Os
Padres, Santos e Doutores da Igreja sempre condenaram a
homossexualidade nas suas obras. Segue o que vários Santos de nossa
Igreja, pensam contra esse ato de pecado e ofensa a Deus:
São
Justino, Mártir (100-165)
São
Justino, mártir e apologista cristão, nasceu em Flavia Neapolis e
converteu-se ao cristianismo por volta do ano 130. Ensinou e defendeu
a religião cristã na Ásia Menor e em Roma, onde sofreu o martírio.
Na
sua Primeira Apologia, dirigida ao imperador Tito, São Justino
explica os mistérios cristãos e da racionalidade da doutrina
católica. Ele também aponta o absurdo paganismo e a imoralidade dos
gregos e romanos:
“Porque
vemos que quase todos que são expostos (não só as mulheres, mas
também os homens) são trazidos para a prostituição. E como os
antigos dizem ter criado rebanhos de cavalos bois ou cabras ou
ovelhas, ou de pasto, agora nós vemo-los criar filhos apenas para
essa vergonhosa utilização e para esse tipo de poluição. Uma
multidão de fêmeas e hermafroditas, e aqueles que cometem
iniquidades abomináveis são encontrados em todas as nações.
E quem recebe aluguel destes, os direitos e impostos a partir deles,
deve ser eliminado do seu reino.
E
alguém que use essas pessoas, além dos ateus que mantêm relações
infames e impuros, pode eventualmente ter relações sexuais com seu
próprio filho, ou parente, ou irmão. E há alguns que até mesmo
prostituem os seus próprios filhos e esposas, e alguns são
abertamente mutilado com a finalidade de sodomia”.
*
* *
Santo
Irineu de Lião (130-202)
Santo
Irineu nasceu em Esmirna, na Ásia Menor, onde ele conheceu o bispo
São Policarpo, discípulo do Apóstolo São João. Saindo da Ásia
Menor para Roma, Santo Irineu juntou-se à Escola de S. Justino
Mártir antes de se tornar Bispo de Lyon no sul da Gália. Os
escritos mais conhecidos de Santo Irineu são “Contra as Heresias”
e “Prova da Pregação Apostólica”, em que ele refutou
gnosticismo.
Santo
Irineu reitera a condenação do homossexualismo pela Igreja: “Além
dessa blasfêmia contra Deus, ele [Marcion], falando com a boca do
diabo, disse em direta oposição com a Verdade, que ele e
aqueles que são como ele, os sodomitas, os egípcios, todas as
nações que praticaram todos os tipos de abominação, foram salvos
pelo Senhor.”
*
* *
Atenágoras
de Atenas (2 º
século)
Atenágoras
de Atenas foi um filósofo que se converteu ao cristianismo no
segundo século. Atenágoras escreveu o seu fundamento para os
cristãos ao imperador Marco Aurélio em torno de 177. Ele defendeu
os cristãos, a quem os pagãos tinham acusado de imoralidade. Em
seguida, ele mostra que os pagãos, que eram totalmente imorais, nem
sequer se abstém dos pecados contra a natureza.
“Para
aqueles que criaram um mercado para fornicação e estabeleceram
recursos para a infâmia e todo o tipo de vil prazer, que não se
conseguem abster até mesmo de homens, homens com homens cometendo
abominações chocantes, insultando todos os mais nobres
princípios e insultando de modo desonroso toda a obra justa de
Deus.”
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* *
São
Jerônimo (340-420)
São
Jerônimo é Padre e Doutor da Igreja. Ele também foi um exegeta
notável e grande polemista. No seu livro “Contra Jovinianus”,
ele explica como um sodomita necessita de arrependimento e penitência
para ser salvos: “E Sodoma e Gomorra poderiam ter apaziguado a ira
de Deus, se estivessem dispostas a se arrependerem, com a
ajuda de jejum para ganhar as lágrimas do seu arrependimento.”
