Ecce
ascendimus Jerosolimam,
et
consummabuntur omnia,
quae
escripta sunt per
Prophetas
Filio hominis.
Nós
vamos entrar em Jerusalém,
e
se realizarão todas as coisas,
que
foram escritas pelos Profetas
a
respeito do Filho do Homem.
(São
Lucas 18, 31).
Grande
é o cuidado da Santa Igreja, nossa Mãe, a qual sempre desvelada
pelo bem de seus filhos, procura desviá-los do mal, encaminhá-los
ao bem; os seus Preceitos, os seus Conselhos e as suas Lições, tudo
é sempre dirigido para nossa felicidade. Querendo desviar-nos,
nestes dias de carnaval e loucura, desses divertimentos e excessos
pecaminosos, nos traz à lembrança os tormentos do nosso Divino
Salvador, que brevemente vão a representar-se, para nós desde já
d’Ele, nos começarmos a compadecer. Ela nos cita as mesmas
palavras do Evangelho, que o Divino Salvador disse aos seus
Discípulos: “Nós vamos já para Jerusalém, e se realizarão
todas as coisas, que os Profetas disseram do Filho de Deus – Ecce
ascendimus Jerosolimam, et consummabuntur omnia, quae scripta sunt
Prophetas de Filio hominis”.
Ele
será entregue nas mãos dos governadores da Judeia, será
escarnecido, açoitado, e finalmente será morto, mas ressuscitará
ao terceiro dia. Quer dizer a Santa Igreja: nós vamos entrar no
santo tempo da Quaresma, tempo em que Jesus Cristo jejuou 40 dias e
40 noites, e depois sofreu uma paixão e morte dolorosa.
Convém
pois, e é mesmo necessário, que nos preparemos já para celebrar
tão altos Mistérios; que nos disponhamos desde já
com mortificações e penitências, com boas obras e virtudes, para
partilharmos dos padecimentos do nosso Salvador e o acompanharmos nos
seus tormentos. Convém, e é mesmo necessário, que desde já
comecemos a limpar as nossas consciências por um rigoroso exame para
lavar as nossas almas nas águas puras de uma boa Confissão. Convém,
finalmente, e é mesmo necessário, que desde já nos entreguemos à
oração, a contemplação dos tormentos do nosso Redentor; que nos
apliquemos a ouvir a Palavra de Deus; tudo isto, para bem celebrarmos
os Mistérios da nossa Redenção, e que para isto nos retiremos de
todos os divertimentos que podem distrair o nosso pensamento e
roubar-nos o proveito de tão alto benefício, que o nosso bom Deus
vai fazer-nos. Tal é, irmãos meus, o desejo da nossa cara Mãe;
tais os fins para que nos convida; e tais os motivos por que reprova
todos esses divertimentos do Entrudo; porque todos eles nos afastam
do verdadeiro caminho, por onde devemos chegar a Deus. Contra esse
mesmos divertimentos vou eu hoje a clamar. – Eu
principio.
Entrudo,
é uma palavra vulgar, corrompida pelo povo, tirada da palavra –
entrada. Entrada sim, para o santo tempo da Quaresma, preparação
para celebrarmos santamente os piedosos Mistérios da nossa Redenção.
Mas, o mundo viciou esta palavra, corrompeu estas ideias tão santas,
pondo entre a palavra – Entrudo – que quer dizer no sentido
popular – divertimento, carnaval, ocasião de cometer toda a
qualidade de brincadeiras profanas e pecaminosas, e excessos em comer
e beber. Perdendo, pois, imensa gente estas ideias religiosas, se
deixa conduzir por ideias mundanas e da gentilidade nestes dias.
Mascaradas, bailes, teatros, jogos, laranjadas, enfarinhadas,
apupadas, excessos na comida e bebida, todas estas e outras coisas
péssimas, são as que se praticam nestes dias, e com que muitas
pessoas se preparam para o santo tempo da Quaresma. Em lugar da
modéstia cristã, antepõe brincadeiras e mais brincadeiras
indecentes; em lugar da sobriedade no comer e beber, admitem uma
fartura mais que brutal; em lugar de pensamentos santos e piedosos,
se deixam dominar de ideias loucas e pecaminosas; em lugar,
finalmente, de se mostrarem bons cristãos, se mostram pagãos, ou
ainda piores do que os pagãos.
