Salve
ó dulcíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, eu Vos tomo por minha Mãe
caríssima, e Vos suplico que me aceiteis por Vosso filho e servo;
nem quero ter outra mãe, nem outra senhora senão Vós. Peço-Vos
pois, minha mui boa, graciosa e doce Mãe, de Vos lembrardes de que
sou Vosso filho, de que sois mui poderosa e eu uma fraca e vil
criatura. Peço-Vos também, minha mui doce e querida Mãe, de me
governar e dirigir em todas as minhas ações, porque sou um pobre
necessitado, um indigente, e tenho necessidade de Vosso auxílio e
proteção. Eia pois, Santíssima Virgem, minha doce Mãe, por graça
fazei-me participar de Vossos bens e de Vossas virtudes,
especialmente de Vossa santa humildade, de Vossa excelente pureza e
fervorosa caridade, mas sobretudo, concedei-me (aqui deve-se dizer
a graça que se deseja alcançar).
Não me digais, ó graciosa Virgem, que o não podeis fazer, porque
Vosso Filho querido Vos deu todo poder no Céu e na terra; não
alegueis tampouco que o não deveis fazer, pois Sois a Mãe comum de
todos os pobres filhos de Adão, e em particular a minha. E pois Sois
minha Mãe, dulcíssima Virgem e muito poderosa, que desculpa podeis
ter se não me prestardes assistência? Sede minha Mãe, e vede que
Sois obrigada a conceder-me o que Vos peço, e a anuir aos meus rogos
e gemidos; sede pois exaltada debaixo dos Céus, e por Vossa
intercessão fazei-me presente de todos os bens e de todas as graças
que são do agrado da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito
Santo, objeto de todo o meu amor, para o tempo presente, e para que
Jesus, Maria e José sejam louvados e imitados. Amém.
Fonte:
“Mês
de Maria ou Nova Imitação da Santíssima Virgem”,
por Madame Tarbé des Sablons, pp. 415-417. Traduzido do Francês por
Caetano Lopes de Moura e dedicado à Ilustríssima e Excelentíssima
Senhora Marquesa de Ponta Delgada. Publicado por J. P. Aillaud,
Editor, Paris, 1845.
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