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São
João Crisóstomo (347-407)
São
João Crisóstomo é considerado o maior dos Padres gregos e foi
proclamado Doutor da Igreja. A ele foi-lhe dado o título de
“Crisóstomo” (“boca de ouro”), por causa d sua grande
capacidade oratória e sermões. Ele foi arcebispo e Patriarca de
Constantinopla, e a sua revisão do grego na liturgia é usado até
hoje. Nos seus sermões sobre São Paulo na Epístola aos Romanos,
ele mora na extrema gravidade do pecado do homossexualismo:
“Mas se
tu aprendeste e ouviste falar do Inferno e acreditas que não é
fogo, lembra-te de Sodoma. Pois vimos, e com certeza continuamos
a ver até mesmo na vida presente, uma aparência do Inferno. Quando
muitos negam totalmente as coisas que virão depois desta vida, negam
ouvir falar do fogo inextinguível, Deus traz à mente as coisas
presentes. Por isso foi calcinada Sodoma. Pensa em como é grande
o pecado, para ter forçado o Inferno a aparecer mesmo antes do
seu tempo! Onde a chuva era incomum, porque a relação sexual era
contrária à natureza, ela inundou a terra, tal como a luxúria
havia feito com as suas almas. Por isso também a chuva era o oposto
da chuva habitual. Agora não só ela não mexe no ventre da terra
para a produção de frutos, mas tornou ainda inútil para a recepção
das sementes. Foi também assim a relação dos homens entre homens,
fazendo um corpo desta espécie mais inútil do que a própria terra
de Sodoma.”
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* *
Santo
Agostinho (354-430)
O
maior dos Padres do Ocidente e um dos grandes Doutores da Igreja,
estabeleceu as bases da teologia católica. Nas suas “Confissões”,
assim ele condena, com a Igreja, a prática da homossexualidade.
"As devassidões contrárias à natureza devem ser
condenadas em todas as partes e sempre, como o foram os pecados de
Sodoma. Ainda que todos os povos os cometessem, cairiam na mesma
culpabilidade de pecado, segundo a lei de Deus que não fez os homens
para assim usarem dele". (Confissões, C. III, p. 8).
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* *
São
Gregório Magno (540-604)
Papa
São Gregório I é chamado de “o Grande”. Ele é Padre e Doutor
da Igreja. Introduziu o canto gregoriano na Igreja.
“A
Sagrada Escritura confirma que o enxofre evoca o cheiro da carne,
assim como fala da chuva de fogo e enxofre sobre Sodoma derramado
pelo Senhor. Ele tinha decidido punir Sodoma por causa dos crimes da
carne, e com o tipo de punição Ele enfatizou a vergonha do
crime, pois quis que fedesse a enxofre, fogo e carne
queimada. Foi exatamente por isso que os sodomitas, queimando com
desejos perversos decorrentes da carne como fedor, devem perecer pelo
fogo e enxofre para que através deste justo castigo percebam o mal
que tinham cometido, comandados por um perverso desejo.”
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Santa
Catarina de Sena (1347-1380)
Santa
Catarina, uma grande mística e Doutora da Igreja viveu em tempos
difíceis. O Papado estava no exílio em Avignon, na França. Ela foi
fundamental para trazer de volta os Papas para Roma. Os seus
“Diálogos com Deus” são escritos famosos.
“Esses
desgraçados não só são frágeis na sua natureza, mas pior,
cometendo o pecado maldito contra a natureza e, como cegos e
tolos, com a luz do seu intelecto escurecida, eles não sabem o mau
cheiro e da miséria em que se encontram. Não só este pecado cheira
mal diante de Mim, que sou o Supremo e a Eterna Verdade, mas realmente
desagrada-me muito. Não só a Mim, mas aos próprios
demônios. Não é que o mal lhes desagrada, porque eles não
gostam de nada que seja bom, mas porque a sua natureza foi
originalmente angelical, e sua natureza angelical faz com que eles se
afastem quando este grande pecado é cometido.”
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São
Bernardino de Sena (1380-1444)
São
Bernardino de Siena era um pregador famoso, conhecido pela sua
doutrina e santidade.
Quanto
à homossexualidade, afirma:
“Nenhum
pecado no mundo amarra a alma como a maldita
sodomia, o pecado que
sempre foi detestado por todos aqueles que vivem segundo Deus. Uma
paixão desordenada, próxima da loucura, que perturba o vice
intelecto, destrói elevação e generosidade da alma, faz do
preguiçoso uma pessoa irascível, teimoso e obstinado, servil e
macio e incapaz de qualquer coisa. Além disso, agitada por um desejo
insaciável por prazer, a
pessoa sodomita não segue a razão, mas o instinto. Eles
tornam-se cegos e, quando os seus pensamentos deve subir para coisas
altas e grandes, eles são frívolos e reduzidos para as coisas vis,
inúteis e podres, que nunca poderia fazê-los felizes. Assim como as
pessoas participam da glória de Deus em diferentes graus, de igual
modo também no
Inferno alguns sofrem mais que outros. Quem
vive com esse vício de sodomia sofre mais do que outra, porque este
é maior pecado.”