Encobrem
a cara que o Criador lhes deu, e a suprem com outra mais feia e
horrenda; trocam a sorte. Vestindo-se de diverso sexo; cobrem o corpo
de mil modas indecentes; jogam laranjadas ou enfarinhadas, e
entregam-se a diversas brincadeiras e
danças; comem e bebem desnecessariamente, e até as vezes perdendo o
juízo e a saúde; enfim, todos estes e outros excessos se praticam
nestes dias; e mais ainda, vendo-se homens misturados com mulheres,
donde resultam ações impuras e milhares de pensamentos desonestos,
palavras indecentes, uma multidão de pecados contra a santa
castidade. Oh! Que
entretenimentos são estes tão impróprios de cristãos! Eles
tiveram o seu princípio nas Bacanais, festa com que os pagãos
honravam o deus do vinho (Baco); e
dos pagãos passaram desgraçadamente aos cristãos, tanto ou mais
loucos e mais desmoralizados do que aqueles.
Embora
os mestres da vida espiritual tenham escrito contra tais
divertimentos; embora zelosos pregadores tenham levantado sua voz
contra eles; embora os mesmos Santos Padres e a Igreja os tenham
reprovado e condenado; nada tem sido bastante para deles se afastarem
muitos cristãos. O grande Santo Agostinho já no seu tempo gritava
contra quem praticava tais excessos, a que dava o nome de hinnulas ou
cervulas, dizendo: “Se sabeis de algumas pessoas, que
ainda cometem esses jogos ou brincadeiras de entrudo, de tal
modo os castigai que lhes pese de terem praticado estas sacrílegas
maldades – Si ad huc cognoscitis aliquos illam sordidissimum
turpitudinem de hinnula, vel cervula exercere, ita durissime
castigate, ut eos poeniteat rem sacrilegam commississe”.
Chama este Santo aos divertimentos de entrudo coisa sacrílega; ou
sacrilégio, porque com isto se profana o santo nome de cristão. Os
antigos Cânones, que se leem no código Andegavense, tanto clamam
contra tais brincadeiras, que condenam a quem os pratica à três
anos de penitência – Tribus omnis poeniteat, quia hoc
demoniarum est. Quem
jogar o entrudo, dizem os sagrados Cânones, faça penitência por
três anos, porque tais brincadeiras são demoníacas, são coisas
inventadas pelo Demônio, e tais festas ou divertimentos só a ele
são dedicados.
Entre
os gentios, foi o Demônio que tudo isso inventou; e como se achasse
bem com essas brincadeiras, colhendo daí muitos pecados, os fez
passar dos gentios aos cristãos, onde continua a colher imensas
ofensas a Deus, e muitas almas para o Inferno. Esse
espírito enganador não fazendo mais do que iludir os incautos e
arrastá-los à perdição, tenta muitos cristãos desta maneira: É
chegado o tempo da Quaresma, tempo de luto, tristeza e penitência,
tempo de jejum e mortificação; e por isso, convém muito que antes
vos divirtais, que brinqueis como quiserdes, visto que então não o
podereis fazer. Convém muito que agora comais e bebais com fartura e
excesso, porque então haveis de jejuar; convém muito que agora me
festejeis e sirvais a mim, como se fosse o vosso Deus, e depois
festejareis e servireis o vosso Redentor. Assim tenta muitas pessoas,
e desgraçadamente assim delas o consegue. Deixam-se dominar de tão
manhosa sugestão do Demônio; deixam-se cegar da suas loucuras e
paixões, e se entregam nestes dias a toda a qualidade de excessos
pecaminosos. Ó miseráveis cristãos, que será de vós,
deixando-vos assim cegar do Demônio?
