Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 27 de maio de 2022

NOVENA EM HONRA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO. 1º DIA.


(Segundo os escritos de Santo Afonso M. de Ligório)1

*Começa no dia seguinte ao da Ascensão do Senhor.


Se Me amais, observai os Meus Mandamentos.2 E Eu rogarei ao Pai, e Ele Vos dará um outro Consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito da verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não O vê, nem O conhece; mas vós O conhecereis, porque habitará convosco, e estará em vós”.3



Introdução


Entre todas as Novenas, a do Espírito Santo tem o primeiro lugar, porque foi celebrada pelos Apóstolos e a Santíssima Virgem no Cenáculo, e enriqueceu os fiéis com os mais preciosos dons, sobretudo, o mesmo dom do Espírito Santo, que Jesus Cristo nos mereceu pela Sua Paixão. Isto nos quis ensinar o nosso Salvador, quando disse aos Seus discípulos que, se Ele não morresse, não poderia nos enviar o Espírito Santo.4 De outro lado, sabemos pela fé, que o Espírito Santo é o amor que Deus Pai e o Verbo Eterno se consagram mutuamente; esta é a razão pela qual o dom de amor, que o Senhor concede às nossas almas, é o maior de todos os dons, e de modo especial atribuído ao Espírito Santo, conforme ao que diz o Apóstolo: O amor de Deus foi espalhado nas nossas almas pelo Espírito Santo, que nos foi dado.5 Convém, pois, que nesta Novena consideremos principalmente o grande preço do amor divino, a fim de concebermos vivo desejo Dele, e nos esforcemos para obtê-lO por piedosos exercícios, e sobretudo, fervorosas orações, pois que Deus O prometeu a quem pede com humildade: Vosso Pai Celeste dará o Bom Espírito a quem Lho pede.6

Sê, portanto, grande devoto do Divino Espírito Santo e zela pela Sua honra, para alcançares em abundância as Suas graças. O Espírito Santo remunera excessivamente o que se faz pela Sua honra. Quem Me glorifica – confessa Ele de Si próprio – terá a vida eterna”.7

A Mim, a Fonte das águas-vivas, deixaram, e cavaram cisternas, cisternas fendidas, que não contém água”.8

Todo aquele que verdadeiramente e a fundo conhece a Religião Católica; quem pratica e vive penetrado do genuíno culto Católico, tal como a Santa Mãe Igreja no-lo ensina e exemplifica; quem, no seio desta carinhosa Mãe, procura realmente santificar-se, usando das graças, sem conta, que nos são dispensadas, e sobretudo dos Santos Sacramentos, fontes inesgotáveis de graças, de bênçãos, de força, de luz e calor; e quem, finalmente, procura viver esta vida divinizada, pela nossa filiação divina, – esse não procurará, com certeza, as águas turvas de doutrinas ou Seitas que estão em oposição à Igreja Católica, essa que é a Única fundada por Jesus Cristo e governada pelo Divino Espírito Santo.

Pecado mais grave contra o Espírito Santo não pode haver, do que desprezá-lO. Despreza, de fato, o Divino Espírito Santo, quem despreza a Igreja Católica, nossa Mãe desvelada, seu Magistério e Decisões, porquanto, o que Ela manda ou proíbe, o faz como Órgão do Espírito Santo.

Preservai-nos, ó Espírito Santo, da maior desgraça deste mundo e do outro: a perda da única verdadeira Fé! E que o Divino Consolador, não nos possa dirigir também a nós, qual uma condenação, estas palavras: “A Mim, a Fonte das águas vivas, deixastes, … e cavastes cisternas, cisternas fendidas que não contém água!…”.

“… o Príncipe deste mundo já está julgado”.9

Nosso Senhor numa visão à Venerável Irmã Myriam de Jesus crucificado,10 carmelita árabe, revelou-lhe que:

O mundo e as Congregações Religiosas procuram novas devoções e desprezam a verdadeira veneração do Consolador. Por isso, existe tanto erro, tantas discórdias, e tão pouca luz e paz. Todo aquele que, no mundo ou no claustro, invoca o Espírito Santo e O venera, não morrerá em erro. Cada Sacerdote, que pregar esta devoção, por ela será iluminado.