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* *
São
Pedro Canísio (1521-1597)
São
Pedro Canísio, jesuíta e doutor da Igreja, é responsável por
ajudar um terço da Alemanha a abandonar o Luteranismo e retornar para
a Igreja Católica.
“Como
diz a Sagrada Escritura, os sodomitas
sempre foram extremamente perversos e pecaminosos. São
Pedro e São Paulo condenaram sempre o pecado nefando e depravado. Na
verdade, a Escritura denuncia essa indecência enorme (…) Aqueles
que deviam ter vergonha de violar a lei divina e a lei natural são
escravos da mais
perversa depravação.”
http://reporterdecristo.com/o-homossexualismo-na-visao-dos-santos-da-igreja-catolica
A
imprensa nacional e internacional tem noticiado tristes escândalos
morais dados por membros do clero, tanto no Brasil quanto no exterior.
Dentre tais escândalos sobressai, por sua especial gravidade, o pecado
da homossexualidade.
Ante tais fatos, é
compreensível que o católico fique perplexo, mas ele não deve esmorecer
na fé. Com efeito, a história eclesiástica prova que esses escândalos já
se deram em outras épocas. E disto podemos tirar uma conclusão segura: a
perenidade da promessa de Nosso Senhor de que protegerá a Santa Igreja
- "as portas do inferno não prevalecerão" -, malgrado a conduta de
seus próprios ministros, que deveriam ser "o sal da terra e a luz do
mundo".
Vejamos com que veemência um admirável
Santo disseca a hediondez de um vício, especialmente se praticado por
eclesiásticos. Vício este de tal modo difundido em nossos dias, que --
oh dor! -- sua prática até está sendo amparada por lei em alguns países.
Mesmo nossa Pátria não está imune a essa ameaça, pois encontra-se em
tramitação um nefando projeto de lei que visa legalizar a "união"
homossexual.
São Pedro Damião
São Pedro Damião (+ 1072), Bispo e Doutor da Igreja, escreveu em 1051 seu Livro de Gomorra,
que ofereceu ao Papa da época, São Leão IX. A obra era uma colaboração
que prestava àquele Pontífice para ajudar a combater a incontinência e a
simonia dos clérigos. O livro de São Pedro Damião foi louvado por
aquele Papa santo.
Eis as contundentes palavras de São Pedro Damião:
"Este
vício não é absolutamente comparável a nenhum outro, porque supera a
todos em enormidade. Este vício produz, com efeito, a morte dos corpos e
a destruição das almas. Polui a carne, extingue a luz da inteligência,
expulsa o Espírito Santo do templo do coração do homem, nele
introduzindo o diabo que é o instigador da luxúria, conduz ao erro,
subtrai totalmente a verdade da alma enganada, prepara armadilhas para
os que nele incorrem, obstrui o poço para que daí não saiam os que nele
caem, abre-lhes o inferno, fecha-lhes a porta do Céu, torna herdeiro da
infernal Babilônia aquele que era cidadão da celeste Jerusalém,
transformando-o de estrela do céu em palha para o fogo eterno, arranca o
membro da Igreja e o lança no voraz incêndio da geena ardente.
Tal
vício busca destruir as muralhas da pátria celeste e tornar redivivos
os muros da Sodoma calcinada. Ele, com efeito, viola a temperança, mata a
pureza, jugula a castidade, trucida a virgindade, que é irrecuperável,
com a espada da mais infame união. Tudo infecta, tudo macula, tudo
polui, e tanto quanto está em si, nada deixa puro, nada alheio à
imundície, nada limpo. Para os puros, como diz o Apóstolo, todas as
coisas são puras; para os impuros e infiéis, nada é puro, mas estão
contaminados o seu espírito e a sua consciência (Tit. I, 15).
