(Régine Pernoud, “O Mito da Idade Média”, 
p. 22,  Coleção “Saber”, nº 125, 
Publicações Europa-América, Lisboa, 1978).
      
Lula é abortista sim. 
Provas e mais provas, aqui.
      
Outubro de 2006 
      
        
          
            
              
                A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA: 
                    
                  Esta mensagem contém   um resumo seguido por um texto 
maior, onde é apresentada uma documentação com   links para textos 
oficiais que permitem comprovar a veracidade de todas   afirmações 
contidas no resumo. 
 
                  Nela o leitor encontrará a descrição do   compromisso 
do governo Lula com um projeto executado a nível internacional para   a 
implantação no Brasil de uma lei sem precedentes em todo o mundo, que 
extingue   todos os artigos do Código Penal brasileiro que definem o 
crime de aborto. COM   ISTO, TODOS OS TIPOS DE ABORTO DEIXARÃO DE SER 
CRIME E A PRÁTICA SE TORNARÁ   LEGAL, POR QUALQUER MOTIVO, EM QUALQUER 
MOMENTO DA GRAVIDEZ, DURANTE TODOS OS   NOVE MESES, DESDE A CONCEPÇÃO 
ATÉ O MOMENTO DO PARTO. Uma legislação semelhante,   ainda que 
ligeiramente mais branda, existe desde 1973 nos Estados Unidos, mas   
decorrente de jurisprudência do poder Judiciário, e não de um projeto de
 lei   patrocinado pelo Executivo e aprovada pelo Legislativo como 
decorrência de   compromissos internacionais. 
                  O projeto de lei que legaliza o aborto   durante todos
 os nove meses da gravidez, elaborado pelo governo Lula, continua   em 
tramitação no Congresso Brasileiro, e NO DIA 27 DE SETEMBRO DE 2006, EM 
SEU   PROGRAMA DE GOVERNO, O PRESIDENTE LULA COMPROMETEU-SE NOVAMENTE A 
LEVAR ADIANTE   A INICIATIVA. 
                  Durante o ano corrente de 2006 um pacto de silêncio 
foi   costurado pelo governo para que provisoriamente o projeto não 
fosse discutido no   Congresso e criou-se PROPOSITALMENTE, POR MOTIVOS 
ELEITORAIS, a ilusão de que a   questão do aborto havia retornado a um 
segundo plano. Na realidade, o povo está   sendo DELIBERADAMENTE mantido
 em uma doce calmaria por parte de políticos e da   imprensa que DE CASO
 PENSADO ocultam fatos para que os eleitores possam votar   com 
tranquilidade nos candidatos que A PARTIR DE 2007 VOLTARÃO A IMPOR A   
QUALQUER CUSTO E COM TODA A FÚRIA A COMPLETA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO 
BRASIL. 
                  Por favor, imprima, leia e repasse esta mensagem a todos os seus   contatos. 
                  Entre em contato com o Comitê do candidato de oposição
 à   presidênca da República, Dr. Geraldo Alckmin e exija que ele 
denuncie o   envolvimento do governo Lula com a implantação do aborto no
 Brasil e que se   comprometa publicamente a vetar o projeto apresentado
 ao Congresso que legaliza   o aborto em qualquer momento da gravidez. 
                  ==================== 
                  RESUMO 
                  ==================== 
                  
                  Na quarta feira dia 27 de   setembro de 2006, menos de
 48 antes do encerramento oficial da campanha para o   primeiro turno 
das eleições presidenciais, o presidente Luiz Inácio Lula da   Silva 
publicou um caderno de 24 páginas intitulado "LULA PRESIDENTE: 
COMPROMISSO   COM AS MULHERES, PROGRAMA SETORIAL DE MULHERES 2007-2010",
 ONDE, REAFIRMA   INEQUIVOCAMENTE SEU COMPROMISSO EM LEGALIZAR O ABORTO 
NO BRASIL NO SEGUNDO   MANDATO DE SEU GOVERNO. 
                  O compromisso de legalizar o aborto porém já   havia 
sido tomado muito tempo antes, e por causa dele já está tramitando no   
Congresso Nacional um projeto de lei preparado pela Comissão Tripartite 
  organizada pelo governo Lula que define o aborto como um direito da 
mulher, e   propõe extinguir todos os artigos do código penal brasileiro
 que definem o crime   de aborto. com isto, todos os tipos de aborto 
deixariam de ser crime e a prática   se tornaria legal, POR QUALQUER 
MOTIVO, EM QUALQUER MOMENTO DA GRAVIDEZ, ISTO É,   DURANTE TODOS OS NOVE
 MESES, DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO. 
                  O   CARÁTER MONSTRUOSO DESTE PROJETO É EVIDENTE PARA 
QUALQUER PESSOA QUE SEJA CAPAZ   DE UM MÍNIMO DE COERÊNCIA. Qualquer 
pessoa que já esteve em uma maternidade e   teve a oportunidade de 
segurar em seus braços uma criança recém nascida, sabe   muito bem o que
 significa uma criança aos nove meses da gravidez. São   inumeráveis os 
que tiveram esta experiência com o seu próprio filho ou o seu   próprio 
neto. Não há nenhuma pessoa de mente sadia que possa alimentar a menor  
 dúvida que a mulher que entregasse aquele recém nascido ao médico que 
fez o   parto e lhe pedisse que interrompesse a sua vida não estaria 
exercendo nenhum   direito reprodutivo da mulher mas cometendo um 
assassinato. O que é   inacreditável é que seja exatamente isto o que o 
projeto elaborado pela Comissão   Tripartite organizada pelo presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva pretende:   PERMITIR O ABORTO EM QUALQUER 
CIRCUNSTÂNCIA E POR QUALQUER MOTIVO, DESDE A   CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO 
DO PARTO. 
                  Tudo isto, feito de caso pensado, foi   publicamente 
negado pelo presidente Lula quando, em 8 de agosto de 2005, ele   
apresentou uma carta lida de viva voz a todos os bispos do Brasil, onde,
 em um   discurso que imita a simplicidade das crianças, o presidente 
jurou "pela fé que   recebeu de sua mãe", que jamais seu governo tomaria
 nenhuma iniciativa para   legalizar o aborto no Brasil. 
                  No dia seguinte o jornal O Estado de São   Paulo comentava a reação dos bispos à carta do presidente: 
                  "PURA   HIPOCRISIA", disse o cardeal Eusébio Scheid, o
 arcebispo do Rio. "O PRESIDENTE   VAI ENGANAR A TODOS AQUI, POIS 
NINGUÉM SABE O QUE ESTÁ ACONTECENDO." Para o   secretário-geral da CNBB,
 d. Odilo Pedro Scherer, "AS PALAVRAS DE LULA NÃO   CORRESPONDEM À 
REALIDADE". 
  
