Blog Católico, para os Católicos

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

COMO COMEMORAR OU CELEBRAR A REVOLUÇÃO PROTESTANTE?



Comemorar o quê? Celebrar o quê? O pecado? O vício? A apostasia das almas e das nações? Como comemorar ou celebrar a Revolução Protestante? Quando ela afirma, através de seu Profeta Lutero:


Sobre o Ódio ao Papa


"Quem não crê como eu é destinado ao Inferno. Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma coisa. Meu juízo é o juízo de Deus… Tenho certeza que meus dogmas vem do Céu… Eles hão de prevalecer e o Papa há de cair, a despeito de todos os poderes dos ares, da terra, e do mar”.1

“Não devemos ceder aos ímpios papistas… Nossa soberba contra o Papa é necessária… Não havemos de ceder nem a todos os Anjos do Céu, nem a Pedro, nem a Paulo, nem a cem imperadores, nem a mil Papas, nem a todo o mundo… a ninguém, cedo Nulle”.2

Em 1520, Lutero tece o seguinte elogio: O Papa Leão X é o anticristo, e a Igreja Romana “uma licenciosa espelunca de ladrões, o mais impudente dos lupanares, o reino do pecado, da morte e do Inferno”.3


Deus é a Causa de nós pecarmos


“… Sabes como Deus procede para se conservar o regente da humanidade? Paralisa os velhos e cega os jovens, e com isto se conserva mestre…

Se Deus não me perdoasse os pecados, eu os jogaria pela janela…

É verdade, diz Lutero, que seria quase lamentável que nós fizéssemos tudo o que Deus ordena, pois Deus faria isso por sua divindade; tornar-se-ia um mentiroso e não poderia manter-se no posto…

Deus tudo ordenou sobre o pecado, a fim de que pudesse ter piedade de nós…

Ah! Mas eis que tudo vai bem! Pequemos no interesse de Deus…

Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte, de que nos fala João. Não se murmurava em torno dele: 'Que fez, então, com ela?' Depois com Madalena, em seguida com a mulher adúltera, que Ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve de fornicar, antes de morrer”.4


Sobre a graça e o livre arbítrio


“A vontade do homem é semelhante a um jumento. Cavalga-o Deus? Ela vai aonde Deus a guia. Monta-lhe em cima o Diabo? Ela vai aonde ele a conduz… Tudo se realiza segundo os decretos imutáveis de Deus. Deus opera em nós o mal e o bem. Tudo quanto fazemos, fazemo-lo não livremente, mas por pura necessidade”.5

Foi o Diabo quem introduziu na Igreja o nome de livre arbítrio”.6

Após 15 séculos de liberdade cristã, eis-nos novamente precipitados na escravidão do fatalismo antigo.

Quereis ver ainda até a que baixezas o homem é degradado na pena de Lutero? Lede esta página, que peço desculpas ao leitor de transcrever em toda a nudez cínica do seu realismo cru:

“Sei que, se alguém experimentou o temor e o peso da morte, preferiria ser um porco a ver-se continuamente acabrunhado pelo vexame de semelhante opressão. Na sua lama, o suíno julga-se num leito de plumas: descansa pacificamente, ronca suavemente, dorme tranquilamente; não teme reis nem senhores, morte nem Inferno, Demônio nem cólera divina; não o agita a menor preocupação, não se inquieta mesmo com a bolota que há de comer.

E, se o sultão de todas as Turquias acertasse de passar-lhe ao lado no fausto de seu poder e de sua realeza, ele conservaria toda a sua altivez e não sacudiria em sua honra uma só das suas cerdas.

Se o enxotam, solta um grunhido, e se pudera falar diria: pobre insensato, por que te irritas? Não tens a décima parte da minha felicidade, não passarás nunca uma só hora tão tranquila, tão suave, tão calma, como todas as minhas, ainda que sejas dez vezes mais rico e poderoso.

Numa palavra, o porco vive numa segurança completa, sua vida é toda doçuras. Se o levam para o matadouro, pensa simplesmente, que é um tronco de madeira ou uma pedra que o incomoda. Até morrer, não espera a morte. Antes, no momento e depois da morte, não experimenta o que é morrer; a vida lhe pareceu sempre boa e eterna.

Neste ponto, nenhum rei, nem mesmo o Messias dos judeus (o que eles ainda esperam), homem algum por mais hábil, rico, santo e poderoso, o poderá imitar”.7

Nos inquilinos das pocilgas achou o reformador o ideal da felicidade!

