Blog Católico, para os Católicos

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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

quinta-feira, 26 de maio de 2022

SOBRE A ASCENSÃO DO SENHOR.


(Para o dia da mesma Festividade)


Dominus Jesus assumptus est in Coelum,

et sedet a desxteris Dei”.1

Jesus Cristo, nosso Salvador, subiu ao Céu,

e está sentado à direita de seu Eterno Pai.


Ainda, irmãos meus, ainda não acabaram os Mistérios gloriosos para o nosso Divino Salvador, e proveitosos para nós; ainda não terminaram os Seus triunfos com a Sua gloriosa Ressurreição. Depois d’Ele ter vencido o pecado e a morte; depois de ter triunfado dos inimigos que O perseguiram e mataram; depois, finalmente, de se ter revestido daquela glória que Lhe era própria, era necessário que com a mesma Carne gloriosa subisse triunfante ao Céu, para colocar lá a nossa humanidade, preparar-nos o lugar, e encher-nos de esperanças. Era isto o que restava, e o que hoje se representa a nossos olhos. Nosso Senhor Jesus Cristo, diz o Evangelho, subiu ao Céu, e está sentado à direita de Deus, seu Eterno Pai – Dominus Jesus assumptus est in Coelum, et sedet a dexteris Dei.

Ah! E que que glória para Ele, e que alegria e felicidade para nós? Seu Eterno Pai O premei-a como Redentor de todo o gênero humano; o Céu se alegra, vendo entrar neste dia o Rei da Glória acompanhado de tantas almas justas, que no Limbo estavam; e a Santa Igreja na terra, bem longe de entristecer-Se com a ausência do Seu amado Esposo, exulta de prazer, vendo que Ele sobe com a nossa natureza, indo colocá-la no trono da Trindade Santíssima, para nos encher de esperanças, abrir-nos caminho para o Céu, e fazer-nos eternamente felizes. Pelo que diz o grande São Leão Papa, que os Apóstolos e mais Discípulos do Senhor de tal modo foram cheios de ânimo pela Sua Ascensão, que em lugar de se entristecerem, antes, muito se alegraram. E na verdade não é digno de menos, um Mistério de tanta ponderação, um objeto tão raro, tão maravilhoso. E é isto o que eu hoje vou mostrar-vos. – Eu principio.

Por quarenta dias falou Deus com o seu servo Moisés no cume do Monte Sinai, instruindo-o sobre a Lei, pela qual se devia governar o seu povo. E pelo mesmo tempo se demorou sobre a terra Jesus Cristo depois da Sua Ressurreição com os Seus Discípulos, aparecendo-lhes muitas vezes, não só para lhes mostrar a Sua mesma Ressurreição, mas também para os instruir em algumas coisas que convinham. Mas passados esses quarenta dias depois da Sua Ressurreição, no último dia, como o de hoje, tendo-se reunido os Apóstolos com um grande número de fiéis no Monte das Oliveiras, o mesmo Senhor lhes aparece pela última vez num estado tão visível, que ninguém O podia negar ou duvidar. Depois de lhes ter falado pela Sua Divina boca, depois de lhes ter recomendado várias coisas, principalmente que não se retirassem de Jerusalém até receberem o Espírito Santo, vendo-os todos claramente à hora do meio-dia, começou pelo Seu infinito poder a subir da terra para o Céu.2 Mas no momento antes de começar a subir, diz São Lucas, que Ele cheio de amor para com aquelas almas que ali estavam, lhes lançou a Sua bênção, como quem se despedia, e lhes deixava este sinal de amizade de Bom Pai. Começou logo a elevar-Se ao Céu. E depois uma brilhante nuvem O escondeu aos olhos daquelas almas fiéis.

Subiu pois na verdade o nosso Divino Salvador neste dia ao Céu, levantou com a Sua Divindade a nossa natureza ou humanidade, e ao mesmo tempo tantas almas santas, que no Limbo estavam. Mas à entrada das portas do Céu, logo estas se abriram, e todos os Coros Angélicos saíram ao encontro do seu Deus e Criador, para o saudarem, e festejarem a Sua chegada. Apenas, porém, n’Ele divisam as Suas preciosas Chagas, como sinais da nossa Redenção, todos se admiram, todos se perguntam: “Quem é este, que vem com os seus vestidos ainda tintos em sangue? Quem é este, que vem todo ferido e chagado? Ah! É o Filho do nosso Deus feito homem, Deus com Ele, e nosso Criador; é o Redentor do gênero humano. Mas que Chagas são estas, Senhor, perguntam eles, mas que Chagas são estas, que Vós trazeis nas vossas mãos?” Porém, o mesmo Senhor responde: “São as que me fez o meu povo, são as que me fizeram aqueles a quem Eu tanto amava. Mas são estes os sinais da redenção humana: com elas venci o Demônio, que dominava no mundo inteiro; com estas resgatei tantas almas, que gemiam na escravidão do pecado; e com estas, finalmente, abro agora as portas do Céu a toda a humanidade”. E à vista disto todos os Anjos se enchem da alegria, entoam hinos de louvor ao Salvador do mundo. O Eterno Pai do mesmo Senhor O faz subir a um elevado trono, que Lhe tinha preparado à Sua direita, e Lhe dá pela companhia de ladrões e malfeitores, que no mundo tivera, Coros de Anjos, que O rodeiam; pelo trono da Cruz onde expirara, um trono da maior glória; pela coroa de espinhos com que O coroaram os Seus inimigos, uma coroa de triunfo; por tantas humilhações que neste mundo tivera, o lugar mais alto do Céu; e por tantos trabalhos e padecimentos, o maior prêmio.