                  É impossível deixar de ver neste episódio um 
impressionante paralelo com   os inúmeros casos de corrupção que tem 
escandalizado continuamente o Brasil   durante o governo Lula, nos quais
 ministros e assessores próximos do presidente   são constantemente 
presos em flagrante ou acusados com abundância de provas, mas   o 
presidente sempre nega ter tido conhecimento do ocorrido e ninguém 
consegue   provar o seu envolvimento pessoal. Na questão do aborto 
verifica-se o mesmo   padrão de comportamento que tem sido repetidamente
 apresentado à nação   brasileira, sempre no intuito de preservar a 
imagem o presidente de qualquer   responsabilidade. No entanto, a 
questão do aborto difere de todos os demais   casos porque aqui onde o 
presidente declara, jurando diante de todos os bispos   brasileiros 
"pela fé da sua própria mãe", que não tinha qualquer intenção de   
legalizar o aborto no Brasil, AS PROVAS DE QUE ELE É O VERDADEIRO 
RESPONSÁVEL   POR TUDO SÃO PÚBLICAS, MANIFESTAS E COMPLETAS. 
                  1. Na quarta feira dia 27   de setembro de 2006 o 
presidente Luiz Inácio Lula da Silva incorporou ao seu   programa de 
governo o COMPROMISSO EM LEGALIZAR O ABORTO NO BRASIL durante seu   
SEGUNDO MANDATO. 
                  2. Em abril de 2006 a descriminalização do aborto foi 
  OFICIALMENTE INCLUÍDA PELO PT COMO DIRETRIZ DO PROGRAMA DE GOVERNO 
PARA O   SEGUNDO MANDATO do presidente Lula. 
                  3. No dia 27 de setembro de 2005, a   Ministra Nilcéia
 Freire entregou à Câmara dos Deputados, na qualidade de   representante
 do governo federal, o projeto de lei elaborado pela Comissão   
Tripartite instituída pelo governo Lula PROPONDO A TOTAL 
DESCRIMINALIZAÇÃO DO   ABORTO NO BRASIL. Através do empenho da deputada 
Jandira Feghali, principal   aliada do governo federal no Poder 
Legislativo, o projeto passou a tramitar sob   o nome técnico de 
Substitutivo do PL 1135/91. 
                  4. No dia 8 de agosto de   2005, o presidente Lula 
apresentou uma carta lida publicamente na CNBB onde   JUROU "PELA FÉ QUE
 RECEBEU DE SUA MÃE", QUE JAMAIS TOMARIA NENHUMA INICIATIVA   PARA 
LEGALIZAR O ABORTO NO BRASIL. 
                  5. No dia 1 de agosto de 2005 a   Comissão Tripartite 
criada pelo governo Lula, constituída por 18 membros   selecionados 
entre as principais organizações que lutam a favor da legalização   do 
aborto, encerrou suas dez reuniões de trabalho e concluíu o texto do 
projeto   de lei que PROPÕE A TOTAL DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO NO 
BRASIL. 
                  6. No   dia 24 de maio de 2005, a Comissão Tripartite e
 a Secretaria para as Políticas   das Mulheres, patrocinaram um 
seminário em Brasília cujo objetivo oficial era   demonstrar "O 
DESCOMPASSO DO LEGISLADOR BRASILEIRO PERANTE A LEGISLAÇÃO DO   ABORTO E A
 INCONSTITUCIONALIDADE DA CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO", mostrando com   
isto que a posição oficial do governo era no sentido de reconhecer a   
INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO e por 
consequência   lançar os fundamentos jurídicos para o projeto de abolir 
do Código Penal todos   os artigos que penalizam qualquer tipo de 
aborto. O evento foi promovido em   parceria com a ONU, o Fundo de 
Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher   (Unifem) e com o Fundo 
de População das Nações Unidas (UNFPA), cujos   representantes estavam 
presentes e participando do seminário. 
                  7. No dia   11 de abril de 2005, sem nenhuma consulta à
 população que é majoritariamente   contrária à legalização do aborto, o
 governo Lula entregou AO COMITÊ DE DIREITOS   HUMANOS DA ONU um 
documento oficial, chamado Segundo Relatório do Brasil sobre o   Tratado
 de Direitos Civis e Políticos, ONDE ELE SE COMPROMETE 
INTERNACIONALMENTE   A LEGALIZAR O ABORTO NO BRASIL e "corrigindo a 
legislação repressiva em matéria   de aborto e introduzindo o princípio 
da livre eleição no exercício da   sexualidade". 
                  8. Em dezembro de 2004, o presidente Lula assinou o 
PLANO   NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, colocando em seu ítem 
3.6, entre as   PRIORIDADES DE SEU GOVERNO, A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO 
BRASIL. 
                  Estas   informações estão sendo mantidas ocultas para o
 público eleitor, porque a grande   maioria do povo brasileiro é 
maciçamente contrária à legalização do aborto. 
                  
                  Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE em 2005, 97% do 
povo brasileiro é   contrário à legalização do aborto. Confira na página
 32 da pesquisa, onde apenas   3% das pessoas entrevistadas se declaram a
 favor da liberalização do aborto, aqui.  
                  
                  O aborto nunca foi uma conquista de nenhuma luta 
travada pelas mulheres.   As pouquíssimas mulheres que aí estão 
envolvidas são utilizadas como mostruário   enganoso pelos verdadeiros 
interessados na implantação desta prática no mundo. O   problema do 
aborto transcende o Brasil e representa o coroamento de   investimentos 
estrangeiros de várias décadas que pretendem impor o aborto não só   ao 
Brasil como também a toda a América Latina e a todo o mundo, COM OS 
QUAIS O   GOVERNO LULA É CONIVENTE. Isto jamais será dito em nenhum 
órgão da imprensa. 
                  Entre em contato com o Comitê do candidato de oposição
 à presidência da   República, Dr. Geraldo Alckmin e exija que ele 
                  1. DENUNCIE O   ENVOLVIMENTO DO GOVERNO LULA COM A IMPLANTAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL. 
                  2.   COMPROMETA-SE PUBLICAMENTE, CASO VENHA A SER 
APROVADO, A VETAR O PL 1135/91   APRESENTADO PELO GOVERNO LULA AO 
CONGRESSO, QUE LEGALIZA O ABORTO NO BRASIL   DURANTE OS NOVE MESES DA 
GRAVIDEZ, DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO. 
  