Quem invoca o Espírito Santo, Me procura e Me achará. A sua consciência tornar-se-á delicada como a flor do campo. Se for um pai ou uma mãe, reinará a paz nas famílias e seu coração ficará em paz neste mundo e no outro. Não morrerá nas trevas, mas em paz…”.



Como devemos esperar,

a Segunda vinda do Espírito Santo.


Viver despojado das preocupações temporais, sem pensar em outra coisa que não seja as coisas celestiais, e em unir-se com o Céu e a terra, e descer com todas as almas boas. Uni-vos com a Rainha dos Anjos, dos Arcanjos, dos Tronos, das Dominações e dos Espíritos Bem-aventurados, como se fosse uma criança. Não penseis mais, nem nos parentes, nem nas pessoas; não penseis em nada; que seja, como se nesta terra não houvesse nada.

Assim estareis esperando a vinda do Espírito, que vos inflamará e vos comunicará o que ardentemente desejais”.11


Orações Iniciais para Todos os Dias


V. Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos.

R. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.12

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.

R. Senhor, apressai-Vos em me socorrer.

V. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo.13

R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Súplica ao Divino Espírito Santo

V. Vinde, Espírito Santo, encheis os corações dos vossos fiéis; e acendei neles o fogo do vosso amor.14

V. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado.

R. E renovareis a face da terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que pelo mesmo Espírito conheçamos tudo o que é reto, e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.



PRIMEIRO DIA


O Amor é um fogo que abrasa15


Sequência: Veni Sancte Spiritus


Vinde, Espírito Santo, e mandai do Céu um raio de vossa clara luz.

Vinde, Pai dos pobres, vinde Distribuidor dos bens, vinde Luz dos corações.

Consolador ótimo, doce Hóspede e suave Alegria das almas.

Vinde, aliviar-lhes os trabalhos, temperar-lhes os ardores, enxugar-lhes as lágrimas.

Ó Luz beatíssima, enchei o íntimo dos corações dos vossos fiéis.

Sem a vossa graça, tudo no homem é vazio; tudo é nocivo.

Lavai o que em nós é sórdido; irrigai o que é árido; sarai o que está ferido; abrandai o que é duro; aquecei o que é frio; reconduzi o desviado.

Concedei aos vossos servos, que em Vós confiam, os vossos sete dons.

Dai-lhes o mérito da virtude; o dom da graça final, e o prêmio glorioso dos prazeres eternos. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor, Vós que reunistes os povos de todas as línguas na Unidade da Fé.

Meditação

Deus ordenou na Antiga Lei que o fogo ardesse continuamente no seu altar.16 São Gregório diz que os altares de Deus são os nossos corações, onde Ele quer que o fogo do seu Santo Amor arda sem cessar. Também, não satisfeito de nos ter dado Jesus Cristo, o seu Filho único, para nos salvar pela sua morte, o Eterno Pai quis ainda nos dar o Espírito Santo, para que habitasse nas nossas almas e as conservasse continuamente abrasadas de amor.

O nosso próprio Salvador declarou que descera à terra para inflamar com este fogo sagrado os nossos corações, e que o seu único desejo era vê-lo acesso.17 Eis aqui porque, esquecendo as injúrias e ingratidões dos homens, logo que subiu ao Céu, nos enviou o Espírito Santo. Assim, ó Redentor amantíssimo, na vossa glória, como nos vossos sofrimentos e humilhações, nos amais sempre. O Espírito Santo quis aparecer no Cenáculo sob a forma de línguas de fogo, símbolo do amor divino.18 Daqui esta oração da Santa Igreja: “Ó Senhor, fazei que o vosso Divino Espírito nos inflame com o fogo que Jesus Cristo veio trazer sobre a terra, e que desejou tão ardentemente ver brilhar nela”.

