O Senhor só esteve três dias no sepulcro, logo ressuscitou e subiu aos Céus. A morte da Senhora mais parece também um sono breve. E é por isso, que lhe chamam “dormitio”, “dormição”. Antes de a corrupção lhe poder tocar no Corpo Imaculado, Deus ressuscitou-A e glorificou-A nos Céus. A dormição, ressurreição e assunção da Virgem Santíssima formam o tríplice objeto da festa de amanhã. Não tendo o pecado penetrado nunca na sua Alma puríssima, era conveniente que o seu Corpo, isento de toda a mancha e do qual o Verbo se dignou encarnar, não chegasse a sofrer a corrupção do túmulo.
Oremos: Ó Deus, que Vos dignastes escolher para morada o Seio puríssimo da Santíssima Virgem, fazei que, nós Vos pedimos, colocados debaixo da sua proteção, celebremos a sua festa com santa alegria. Vós, que viveis e reinas por todos os séculos dos séculos. Amém.
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Fonte: Missal Quotidiano e Vesperal, por Dom Gaspar Lefebvre, beneditino da Abadia de Santo André. 14 de Agosto, Vigília da Assunção da SS. Virgem, p. 1550. Desclée de Brouwer & Cie, Bruges (Bégica). 1952.
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