                  TELEFONE DO COORDENADOR GERAL DA CAMPANHA, SENADOR SÉRGIO GUERRA: 
                  0 xx 61 3403 8745 
                  Procuraremos manter informados a todos os que   receberem esta mensagem sobre o desenvolvimento dos fatos. 
                  LEIA E   DIVULGUE ESTA MENSAGEM A TODA A SUA LISTA DE CORREIO. 
                  AGRADECEMOS A   TODOS PELO TÃO IMENSO BEM QUE ESTÃO AJUDANDO A FAZER. 
                  Alberto R. S.   Monteiro 
                  ===================================== 
                  A SEGUIR: 
                  A. DOCUMENTAÇÃO DAS AFIRMAÇÕES CONTIDAS NO RESUMO 
                  B. ENTENDA POR   QUE A PROPOSTA DO GOVERNO LULA LEGALIZA O ABORTO DURANTE TODOS OS NOVE MESES DA   GRAVIDEZ 
                  ==================================== 
                  A.   DOCUMENTAÇÃO DAS AFIRMAÇÕES CONTIDAS NO RESUMO 
                  ==================================== 
                  1. EM DEZEMBRO DE   2004, O PRESIDENTE LULA ASSINOU UM
 DOCUMENTO OFICIAL COLOCANDO ENTRE AS   PRIORIDADES DE SEU GOVERNO A 
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL. 
                  ==================================== 
                  Em dezembro de 2004, o   presidente Lula assinou de 
próprio punho o PLANO NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS   MULHERES, que pode
 ser encontrado no endereço 
  
                  em cuja   carta introdutória, de autoria pessoal do presidente, se lê que "O PLANO   NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES FAZ 
PARTE DO COMPROMISSO ASSUMIDO POR   ESTE GOVERNO QUANDO DE SUA ELEIÇÃO, 
EM 2002". 
                  O plano, apresentado   oficialmente na página 14 do 
documento como "aprovado pelo próprio Presidente da   República", 
estabelece à página 64, entre as suas prioridades, a de número 3.6,   
assim redigida: 
                  "PRIORIDADE 3.6. REVISAR A LEGISLAÇÃO PUNITIVA QUE 
TRATA   DA INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ. PROPOSTA MS/SPM 2005: 
CONSTITUIR UMA   COMISSÃO TRIPARTITE, COM REPRESENTANTES DO PODER 
EXECUTIVO, PODER LEGISLATIVO E   SOCIEDADE CIVIL PARA DISCUTIR, ELABORAR
 E ENCAMINHAR PROPOSTA DE REVISÃO DA   LEGISLAÇÃO PUNITIVA QUE TRATA DA 
INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ". 
                  No   mês de dezembro, logo após a divulgação do Plano 
Nacional de Políticas para as   Mulheres, o jornal "O Estado de São 
Paulo" reportou declaração da Ministra   Nilcéia Freire de que a 
proposta de legalização do aborto contida no Plano não   era uma 
iniciativa isolada da Secretaria da Política para as Mulheres, mas de   
todo o Governo Lula: 
                  "Depois de participar da cerimônia de entrega de   
prêmios de direitos humanos, no Palácio do Planalto, a ministra da 
Secretaria de   Política para as Mulheres, Nilcéia Freire, disse que a 
revisão da legislação   sobre o aborto não é um plano da secretaria e 
sim do governo. A ministra lembrou   que a Conferência Nacional de 
Políticas para as mulheres, realizada no meio do   ano, já havia 
recomendado a revisão dessa legislação". 
  
                  Já em março do ano seguinte a Ministra Nilcéia Freire 
foi mais além e   deixou claro que o presidente Lula a havia assegurado 
que ele próprio estava   pessoalmente interessado e avalizando a 
legalização do aborto no Brasil, e que   os ministros deviam entender 
que a legalização do aborto era um programa do seu   governo, e não da 
Secretaria da Mulheres ou dos Ministérios. Segundo a Ministra   declarou
 ao Estado de São Paulo: 
                  "O presidente encara o Plano Nacional   de Política 
para as Mulheres como um programa do seu governo, não como um   programa
 da secretaria. Digo isso com toda a tranquilidade. Eu mesma fiz a ele a
   exposição de todas as ações previstas no plano, INCLUINDO AS 
RELACIONADAS AO   ABORTO, E O PRESIDENTE SE MOSTROU TÃO INTERESSADO QUE 
FALOU: "ISSO TEM DE SER   DIVULGADO EM CADEIA NACIONAL E POR VOCÊ." Lá 
fui eu para a televisão e para o   rádio, em rede. Nenhum outro 
presidente fez isso. FICOU CLARO PARA OS MINISTROS   QUE O PRESIDENTE 
ESTÁ AVALIZANDO TUDO. Não é à toa que hoje a secretaria   articula ações
 em diferentes ministérios." 
  
                  ========================================= 
                  2. EM ABRIL DE   2005, O GOVERNO LULA, EM DOCUMENTO 
OFICIAL ENTREGUE À ONU, COMPROMETEU-SE   INTERNACIONALMENTE A LEGALIZAR O
 ABORTO NO BRASIL. 
                  ========================================= 
                  Isto pode ser   lido no documento chamado Segundo 
Relatório do Brasil sobre o Tratado de   Direitos Civis e Políticos, 
apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU em   11 de abril de 
2005, onde o governo Lula compromete-se a legalizar o aborto no   Brasil
 quando declara: 
                  "Outro assunto que deve ser considerado é a   questão 
dos direitos reprodutivos. O atual governo brasileiro assumiu o   
compromisso de revisar a legislação repressiva do aborto para que se 
respeite   plenamente o princípio da livre eleição no exercício da 
sexualidade de cada um.   O Código Penal brasileiro data de 1940. Apesar
 das reformas que se introduziram,   persistem algumas cláusulas 
discriminatórias. O próprio Código estabelece duras   penas para quem 
aborta, exceto em casos de risco iminente para a mãe e nas   gestações 
frutos de estupro. A legislação brasileira ainda não se ajustou à   
recomendação da Plataforma de Ação da Conferência Mundial de 1995 sobre a
   Mulher, realizada em Pequim, na qual o aborto foi definido como 
questão de saúde   pública. O Governo do Brasil confia que o Congresso 
Nacional leve em   consideração um dos projetos de lei que foram 
encaminhados até ele para que seja   corrigido o modo repressivo com que
 se trata atualmente o problema do aborto". 
                  ========================================= 
                  3. EM MAIO DE   2005, A COMISSÃO TRIPARTITE, 
PATROCINADA PELA SECRETARIA DAS MULHERES EM   CONJUNTO COM AS NAÇÕES 
UNIDAS, PASSA A DEFENDER A INCONSTU\ITUCIONALIDADE DE   QUALQUER LEI QUE
 PENALIZE O ABORTO. 
                  ========================================= 
                  A Comissão   Tripartite, criada pelo Governo Federal 
reunindo os maiores especialistas na   questão da legalização do aborto,
 trabalhou exaustivamente na elaboração o   projeto da total 
despenalização do aborto no Brasil desde abril até agosto de   2005 em 
10 reuniões realizadas em Brasília, todas documentadas publicamente pela
   Secretaria para a Política das Mulheres. A Comissão realizou também 
um seminário   especial em Brasília, na terça feira dia 24 de maio de 
2005, em parceria com a   ONU, o Fundo de Desenvolvimento das Nações 
Unidas para Mulher (UNIFEM) e com o   Fundo de População das Nações 
Unidas (UNFPA), cujo objetivo oficial era   demonstrar "O DESCOMPASSO DO LEGISLADOR BRASILEIRO PERANTE A 
LEGISLAÇÃO   DO ABORTO E A INCONSTITUCIONALIDADE DA CRIMINALIZAÇÃO DO 
ABORTO". 
                  A   partir desta data a Comissão Tripartite passou a 
defender não mais a simples   legalização do aborto, mas a própria 
INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER   CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO. Ademais 
este foi o primeiro evento promovido pela   Comissão Tripartite 
manifestamente patrocinado em conjunto com as Nações Unidas,   o Fundo 
de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher (Unifem) e com o Fundo 
  de População das Nações Unidas (UNFPA), cujos representantes estavam 
presentes e   participando do seminário. Todos os links detalhados sobre
 as reuniões e eventos   da Comissão Tripartite foram apagados do site 
da Secretaria da Política das   Mulheres. O seminário sobre a 
Inconstitucionalidade da Criminalização do Aborto   estava descrito no 
endereço http://200.130.7.5/spmu/main4.asp?Id=325 
  