Mas ao mesmo tempo que todo o Céu se alegra com a chegada do Divino Salvador, não parece que toda a terra se entristece com a Sua ausência? Já o mesmo Senhor antes de subir tinha dito num dia aos Seus Discípulos, que Ele iria para seu Pai; mas quando assim lhes falou, eles se entristeceram. Porém, o mesmo Senhor os consolou logo, dizendo: “Por que Eu vos disse, que vou para meu Pai, uma profunda tristeza encheu vosso coração; mas não vos entristeçais; se Eu não for, não virá sobre vós o Espírito Santo, disse o mesmo Senhor; convém muito que Eu suba para meu Pai; interessa-vos sumamente que Me vá colocar na Sua presença, para que por meio destas minhas Chagas advogue melhor a vossa felicidade e de todo o mundo, e para que vos mande o Espírito Santo”. Assim consolou o Senhor os Seus Discípulos: e por isso, no dia da Ascensão, bem longe de se entristecerem, antes muito se alegraram.

E com razão, diz São Leão Papa; porque tanto eles como todos os demais fiéis que presentes estavam, viram subir o Seu mesmo Deus com a nossa humanidade para o Céu, para melhor advogar a nossa causa, e promover junto ao Eterno Pai a nossa felicidade e salvação. Com tão rara maravilha eles ficaram todos com seus olhos postos no Céu, para onde vira subir o Senhor; seus corações ficaram abrasados no amor do mesmo Deus, e não havia quem os pudesse afastar daquele Santo lugar. Dois Anjos, porém, vestidos de branco baixam logo das alturas, e lhes dizem desta maneira: “Varões da Galileia, para que estais vós ainda olhando para o Céu? Sabei que Jesus, a quem vistes subir para a glória, assim tornará a vir, mas será só no fim do mundo para julgar: por ora não O tornareis a ver”. Vendo e ouvindo isto voltaram logo para Jerusalém; fecharam-se todos em casa com Maria Santíssima e com outros mais fiéis, entregando-se à oração, perseverando nela, e preparando-se para a vinda do Espírito Santo.

Aqui tendes, irmãos meus, uma exata narração do Mistério da Ascensão de nosso ao Céu. Mas, ah! Quanto esta Ascensão foi gloriosa para Ele, e proveitosa para nós! Ele subiu triunfante da morte e dos Seus inimigos; subiu todo alegre e glorioso, elevado pelo Seu Divino poder; recebido e saudado pelos Anjos, que O cortejaram como seu Criador e nosso Libertador; condecorado por seu Eterno Pai como Redentor do gênero humano; enfim, não podia ter mais glória acidental, do que aquela que neste dia recebeu. Mas, da Sua Ascensão não podiam também resultar melhores esperanças para nós, nem maior alegria. Já muito proveito nos tinha resultado da Sua Paixão e Morte, tirando-nos assim da escravidão do pecado; já muito proveito nos tinha resultado da Sua Ressurreição, mostrando-nos que algum dia havemos de ressuscitar das morte para a vida; mas agora subindo ao Céu revestido da nossa carne, nos dá novas esperanças de O seguirmos e gozarmos, se cumprirmos com a Sua Lei.

Ele, neste dia, foi abrir-nos pela Sua mão as portas do mesmo Céu, as quais nos estavam fechadas há tantos séculos; foi preparar-nos o lugar, onde podemos descansar eternamente. Já Ele assim o tinha prometido antes aos Seus Discípulos, dizendo: “Eu vou dispor para vós o Reino do Céu, assim como meu Pai o tem disposto para Mim – Dispono vobis sicut disposuit mihi Pater meus, Regnum”. Ele finalmente está sendo na presença do mesmo Pai o nosso maior Advogado. Com as Suas Chagas alcançadas por nosso respeito, com o Seu Sangue derramado por nosso amor, está muitas vezes sossegando a justiça do mesmo Pai provocada pelos nossos pecados; está sempre, finalmente, convidando-nos, como verdadeiro Amigo nosso, a que nos juntemos a Ele, entremos na Sua Casa, comamos à Sua Mesa, e vivamos com Ele eternamente no Céu.

