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"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

terça-feira, 28 de setembro de 2021

NOVENA EM HONRA DE SÂO FRANCISCO DE ASSIS. (4º Dia)


ORAÇÕES1

para todos os dias da Novena


V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.

R. Senhor, apressai-Vos em socorrer-me.

V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

R. Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém.


Oração Preparatória


Ó Deus, que nos destes, no vosso grande servo São Francisco, um modelo sublime da imitação de Cristo, dai-me a graça de meditar, com o coração devoto e dócil, as suas excelsas virtudes, para que, movido pelo seu exemplo e ajudado pela vossa divina graça, comece seriamente a emendar a minha vida, fugir do pecado, praticar a virtude, e aspirar, decidida e constantemente, à perfeição cristã, a fim de que, sendo imitador de São Francisco aqui na terra, mereça ser, um dia, admitido à participação de sua glória no Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.


Oração a São Francisco2


Glorioso Patriarca São Francisco, a quem o Senhor, por um prodígio de graças, se dignou tornar, desde o berço até à morte, uma viva imagem Sua, vós, que a Ele consagrastes todo o vosso coração e todo o vosso ser, e protestáveis desejar fazer por Ele, mediante o seu divino auxílio, obras cada vez maiores, dignai-vos, ó grande Patriarca dos pobres, lá dos Céus onde estais, lançar sobre nós a vossa bênção. Por aquele divino amor, que tanto vos abrasava, pelo qual pedíeis a Deus a graça de morrer por seu amor, como Ele tinha morrido pelo vosso, e pelo qual vos imprimiu as Suas cinco Chagas, lembrai-vos de nós. Rogai, ó grande Santo, pela Santa Igreja, da qual o Senhor vos quis fazer forte e inabalável coluna. Rogai à Virgem Santíssima da Conceição, à doce e excelsa Maria, poderosa protetora das Vossas três Ordens, que proteja o Sumo Pontífice, Chefe visível da Igreja, e alcance que essa Igreja triunfe sobre seus inimigos e, reunindo em seu seio os seus filhos, chame também a si todos aqueles que dela se acham extraviados; e igualmente os que ainda jazem nas trevas do paganismo, para que todos juntos cantemos no Céu eternamente as misericórdias do Senhor. Amém.


QUARTO DIA


São Francisco,

Norma de Humildade


1ª Meditação. O fundamento de toda a virtude é a humildade; por isso, não há Santo que a não tivesse praticado. Também São Francisco possuía esta virtude, e nela se exercitava de um modo tão extraordinário, que nos enche de assombro. Embora dotado pela natureza e pela graça, de excelentes prerrogativas do corpo e da alma, considerava-se seriamente como o ínfimo e mais inútil servo de Deus, que não merecia senão desprezo e escárnio. Os historiadores da vida de São Francisco são unânimes em afirmar que ele não cometeu, em toda a sua vida, um só grave pecado que fosse: e todavia São Francisco, na sua profunda humildade, estava convencido de ser o maior pecador do mundo, como afirmava frequentemente. E, quando lhe observavam que não podia falar assim, já que não era ladrão nem assassino, respondia: “Ah! Meus irmãos! Se Deus tivesse concedido a um ladrão essas graças tão grandes que me concedeu a mim, aquele seria mais grato a Deus e cooperaria, sem dúvida, mais fielmente com a graça do que eu”.


Esta grande humildade de coração manifestava-a São Francisco também com a palavra e em todas as ações. Nunca saía de sua boca uma palavra de louvor próprio, e cuidadosamente evitava tudo que pudesse produzir em outros conceito proveitoso para ele. E se os outros procuram as honras e postos honoríficos, São Francisco procurava os últimos lugares e as ocupações mais humilhantes. Não queria mandar em pessoa alguma, e sim obedecer a todos. Por isso, embora fundador da Ordem, não quis ser o Superior da mesma, antes deixou esse cargo nas mãos de um outro, prometendo, desde então, obediência perfeita ao guardião do seu convento.


E com a mesma prontidão – assim afirmava – teria obedecido ao mais recente noviço, como ao mais antigo membro da Ordem. Que admirável humildade!


Mais ainda! Enquanto outros se entristecem ou ressentem, menosprezados ou humilhados por quem quer que seja, São Francisco se alegrava sinceramente em tais ocasiões, agradecia de coração qualquer injúria ou desprezo que lhe votavam, e tinha por verdadeira alegria o ser desprezado por todos. E como, numa ocasião, alguém lhe chamasse de “vilão bruto, negociante estúpido e homem inútil”, São Francisco exultou com santa alegria, respondendo ao seu injuriador: – “O Senhor te abençoe, meu filho, pois disseste a pura verdade, e ao filho de Pietro Bernardone convém ouvir tais coisas”.


2ª Meditação. Admiramos a humildade sublime de São Francisco; mas não basta admirá-la, imitemo-la também, pois, sem a humildade jamais alcançaremos uma sólida virtude, nem tampouco a graça de Deus. “Se queres construir o edifício da virtude – diz Santo Agostinho – principia pelo fundamento da humildade!” E, como um edifício sem sólidos alicerce não pode durar muito, assim o edifício das virtudes não subsistirá, se lhe faltar o fundamento, que é a humildade.