                  Hoje   apenas pode encontrar-se uma notícia mais geral
 sobre o seminário da   Inconstitucionalidade no site de notícias da 
Câmara no endereço  
  
                  ========================================= 
                  4. EM AGOSTO DE   2005, O PRESIDENTE LULA JURA PELA 
"FÉ QUE RECEBEU DE SUA MÃE", QUE SEU GOVERNO   NÃO TEM QUALQUER INTENÇÃO
 DE LEGALIZAR O ABORTO NO BRASIL E "REAFIRMA UMA   POSIÇÃO EM DEFESA DA 
VIDA EM TODOS OS SEUS ASPECTOS E EM TODO O SEU ALCANCE". 
                  ========================================= 
                  Em um discurso   que imita a simplicidade das 
crianças, depois que diversos de seus ministérios,   atuando em 
conjunto, principalmente o Ministério da Saúde e a Secretaria para a   
Política das Mulheres, organizaram a Comissão Tripartite e elaboraram o 
projeto   que legalizaria o aborto, em agosto de 2005 o Presidente Lula 
escreveu uma carta   à CNBB, amplamente divulgada em sua íntegra pela 
imprensa, em que NEGA QUALQUER   INTENÇÃO DE LEGALIZAR O ABORTO NO 
BRASIL. 
                  A carta é datada de 8 de   agosto de 2005 e nela se lia: 
                  "Reafirmo nosso compromisso com a   afirmação da 
dignidade humana em todos os momentos e circunstâncias e com a   
rigorosa proteção do direito dos indefesos. Nesse sentido quero, pela 
minha   identificação com os valores éticos do Evangelho, e pela fé que 
recebi de minha   mãe, reafirmar minha posição em defesa da vida em 
todos os seus aspectos e em   todo o seu alcance. Nosso governo não 
tomará nenhuma iniciativa que contradiga   os princípios cristãos, como 
expressamente mencionei no Palácio do Planalto.   Luiz Inácio Lula da 
Silva, presidente da República Federativa do Brasil". 
  
                  No dia seguinte o jornal O Estado de São Paulo comentava a reação dos   bispos à carta do presidente: 
                  "PURA HIPOCRISIA", disse o cardeal Eusébio   Scheid, o
 arcebispo do Rio. "O PRESIDENTE VAI ENGANAR A TODOS AQUI, POIS NINGUÉM 
  SABE O QUE ESTÁ ACONTECENDO." Para o secretário-geral da CNBB, d. 
Odilo Pedro   Scherer, "AS PALAVRAS DE LULA NÃO CORRESPONDEM À 
REALIDADE". 
  
                  É impossível deixar de ver neste episódio um 
impressionante paralelo com   os inúmeros casos de corrupção que tem 
escandalizado continuamente o Brasil   durante o governo Lula, nos quais
 ministros e assessores próximos do presidente   são constantemente 
presos em flagrante ou acusados com abundância de provas, mas   o 
presidente sempre nega ter tido conhecimento do ocorrido e ninguém 
consegue   provar o seu envolvimento pessoal. Na questão do aborto 
verifica-se o mesmo   padrão de comportamente que tem sido repetidamente
 apresentado à nação   brasileira, sempre no intuito de preservar a 
imagem o presidente de qualquer   responsabilidade. No entanto, a 
questão do aborto difere de todos os demais   casos porque aqui onde o 
presidente declara, jurando diante de todos os bispos   brasileiros 
"pela fé da sua própria mãe", que não tinha qualquer intenção de   
legalizar o aborto no Brasil, as provas de que ele é o verdadeiro 
responsável   por tudo são públicas, manifestas e completas. 
                  ========================================= 
5. EM SETEMBRO DE   2005 O GOVERNO LULA ENTREGOU À 
CÂMARA DOS DEPUTADOS UM PROJETO DE LEI QUE REVOGA   TODOS OS ARTIGOS DO 
CÓDIGO PENAL QUE DEFINEM COMO CRIME QUALQUER TIPO DE ABORTO,   
REDEFININDO A PRÁTICA COMO UM DIREITO E TORNANDO-A LEGAL DURANTE TODA A 
  GRAVIDEZ. 
                  ========================================= 
                  No dia   27 de setembro de 2005, após reunir-se com o 
Presidente Lula para, conforme o   jornal O Estado de São Paulo, obter o
 seu aval, a Ministra Nilcéia Freire   entregou a proposta do governo 
para a total descriminalização do aborto no   Brasil ao Deputado 
Benedito Dias, presidente da Comissão de Seguridade Social e   Família 
da Câmara dos Deputados. 
                  O jornal Estado de São Paulo assim   descreveu o ato: 
"Após falar com Lula, a Ministra Nilcéa Freire participou da   
solenidade de entrega da proposta, que prevê a descriminação do aborto. A
   Ministra conseguiu o aval para apresentar na Comissão de Seguridade 
da Câmara a   proposta para descriminar o aborto. A presença da ministra
 foi confirmada   minutos antes do início da solenidade, logo depois de 
uma reunião que teve com o   presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
justamente para discutir o assunto". 
  
