A Sinagoga de Satanás em Ação
Perverter a mulher... eis o único e verdadeiro meio de arruinar a família. Mas como chegar a pervertê-la? Como atacar as adversárias? Tantas mulheres honestas, tantas outras que defendem ainda, como um escudo de proteção, as velhas Tradições Cristãs, outras enfim, que possuem um instintivo respeito de si mesmas, todas resistem a qualquer tentativa aberta de perversão. Há, porém, um poder a que a mulher se submete quase sempre, ante o qual capitula sorrindo: é o poder da moda. E eis aqui o segredo descoberto: pôr em moda certas atitudes, certos vestuários, e liberdades sempre maiores, que, infalivelmente, destruirão esse invólucro de reserva e pudor contra o qual por tanto tempo se quebraram os esforços do Inimigo. Despir a mulher; para dizê-lo em três palavras, despi-la lenta e sabiamente, para atingi-la, enfim, e destruir-lhe a pureza.
'Os meios infelizmente empregados para excitar os desejos maus, nem sempre consistem em despir, mas em variar os efeitos. A moda, por mais audaciosa que seja, perde o que tem de nocivo pelo hábito. Assim, renovará ela perpetuamente os seus processos. Vela hoje o que mostrava ontem, e mantém despertas as paixões más pela imprecisão das formas corporais que, alternativamente, oculta ou deixa ver. Aqui, para prevenir o mal, se requerem não fórmulas feitas, mas o espírito de prudência, prudência da serpente que deve aliar-se à simplicidade da pomba, aliança tão rara na mesma pessoa' (Côn. Tiberghien, professor nas faculdades de Lille).
Com efeito, a castidade da mulher, sob o vestuário tradicional das conveniências, está ainda protegida por uma sub-veste de pudor. Despindo-a, porém, da veste das tradições convencionais, em breve terá perdido tudo. Surgirá talvez alguma resistência, quando a quisermos despir da sua delicadeza, do respeito de si, último invólucro da pureza. Mas a própria mulher honesta vai aos poucos cedendo, porque tantas outras mulheres o fazem, e porque é 'a moda'. E assim, de concessão em concessão, vai ela perdendo, um a um, os seus mais belos tesouros, e entregará por fim a sua castidade. E será então, não só a derrota dessa castidade, mas, a de tantas outras, que por ela serão atingidas.
É assim que muitas moças, cheias de ideal, e que sonhavam passar pelo mundo − como o conseguem as melhores, − não só permanecendo muito puras, mas exercendo uma ação 'purificadora', cederam terreno pouco a pouco, empolgadas pelos costumes ambientes, e, sem coragem para ousar reagir, tornaram-se enfim criaturas provocantes, e semeadoras de tentações" (Mônica Levallet-Montal, "Pour les vingt ans de colette − Palavras à minha Filha", Cap. VIII, pp. 253-270, Livraria José Olympio Editora, 1941)....
defendia Mary Quant
(Inventora da Mini-saia).
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