Os Santos ardiam nas santas chamas deste fogo, quando operavam coisas tão grandes para a glória de Deus, amavam os seus inimigos, desejam os opróbrios, despojavam-se de todos os bens terrenos, sofriam até com alegria os tormentos e a morte. O amor não é ocioso; ele não diz jamais: Basta. Quanto mais a alma que ama a Deus, faz pelo seu Amado, mais quer fazer ainda, para mais lhe agradar e ganhar mais e mais a sua afeição. Este fogo divino se acende na oração mental. Se então desejamos arder em amor para com Deus, amemos a oração; ela é a feliz fornalha em que o coração se abrasa neste ardor celeste.



Afetos e Súplicas


Meu Deus, até aqui nada fiz por Vós, que tão grandes coisas haveis feito por mim. Ah! Quanto a minha frieza Vos deve mover a rejeitar-me! Peço-Vos, ó Espírito Santo, santificai-me. Aquecei o meu coração gelado,19 e inflamai-me com o desejo de Vos agradar. Renuncio todas as minhas satisfações, e antes quero morrer do que Vos dar ainda o menor desgosto. Vós Vos dignastes de aparecer sob a forma de línguas de fogo; consagro-Vos a minha língua, para que não Vos ofenda mais. Esta língua me destes, ó Deus meu, para Vos louvar, e dela me tenho servido para Vos ultrajar, e levar os outros também a Vos ofender! Arrependo-me de toda a minha alma. Ah! Pelo amor de Jesus Cristo, que na sua vida Vos honrou tanto pela sua língua, fazei que de agora em diante não cesse de Vos honrar, celebrando os vossos louvores, invocando-Vos muitas vezes, falando da vossa bondade e do amor que mereceis. Amo-Vos, meu Soberano Bem, amo-Vos, ó Deus de amor! Ó Maria, queridíssima Esposa do Espírito Santo, obtende-me este fogo divino. Assim seja.