Esse
vício expulsa do coro da assembléia eclesiástica e obriga a unir-se com
os energúmenos e com os que trabalham com o diabo, separa a alma de
Deus para ligá-la aos demônios. Essa pestilentíssima rainha dos
sodomitas torna os que obedecem as leis de sua tirania torpes aos homens
e odiáveis a Deus, impõe nefanda guerra contra Deus e obriga a
alistar-se na milícia do espírito perverso, separa do consórcio dos
Anjos e, privando-a de sua nobreza, impinge à alma infeliz o jugo do seu
próprio domínio. Despoja seus sequazes das armas das virtudes e os
expõe, para que sejam transpassados, aos dardos de todos os vícios.
Humilha na Igreja, condena no fórum, conspurca secretamente, desonra em
público, rói a consciência como um verme, queima a carne como o fogo.
Arde
a mísera carne com o furor da luxúria, treme a fria inteligência com o
rancor da suspeita, e no peito do homem infeliz agita-se um caos como
que infernal, sendo ele atormentado por tantos aguilhões da consciência
quanto é torturado pelos suplícios das penas. Sim, tão logo a
venenosíssima serpente tiver cravado os dentes na alma infeliz,
imediatamente fica ela privada de sentidos, desprovida de memória,
embota-se o gume de sua inteligência, esquece-se de Deus e até mesmo de
si.
Com efeito, essa peste destrói os
fundamentos da fé, desfibra as forças da esperança, dissipa os vínculos
da caridade, aniquila a justiça, solapa a fortaleza, elimina a
esperança, embota o gume da prudência.
E
que mais direi, uma vez que ela expulsa do templo do coração humano
toda a força das virtudes e aí introduz, como que arrancando as trancas
das portas, toda a barbárie dos vícios?
Com
efeito, aquele a quem essa atrocíssima besta tenha engolido, entre suas
fauces cruentas, impede-lhe, com o peso de suas correntes, a prática de
todas as boas obras, precipitando-a em todos os despenhadeiros de sua
péssima maldade. Assim, tão logo alguém tenha caído nesse abismo de
extrema perdição, torna-se um desterrado da pátria celeste, separa-se do
Corpo de Cristo, é confundido pela autoridade de toda a Igreja,
condenado pelo juízo de todos os Santos Padres, desprezado entre os
homens na terra, reprovado pela sociedade dos cidadãos do Céu, cria para
si uma terra de ferro e um céu de bronze, de um lado, não consegue
levantar-se, agravado que está pelo peso do seu crime; de outro, não
consegue mais ocultar seu mal no esconderijo da ignorância, não pode ser
feliz enquanto vive, nem ter esperança quando morre, porque, agora, é
obrigado a sofrer o opróbrio da derrisão dos homens e, depois, o
tormento da condenação eterna" (Liber Gomorrhianus, c. XVI, in Migne, Patristica Latina 175-177).
Santo Tomás de
Aquino (1224-1274)
O Doutor Angélico coloca a homossexualidade na
mesma faixa de pecados torpíssimos como o de canibalismo (Suma
Teológica, II-II, q. 142, a. 4). E ensina que, "como no vício
contra a natureza o homem viola as leis naturais, .... dito pecado é
gravíssimo". E faz sua a doutrina de Santo Agostinho acima
reproduzida (Suma Teológica, II-II, q. 154, a. 12).
São Pio V, Papa
(1504-1572)
"Aquele horrendo crime, por culpa do qual as
cidades corrompidas e obscenas foram queimadas pela condenação
divina, marca com intensíssima dor e golpeia fortemente nossa alma,
levando-Nos a reprimir tal crime com o máximo zelo possível"
(Constituição Horrendum illud scelus).
São Pio X, Papa
(1835-1914)
Em seu Catecismo, o "pecado impuro contra a
natureza" é classificado em segundo lugar por sua gravidade,
após o homicídio voluntário, entre os pecados que "clamam por
vingança ante o conspecto de Deus" (Catecismo maior, n. 966).
"Diz-se -- explica
o Catecismo -- que estes pecados clamam por vingança ante o
conspecto de Deus, porque o diz o Espírito Santo e porque a sua
iniqüidade é tão grave e manifesta que provoca Deus em puni-lo com
os mais severos castigos" (n. 967).
Um comentário:
Que Jesus tenha misericórdia de toda e qualquer alma que incorra neste pecado e que seu sagrado sangue lave estas almas desta infeliz impureza.
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