                  O projeto de lei passou a tramitar na Câmara sob a 
forma de substitutivo   do Projeto de Lei 1135/91, por iniciativa da 
deputada Jandira Feghali que a   partir deste momento passou a ser a 
principal aliada do governo no Legislativo   na defesa do mesmo. Para 
consultar o projeto, abra o site www.camara.org.br,
 clique em   "Projetos de Lei e Outras Proposições", selecione 
"PL-Projetos de Lei", digite   os números 1135 e 1991 e clique em 
"Pesquisar".  
                  ========================================= 
6. EM ABRIL DE   2006 A DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO 
FOI OFICIALMENTE INCLUÍDA PELO PT COMO   DIRETRIZ DO PROGRAMA DE GOVERNO
 PARA O SEGUNDO MANDATO DO PRESIDENTE LULA. 
                  ========================================= 
O documento   intitulado "Diretrizes para a Elaboração
 do Programa de Governo", oficialmente   aprovado pelo Partido dos 
Trabalhadores no 13º Encontro Nacional do PT ocorrido   em São Paulo 
entre os dias 28 e 30 de abril de 2006, contém as seguintes   
diretrizes: 
                  "Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo -   Eleição Presidencial de 2006: 
                  A vitória de Lula e das forças populares   em 2006 
será um passo fundamental para dar novo impulso à mudança histórica   
anunciada em 2002, iniciada nos últimos três anos, e para cuja 
aceleração estão   criadas condições excepcionais, dentre outros fatores
 pelas reformas até agora   já realizadas. É necessário, assim, anunciar
 as grandes diretrizes do Programa   de Governo 2006, que dará novo 
impulso ao processo em curso.
                  [...] 
                  35. O segundo Governo deve consolidar e avançar na 
implementação de   políticas afirmativas e de combate aos preconceitos e
 à discriminação. As   políticas de igualdade racial e de gênero e de 
promoção dos direitos e cidadania   de gays, lésbicas, travestis, 
transexuais e bissexuais receberão mais recursos.   O GOVERNO FEDERAL SE
 EMPENHARÁ NA AGENDA LEGISLATIVA QUE CONTEMPLE A   DESCRIMINALIZAÇÃO DO 
ABORTO". 
  
