Tipicamente ele tem uma base cilíndrica com cerca de 30 cm de altura, a qual termina numa espécie de cúpula como que extravasando de sua forma original.
Composto de água, farinha, manteiga, ovos, frutas cristalizadas, cascas de laranja e cedro, além de uvas passa e muita imaginação, a tradição lhe atribui diversas origens.
Uma das versões mais respeitadas atribui a origem da receita aos tempos que governava Milão o turbulento duque Ludovico Maria Sforza, dito o Mouro (1452 – 1508).
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O cozinheiro fez tudo quanto de mais fabuloso lhe ocorreu. E nada lhe faltou para isso.
Só falhou num pormenor: esqueceu o bolo da sobremesa no forno, e este acabou carbonizado.
O cozinheiro entrou em desespero, pois talvez sua cabeça estivesse em jogo com tão imprevisível patrão.
Essa foi a hora em que surgiu um pobre ajudante de cozinha, do qual só se conhece o nome de Toni.
Dito e feito, o pão foi servido na mesa dos magnatas, espionados pelo aterrorizado cozinheiro.
O entusiasmo dos potentados não teve igual. O cozinheiro foi chamado no ato para explicar a iguaria. Sem saber o que dizer ele balbuciou:
– “É o pão de Toni...”.
Todas as famílias se reuniam em volta da lareira, aguardando que o pater familias – o fundador ou herdeiro do fundador da família – dividisse “un pane grande” e oferecesse um pedaço a todos os presentes em sinal de união familiar.
Na época, o pão de farinha branca era raro e caro, quase exclusivo dos nobres. Porém, no Natal, aristocratas e plebeus ganhavam de graça o mesmo pão de farinha branca, enriquecido com frutas e outros elementos, oferecido graciosamente pelos padeiros da região.
Era o “pão de Toni”!
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