O Cardeal fez estas declarações na sexta-feira 14 de setembro após um encontro com o Ministro do Interior, Manuel Valls.
Em entrevista concedida a uma rádio local, o Cardeal explicou que as uniões de pessoas do mesmo sexo constituem "uma ruptura da sociedade".
"Depois disto haverá muitas e incontáveis conseqüências. Em breve vão querer fazer ‘casais’ de três ou de quatro pessoas. Depois, um dia talvez, a proibição do incesto cairá", assinalou o Cardeal.
A lei de matrimônio e regras de adoção para casais do mesmo sexo foi uma das promessas eleitorais de François Hollande, o atual mandatário francês, durante a passada campanha presidencial que está em debate atualmente. Estas deveriam chegar ao Conselho de ministros no próximo 24 de outubro.
Na entrevista, o Arcebispo do Lyon explicou que "o matrimônio é uma palavra que representa uma muralha, isto serve para permitir que no lugar mais frágil da sociedade, quer dizer uma mulher que dá vida a uma criança, tenha toda as condições estáveis para isso aconteça com as melhores possibilidades".
A doutrina católica não aprova o mal chamado "matrimônio" gay porque atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.
A Santa Sé e os bispos em diversos países do mundo denunciaram que as legislações que pretendem apresentar "modelos alternativos" de vida familiar e conjugal atentam contra a célula básica da sociedade.
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