                  ========================================= 
7. QUATRO DIAS   ANTES DO PRIMEIRO TURNO DAS ELEIÇÕES,
 EM 27 DE SETEMBRO DE 2006, O PRÓPRIO   PRESIDENTE LULA INCLUIU O ABORTO
 EM SEU PROGRAMA PESSOAL DE GOVERNO PARA O   SEGUNDO MANDATO 
                  ========================================= 
Esperava-se este fato com certeza para 2007, mas não 
para quatro dias   antes das eleições. Dada a maciça reprovação do 
público brasileiro à legalização   do aborto e ao cuidado extremo que os
 candidatos estão tendo ao mencionar o tema   aborto em época de 
eleição, o que aconteceu no dia 27 de setembro de 2006 era   
simplesmente inimaginável. 
                  O próprio presidente Luiz Inácio Lula da   Silva 
lançou na quarta feira dia 27 um caderno de 24 páginas intitulado "LULA 
  PRESIDENTE: COMPROMISSO COM AS MULHERES, PROGRAMA SETORIAL DE MULHERES
 2007   -2010", onde, apesar da linguagem velada, REAFIRMA 
INEQUIVOCAMENTE SEU   COMPROMISSO EM LEGALIZAR O ABORTO NO BRASIL. 
                  O documento, que pode ser   assessado no endereço 
                  afirma que "O Estado e a legislação brasileira devem garantir o  
 direito de decisão das mulheres sobre suas vidas e seus corpos. Para 
isso é   essencial promover as condições para o exercício da autonomia 
com garantia dos   direitos sexuais e direitos reprodutivos e de uma 
vida sem violência. O Estado é   para todas e todos, e deve dirigir suas
 ações para a garantia de cidadania de   todas as pessoas, ao invés de 
se pautar por preceitos de qualquer crença ou   religião". 
                  [Lula Presidente: Compromisso com as Mulheres, pg. 16] 
                  As próprias feministas reconhecem que o presidente 
está se comprometendo   inequivocamente com a legalização do aborto. 
Elas apenas lamentam que Lula não   tenha coragem de falar abertamente a
 palavra aborto. Assim de fato escreveu   Fernanda Sucupira, na Carta 
Maior: 
                  "Às vésperas das eleições, no   entanto, as feministas
 lamentam que nenhum candidato à presidência tenha se   manifestado 
explicitamente favorável à legalização da interrupção da gravidez   
indesejada. Nesta quarta feira 27, o presidente Lula lançou em Brasília o
   caderno temático "Compromisso com as Mulheres". No item que trata de 
direitos   reprodutivos, o documento diz que "o Estado e a legislação 
brasileira devem   garantir o direito de decisão das mulheres sobre suas
 vidas e seus corpos. Para   isso, é essencial promover as condições 
para o exercício da autonomia". POR MAIS   QUE FIQUE CLARO QUE SE ESTÁ 
FALANDO DE ABORTO, O TEXTO NÃO TRAZ ESTA PALAVRA". 
O repórter Fábio Zanini fêz a mesma interpretação 
quando escreveu, a   respeito da publicação do "Compromisso com as 
Mulheres", uma matéria na Folha de   São Paulo do dia 28 de setembro, 
sob o título "LULA ELENCA MEDIDAS PARA AMPLIAR   ACESSO AO ABORTO, MAS 
EVITA PALAVRA" que "Mirando no eleitorado   feminino, que lhe é 
tradicionalmente mais refratário, o presidente Luiz Inácio   Lula da 
Silva elencou ontem uma série de promessas para um eventual segundo   
mandato, incluindo a adoção de medidas para ampliar o acesso ao aborto. 
No   tópico sobre direitos reprodutivos, o caderno evita a palavra 
"aborto". Prefere   tratar do tema de forma cifrada, mas sem deixar 
margem para dúvida. "O Estado e   a legislação brasileira devem garantir
 o direito de decisão das mulheres sobre   suas vidas e seus corpos. 
Para isso, é essencial promover as condições para o   exercício da 
autonomia com garantia dos direitos sexuais e reprodutivos", diz o   
texto. O documento fala em "formular propostas de mudanças na 
legislação" e   "criar mecanismos nos serviços de saúde que favoreçam a 
autonomia das mulheres   sobre seu corpo", mas não entra em detalhes". 
Mais adiante o próprio texto do Compromisso com as Mulheres afirma:
                  "A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 
vinculada   diretamente à Presidência da República, com status de 
ministério, deve ser   fortalecida e contar com recursos humanos e 
orçamentários ampliados capazes de   exercer a atribuição de garantir a 
implementação do Plano Nacional de Políticas   para as Mulheres". 
                  [Lula Presidente: Compromisso com as Mulheres pg. 17] 
                  O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres aqui 
mencionado é aquele   mesmo assinado pelo presidente em dezembro de 2004
 que, à página 64, em sua   prioridade 3.6, coloca a legalização do 
aborto como meta prioritária do governo   Lula. Encontra-se em 
Ainda no   documento "Lula Presidente: Compromisso com as Mulheres", encontra-se, à página   19: 
                  "O segundo governo Lula desenvolverá ações que 
assegurem autonomia   das mulheres sobre seu corpo, a qualidade de vida e
 da saúde em toda as fase de   sua vida, respeitando a diversidade 
racial e étnica e a orientação sexual das   mulheres. Criará mecanismos 
nos serviços de saúde que favoreçam a autonomia das   mulheres sobre o 
seu corpo e sua sexualidade e CONTRIBUIR NA REVISÃO DA   LEGISLAÇÃO". 
                  [Lula Presidente: Compromisso com as Mulheres, pg. 19] 
                  ========================================= 
8. UM PACTO DE   SILÊNCIO COSTURADO PELO GOVERNO COM 
POLÍTICOS, ONGS E IMPRENSA ESCONDE ESTAS E   OUTROS TEMAS RELACIONADOS 
DO PÚBLICO ELEITOR. 
                  ========================================= 
Estas informações   estão sendo mantidas ocultas para o
 público eleitor, porque a grande maioria do   povo brasileiro é 
maciçamente contrária à legalização do aborto. 
                  Um   detalhe significativo mostra a que ponto chega a 
desinformação imposta pelos   meios de comunicação sobre o público. 
                  Comentando o fato de que a quatro   dias das eleições 
do primeiro turno o presidente Lula tenha incluído   pessoalmente o 
aborto no seu programa oficial de governo, o repórter da Folha   afirma 
que isto foi feito como uma última tentativa de conquistar "o   eleitorado feminino, que lhe é tradicionalmente mais refratário". 
Pode haver afirmação mais absurda do que esta? E no 
entanto, que parcela   dos leitores da Folha terão percebido o quanto 
vai de absurdo nela? O jornalista   da Folha deveria antes ter-se 
perguntado quanto do eleitorado feminino o   presidente terá perdido com
 esta aparentemente súbita decisão. Se não foi às   mulheres, a quem o 
presidente estava querendo agradar? 
                  O aborto nunca   foi uma conquista de nenhuma luta 
travada pelas mulheres. As pouquíssimas   mulheres que aí estão 
envolvidas são utilizadas como mostruário enganoso pelos   verdadeiros 
interessados na implantação desta prática no mundo. O problema do   
aborto transcende o Brasil e representa o coroamento de investimentos   
estrangeiros de várias décadas que pretendem impor o aborto não só ao 
Brasil   como também a toda a América Latina e a todo o mundo, COM OS 
QUAIS O GOVERNO   LULA É CONIVENTE. Isto jamais será dito em nenhum 
órgão da imprensa. 
                  JAMAIS A DEFESA DA DIGNIDADE DA VIDA HUMANA DEPENDEU 
