpios. Oh, nunca mais vos deixarei, Cruz augusta, banhada no Sangue de Deus, e iluminada com os raios de sua glória. Mas quão poucos são os que a seguem como Maria? Não sois vós, ó cobiçosos, que passais a vida cavando a terra em busca de ouro. Não sois vós, ó sibaritas, que repousais molemente em suntuosos leitos, e que apenas acordais, voais após novos prazeres. Não sois vós, desajuizadas mulheres, que esquecidas dos deveres de esposa e de mãe fazeis da vida um círculo de inutilidades; nem é tão pouco companheira da Cruz a mulher de semblante severo, de palavras duras e decisivas, que quer passar por virtuosa, conservando o seu orgulho e a acrimonia de seu gênio.
Ó Deus! Que sois desamparado de todos, e que a ninguém desamparais, dignai-Vos dar-me as forças de que hei mister para subir ao cume do Calvário, não obstante o árduo do caminho; em presença deste lugar venerado e da Mãe das Dores terei vergonha de correr após vãos prazeres, após grandezas e descanso neste vale de lágrimas, e ajoelhado nesta terra santificada com o vosso Sangue, amparado por vossa Mãe, consagrar-Vos-ei meu coração e a minha vida.
4.8 “… As piedosas mulheres ali estavam ante o sepulcro, vendo onde ficaria o Corpo de Jesus e chorando amargamente.9 A mais amargurada era a Virgem Mãe, que ficaria ali sempre junto ao Filho adorado. E no entanto, teve de ceder aos rogos dos Discípulos e das piedosas companheiras e voltar para casa.
… Entretanto as almas dedicadas a Jesus imergem-se na dor. Os nove Apóstolos, fugitivos de um lado ou outro, depois da prisão de Jesus, ainda se acham aturdidos pelo que ouviram e talvez, um pouco, pelo que viram, no tocante à sua morte. Pedro lamenta ainda a grande queda; João traz na mente e no coração, dolorosas lembranças de Jesus; Madalena e outras piedosas mulheres, inconsoláveis, tentam aligeirar os sofrimentos providenciando aromas a fim de, no Sábado, voltar ao Calvário e espargi-los no sepulcro e no ataúde do Bom Mestre, ignorando o sigilo e a guarda que os rodeavam. Maria Santíssima, em companhia de São João, o Coração partido de dor, se havia retirado para aquela casa de onde saíra para o encontro com o Filho na subida do Calvário. Aí velava no pranto, na oração e em contínuo ato de resignação à vontade de Deus. A dor desta Virgem de Israel, desta Filha de Sião, não se pode igualar a qualquer outra; é imensa como o mar e não admite lenitivo.10 Mas os corações de todas essas almas lá estavam, naquele sepulcro, onde ensanguentados jaziam os restos mortais de Jesus.
Juntos a tantas almas aflitas, penetremos também nós, em espírito, naquela caverna sepulcral; levantemos delicadamente os véus que encobrem o Corpo ensanguentado do Salvador, ajoelhemo-nos, contemplemos e beijemos com fé viva aquelas Chagas Santíssimas, banhando-as com lágrimas de compaixão e de arrependimento. Oh, como é belo, como é edificante, como é comovente irromper então nessas doces palavras que a Igreja põe nos lábios de seus filhos reunidos ante a sepultura de Jesus: ‘Ó Jesus, meu doce amor, de Ti me aproximo como se Te visse com meus próprios olhos, e Te contemplo com afeto, recordando devotamente as tuas Santas Chagas. Oh, em que estado Te vejo, meu Jesus, envolto no fúnebre lençol, gélido, ferido, deformado! Salve, ó Cabeça dilacerada pelos espinhos, cujo semblante não mais tem aquele esplendor divino, diante do qual tremem os Anjos! Salve, ó Ferida Sagrada do Lado de meu Salvador, porta misericordiosa de amor, mais encarnada do que a rosa, refúgio para todos os males! E vós, ó Santas Mãos, ó Santos Pés, transpassados de pregos cruéis, recebei o meu tributo de afeto! Possa eu, ó divino Salvador, ficar sempre aqui em tua companhia e jamais de Ti me separar!’11”
Prática
Ponderemos no quão necessário é o fazermos um sério estudo da vida, e da morte de Jesus Cristo: demos a cada dia algum tempo a tão santos pensamentos, a boas leituras, e sobretudo, à meditação; porque só ela nos identifica com Deus, e faz que n’Ele encontremos o Amigo necessário a quem se pode dizer tudo, e cuja lembrança se ajunta a todos os nossos pensamentos. Estas comunicações com Deus em sendo frequentes nos separarão do gosto dos prazeres mundanos. Quem vive uma vida espiritual não pode achar sabor nas futilidades dos prazeres e enfeites, nem nos sonhos da ambição. Que valem as coisas exteriores, as melodias mais feiticeiras do mundo para aquele que sentiu vibrar nas cordas de sua alma o som da voz suave e poderosa de seu Deus! Virgem Santa, sofrei-me ao pé de Vós, ao pé da Cruz. Dignai-Vos ensinar-me como se deve amar ao Filho vosso, e como se pode merecer de ter quinhão nos merecimentos de seu precioso Sangue. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.
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1. Pe. Augustin Berthe, C.SS.R., Jesus Cristo - Sua Vida, Sua Paixão, Seu Triunfo, Livro VII, Cap. VIII, pp. 398-400. Estabelecimentos Benziger & Co. S.A., editores e impressores da Santa Sé Apostólica, Einsiedeln, Suíça, 1925.
2. Am. VIII, 9.
3. Mons. Baunard, Reitor da Universidade Católica de Lille, O Apóstolo São João, Cap. VIII, III Ponto, pp. 123-126. 2ª Edição, Irmãos Pongetti – Editores, Rio de Janeiro/RJ, 1951.
4. Jo. XIX, 25.
5. Bossuet, Panegírico de São João, 11ª Parte.
6. Theophylact. In hunc locum Joan.
7. Madame Tarbé des Sablons, Mês de Maria – ou Nova Imitação da Santíssima Virgem, 23º Dia, pp. 323-331. Publicado por J. P. Aillaud, Editor, Paris, 1845.
8. Pe. Luiz de S. Carlos, C.P., A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo – Narrada ao Povo conforme os Santos Evangelhos e a Tradição, Cap. “A Sepultura”, pp. 186-190. Tip. “O Calvário”, São Paulo/SP, 1952.
9. Mat. 27, 61; Antífona do “Benedictus” na Semana Santa.
10. Thren., 2, 13.
11. Tradução livre do hino “Jesu, dulcis amor meus”, que se recita nas Laudes do Ofício da S. Síndone.
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