Hino agora ao emancipador da dignidade humana, palmas ao libertador das consciências!8

Inúteis as boas obras; não só, senão ainda nocivas. Fale Lutero, no seu Comentário da epístola aos Gálatas: “A lei, as obras, a caridade, os votos não só não resgatam, mas, agravam a maldição. Quanto mais obras fizermos tanto menos poderemos conhecer e apreender a Cristo”.9

E aí temos como Lutero e os seus aniquilam o valor da personalidade. Sem livre arbítrio não há imputabilidade, não há mérito, não há moralidade. Em tudo o que se refere à sua atividade moral, o homem não passa de uma ‘estátua’, de um ‘tronco inerte’, de uma ‘pedra’. São ainda comparações do chefe reformador, que considerava este artigo da vontade escrava como a quinta essência, a fina-flor da sua doutrina, “omnium optimus, et rerum nostrarum summa”.10


Sobre a inutilidade das boas obras


Os reformadores não recuaram ante a enormidade dessas consequências. Antes de tudo, a inutilidade das obras na justificação do pecador. “Rejeitamos e condenamos as proposições em que se afirma a necessidade das boas obras para a salvação”. Pouco antes, a mesma Fórmula da Concórdia, símbolo oficial do luteranismo, assim exprimira o artigo da nova fé: “Cremos, ensinamos e confessamos, que as boas obras se devem totalmente excluir (penitus excludenda), não só quando se trata da justificação pela fé, senão ainda, quando se discute acerca de nossa eterna salvação”.11

À vista das consequências imorais desta doutrina, um professor de Wittenberga, Jorge Maior, tentou modificá-la, proclamando as boas obras, necessárias, como condição sine qua non, à salvação eterna. Por toda a parte, surgiram os contraditores. Nicolau d'Amsdorf, amigo de Lutero e por ele consagrado “bispo” de Naumburgo, saiu à estacada com uma obra apostólica a que deu por título: Que a proposição 'as boas obras são nocivas à salvação' é justa, verdadeira, cristã, pregada por S. Paulo e S. Lutero (1559).

Tal a teoria da justificação nos primeiros reformadores.12

Lutero considerava a Justificação pela fé sem as Obras como capital, “artigo do qual nada poderá subtrair, ainda que o Céu e a terra venham a desmoronar”.13


Lutero rejeita a Bíblia


Mas, não basta haver criado um novo Evangelho, um Evangelho seu. Todos os Livros santos da primeira à última palavra protestam energicamente contra o seu erro. Que fará o grande paladino da Escritura? Desprezará e rejeitará todos os Livros inspirados. Ouçam protestantes e não protestantes: “Se os nossos adversários fazem valer a Sagrada Escritura contra Jesus Cristo, nós fazemos valer Jesus Cristo contra a Escritura. Do meu lado, tenho o Senhor, eles tem os servos, nós, a cabeça, eles, os pés e os membros que se devem sujeitar e obedecer à cabeça. Se é necessário sacrificar-se a lei ou Jesus Cristo, sacrifique-se a lei, não Jesus Cristo”.14 “Tu fazes grande caso da Escritura que é serva de Jesus Cristo; eu, pelo contrário, dela não me importo. À serva liga a importância que quiseres, eu quero valer-me de Jesus Cristo, que é o verdadeiro senhor e soberano da Escritura e que mereceu e conquistou com a sua morte e ressurreição a minha justiça e a minha salvação eterna”.

Assim, depois de haver o heresiarca levantado a Escritura como pendão de revolta contra a Igreja, sacrifica ora a Escritura a Jesus Cristo. Mas, sem a Igreja e sem a Escritura, que sabe Lutero de Jesus? Cristo será apenas nos seus lábios um passaporte para todos os devaneios doutrinais, para todas as licenças de sua ímpia reforma. Tão verdade é que Cristo, a Escritura e a Igreja constituem uma trilogia inseparável; impossível impugnar uma destas verdades sem destruir as outras.