TANTO DE CADA UM   DOS LEITORES DESTA MENSAGEM QUANTO NESTE MOMENTO. 
                  ========================================== 
B. ENTENDA POR   QUE A PROPOSTA DO GOVERNO LULA LEGALIZA O ABORTO DURANTE TODOS OS NOVE MESES DA   GRAVIDEZ 
                  ========================================= 
A   proposta do governo Lula para a total 
descriminalização do aborto no Brasil foi   entregue no dia 27 de 
setembro de 2005, ao Deputado Benedito Dias, presidente da   Comissão de
 Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, pela Ministra   
Nilcéia Freire, logo após reunir-se com o Presidente Lula para, conforme
 o   jornal O Estado de São Paulo, obter o seu aval. O projeto foi 
entregue à   relatoria da deputada federal Jandira Feghali do PC do B do
 Rio de Janeiro, que   a partir daí veio a ser a principal aliada do 
governo e impulsionadora do   projeto no legislativo, passando a 
tramitar na Câmara dos Deputados sob o nome   de técnico de Substitutivo
 do PL 1135/91. 
                  A leitura do texto do projeto   de lei preparado pela 
Comissão Tripartite mostra que o mesmo foi redigido em uma   linguagem 
apropriada para enganar o grande público.
                  No início do   projeto, os artigos primeiro e segundo declaram que "O Congresso   Nacional decreta: 
                  Art. 1º Toda mulher tem o direito à interrupção   
voluntária de sua gravidez, realizada por médico e condicionada ao 
consentimento   livre e esclarecido da gestante. 
                  Art. 2º Fica assegurada a interrupção   voluntária da gravidez até doze semanas de gestação", 
                  Estes dois   primeiros artigos, enganosamente, induzem
 o leitor desavisado a crer que o   aborto será legal apenas durante as 
doze primeiras semanas de gravidez. Porém,   depois de vários outros 
artigos, quando o projeto já se encerra naquela seção   onde as leis 
costumam afirmar que "revogam-se as disposições em contrário", o   
projeto da Comissão Tripartite, em vez de revogar "as disposições em 
contrário",   diz algo ligeiramente diferente e declara que: 
                  "Art. 9º Revogam-se os   arts. 124, 126, 127 e 128 do Código Penal". 
                  A maioria das pessoas não   sabem de memória o que são
 os artigos 124, 126, 127 e 128 do Código Penal.   Acostumadas dezenas 
de vezes, ou algumas até milhares de vezes, a saber que   todas as leis 
sempre terminam quase sempre pelas palavras "revogam-se as   disposições
 em contrário", passam adiante do artigo nono do Projeto da Comissão   
Tripartite supondo que deve-se tratar de simples burocracia jurídica. 
                  Mas são justamente estes artigos revogados os que 
fazem toda a   diferença. Estes artigos revogados pelo Projeto são nada 
mais nada menos do que   simplesmente todos os artigos do Código Penal 
que definem que o aborto é crime,   exceto aquele que declara ser crime 
provocar o aborto sem o consentimento da   gestante. Isto significa que a
 parte principal do projeto é justamente o último   artigo, e não os 
oito anteriores, e que a verdadeira causa por que o aborto   deixará de 
ser crime não é o artigo 2 onde se menciona o prazo de doze semanas,   
mas sim o último artigo, semelhante na forma a uma disposição 
redundante, mas   que extingue completamente qualquer tipificação do 
crime de aborto do sistema   penal brasileiro, desde que não seja 
praticado contra a vontade da gestante. Se   não existe mais qualquer 
crime de aborto, o aborto pode ser praticado em   qualquer momento, por 
qualquer motivo. Pode ser praticado em qualquer momento da   gravidez. 
As pessoas pensavam que estavam lendo um projeto que legaliza o aborto  
 até o terceiro mês, mas terão aprovado uma uma lei onde o aborto estará
   legalizado durante todos os nove meses da gravidez, desde a concepção
 até o   momento do parto. 
                  A armadilha foi denunciada por vários grupos a favor  
 da vida desde o momento em que o projeto foi apresentado, mas nunca foi
   publicada uma única palavra a respeito por nenhum jornal, estação de 
rádio ou   canal de televisão. Ao contrário, toda a mídia repetiu 
incessantemente para o   público brasileiro que o projeto legalizaria o 
aborto apenas durante os três   primeiros meses da gestação. 
                  O ocultamento do verdadeiro objetivo do   projeto, o 
de descriminalizar o aborto durante todos os nove meses da gestação,   
foi denunciado por três especialistas convocados pela própria Câmara dos
   Deputados a participar de uma audiência pública sobre o projeto 
apresentado,   ocorrida no Plenário 7 da Câmara dos Deputados no dia 22 
de novembro de 2005. A   audiência não foi televisionada para o público,
 ao contrário do que costuma   acontecer em questões desta envergadura. 
Os conhecidos juristas Dr. Ives Gandra   Martins de São Paulo, 
constitucionalista de São Paulo, Dr. Paulo Silveira Leão,   procurador 
no Rio de Janeiro e o Dr. Claúdio Fonteles, ex Procurador Geral da   
República, denunciaram claramente que o último artigo do mesmo liberaria
   totalmente o aborto desde a concepção até o momento do parto, não 
importando o   que os oito artigos precedentes pudessem aparentemente 
afirmar em contrário.   Estavam presentes à audiência vários dos 
deputados que iriam votar o tema e, em   número ainda maior, os 
representantes da maioria dos principais jornais do   Brasil. 
                  No entanto, durante as semanas seguintes, toda a 
imprensa no   Brasil omitiu que o projeto legalizaria o aborto durante 
todos os nove meses da   gestação e continuaram afirmando para o público
 até hoje que o projeto liberaria   o aborto apenas durante os três 
primeiros meses. A única exceção a esta obra de   desinformação 
coletiva, que não é possível que não seja proposital a menos que a   
classe dos jornalistas seja radicalmente incompetente para exercer suas 
  atribuições de informar, através de um artigo publicado em 1 de 
dezembro de   2005, no Diário do Comércio, no qual se lia que "O projeto derroga todos   os artigos do Código Penal 
que classificam o aborto como crime. Como no texto   eles são citados 
apenas por número, sem menção ao seu conteúdo, o público não   atina de 
imediato com a importância de sua revogação. E o fato é que, cancelada  
 a vigência desses artigos, nenhum aborto será crime, mesmo praticado 
depois de   doze semanas de gravidez, mesmo praticado cinco minutos 
antes do parto, mesmo   praticado em bebês completamente formados e 
sãos. A redação mesma da lei foi   obviamente calculada para que o 
público e os próprios parlamentares, acreditando   aprovar uma coisa, 
consentissem em outra completamente diversa. O engodo vem   ainda 
reforçado pela propaganda, que alardeia a permissão limitada, bem como  
 pela totalidade da mídia cúmplice que esconde da população o sentido 
real do   projeto. NÃO SE CONHECE EXEMPLO DE TAMANHA VIGARICE 
LEGISLATIVA EM TODA A   HISTÓRIA DO DIREITO UNIVERSAL. TALVEZ AINDA MAIS
 DEPLORÁVEL QUE O FENÔMENO EM SI   É A PLACIDEZ INDIFERENTE COM QUE OS 
"FORMADORES DE OPINIÃO" ASSISTEM A ESSA   COMPLETA DEGRADAÇÃO DO SENTIDO
 MESMO DA ORDEM JURÍDICA". 
  
