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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 15 de julho de 2016

CATECISMO DA ORDEM TERCEIRA SECULAR DE NOSSA SENHORA DO CARMO.



1. – Destina-se a Ordem Terceira a qualquer pessoa?

Não. A Ordem Terceira destina-se a um grupo seleto de homens e mulheres que, por amor de Deus e maior honra de Sua Santíssima Mãe, estão dispostos a fazer mais do que é exigido de um simples católico. A entrada na Confraria de Nossa Senhora do Carmo é facilitada a todos os fiéis, todavia, a da Ordem Terceira fica reservada a poucos escolhidos.

2. – Qual é a diferença entre a Ordem Terceira e a Confraria?

a) O Terceiro é de fato membro da Ordem ainda que leigo. O membro da Confraria, porém, não pertence à Ordem, mas, está simplesmente a ela agregado, participando das suas orações e boas obras.

b) O Terceiro deve seguir a Regra de Santo Alberto, enquanto que o Confrade não está ligado a regra alguma, exigindo-se simplesmente dele o uso do Escapulário e uma devoção especial para com Nossa Senhora do Carmo.

c) O sinal exterior do Terceiro é o Escapulário grande, enquanto que o do Confrade é o pequeno.

d) Pelo fato de o Terceiro ser membro da Ordem, ele participa do seu tesouro espiritual mais abundantemente do que o Confrade.

3. – O que é que se entende por participação do tesouro espiritual da Ordem?

Em virtude de a Ordem ser um corpo místico dentro do Corpo Místico Geral da Igreja, ela tem a sua própria comunicação dos Santos, o seu Tesouro espiritual de oração, boas obras, etc. Através de todo o corpo místico do Carmelo circula a mesma vida espiritual, portadora de vida, mérito, fortaleza e vigor espiritual.

Quando alguém se torna membro da Ordem, participa dos méritos super-abundantes dos Santos do Carmelo e das orações, sacrifícios e boas obras de toda a Ordem.

4. – Qual é o espírito da Ordem Terceira?

Em geral, o espírito, segundo o qual se vive, é uma atitude da alma que tendo a sua origem numa escolha deliberada, se torna como que uma segunda natureza; é uma via espontânea de pensar, julgar e estimar as coisas. Na vida do Terceiro esta força vivificante é constituída por um amor profundo e permanente a Nossa Senhora do Carmo, a qual, fermenta, por assim dizer, o seu pensamento, transformando-o, incita a sua vontade e faz com que viva habitualmente em união amorosa com Ela. Exemplos magníficos da força transformante deste amor de Maria, encontramo-lo na vida dos Santos Carmelitas, tais como São Pedro Tomás, Santa Maria Madalena de Pazzi, Santa Teresinha e especialmente na vida espiritual da Terceira Carmelita, Maria Petyt.

5. – Como é que se pode adquirir o espírito do Carmelo?

Vivendo e caminhando na presença de Deus e de sua Mãe Santíssima, num esforço constante em imitar as suas virtudes e numa dependência amorosa d’Ela em tudo o que diz respeito à nossa felicidade espiritual e material.

6. – A nossa imitação de Maria leva-nos a negligenciar de algum modo o dever de nos tornarmos semelhantes a Cristo?

Não. O caminho mais curto e fácil para uma vida semelhante à de Cristo é por Maria, Mãe de Cristo. Ser filho de Maria é ser irmão de Cristo. Ele vem até nós através d’Ela e Ele quer que vamos até Ele através d’Ela. O seu desejo íntimo é de formar Cristo nas nossas almas e quando vê a Sua imagem em nós, regozija-se dos frutos da sua maternidade espiritual. O verdadeiro amor de Maria consiste em trazer Cristo interiormente na sua própria natureza e vivendo no seu espírito, gera o espírito de Seu Filho.

7. – O espírito do Carmelo é filial ou servil?

O espírito do Carmelo é filial. Maria é a Mãe do Carmelo e todos os que pertencem à sua Ordem são membros da Sua Família, filhos e filhas de seu amor predileto. Desta maneira nossas relações para com Ela, são as de uma criança para com a mãe e não as de um escravo para com o seu senhor. O Carmelo é a família espiritual mais antiga de Nossa Senhora, e toda a sua história revela um espírito familiar nascido de um amor filial para com ela.

8. – Qual foi na história do Carmelo, o século de maior esplendor do espírito mariano da Ordem?

A tradição mariana da Ordem alcança o seu esplendor no século XVII, especialmente com a Reforma de Touraine. A Terceira, Maria Petyt é talvez a maior mística mariana da Igreja.

9. – Deu Maria algum sinal de ser Ela mais Mãe do que Rainha do Carmelo?