Oh! E quem desanimará, ou quem se recusará a este convite? Caríssimos irmãos, prega Santo Agostinho, o nosso Salvador subiu ao Céu, não nos perturbemos na terra. No Céu pois, vai ele dizendo, no Céu esteja o nosso pensamento, e na terra haverá paz em nosso coração. Subamos com Jesus Cristo agora, pondo n’Ele o nosso coração e pensamento, diz mais, e quando vier o dia prometido, O seguiremos também com o nosso corpo. Porém, todos devemos saber, ensina ainda este grande Santo, que com Jesus Cristo não sobe a soberba, nem a avareza, nem a luxúria, nenhum destes ou de outros vícios sobe com o nosso Médico – Scire tamen debemus, quia cum Christo non ascendit superbia, non avaritia, non luxuria, nullum vitium ascendit cum medico nostro. Portanto, se nós queremos subir com o nosso Divino Médico ao Céu, devemos depôr ou emendar os nossos pecados, conclui o Santo Doutor – Et ideo, si post medicum desideramus ascendere, debemus vitia, et peccata deponere.

Porém, se vós não emendais esses maus costumes que tendes, como subirei com Jesus Cristo ao Céu? Como ireis para lá com essas pragas, juras falsas, faltas de Missa, trabalhos nos Domingos e dias Santos, com faltas das vossas obrigações, com ódios, com pecados desonestos, com roubos e murmurações, com comidas de carne nos dias proibidos, com confissões e comunhões sacrílegas, com estes e outros pecados mortais? Ah! Desenganai-vos, irmãos meus, com pecados não se sobe ao Céu; basta um só pecado mortal, de que não haja verdadeira Confissão e Penitência, para não subirmos a tão ditoso Reino. Mas, todos para lá querem ir com Jesus Cristo, todos O querem gozar, porém, nem todos O querem seguir e acompanhar na Sua Cruz, diz Ele mesmo por São João Crisóstomo – Omnes volunt me frui sed non omnes me sequi.

Todos O querem ver nessa ditosa Pátria, mas nem todos querem deixar o mundo, os seus divertimentos, as suas Modas, nem resistir ao Demônio ou às suas tentações, nem mortificar a carne e os seus apetites luxuriosos, nem finalmente pensar em Deus, e cuidar nas coisas de salvação. Os Apóstolos e demais fiéis que se acharam presentes na Ascensão do Senhor, além de já terem deixado o mundo por amor d’Ele; além de O terem já seguido e acompanhado nos Seus trabalhos, quando O viram subir puseram seus olhos no Céu, o seu pensamento em Deus, e o seu coração, parece, que foi também com o Divino Mestre para o Céu. Não havia coisa que os distraíssem de tão santo objeto, nem quem os obrigassem a retirar-se daquele lugar donde viram subir o Salvador: foi necessário que viessem dois Anjos mandá-los afastar-se dali; só então se retiraram daquele monte para o Cenáculo; mas sempre com o seu pensamento em Deus, sempre com a lembrança no seu Divino Mestre, sempre suspirando por Ele e pelo Céu. Entregaram-se todos à oração, e nela perseveraram, reanimaram os seus desejos de trabalhar e sofrer por Deus; aperfeiçoaram as suas virtudes; tudo isto fizeram para subirem algum dia ao Céu, para verem o seu Divino Mestre todo glorioso; porque bem sabiam que só por este caminho podiam subir a tamanha felicidade.

Porém, vós, que fazeis para subir ao Céu, e ver a Deus? Fazeis o mesmo? Não de certo, mas tudo pelo contrário. Em lugar de pordes os olhos no Céu, ponde-los na terra; em lugar de olhardes para cima, olhais para baixo; em lugar de olhardes para as coisas do Céu, olhais para as coisas do mundo, a fim de andardes também à moda; olhais para esses objetos do diverso sexo, que vos agradam e aliciam ao pecado. E o vosso coração onde anda empregado? Anda também empregado no mundo, agarrado às coisas do mundo. Devendo desejar gozar a Deus, desejas conversar, gozar divertimentos profanos, delícias mundanas; devendo desejar a doce sociedade de Deus e dos Anjos, desejais os teatros, os bailes, as companhias nocivas, as sociedades perigosas; devendo desejar as riquezas do Céu, que jamais serão roubadas, desejais as riquezas do mundo, que nunca fartam o coração, e que algum dia haveis de deixar.