                  ========================================== 
C. ENTENDA COMO   SÃO ENGANADAS AS PESSOAS QUE COMEÇAM A PERCEBER O ALCANCE DO PROJETO
                  ========================================= 
Temos observado   que há três argumentos principais 
que tem sido usados para rebater aquelas   poucas pessoas que se 
apercebem o verdadeiro alcance do projeto do governo Lula. 
                  PRIMEIRO ARGUMENTO: NÃO É VERDADE QUE O GOVERNO 
PRETENDE LEGALIZAR O   ABORTO. O QUE SE PRETENDE É APENAS 
DESCRIMINALIZAR A SUA PRÁTICA. AMBAS AS   COISAS SÃO MUITO DIFERENTES. 
                  Este é o argumento que foi amplamente usado   pela 
própria deputada Jandira Feghali e várias organizações a favor do 
aborto,   como as Católicas pelo Direito de Decidir. A verdade porém é 
que legalizar e   descriminalizar não são coisas distintas. São 
exatamente a mesma coisa,   considerada apenas sob dois pontos de vista 
diferentes. Pela lei brasileira   qualquer cidadão goza do direito de 
fazer tudo o que a lei não proíbe. Portanto   descriminalizar o aborto, 
retirando-lhe todas as suas proibições, equivale a   legalizá-lo, sem 
necessidade que o próprio aborto seja declarado legal.
                  A própria sede central da organização Católicas pelo 
Direito de Decidir   em Washington, nos Estados Unidos, cuja filial no 
Brasil tem repetido este   argumento, no número de outono de 2005 da 
revista "Conscience", o órgão oficial   da organização nos Estados 
Unidos, admite sem discutir em um estudo sobre a   situação da 
legalização do aborto na América Latina que a distinção entre   
legalização e descriminalização não passa de retórica: 
                  "Enquanto somente   uma minoria de eleitores latino 
americanos é a favor do aborto no sentido de   acreditar que o aborto 
deveria ser livremente disponível, em muitos países estes   mesmos 
eleitores estão questionando se uma lei punitiva que incrimine a prática
   seja a abordagem correta para o problema. Enquanto que a legalização 
do aborto   tem o sabor de permissividade, a descriminalização parece 
significar a   tranferência do problema de dentro da área jurídica. A 
DIFERENÇA ENTRE OS DOIS   PONTOS DE VISTA É BASICAMENTE RETÓRICA, SEM 
CONSEQUÊNCIAS PRÁTICAS, MAS RESSOA   BEM PARA A MAIORIA DO PÚBLICO. "Há 
um estigma na palavra legalização", afirma   Marianne Mollman, uma 
pesquisadora de direitos femininos da Human Rights Watch,   "de tal modo
 que os políticos na América Latina sentem-se muito mais   confortáveis 
ao falar sobre descriminalização quando se trata de reformar leis   
restritivas". 
                  SEGUNDO ARGUMENTO: O PROJETO DE FATO REVOGA OS ARTIGOS
 DO CÓDIGO PENAL   QUE CRIMINALIZAM O ABORTO (ARTIGOS 124, 126, 127 E 
128), MAS É UMA ATITUDE DE   EXTREMA MÁ FÉ DIVULGAR QUE A PROPOSTA 
DEFENDE O ABORTAMENTO ATÉ O NONO MÊS DE   GRAVIDEZ PORQUE, NESTE CASO, 
NEM MESMO CABE O CONCEITO DE "ABORTAMENTO", MAS SIM   DE "ANTECIPAÇÃO DO
 PARTO". 
                  Este foi o argumento usado pela jornalista   
responsável pelo site do Instituto Patrícia Galvão, uma ONG que 
desenvolve   projetos sobre direitos da mulher.
                  O argumento foi respondido do   seguinte modo no 
próprio blog do Instituto por um pro vida que atende por   Roberto: 
                  "Mesmo se for chamado de antecipação do parto em vez 
de   abortamento, quando forem revogados os artigos 124, 126, 127 e 128 
do Código   Penal, não existirá nenhum artigo que criminalize a 
antecipação do parto durante   o último trimestre. Ademais, o 
procedimento somente poderá ser considerado   antecipação do parto se o 
bebê for retirado do útero com vida. Se o bebê for   morto dentro do 
útero para depois ser expulso, a cirurgia não poderá ser   considerada 
uma antecipação do parto. Hoje se uma pessoa realizar este   
procedimento será presa e enquadrada no delito de aborto e não no de 
antecipação   do parto, justamente aquele crime que é definido pelos 
artigos 124, 126, 127 e   128 do Código Penal. Se estes artigos forem 
revogados, qual seria o artigo do   Código Penal que incriminaria o 
procedimento? Nenhum. Portanto, o aborto estaria   descriminalizado até a
 hora do parto. Não existe argumento possível de provar o   contrário". 
                  TERCEIRO ARGUMENTO: A PROJETO PREVÊ UMA REGULAMENTAÇÃO QUE   DE MANEIRA ALGUMA TERIA ESTE CONTEÚDO. 
                  Este argumento foi usado pela   mesma jornalista 
responsável pelo site do Instituto Patrícia Galvão, como contra   
argumento à resposta do Roberto. Mas já foi usado várias vezes pela 
deputada   Jandira Feghali, a qual declarou contra os que a acusaram de 
legalizar o aborto   até o momento do parto que o PL 1135/91 somente 
pretendia descriminalizar o   aborto, mas a regulamentação depois seria 
feita pelo Ministério da Saúde.
                  O mesmo autor da primeira resposta contestou este terceiro argumento da   seguinte forma: 
                  "Ao contrário do que diz a jornalista, o projeto que  
 tramita na Câmara não prevê regulamentação alguma. Não há uma só 
palavra no   texto da lei que diga quem deverá regulamentá-la, nem que a
 lei só passará a   valer depois de regulamentada. Ao contrário, a lei 
passa a valer assim que for   aprovada. Se houver regulamentação, poderá
 demorar anos ou décadas para tal.   Enquanto isso ninguém poderá ser 
impedido de praticar um aborto tardio no último   trimestre nem de 
oferecer publicamente o serviço. E, se em algum momento for   
regulamentada, nenhuma regulamentação poderá restringir os direitos que a
 lei   estabelece, mas poderá apenas especificar os modos pelos quais 
eles poderão ser   exercidos. Por exemplo, não é crime comprar um carro.
 Portanto, nenhuma   regulamentação pode impedir um cidadão de adquirir 
um carro; pode apenas   declarar a documentação necessária para 
adquiri-lo, quem terá o direito de   vendê-lo, em que circunstâncias, 
etc., mas de tal maneira que qualquer cidadão   que deseje adquirir um 
carro, preenchidas as formalidades legais da   regulamentação, sempre 
possa adquiri-lo. Caso alguma regulamentação exclua   efetivamente algum
 cidadão de comprar um carro, caberá recurso à justiça e até   mesmo ao 
Supremo para fazer valer o direito. Portanto, se a lei proposta isenta  
 de crime qualquer tipo de aborto, nenhuma regulamentação poderá 
declarar como   crime aquilo que a lei não reconhece como tal. Poderá 
apenas, por exemplo,   exigir que no nono mês de gestação o aborto não 
possa ser realizado em uma   clínica particular, mas em um hospital 
dotado de centro cirúrgico e UTI, [ou   proibir que os hospitais 
públicos realizem abortos de último trimestre]. Mas   mesmo neste caso, 
se o aborto for realizado em uma clínica, [ou em um hospital   público],
 [a prática] não constituirá crime contra a vida do nascituro, mas   
simples descumprimento da regulamentação". 
O   CARÁTER MONSTRUOSO DESTE PROJETO É EVIDENTE PARA 
QUALQUER PESSOA QUE SEJA CAPAZ   DE UM MÍNIMO DE COERÊNCIA. Qualquer 
pessoa que já esteve em uma maternidade e   teve a oportunidade de 
segurar em seus braços uma criança recém nascida, sabe   muito bem o que
 significa uma criança aos nove meses da gravidez. São   inumeráveis os 
que tiveram esta experiência com o seu próprio filho ou o seu   próprio 
neto. Não há nenhuma pessoa de mente sadia que possa alimentar a menor  
 dúvida que a mulher que entregasse aquele recém nascido ao médico que 
fez o   parto e lhe pedisse que interrompesse a sua vida não estaria 
exercendo nenhum   direito reprodutivo da mulher mas cometendo um 
assassinato. O que é   inacreditável é que seja exatamente isto o que o 
projeto elaborado pela Comissão   Tripartite organizada pelo presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva pretende:   PERMITIR O ABORTO EM QUALQUER 
CIRCUNSTÂNCIA E POR QUALQUER MOTIVO, DESDE A   CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO 
DO PARTO.
                  ENTENDA COMO É TERRÍVEL O TRABALHO DE   DESINFORMAÇÃO 
QUE É FEITO JUNTO AO PÚBLICO PARA MANTER INACESSÍVEIS E OCULTAS   ESTAS 
INFORMAÇÕES. 
                  ENTENDA TAMBÉM QUE NÃO SERIA POSSÍVEL MOSTRAR O   ALCANCE DESTA TRAGÉDIA EM POUCAS PALAVRAS. 
                  NUNCA CONSIDERE TEMPO PERDIDO   O ESTUDO DE DOCUMENTAÇÃO SÉRIA EM DEFESA DA VIDA. 
                  LEIA, IMPRIMA, ESTUDE   E DIVULGUE ESTA MENSAGEM. 
                  NUNCA A DEFESA DA DIGNIDADE DA VIDA HUMANA   DEPENDEU 
TANTO DO TRABALHO INDIVIDUAL DE MILHARES DE PESSOAS COMO VOCÊ. 
                  ================================================= 
ENTRE EM   CONTATO COM O COMITÊ DO CANDIDATO DE OPOSIÇÃO À PRESIDÊNCA DA REPÚBLICA, DR.   GERALDO ALCKMIN.
                  ================================================= 
INSISTA MUITAS VEZES. Entenda que assim como os 
leitores desta mensagem,   também o próprio comitê do candidato Geraldo 
Alckmin não consegue compreender o   verdadeiro alcance do problema que 
estamos tentando descrever. 
                  O BRASIL   ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR ATAQUE JÁ 
DESENCADEADO CONTRA A DIGNIDADE DA VIDA   HUMANA QUE JÁ HOUVE EM SUA 
HISTÓRIA. 
Exija do candidato Geraldo Alckmin   que: 
                  1. DENUNCIE O ENVOLVIMENTO DO GOVERNO LULA COM A IMPLANTAÇÃO DO   ABORTO NO BRASIL. 
                  2. COMPROMETA-SE PUBLICAMENTE, CASO VENHA A SER   
APROVADO, A VETAR O PL 1135/91 APRESENTADO PELO GOVERNO LULA AO 
CONGRESSO, QUE   LEGALIZA O ABORTO NO NRASIL DURANTE OS NOVE MESES DA 
GRAVIDEZ, DESDE A CONCEPÇÃO   ATÉ O MOMENTO DO PARTO. 
  
                  TELEFONE DO COORDENADOR GERAL DA CAMPANHA, SENADOR SÉRGIO GUERRA: 
                  0 xx 61 3403 8745. 
                  Agradecemos a todos pelo tão imenso bem que   estão ajudando a promover. 
                  Alberto R. S. Monteiro 
http://www.olavodecarvalho.org/textos/mensagem_aborto.html