A dádiva do hábito, o nosso Escapulário, é evidentemente uma prova do seu desejo de se mostrar como Mãe do Carmelo. O hábito do Carmelo tem de ser visto à luz do seu fundo bíblico, especialmente do Antigo Testamento. Em linguagem bíblica, o traje tinha um profundo significado místico, por isso, que sempre continha algo à maneira de uma herança espiritual. O vestuário era precisamente o sinal exterior de alguma coisa interior ou espiritual. Por exemplo, quando Elias encontrou Eliseu a lavrar a terra, lançou o seu manto sobre ele e Eliseu levantou-se, seguiu-o e pôs-se a seu serviço. E quando o Profeta subiu ao Céu no seu carro de fogo, lançou a sua capa sobre os ombros de Eliseu, o que duplicou nele o espírito de seu mestre.

À luz deste fundo pode-se compreender o significado espiritual do nosso vestuário no antigo hábito do Carmo, que muito antes da aparição de Nossa Senhora a São Simão Stock, era um sinal de especial amor para com Ela. Não há gesto mais indicativo do amor maternal, do que o de vestir um filho. Quando Maria deu à luz o seu Primogênito, envolveu-O em faixas e podemos ter quase a certeza de ter sido Ela quem fez a túnica inconsútil que Ele levou até o Calvário.

Dessa maneira, na cerimônia de tomada de hábito na Ordem, é Maria, a Mãe, que veste os seus “outros filhos”, para que sob o seu cuidado amoroso e sua proteção, possam crescer em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.

10. – O hábito ou Escapulário tem em si mesmo algum valor sobrenatural?

Não. Todo o seu valor espiritual está na fé, que na Onipotência Suplicante da Mãe de Deus, tem aquele que o veste.

11. – Pode-se dizer que o hábito ou o Escapulário seja um meio de Consagração a Maria?

O hábito do Carmo foi desde o início de sua história um meio de consagração a Deus e Nossa Senhora. Os primeiros eremitas do Monte Carmelo consagravam as suas vidas a Deus e à Mãe Santíssima e entregavam-se à contemplação para A honrarem. O Pontífice Pio XII, pediu a todos que vissem no hábito ou Escapulário, um sinal de Consagração ao Imaculado Coração de Maria (Carta pela Comemoração do VII Centenário do Escapulário, em 1950).

12. – Como sinal da Consagração a Maria, deve-se preferir o hábito (Escapulário), ou a medalha?

Quem estiver familiarizado com o simbolismo antigo do vestuário, não pode ter dúvida de que o Hábito ou Escapulário ser preferível à medalha; porque o Hábito, tal como um uniforme ou libré, cobre toda a pessoa e mostra a sua pertença a outrem. A medalha, é aliás frequentemente, um mero substituto do Hábito ou Escapulário. Além disso, está prescrito aos Terceiros, o uso do Escapulário.

13. – O que é que se entende, por Consagração por meio do Hábito?

Por consagração, entende-se que uma pessoa, um local ou uma coisa, deixa de ser posse de homem, para se tornar, de uma maneira especial, propriedade de Deus. Assim, o Padre é escolhido entre os homens, para se tornar Ministro de Deus, e, o Cálice, taça vulgar, é retirado do uso profano, para servir somente no altar. Dessa maneira, na consagração pelo hábito ou Escapulário, tornamo-nos, se assim se pode dizer, propriedade de Maria; tornamo-nos Seus de uma maneira especial e comprometemo-nos a serví-lA sempre.

14. – Poderá a própria vida de Maria servir-nos de Modelo de Consagração?

Maria tinha continuamente a consciência da sua pertença a Deus, e de estar na terra para realizar a Sua Vontade como ela se realiza no Céu. As suas palavras: “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua Palavra” mostram que era para servir e praticar a Verdade na Caridade que Ela vivia. O Terceiro deve estar repleto dos mesmos sentimentos de espírito e coração em veneração a Nossa Senhora. Embora a nossa dependência d’Ela seja essencialmente diferente da nossa dependência de Deus, sabemos que Ela é a Mãe da Divina Graça e que todos os favores de Deus, mesmo a vida eterna, vem até nós através d’Ela. Servi-La é reinar.

15. – Deve o Terceiro renovar com frequência a sua consagração a Nossa Senhora?

O Terceiro deverá renovar se possível diariamente a sua consagração a Ela, a fim de alcançar uma dependência amorosa, viva e duradoura.

16. – O que é que se entende por Consagração Total a Maria?

Por consagração total entende-se que a nossa vida inteira deve ser vivida para Maria e que Ela em troca a oferecerá a Deus, enriquecida com os seus próprios méritos e doçura do seu amor.

17. – Para nos consagrarmos a Nossa Senhora serão necessários os dois votos prescritos pela Regra?

Em virtude do Hábito ou Escapulário ser um sinal de consagração a Maria, sua simples imposição, mesmo sem os votos, é já de per si um ato de consagração a Ela.