Bem
a propósito traz a Santa Igreja no Evangelho deste dia uma
comparação para instruir-nos; e vem a ser o cego de Jericó, o
qual, quando o Senhor ia passando para Jerusalém, clamava que lhe
desse vista, dizendo: “Jesus, Filho de Davi, compadecei-Vos de mim,
eu estou cego, dai-me vista”. E o mesmo Senhor, comovido dos seus
clamores, logo lhe abriu os olhos. Os cristãos, que se entregam a
esses divertimentos do
entrudo, sejam do modo que forem, também andam cegos, e ainda mais
cegos do que aquele. Andam cegos no entendimento, porque não
conhecem o mal que fazem, nem o escândalo que dão. Por três dias,
ensina a Sagrada Escritura, houveram trevas horríveis no Egito no
tempo do rei Faraó – Factae sunt tenebae horribiles in
universa terra Egypti tribus diebus.
Nenhuma
pessoa do Egito via onde estava, nem o que fazia. Em toda a parte do
Cristianismo também há trevas horríveis nestes três dias; muitos
cristãos andam cegos na alma; já não veem onde estão; já não
se lembram que estão no seio da Religião de Jesus Cristo, e que
fazem ações de pagãos; já não se lembram que estão perto de ver
o seu Redentor jejuando, padecendo, e morrendo por amor deles; já
não consideram o mal que fazem, nem o mau exemplo que dão; tão
cegos andam, que julgam todos esses divertimentos como lícitos, e
nada de pecado.
Ó
meu Deus, deixai-me pedir-Vos por essas cegas criaturas, como aquele
cego de Jericó pediu para ele mesmo. Já que estes pecadores cegos
não clamam, não pedem vista para as suas almas, peço-Vos eu, Deus
meu. Jesus, Filho de Davi, compadecei-Vos de tantos pecadores loucos,
que nestes e noutros dias andam cegos, desatinados, cometendo mil
excessos e pecados contra Vós e contra eles mesmos; dai-Lhes graça
para se converterem e emendarem; compadecei-Vos deles, e
compadecei-Vos de nós todos; não permitais que ao menos estas
pessoas que lerem ou ouvirem esta prática se deixem cegar também
dessas brincadeiras; permiti antes que se recolham ao templo, ou a
suas casas, e que se entreguem à oração, e que vivam com toda a
modéstia cristã.
Isto
mesmo pede o grande São Paulo, o qual compadecido de tão miseráveis
cristãos, roga encarecidamente que se emendem, dizendo assim: “Meus
irmãos, eu vos peço pela misericórdia e amor de Deus, que mostreis
os vossos corpos como uma hóstia viva, santa e agradável a
Deus – Frates,
obsecro vos per misericordiam Dei, ut exhibeatis corpora vestra
hostiam viventem, sanctam, Deo placentem”.
Quer dizer: Eu vos peço pelo amor de Deus, que mostreis os vossos
corpos como uma vítima santa, isto é, que vos mostreis modestos,
penitentes, mortificados, e em todas as vossas obras agradáveis a
Deus. Mas fazem assim todas essas pessoas que se entregam aos
divertimentos do entrudo? Não, de certo. Em lugar de mostrarem os
seus corpos como o Criador lhes deu, e como uma vítima santa e
agradável ao mesmo Deus, os mostram como feios monstros,
mascarando-se; em lugar de se mostrarem modestos, mortificados e
penitentes, se mostram loucos, desatinados, dançando e brincando de
mil modos, comendo e bebendo desordenadamente.