O Dedo de Deus está aqui20

A Prodigiosa Menina Teresinha de Jesus21


“Pareceu-me oportuno dar aqui ao leitor22 alguma sumária notícia das crescidas virtudes desta prodigiosa menina.23 Nasceu, a 6 de Outubro de 1622, na cidade de Sanlúcar de Barrameda (Cádis-Andaluzia-Espanha), situada onde o rio Quadalquivir deságua no Oceano (Atlântico). Foi filha de Francisco Henriques, piloto, e de sua mulher Maria Urbina. Consagrou as primícias da sua língua, pronunciando distintamente:24 Padre, Filho e Espírito Santo, três Pessoas realmente distintas, e um só Deus verdadeiro; tinha então 21 meses, e o rosto lhe resplandecia. Pouco depois de cumprir dois anos, querendo-lhe mudar o nome no de Maria, repugnou, dizendo que não merecia nome tão soberano. Nesta mesma idade tomou um livro espiritual e leu com devoção e destreza, posta de joelhos, sem a terem ensinado. Aos vinte e dois meses, pediu o Hábito das Descalças Mercenárias, e lho deu publicamente na igreja o Padre Fr. Francisco da Cruz, fazendo-lhe primeiro uma prática espiritual. Desde então, guardou a Regra, quanto em si era e lhe permitiam: dormia sobre tábuas nuas, com um ladrilho por cabeceira, cortava o cabelo, usava de sacos, fazia Oração Mental duas horas por dia, ou prostrada ou de joelhos. Às Sextas-feiras, disciplina inviolavelmente; jejum além das Sextas-feiras, também aos Sábados, e todas as Vésperas de Nossa Senhora, e dos Santos seus advogados. Apertava na cabeça uma coroa de espinhos; observava grande modéstia e composição nas ações; não consentia afagos nem abraços, ainda de seus irmãos e pais; a estes chamava irmãozinhos; só para Deus e Maria Santíssima Senhora nossa, guardava os nomes de pai e mãe.25 Tinha consigo, na sua pobre cama, uma imagem de talha do Menino Jesus. Entrando na igreja, prostrava-se, adorando o Santíssimo; e, tomando da Água Benta, dirigia-se diretamente para o Altar-mor, onde persistia imóvel junto do acólito, ouvindo duas a três Missas de joelhos, com tal atenção que, entrando na igreja uma dança de ciganos, com muitos rapazes que faziam alvoroço, não voltou a cabeça para olhar; ainda, então, apenas passava dos três anos e meio. A um menino, que tremia de frio, disse compassiva: De que lloras, mi alma? Tienes frio? Anda aca a la iglesia, y te aclentarás, que alla me caliento yo.26 A uma pejada (grávida), que temia o parto, disse que pariria a um menino na Sexta-Feira; e tudo se cumpriu assim. Outras muitas coisas profetizou. Na doença de que morreu, sendo-lhe a água proibida pelo médico, e Padre espiritual, ela nem olhava para onde facilmente poderia tomá-la, não obstante que se abrasava de sede. Encontrando na rua a um Sacerdote, que ia com passo acelerado, ajoelhou e pôs as mãos levantadas, dizendo a uma sua irmã e outras meninas, que com ela iam ouvir Missa, que fizessem o mesmo. E, perguntando elas: para que haviam de ajoelhar no meio da rua? Replicou: Não vedes que vai ali o Santíssimo Sacramento? Deram parte do sucedido; chamado o clérigo e perguntado se levava o Santíssimo oculto para algum moribundo? Respondeu que não.27 Porém, que acabando de dizer Missa, saíra com pressa, por urgência de um negócio. Daqui se ficou entendendo, que o Senhor mostrara a Teresa as espécies Eucarísticas que se conservavam ainda no peito daquele Sacerdote. E resultou deste caso, emendarem-se muitos que não davam graças depois de celebrar, e ordenou o duque de Medina Sidônia, D. Manuel Alonso Teles de Gusmão, que não saísse o Viático aos enfermos sem toda a pompa eclesiástica; e ele mesmo o acompanhava sempre, ainda que saísse 10 vezes no dia. Com ser tanta a pureza e discrição desta alma, e a devoção que tinha ao Santíssimo Sacramento, não lhe concederam licença para O receber, nem por Viático, atendendo ao reparo público que podia originar-se desta singularidade, porque ela não passava de 5 anos, 1 mês e 17 dias: breve esfera para tantos giros do sol de suas luminosas virtudes. Porém, assim como há pecadores de cem anos, que morrem meninos, isto é, carentes de virtudes, que são os anos do espírito, conforme aquilo de Isaías: Puer centum annorum morietur, et peccator centum annorum maledictus erit,28 assim, há meninos que morrem como santos de cem anos, cheios de dons e merecimentos.29 Esta arvorezinha anã carregou de frutos temporãos; colheu-os o Senhor dela, porque eram do seu gosto, como se dissesse pelo seu Profeta: Praecoquas ficus desideravit anima mea”.30

*******

“… Não posso esquecer de mais um outro exemplo, verdadeiramente admirável, tão notório e moderno, que se mostrou publicamente em Nápoles no ano de 1670. Passara neste ano, da mortal à eterna vida, a ínclita e Venerável Virgem e Doutora, a Madre Maria Villani,31 religiosa dominicana, cujo coração, rompeu Cristo com uma ardente lança da sua Caridade, e lhe chamou de bolsa do Amor Divino. Pareceu conveniente às Religiosas, abrir o peito ao cadáver, e tirar fora o coração para examinar se conservava algum sinal da ferida, que teve patente durante tantos anos e que se fechou milagrosamente depois, como na sua vida se refere. Chamaram para a dita operação, destros cirurgiões, os quais abrindo com seus instrumentos o peito, saiu tanta fumaça de dentro, e foi tanto o calor que exalou do coração, que lhes foi necessário afastarem-se do corpo por grande distância (haviam passado 24 horas depois de falecida, quando esta operação se executava), e tornando depois a chegar-se para prosseguir a sua obra, um deles meteu a mão para arrancar o coração de seu lugar, porém, o achou tão quente e como em brasa, que lhe foi preciso tirá-la fora muitas vezes, como quem se escaldava. Conseguiu, finalmente, o seu intento, tirou fora o coração e dali a algum tempo, se viu manar não só da abertura do peito, senão também do mesmo coração, sangue fresco, fluído e claro, o qual até o presente se conserva líquido e incorrupto em duas redomas cristalinas. No ano de 1691, aos 23 de Novembro, escreveu o Bispo de Puzol ao cronista desta serva de Deus, que sendo levado este sangue a alguns enfermos, foi visto ferver como vivo e tão fortemente que saía fora do vaso. No coração da Santa foi vista a tal ferida da lançada do Amor Divino, de que deu testemunho o dito Bispo, que o teve nas suas mãos e observou que os lábios da ferida estavam clareados, da mesma maneira que nos cautérios deixa o seu rastro o ferro em brasa. Bendito seja o Autor da graça, Jesus Cristo, que dos tesouros inexauríveis de sua Bondade, de seu Poder e de sua Sabedoria, sempre está tirando novos e maravilhosos exemplos, que ilustrem, enobreçam e afervorem a sua Igreja”.32