Destarte, atropelando a razão, conculcando a Igreja, menosprezando e falsificando a Escritura, injuriando sacrilegamente a Jesus Cristo, conseguiu o frade apostata estabelecer a mais imoral das doutrinas que ainda viram os homens; a apoteose do pecado arvorado em instrumento eficaz de salvação. Toda essa indignidade se acha condensada nas célebres palavras: “Sê pecador, e peca a valer, mas com mais firmeza ainda crê e alegra-te em Cristo vencedor do pecado, da morte e do mundo. Durante a vida presente devemos pecar. Basta que pela misericórdia de Deus conheçamos o Cordeiro que tira os pecados do mundo. Dele não nos há de separar o pecado, ainda que cometêssemos por dia mil homicídios e mil adultérios”.15


Lutero aconselha a Poligamia e a Poliandria

Mulheres que se destacaram no Protestantismo

Num comentário sobre o Gênesis, afirmara Lutero que “não é proibido ao homem ter mais de uma mulher”. Havendo Carlostadt autorizado uma bigamia, o chefe, consultado, respondia a 13 de janeiro de 1524: “Confesso francamente não poder proibir que alguém tenha muitas mulheres. A Escritura não repugna; não quisera, porém, ser o primeiro a introduzir este exemplo entre cristãos”.16 Em 1527: “Não é proibido que um homem possa ter mais de uma mulher; eu ainda hoje não o poderia impedir, mas não o quero aconselhar”.17 O mesmo repete em 1528,18 e em 1539.19 No De Captivitate Babyloniae, aconselhava desassombradamente a poligamia e a poliandria.20 Um episódio tirou-o logo desta hesitação e ofereceu-lhe a oportunidade de uma aplicação solene de sua edificante teoria.

Filipe, landgrave de Hasse, não estava satisfeito com uma só esposa; queria outra de sobressalente para as frequentes viagens fora dos seus domínios. Uma segunda consorte volante, além de muitas outras vantagens, representava a economia de enorme dispêndio no deslocamento da corte. Mas, evangélico de consciência delicada, queria estar em paz com Deus e a sua igreja. Recorre, para isto, aos representantes autorizados do novo cristianismo. Na instrução dada a Bucero, o príncipe luterano declarava “que não queria por mais tempo ficar nos laços do Demônio, mas que, para se libertar deles, não podia nem queria tomar outra via senão a que indicava (a da bigamia), e, por isso, pedia a Lutero, a Melanchthon e ao próprio Bucero que lhe dessem uma declaração por escrito, autorizando a segui-la”. Assim, acrescentava ele, “se poderia viver mais alegremente, morrer pela causa do Evangelho, e empreender-lhe a defesa” contra os adversários. Uma vez obtida a almejada licença, “far-lhes-ia tudo o que razoavelmente lhes pedissem como os bens dos mosteiros ou outras coisas semelhantes”. Em caso de recusa, ameaçava-lhes politicamente de recorrer ao imperador.

O landgrave sabia tocar todas as teclas sensíveis aos reformadores: o receio de um apelo ao imperador (era Carlos V), a perspectiva de novos bens eclesiásticos, a promessa de pôr as armas ao serviço do evangelho contra os papistas. Quem, por um pontinho insignificante de moral cristã, havia de resistir à bateria de tantas seduções? Reuniu-se o conselho, folheou-se a Escritura… e tudo se pode legitimar. “Em consciência tranquila podia o landgrave esposar segunda mulher, se a isto estivesse decididamente resolvido, contanto que o caso se conservasse secreto”. O crime, praticado às ocultas, deixava de o ser. De fato, o segundo matrimônio foi celebrado em forma. O príncipe declarou tomar segunda esposa “não por leviandade ou curiosidade”, senão por “necessidades inevitáveis do corpo e da consciência, que sua alteza havia explicado a muitos doutos, prudentes, cristãos e devotos pregadores, os quais lhe haviam aconselhado de assim tranquilizar a alma e pôr em paz o espírito”, escrupuloso e delicado. Com efeito, o precioso documento de autorização havia sido assinado por Lutero, Melanchthon, Bucero e cinco outros evangélicos teólogos de Wittemberga.21 Custa a crer, mas a realidade histórica entra-nos pelos olhos com a força convincente de uma evidência irrecusável.

O exemplo do landgrave não ficou sem imitadores nas cortes protestantes. Jorge IV (m. 1694), príncipe eleitor da Saxônia, vivendo a primeira mulher, casou-se publicamente com uma concubina, alegando a autoridade da Escritura e os exemplos de concessão semelhante outorgada “pela nossa igreja”. Frederico Guilherme II, que já tinha dado a mão direita à rainha, deu a esquerda a Julia de Voss. O Rev. Zoellner, pregador da corte, a 25 de maio de 1787 abençoou o novo matrimônio na capela do castelo de Charlottemburgo. Eberhardo Luiz (m. 1739), duque de Würtemberg, Carlos Luiz (m. 1680), príncipe eleitor palatino, Frederico IV (m. 1730) rei da Dinamarca, com público matrimônio, duplicaram solenemente as respectivas esposas.