A
Santa Igreja, nossa Mestra para a virtude e para o Céu, querendo
também ver todos os seus filhos afastados de tais excessos do
entrudo, e prepará-los com boas obras e pensamentos santos para
celebrar os Mistérios da nossa Redenção, desde o Domingo da
Septuagésima começa já a suspender as aleluias, os cânticos
alegres, e a supri-los com palavras ternas e piedosas. Começa também
desde o mesmo tempo a procurar que os seus Ministros não usem na
Missa e funções religiosas dos Domingos senão de vestimentas roxas
ou de luto, e não de gala ou de alegria, para fazer ver assim já a
pena que deve acompanhar-nos pelos tormentos que o seu Esposo e nosso
Deus brevemente vai sofrer. Determina ainda mais o Jubileu das
quarenta horas para tirar os cristãos de tantos abusos, chamando-os
assim para a Igreja. Porém, muitas pessoas desprezam tão santas
lições; em lugar de rezarem, ou entoarem cânticos piedosos em
louvor de Deus, proferem palavras desonestas, e entoam cânticos
profanos; e com buzinas,
ou outros instrumentos fazem grandes gritarias;
em lugar de vestidos de luto, se vestem de gala ou de escárnio,
mascarando-se de mil modos indecentes; em lugar, finalmente, de
começarem a mostrar-se sisudos e compungidos pelos padecimentos do
Divino Salvador, como brevemente se vai ver, tocam, bailam, ou vão a
tais divertimentos, jogam laranjadas, farinhadas ou polvilhadas,
fazem estes e outros muitos excessos, só próprios de quem não tem
modéstia cristã, nem juízo, nem
virtude alguma. Oh! Que cegueira e que miséria!
Mas
dizem muitas pessoas: Que mal ou que pecado é jogar o entrudo? É
costume muito velho, respondem elas mesmas; é um divertimento
próprio destes dias; não é pecado algum. Ó irmãos meus, se vós
assim pensais e respondeis, estais inteiramente cegos, estais
perdidos. Que importa que seja costume muito velho? Porventura, por
ser costume velho, deixará de ser pecado? Desde o princípio do
mundo se começaram a fazer muitas coisas más e pecaminosas; mas por
essas coisas se usarem há tantos mil anos,
nem por isso deixaram de ser pecados. E que importa ser divertimento
destes dias? Que merecimento dá o entrudo a tantos jogos e
brincadeiras, que em todo o tempo são ilícitos ou proibidos? Que
privilégio tem estes dias para autorizar o que é condenado em toda
a ocasião? Divertimentos impróprios de cristãos deixarão de ser
maus e pecaminosos? Renovar no meio do Cristianismo os divertimentos
de pagãos; desonrar a profissão do batismo e de cristão por esses
excessos mundanos, e até fazer deles gala, não será pecado?
Examinai
se Jesus Cristo, nosso Divino Mestre, assim obrou, ou se tal nos
ensinou: examinai se os seus Apóstolos e tantos Santos e Santas
jogavam o entrudo, ou se em tempo algum se entregavam a esses
excessos. Oh! Não achareis nem um só; antes muitos nos seus
escritos os reprovaram. Entre outros já vos apontei a um sábio e
Santo Agostinho, que mandava castigar a que se entregasse a tais
divertimentos. Este mesmo ainda diz em outra parte, (reparai
cristãos) “Não
deve ser, diz
ele, não convém
entregar os membros do nosso corpo, que tem sido consagrados pelo
batismo e pela graça, a jogos ou brincadeiras imodestas, ou ações
estravagantes – Membra
nostra quae jam conscerata sunt, ludis, aut incaeptis moribus dare
non decet.
Ora, se assim fala um Santo, e se ele manda castigar severamente a
quem se entrega a brincadeiras de entrudo, deixarão esses excessos
de ser pecados?
E
se
a Santa Igreja nas suas regras antigas determina três anos de
penitência a quem jogar o entrudo, deixará de ser pecado?