18. – Sendo assim, qual é o valor dos votos?

O fato de se prestar os votos fortalece a nossa vontade para dar algo a Deus corroborando o motivo. Além disso, dá às nossas boas ações um valor e um mérito particular, tornando-os atos de virtude de religião. Os dois votos da Regra da Ordem Terceira tornam também a nossa consagração a Nossa Senhora mais íntima e mais perfeita.

19. – Espera-se do Terceiro Carmelita que ele ore mais do que o simples Católico?

Sendo a oração o fim primário de toda a vocação Carmelita deverá o Terceiro torná-la a ocupação principal da sua vida. Mais do que qualquer outro católico, deverá ele aprender a arte da oração contínua.

20. – Haverá algum Método de Oração Carmelitano?

Sim, se tomarmos o termo “método” num sentido lato. O método carmelitano de oração, é o que é conhecido como afetivo, porquanto acentua a importância do amor e do afeto na oração, encoraja a espontaneidade e pretende levar a alma à contemplação.

21. – Segundo a tradição Carmelitana, o que se deve entender por Contemplação?

Segundo os autores carmelitas, a contemplação é uma união permanente e consciente da alma com a Santíssima Trindade, com Cristo ou com Sua Santíssima Mãe, a qual nos leva a um colóquio amoroso com Eles.

22. – Para o Terceiro que vive no mundo, será possível a aquisição e a prática do espírito de Contemplação?

Há uma forma de contemplação chamada infusa, que é dádiva gratuita de Deus. Todavia, a forma chamada contemplação adquirida está ao alcance de toda a gente. O Terceiro que procura Deus com um coração limpo e espírito puro, tornar-se-á um contemplativo.

23. – Terá grande importância na vida do Terceiro a Meditação diária?

Sim, visto ser impossível sem meditação atingir a perfeição na vida espiritual. O Terceiro deverá imitar Maria, que guardava a Palavra de Deus no seu Coração e meditava nela. É durante a meditação, que a Palavra de Deus se torna luz, amor e força espiritual na alma.

24. – Há na Espiritualidade Carmelitana alguns exercícios espirituais, particularmente indicados, para alentar o espírito carmelitano de oração e de união com Deus?

Sim: os dois mais importantes são: 1) a prática da presença de Deus e de Nossa Senhora e, 2) uma especial devoção a Nossa Senhora.

A prática da presença de Deus, remonta através da história Carmelitana até Santo Elias, o Profeta, que sempre permanecia e caminhava na presença de Deus. Os seus filhos espirituais seguiram sempre o seu exemplo. Podia-se dizer que, antes de a vida espiritual se ter organizado na sua forma atual, toda a espiritualidade carmelita se baseava neste exercício. Um dos melhores tratados sobre este assunto foi escrito pelo Irmão Lourenço, Carmelita do século XVII. É de admitir que a especial devoção para com Nossa Senhora do Carmo tivesse desenvolvido o espírito Carmelita. Muitos Santos Carmelitas tinham-lhe tal devoção, que vivendo na Sua presença, foram por Ela levados ao estado mais alto de perfeição e adquiriram o Seu espírito de íntima união com Deus.

25. – O que é que se entende por uma Devoção especial a Maria?

O Terceiro, além de cumprir as prescrições da Regra, que constitui um compêndio da vida de Maria, mostrará o seu especial amor a Ela, imitando as suas virtudes próprias. Ainda que Ela fosse em tudo o espelho perfeito da santidade de Seu Filho, algumas de suas virtudes parecem, todavia, brilhar com um esplendor especial. A sua humildade mereceu-lhe o privilégio de se tornar a Mãe de Deus; a pureza de espírito e de corpo, foi a sua virtude favorita; a obediência total à Vontade de Deus, explica toda a sua vida e aí está a essência do seu sacrifício por nós; o seu “Magnificat”, como oração, fica somente abaixo do Pai Nosso e foi o seu heroico amor ao próximo a levá-lA até ao pé da Cruz. São estas virtudes os traços salientes da sua vida e todos os que por Ela tem um amor especial, deveriam empenhar-se em imitá-lA.

26. – Porque se deve preferir o Pequeno Ofício da Virgem Santíssima à “coroinha” dos 25 Pai Nossos e Ave Marias?

Por ser o Pequeno Ofício uma oração litúrgica. Quando o rezamos, é em união com todo o Corpo, cuja Cabeça é Cristo que oramos, associando-nos por assim dizer ao concerto de oração de Cristo, do Espírito Santo, da Santíssima Mãe, dos Coros Angélicos, dos Santos e de todos os fiéis da Terra. Nenhuma oração particular, por mais excelente que ela seja, pode possuir tamanho valor espiritual.

27. – Poderá o Terceiro rezar o Ofício Divino ou o chamado Ofício Laico em vez do Pequeno Ofício?