A abolição do celibato, a permissão do divórcio, a sanção oficial da poligamia, pregadas, praticadas, inculcadas, autorizadas pelos chefes reformistas, fácil é de ver que repercussão corruptora teriam nas multidões iluminadas pela luz do novo e consolador evangelho. A dissolução extravasou como uma cheia imunda e ameaçou afundar a sociedade numa inundação de lama.


Lutero, tardiamente, reconhece
a impiedade da Revolução Protestante


Os evangélicos são 7 vezes piores que outrora. Depois da pregação da nossa doutrina, os homens entregaram-se ao roubo, à mentira, à impostura, à crápula, à embriaguez e a toda espécie de vícios. Expulsamos um Demônio (o papado) e vieram sete piores. Príncipes, senhores, nobres, burgueses e agricultores perderam de todo o temor de Deus”.22 Qual a causa deste desencadeamento do mal? A nova doutrina. “Depois que compreendemos não serem as boas obras necessárias para a justificação, ficamos muito mais remissos e frios na prática do bem. É admirável (dictu mirum) com que fervor nos dávamos às boas obras outrora, quando por meio delas nos esforçávamos por alcançar a justificação. Cada qual porfiava em vencer os outros em piedade e honestidade. E, se hoje, se pudesse voltar ao antigo estado de coisas, se de novo revivesse a doutrina que afirma a necessidade do bem-fazer para ser santo, outra seria a nossa alacridade e prontidão no exercício do bem”.23 O heresiarca leva a sinceridade ao ponto de confessar os efeitos dissolventes da Reforma sobre a própria consciência. Num sermão pregado em 1532; “Quanto a mim confesso – e muitos outros poderiam sem dúvida fazer igual confissão – que sou desleixado assim na disciplina como no zelo, sou muito mais negligente agora que sob o papado; ninguém tem agora pelo Evangelho o ardor que se via outrora”.24Quanto mais certos estamos da liberdade que nos conquistou Cristo, tanto mais frios e negligentes somos em pregar, orar, fazer o bem e sofrer o mal”.25

À medida que o “novo evangelho” se propagava, avultava e engrossava também a onda da imoralidade. Com o tempo as expressões do Reformador carregam-se de tintas cada vez mais escuras. Em 1542 escrevia a Amsdorf: “É tanto o desprezo pela Palavra de Deus, tão desmesurado o crescer dos vícios, da avareza, da usura, da licença, dos ódios, das perfídias, das invejas, da soberba, da impiedade e das blasfêmias, que não é provável que Deus use ainda de misericórdia com a Alemanha”.26 No ano seguinte, ao mesmo amigo: “Tal era o mundo antes do Dilúvio, antes do cativeiro de Babilônia, antes da destruição de Jerusalém, antes da devastação de Roma, antes da perda da Grécia e da Hungria, tal será e é, antes da ruína da Alemanha”.27 Um ano antes de sua morte, em 1545, em carta a Gaspar Beier: “O mundo está cheio de Satanás e de homens satânicos”.28

Último pensamento, enfim, que o consola em meio do dilúvio de males por ele desencadeado é a iminente destruição universal. A aniquilação do mundo, ele a invoca com esperança como supremo remédio. “Desejo sair, com todos os meus, deste mundo satânico; desejo pelo supremo dia que porá termo aos furores de satã e dos seus”.29 Ao mesmo amigo J. Prosbt escrevera dois anos antes, em 1542: “O mundo ameaça ruína; disto tenho certeza: tal é o furor de Satanás, tal o embrutecimento geral. Só me resta como consolo a iminência do dia derradeiro… a Alemanha foi e nunca voltará a ser o que foi”.30


Finalizando


Enfim, eu poderia estender este cortejo fúnebre de blasfemas heresias por longas páginas, mas isso os nossos maiores já o fizeram, mormente, o Rev. Pe. Leonel Franca, jesuíta brasileiro, com sua monumental e garbosa obra “A Igreja, a Reforma e a Civilização”, obra ímpar e perene.