Determinaria tão sábia e prudente Mestra tanta penitência por
nada, ou sem supor culpa, e grande culpa? Pois não será pecado
mudar a sorte, ou desmentir o sexo, trocar a cara que Deus nos deu
por outra mais bonita ou mais feia, vestir de gala ou zombaria,
brincar descompostamente e até com o diverso sexo, provocando assim
a maldita luxúria? Pois não será pecado dançar, perder a modéstia
cristã, que tanto recomenda Deus por São Paulo, e de mais a mais
perder tanto tempo nesses divertimentos, tempo de que Deus nos há de
pedir conta? Ó criaturas loucas, cegas e miseráveis, sois criaturas
humanas, ou sois monstros? Sois cristãos, ou sois gentios? Que
diriam estes, se presenciassem entre nós, filhos de uma Religião
tão mortificada e tão santa, os mesmos excessos, e ainda piores do
que eles praticam no meio do paganismo, numa seita que favorece as
paixões! Eles pasmariam à vista de tais divertimentos; e por via de
tão maus exemplos ficariam mais firmes na sua maldade ou no seu
erro, porque veriam ações que não são próprias de cristão; eles
diriam que o Cristianismo não é mais que um fantasma ou uma
quimera, e que o nome de Jesus Cristo, do qual nos servimos, é um
nome vil e desprezível.
Eu
mesmo pasmo e me envergonho de ver entre nós tais excessos. Pasmo
ainda mais de ver tantas pessoas envolvidas nestes divertimentos, e
nem disto se confessarem; ou se acaso se confessam, é sem verdadeira
dor, sem propósito e sem emenda; porque de ano a ano, e ainda às
vezes antes, renovam os mesmos crimes. Pasmo também de ver tantos
Confessores, que nem por isto perguntam, nem repreendem, nem
castigam, como se nada fosse. Porém, na última hora da vossa vida
conhecereis a verdade; vereis então, ainda que tarde, a gravidade de
todos esses divertimentos e de outros tais; então vereis quanto eram
sábios, zelosos e amigos vossos, os Ministros do Evangelho que vos
repreendiam tais coisas para o vosso bem; então conhecerei no vosso
coração que as máximas e divertimentos deste mundo são contrários
à verdadeira Sabedoria e aos costumes da Religião; então vereis
que estas festas do Demônio são opostas à salvação.
Mas
ah! Quanto é amargo o arrependimento do mal, quando é já sem fruto
e proveito! Quanto é custosa de sofrer a lembrança das loucuras e
pecados no leito da morte! Oh! Não espereis, cristãos, para essa
última hora; não demoreis para mais tarde a vossa sincera
conversão; não vos prepareis para essa última ocasião com
divertimentos profanos, mas sim com mortificações, boas obras e
boas confissões. É agora que deveis renunciar o mundo e as suas
máximas; é agora que deveis preparar-vos para fazer uma Confissão
Geral, e partilhardes dos padecimentos do vosso Salvador. Ora vinde,
vinde já aos pés de Jesus Cristo; vinde arrepender-vos de tantos
excessos, que até aqui tereis cometido nestes e noutros dias. Fugi a
essa Babilônia corrompida; voltai-vos ao Senhor de todo o vosso
coração, e dizei-Lhe: Ó meu Deus, eu não quero mais esses
entretenimentos do Demônio: só Vós sereis nestes dias e sempre
todo o objeto dos meus cuidados. Já vejo que quem verdadeiramente
Vos ama não pode amar os costumes do maldito mundo. É verdade que
algum tempo me deixei conduzir das suas lições envenenadas, que
tanto estragaram o meu coração e desgraçaram a minha alma; mas
agora conheço a verdade, e estou pronto a segui-la. Muito me pesa de
Vos ter ofendido tanto com os meus divertimentos, e de Vos ter
causado com eles tantas amarguras: mas proponho verdadeiramente
emendar-me. Ajudai-me com a vossa graça, porque com ela tudo farei.
Ajudai-me também, Maria Santíssima. Vós, que vivestes com tanta
modéstia e recato, ajudai-me a fazer o mesmo; pedi a vosso Filho por
mim. Amém.
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Fonte:
Pe. Fr. Manoel da Madre de Deus, OCD, Práticas
Mandamentais ou Reflexões Morais Sobre os Mandamentos da Lei de Deus
e os Abusos que lhes são Opostos, Outras
Práticas e Missões – Prática 4ª, pp. 509-517. 3ª Edição, Em
Casa de Cruz Coutinho – Editor, Porto, 1871.
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