O operador de falcatruas do PT, Marcos Valério, dono
de farto laranjal do Mensalão, na CPI dos Correios, revelou na TV, para
todo o Brasil, enfaticamente: “O dinheiro do Mensalão não é nada, o
grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “o ministro
José Dirceu estava negociando com os bancos uma mina de nióbio na
Amazônia”. Ninguém teve coragem de investigar. Ou estarão todos ganhando
com isso?
Soma-se a esse fato que foi publicado na Folha de São
Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora
de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero. e, em
muitas conversas ao pé do ouvido, estudiosos no assunto afirmam que
estaríamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o
nosso nióbio na mesma proporção como se a OPEP vendesse a um dólar o
barril do petróleo”, porém, petróleo existe em outras fontes, e o
nióbio - segundo fontes acreditadas - só no Brasil; que poderia ser
outra moeda nossa. O que é, de fato, um descalabro alarmante.
O
jornalista Carlos Marchi editou histórica e contundente matéria, na
edição dominical de o Estado de São Paulo, em 31 de agosto de 2008,
intitulada “Linha direta entre Lula e FHC evitou o impeachment”,
detalhando que: “conversas secretas, intermediadas por Palocci e Bastos,
ajudaram a evitar o caos do Mensalão.”
Durante todo o primeiro
mandato e parte do segundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve
uma linha direta de consultas com o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, mantida por meio de conversas secretas dos então ministros
Antonio Palocci, da fazenda e Márcio Thomás Bastos, da justiça. A linha
direta funcionou com mais vigor no auge do escândalo do Mensalão, quando
os ministros pediram a Fernando Henrique para agir e evitar que a
oposição descambasse para pedir o impeachment de Lula. Ele atendeu e se
posicionou publicamente contra o impeachment. Os encontros foram
confirmados ao Estadão pelo ex-presidente, Palocci e Bastos. Palocci
confirmou que esteve pessoalmente com Fernando Henrique "pelo menos
cinco vezes". Bastos disse ter conversado com ele "apenas uma vez, em
junho de 2005", momento em que crescia a onda do impeachment. Mas os
contatos por telefone foram muito mais freqüentes, confirmam os três.
Acondicionamento do Nióbio para exportação
Palocci
e Bastos asseguram que lula sempre soube das conversas antes de elas
ocorrerem e foi informado de seu resultado depois. Mais de uma vez, no
entanto, em momento de difícil enfrentamento com a oposição, lula
sugeriu a Palocci: "vai conversar com o Fernando Henrique."
Mergulho
no escuro: tudo azedou repentinamente quando em 08 de julho de 2005, no
meio a um evento no Palácio do Planalto, Bastos foi informado de que um
assessor do deputado José Nobre Guimarães (irmão do então presidente do
PT, José Genoino) fora preso em São Paulo com dólares na cueca.
Transmitiu o informe a Lula na mesma hora. Depois, relataria a um amigo
que, em quatro anos de convivência, nunca vira Lula tão desolado. “meu
Deus, onde é que isso vai parar?” balbuciou o presidente, como se
tivesse perdido o rumo. Mas o pior estava por vir. Em 11 de agosto, o
publicitário Duda Mendonça confessou, na CPI dos correios, que recebera
no exterior parte do pagamento pela campanha do Lula. Naquela noite,
Bastos e Palocci foram conversar com o presidente na Granja do Torto.
Sem rodeios, opinaram que a confissão de Duda o atingia pessoalmente e
que, a partir disso, fugia ao controle do governo. As análises
impactavam Lula que aceitou a sugestão de procurar Fernando Henrique
Cardoso mais uma vez para negociar. O enviado dessa vez foi Palocci que
fez ao ex-presidente um relato assustador. Contou que o governo se
sentia desorientado e que os conselheiros próximos a Lula temiam por ele
após as últimas revelações, que iam ao grotesco (dólares na cueca de um
assessor petista) ao dramático (comprovação de que Duda Mendonça
recebera dinheiro no exterior dinheiro ilegal pela campanha, o que
jogava o escândalo no colo de lula). Disse que havia novos escândalos
não revelados, como um rombo que passara dos quinhentos milhões de reais
no Banco do Brasil. Palocci chegou a admitir que tudo aquilo era “um
desastre, um desastre”. Noutro momento teria dito: “está tudo perdido”.
Ao final fez um apelo “em nome da democracia e do futuro do país” - que a
oposição desse uma trégua para dar tempo ao governo de “consertar
tudo”, exorcizando o seu visível lado podre. Fernando Henrique, mais uma
vez, intercedeu para que Lula não sofresse o processo de impeachment.
Luiz Ignácio escapou por pouco, graças a Fernando Henrique. Pouco
depois, ao sentir que não perderia mais o mandato por causa do Mensalão,
Lula passou a atacar violentamente a Fernando Henrique com todo o
repertório de patacoadas que possui. Estranho modo de demonstrar
“agradecimento”.
Lula continua “tartufando”, mentindo,
delirando e ingrato, como sempre. Procurando demonstrar que Dilma é sua
obediente marionete, e ele, o presidente de fato, num agudo delírio de
idiotice insepulta, que não consegue mascarar a deslealdade, a vaidade, a
cobiça e a malandragem boçal. Lula, por favor, desencarna da
presidência! Deixa a Dilma governar, porque ela tem qualificações para
tanto. Lula, você já é um reconhecido fenômeno, o único ser que recebeu
títulos acadêmicos Honoris Causa sem ter lido qualquer livro.
Contente-se com isso, “Doutor”.
http://www.eficiencianews.com.br/index/noticias/cat-1133/id-5897/lula__dirceu__dilma_e_fernando_henrique___como_explicar_o_niobio__
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