Não. A Revolução Protestante não merece comemoração e muito menos celebração por parte dos católicos, porque “o protestantismo de Lutero, é o eco sobre a terra do 'Non Serviam' de Lúcifer. Ele proclama a liberdade, a dos rebeldes, a de Satã: o Liberalismo. Ele diz aos reis e aos príncipes: Empregai vosso poder para sustentar e para fazer triunfar minha revolta contra a Igreja e eu vos entrego toda a autoridade religiosa”. 31


___________________________

1.  D. Martin Luthers, Werke. Kritische Gesamtausgabe, Weimar, X, 2 ABT., 107, 184. Edição crítica, que até 1914 contava 50 vols.

2.  Weimar, ob. cit., XV, 1 ABT., 180-1.

3.  Luthers M., Briefe, Sendschreiben und Bedenken vollständig gesammelt von W. M. L. De Wette, I, 522, 500; Weimar, ob. cit., VII, 44. (De Wette, são as epístolas de Lutero reunidas em 5 vols. aos quais Seidemann acrescentou um sexto, Berlim, 1856).

4.  Franz Funck-Brentano, “Lutero”, pp. 212-218; Casa Editora Vecchi Ltda., Rio de Janeiro, 1943.

5.  De servo arbitrio ad Erasmum (1525); Weimar, ob. cit., XVIII, 635, 709 ss.

6.  Weimar, ob. cit., VII, 145.

7.  Apud Paquier, “Luther et le luthéranisme”, t. II, pp. 10-11).

8.  Pe. Leonel Franca, SJ., “A Igreja, a Reforma e a Civilização”, Liv. III, Cap. III, Art. 1, pp. 426-427; Livraria Católica de Francisco Gonçalves / Livraria Católica de A. Campos, Rio de Janeiro, 1923.

9.  Weimar, ob. cit., XL, 1 ABT., p. 447. Cfr. Pe. Leonel Franca, ob. cit., p. 433.

10.  Weimar, ob. cit., VII, 148. Cfr. J. T. Mühler, Die symbolischen Bücher, p. 593. Cfr. Pe. Leonel Franca, ob. cit. p. 426.

11.  Formula Concordiae, I, art. IV, n. 16 e 17; J. T. Mühler, pp. 533-531.

12.  Digo nos primeiros reformadores, porque alguns símbolos e teólogos protestantes de época posterior, sob a pressão das objeções católicas, limaram as arestas de tão angulosa doutrina, e procuraram, ainda com sacrifício da coerência sistemática, inculcar de algum modo a necessidade de outras virtudes, que não só a fé.

13.  Artigos de Schmakalde, 1537.

14.  Opera latina, Wittemberga, I, 387. a.

15.  De Wette, II, 37 (Carta a Melanchthon, I, de agosto de 1521).

16.  De Wette, II, 459.

17.  Weimar, XXIV, 305.

18.  Weimar, XXVI, 523.

19.  De Wette, VI, 243.

20.  Weimar, VI, 558.

21.  Quem não dispuser de outros livros à mão poderá consultar os documentos autênticos deste edificantíssimo episódio em Bossuet, Histoire des variantions, em anexo ao 1. VI, ou melhor ainda em Janssen, Geschischte des deutschen Volkes, III 17-18, p. 450-454 onde vem indicadas as fontes.

22.  Weimar, XXVIII, 763.

23.  Weimar, XXVII, 443.

24.  M. Luther, Sämtliche Werke, XVIII, 353, Erlangen, 1826 sq. Esta edição das obras alemães de Lutero compreende 67 vols. e foi publicada sob a direção de J. G. Plochmann e J. A. Irmischer. Do tomo 1-16 citamos a 2ª edição, publicada por Enders em Francoforte e Erlangen em 1862 e ss.

25.  Weimar, XL, 2 ABT., 61.

26.  De Wette, V, 462.

27.  De Wette, V, 600-601.

28.  De Wette, V, 721.

29.  De Wette, V, 703.

30.  De Wette, V, 451. A ideia do fim iminente do mundo tornou-se nos últimos anos uma verdadeira obsessão para o heresiarca, que ainda uma vez arriscou nela os seus crédito de profeta. O mundo não duraria 100 anos, nem mesmo 50! A corrupção era tão geral e tão profunda, que já não podia crescer e só o juízo final lhe poderia pôr termo. Sobre as ideias de Lutero acerca do fim próximo do mundo, cfr. Grisar, Luther, III, 202-211.

31.  Ouvres de Luther, XII, 1522 e XI, 1867. Cfr. Mgr. Henri Delassus, La Conjuration antichrétienne, Société Saint Augustin – Desclée De Brouwer et Cie., Lille, 1910.

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