Sem dúvida; e se houver dificuldade em encontrar tempo, dever-se-á sacrificar algumas devoções particulares para o poder fazer. A Oração, como tudo o que fazemos, pode-se tornar monótona. Ora bem, a mudança de Festas Litúrgicas, que se encontra no Ofício Divino e no Ofício Laico, ajuda de maneira eficaz a evitar a monotonia na oração.

28. – Deverá o Terceiro rezar o Ofício segundo o Rito Carmelita (do Santo Sepulcro)?

É privilégio dos Terceiros, rezar segundo o Rito Carmelita. Assim fazendo penetrará mais intimamente na vida de oração da Ordem.

29. – Tem a Missa algum significado especial para o Terceiro?

Sim; desde que o Terceiro se consagrou a Deus, através de Nossa Senhora, cada Missa tem de testemunhar uma renovação da sua resolução de consagrar a sua vida a Deus, devendo empenhar-se em assistir à Missa com os mesmos sentimentos de espírito e coração que Nossa Senhora possuía ao pé da Cruz, no Calvário.

30. – É coisa importante a leitura espiritual para o Terceiro?

Visto o mundo em que o Terceiro tem de viver estar cheio de concupiscência da carne e da soberba da vida, o Terceiro deverá encher o espírito de santos pensamentos e desejos, ocupando-se na leitura espiritual. Do conhecimento, nasce o amor e não podemos esperar amar e servir a Deus senão conhecendo-O.

31. – Como é que se deverá fazer a Leitura Espiritual?

Devemos fazer a leitura espiritual unicamente para melhor conhecer e amar a Deus. Além disso, deverá ser feita lentamente, acompanhada de oração e meditação. Sob o ponto de vista espiritual, é inútil o conhecimento que não reverte em amor.

32. – porque é que a Regra liga tanta importância ao espírito de renúncia?

É para o Terceiro se obrigar a um esforço tendente a alcançar um estado de perfeição mais alto do que o de um simples católico, e para o progresso espiritual estar em proporção direta com o espírito de renúncia, que a Regra dá importância a todas as formas de abnegação. Com efeito, a vida da graça veio até nós por uma Cruz, e é somente no espírito do sacrifício que ela amadurece e se aperfeiçoa. O Terceiro que não se esforça por viver neste espírito, nunca chega a uma íntima conversação com Deus.

33. – Há alguma forma prática de Abnegação?

Uma forma prática de abnegação, é a Caridade no falar. O Apóstolo São Tiago assegura-nos ser homem perfeito quem a ninguém ofende por palavras.

34. – Será o apostolado ativo uma parte necessária da vida do Terceiro?

Embora a ocupação principal de todo o Carmelita, seja a oração, nenhum Carmelita pode amar Maria sem amar aqueles sem os quais Ela se tornou Rainha dos Mártires. Maria é para toda a Humanidade a portadora de Cristo, e aqueles que A querem imitar, tem de sê-lo igualmente. Apenas Ela concebeu Cristo, levantou-se e caminhou apressadamente para repartir o seu Tesouro com Isabel e João Batista. Deste modo, todo o Terceiro deverá ser como Maria, portador de Cristo, levando aos outros as riquezas de nossa fé.

35. – Qual é o Apostolado mais eficaz?

O Apostolado mais eficaz, é o do bom exemplo. O Terceiro deverá ser um fermento na vida dos outros, um exemplo ardente e brilhante numa sociedade paganizada. Deve ser para a sociedade o sal que detém a corrupção da sua moralidade e que mantém o bem que nela resta. A ação católica deverá sempre começar em nós mesmos, e nunca se deverá pregar antes de se ter praticado. Esquece-se demasiadamente, que a santidade pessoal nunca permanece pessoal, mas que na realidade se espalha pelos outros membros do Corpo Místico, fazendo com que a vida da graça circule neles. “Toda a alma fiel, ao fazer a Vontade do Pai com a mais frutuosa Caridade, é mãe de Cristo e daqueles que Ele incita até Cristo se formar neles” (Santo Agostinho).

36. – O Terceiro está obrigado a exercer algum apostolado especial?

O apostolado da Ordem Terceira é o da Igreja e o da Ordem. O Terceiro tem de estudar as necessidades presentes da Igreja e da Ordem, a fim de as ajudar com o melhor de seus dons. O Sodalício local estudará as necessidades locais e elaborará um plano de ação para os seus membros.

37. – Pode-se pertencer ao mesmo tempo a mais de uma Ordem Terceira?

Sim, mas só com a permissão da Santa Sé.

38. – Deverão os Terceiros tomar parte ativa nas atividades paroquiais?

Sim. Deverão ser guias em tudo o que interessar à sua Paróquia.


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Fonte: Frei Kiliano Linch, O.Carm., "Catecismo da Ordem Terceira do Carmo".


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