Senhor, luz e mais luz,

enviai a vossa Luz,

dissipai as minhas trevas,

abri os meus olhos;

porque sem sermos esclarecidos,

não podemos evitar os precipícios

e nem achar a Deus”.


Doçura dos que começam a Vos servir, tende piedade de nós. (3x)



Ladainha do Divino Espírito Santo33


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Divino Espírito Santo, ouvi-nos.

Espírito Paráclito, atendei-nos.


Deus, Pai dos Céus, tende piedade de nós.

Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.

Deus, Espírito Santo, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.


Espírito da verdade, tende piedade de nós.

Espírito da sabedoria, tende piedade de nós.

Espírito da inteligência, tende piedade de nós.

Espírito da fortaleza, tende piedade de nós.

Espírito da piedade, tende piedade de nós.

Espírito do Bom Conselho, tende piedade de nós.

Espírito da ciência, tende piedade de nós.

Espírito do santo temor, tende piedade de nós.

Espírito da caridade, tende piedade de nós.

Espírito da alegria, tende piedade de nós.

Espírito da paz, tende piedade de nós.

Espírito das virtudes, tende piedade de nós.

Espírito de toda a graça, tende piedade de nós.

Espírito de adoção dos filhos de Deus, tende piedade de nós.

Purificador das nossas almas, tende piedade de nós.

Santificador e Guia da Igreja Católica, tende piedade de nós.

Distribuidor dos dons celestes, tende piedade de nós.

Conhecedor dos pensamentos e das intenções do coração, tende piedade de nós.

Doçura dos que começam a Vos servir, tende piedade de nós.

Coroa dos perfeitos, tende piedade de nós.

Alegria dos Anjos, tende piedade de nós.

Luz dos Patriarcas, tende piedade de nós.

Inspiração dos Profetas, tende piedade de nós.

Palavra e Sabedoria dos Apóstolos, tende piedade de nós.

Vitória dos Mártires, tende piedade de nós.

Ciência dos Confessores, tende piedade de nós.

Pureza das Virgens, tende piedade de nós.

Unção de todos os Santos, tende piedade de nós.


Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor.

Sede-nos propício, atendei-nos, Senhor.


De todo pecado, livrai-nos, Senhor.

De todas as tentações e ciladas do Demônio, livrai-nos, Senhor.

De toda presunção e desesperação, livrai-nos, Senhor.

Do ataque à verdade conhecida, livrai-nos, Senhor.

Da inveja da graça fraterna, livrai-nos, Senhor.

De toda obstinação e impenitência, livrai-nos, Senhor.

De toda negligência e torpor do espírito, livrai-nos, Senhor.

De toda impureza da mente e do corpo, livrai-nos, Senhor.

De todas as heresias e erros, livrai-nos, Senhor.

De todo mau espírito, livrai-nos, Senhor.

Da morte má e eterna, livrai-nos, Senhor.

Pela vossa eterna procedência do Pai e do Filho, livrai-nos, Senhor.

Pela milagrosa conceição do Filho de Deus, livrai-nos, Senhor.

Pela vossa descida sobre Jesus Cristo batizado, livrai-nos, Senhor.

Pela vossa santa aparição na transfiguração do Senhor, livrai-nos, Senhor.

Pela vossa vinda sobre os discípulos do Senhor, livrai-nos, Senhor.

No dia do Juízo, livrai-nos, Senhor.