E o vosso pensamento em que anda também ocupado? Anda ocupado juntamente nas coisas do mundo e do Demônio. Devendo lembrar-vos continuamente do Céu, vos lembrais da terra; devendo lembrar-vos de coisas santas, e meditar nelas para vos arrependerdes e emendardes dos vícios, esquecei-vos de tudo quanto é santo e conveniente à vossa salvação, e só pensais em coisas prejudiciais à vossa alma; devendo lembrar-vos de fazer oração, de confessar-vos constantemente, e buscar o caminho do Céu, só vos lembrais de negócios temporais; finalmente, em nada imitais os Apóstolos e demais fiéis, que presenciaram a Ascensão do Senhor, e por isso não mereceis subir ao Céu, ver e gozar o mesmo Senhor no Céu.

Sois, por isso, irmãos meus, indignos discípulos de Jesus Cristo, membros fracos da Sua Religião. Tu, pecador, dizes para desculpar-te: Eu não posso andar a pensar em Deus, não posso fazer oração mental, nem tenho tempo para isso: mas puderam, responde Santo Agostinho, puderam os Apóstolos e tantos Santos e Santas, e não poderá tu? – Et tu non poteris quod isti, et istae? Eu não posso confessar-me nem comungar muitas vezes, não posso procurar as coisas do Céu tão constantemente como muitas pessoas: e puderam os Apóstolos, e demais Santos e Santas, e não poderás tu? Eu não posso ter paciência, eu não posso cumprir com tanta exatidão as minhas obrigações, não posso deixar esta amizade criminosa, não posso emendar-me destes e de outros pecados: e puderam os Apóstolos e tantos Santos e Santas, e não poderás tu?

Oh! Porventura, eram os Apóstolos e demais Santos de outra natureza diversa da nossa? Porventura, não tinham eles as mesmas inclinações para os vícios, como nós temos? Eram filhos da mesma natureza corrupta como nós, tinham as mesmas inclinações para o pecado como nós; mas, não tinham tão pouco ânimo como nós, não tinham tanta preguiça como nós; tinham mais aborrecimento ao pecado, mais amor a Deus e a virtude do que nós, e por isso, trabalharam tanto pelo Céu, sofreram tanto pelo Céu, suspiravam pelo Céu, e por isso, subiram ao Céu: e se nós não fizermos como eles, nunca lá subiremos, nem gozaremos a Deus; nunca descansaremos nessas cadeiras, que o nosso Divino Salvador foi preparar-nos neste dia. Oh! Mas que vergonha! Que confusão para nós, se ficarmos privados de tão grande bem! Que vergonha, que confusão deve ser a nossa, se tendo nós um Salvador, que tanto sofreu para nos ganhar o Céu, e que subindo neste dia para lá, foi abrir-nos as suas portas; e que desde lá nos está chamando, nós ainda recusamos este favor, e andamos com os olhos, coração e pensamento agarrados à terra? Oh! Acima, cristãos, acima com o vosso pensamento e coração; acima com os vossos afetos; subi, subi desde hoje com os vossos desejos para o Céu; não andeis mais empregados só nas coisas do maldito mundo.

Hoje celebramos a solene Ascensão do Senhor; logo, conclui Santo Agostinho, se a queremos festejar com devoção, subamos com Ele, e levantemos a Ele o nosso coração e pensamento - Si ergo devote, et pis Ascensionem Domini celebramus, ascendamus cum illo, et sursum corda habeamus. Vamos pois, irmãos meus, vamos todos para o Céu; já sabemos o caminho, como tendes ouvido; mas sabei, que é prêmio que Deus só tem prometido a quem sofre, a quem se arrepende, confessa e emenda de pecados. Vinde pois, já arrependidos, e dizei:

Ó meu Deus, eu até agora tenho trazido o meu coração e pensamento apegado ao mundo; não tenho suspirado senão pelo mundo, e nunca por Vós, nem pelo Céu; tenho andado inteiramente perdido. Mas, ó meu Deus, perdoai-me o passado; eu me arrependo de Vos ter ofendido tanto; mas, de hoje em diante proponho servir-Vos e amar-Vos, para depois gozar-Vos. Ajudai-me, meu Deus, com a vossa graça, porque sem esta nada farei. Ajudai-me também, Maria Santíssima; Vós sois a porta do Céu, ajudai-me a entrar por Ela; pedi a Deus por mim. Amém.


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Fonte: Pe. Fr. Manoel da Madre de Deus, O.C.D., Práticas Mandamentais ou Reflexões Morais Sobre os Mandamentos da Lei de Deus e os Abusos que lhes são Opostos, Outras Práticas e Missões – Prática 9ª, pp. 552-559. 3ª Edição, Em Casa de Cruz Coutinho – Editor, Porto, 1871.

1.  Marc. 16, 19.

2.  Act. Ap. 1, 2.9-10.


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