Ainda que pecadores, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que nos perdoeis, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que Vos digneis vivificar e santificar todos os membros da Igreja, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que Vos digneis conceder-nos o dom da verdadeira piedade, devoção e oração, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que Vos digneis inspirar-nos sinceros afetos de misericórdia e de caridade, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que Vos digneis criar em nós um espírito novo e um coração puro, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que Vos digneis conceder-nos verdadeira paz e tranquilidade do coração, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que nos façais dignos e fortes, para suportar as perseguições por amor à justiça, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que Vos digneis confirmar-nos em vossa graça, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que nos recebais no número dos vossos eleitos, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Para que Vos digneis atender-nos, nós Vos rogamos, ouvi-nos.

Espírito de Deus, nós Vos rogamos, ouvi-nos.


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, enviai-nos o Espírito Santo.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, mandai-nos o Espírito prometido do Pai.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, dai-nos o Espírito Bom.


Espírito Santo, ouvi-nos.

Espírito Consolador, atendei-nos.


V. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado.

R. E renovareis a face da terra.


Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é reto, e gozemos sempre as Suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.


________________________

1.  “As Mais Belas Orações de Santo Afonso de Ligório”, pelo Pe. Saint-Omer, C.SS.R., Parte Quarta, Art. 3, pp. 585-586 (565-581). Imprimé par les Etablissements Casterman, S.A. Tournai/Belgium, 1877.

2.  Sab. 6, 18-20.

3.  Jo. 14, 15-17.

4.  Jo. 16, 7.

5.  Rom. 5, 5.

6.  Luc. 11, 13.

7.  Eclo. 24, 31.

8.  Jer. 2, 12.

9.  Jo. 16, 11.

10.  F. S. S., “O Divino Espírito Santo”, pp. 10-11. Editora Vozes Ltda, Rio de Janeiro, 1936.

11.  Beata Anna Maria Taigi.

12.  Concede-se indulgência parcial ao fiel que faça devotamente o Sinal da Cruz, proferindo as palavras costumeiras: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito. Amém. Manual das Indulgências – Normas e Concessões, Concessão 55, p. 65. 2ª Edição, Editora Paulos, São Paulo/SP, 1990.

13.  Indulgência parcial. Manual das Indulgências, ob. cit., Apêndice, p. 78.

14.  Indulgência parcial. Manual das Indulgências, ob. cit., Concessão 62, p. 72.

15.  “As Mais Belas Orações de Santo Afonso de Ligório”, ob. cit., pp. 565-567.

16.  Lev. 6, 12.

17.  Luc. 12, 49.

18.  At. 2, 5.

19.  Veni, Sancte Spiritus.

20.  Êx. 8, 19; 31, 18; Salm. 8, 3; Luc. 11, 20.

21.  Não é a Doutora da Igreja, mas sim, um prodigioso exemplo da Onipotência Divina.

22.  Ven. Pe. Manoel Bernardez, Oratoriano, “Nova Floresta”, Tomo V, Letra “E”, Título II – “Esperança”, Cap. XXI, pp. 22-29. Nova Edição com Preâmbulo de J. Pereira de Sampaio (Bruno), Livraria Lello & Irmão – Editores, Porto, Aillaud & Lellos Ltda, Lisboa, 1949.

23.  Fr. João da Apresentação, no livrinho que compôs da sua vida.

24.  Prov. VIII, 6.

25.  Mat. XXIII, 9.

26.  Salm. XXXVIII, 4.

27.  Cânt. XXIX: En ipse stat post parietem nostrum.

28.  IS. LXV, 20.

29.  Salm. CXIII: Benedixit omnibus, qui timent Dominum; pusillis cum maioribus.

30.  Miq. VII, 1.

31.  Ven. Pe. Manoel Bernardez, Oratoriano, “Luz e Calor”, 2ª Parte, Opúsculo I, Estímulo IX, Ponto 279, pp. 267-268. Nova Edição, Lisboa, 1871.

32.  Cfr. Fr. Antônio Jacinto de Zuaro, Livro 3, da sua vida, cap. últim.

33.  “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Apêndice, pp. 261-266. 3ª Edição, Editora Vozes Ltda, Petrópolis/RJ, 1946.


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