Ademais, a humildade é a condição indispensável para alcançarmos a graça de Deus, de que tanto precisamos para nossa salvação. “Deus dá a sua graça aos humildes – diz a Sagrada Escritura – e resiste aos soberbos”.3 Se, pois, é verdade que sem a graça de Deus não podemos nos salvar, segue-se que é igualmente impossível a nossa salvação sem verdadeira humildade.


Foi esta a lição que Jesus Cristo deu aos seus Apóstolos, quando, certa vez, disputavam entre si sobre qual deles era o maior; Jesus – conta o Evangelho – chamando um menino, pô-lo no meio deles e disse: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, não haveis de entrar no reino dos Céus. Todo aquele, pois, que se humilhar como este menino, esse será o maior no reino dos Céus”.4


Querendo, pois, ser exaltados, aqui na graça, e um dia na glória de Deus, devemos ser humildes, a exemplo do grande São Francisco, humildes em nossos pensamentos, humildes em nossas palavras e humildes também em nossas obras. Entretanto, como estamos longe ainda da humildade de São Francisco! Quanta soberba em nossos pensamentos, quanta jactância em nossas conversas, quanta vaidade no modo de vestir, quanto orgulho no trato com o próximo! Quanto procuramos ainda as distinções e as honrarias, quanto desejamos que elogiem as nossas obras e reconheçam os nossos supostos merecimentos! Ademais, quantas vezes não cometemos faltas por teimosia e desobediência! Por que? Porque a nossa soberba e o falso amor-próprio se recusam a submeter-se à opinião e à vontade de outrem! E todavia, diz a Verdade eterna: “Se não vos fizerdes como meninos (isto é, humildes e simples de coração), não entrareis no reino dos Céus”.


Arrependamo-nos, pois, da nossa soberba e vaidade e, animados com o exemplo de São Francisco, comecemos e trabalhemos para sermos humildes, humildes de coração! Expulsemos de nosso espírito qualquer movimento de vaidade ou amor-próprio desordenado, e evitemos em nossas conversas toda a palavra que possa reverter em nosso louvor! Submetamo-nos humildemente a quem de direito, tratemos sempre com humildade o nosso semelhante e aproveitemo-nos das muitas ocasiões que se nos oferecem, para nos humilharmos diante de Deus e do próximo.


Antes de tudo, porém, rezemos muito, a fim de alcançarmos a verdadeira humildade, pedindo todos os dias ao divino Coração de Jesus: “Jesus, manso e humilde de Coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso”.


Oração


Jesus, manso e humilde de Coração, compadecei-Vos de mim. Nada tenho e nada vejo em mim, senão pecados, faltas e imperfeições; nada, porém, de que pudesse gloriar-me. E, todavia, sou ainda tão cheio de vaidade e orgulho, tão desejoso de honras e louvores humanos! Oh, grande cegueira a minha! Iluminai-me, Jesus, para que conheça toda a minha miséria, todo o meu nada! Arrancai do meu coração todo o amor-próprio e toda a soberba, e dai-me um coração humilde, semelhante ao vosso Divino Coração! Dai-me vontade e força, para que ponha no meu coração um sólido fundamento de humildade, que me torne digno de vossa graça e, com ela, possa fazer progresso na virtude e na perfeição.


E vós, glorioso São Francisco, Norma de Humildade, rogai por mim, para que eu aprenda a fugir, como Vós, de todo o louvor humano, amar o desprezo e as humilhações, e assim seja semelhante ao humilde Jesus. Assim seja.


*Rezar 5 Pai Nossos, Ave Marias e Glória ao Pai, em honra das Cinco Chagas de São Francisco de Assis.




Ladainha de São Francisco de Assis

(Para uso Privado)


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.


Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.

Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.

Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.


Santa Virgem imaculada, rogai por nós.

São Francisco Seráfico, rogai por nós.

São Francisco, pai sapientíssimo, rogai por nós.

São Francisco, pai dos pobres, rogai por nós.

São Francisco, que desprezastes o mundo, rogai por nós.

São Francisco, espelho da penitência, rogai por nós.

São Francisco, vencedor dos vícios, rogai por nós.

São Francisco, zeloso imitador de Cristo, rogai por nós.

São Francisco, com as Chagas de Jesus adornado, rogai por nós.

São Francisco, amante da pobreza, rogai por nós.

São Francisco, mestre da obediência, rogai por nós.

São Francisco, espelho puríssimo da castidade, rogai por nós.

São Francisco, norma da humildade, rogai por nós.

São Francisco, pai rico de graças, rogai por nós.

São Francisco, caminho dos que erram, rogai por nós.

São Francisco, auxílio dos enfermos, rogai por nós.

São Francisco, coluna da Igreja, rogai por nós.

São Francisco, protetor da fé, rogai por nós.

São Francisco, herói valente de Cristo, rogai por nós.

São Francisco, baluarte dos que pelejam, rogai por nós.

São Francisco, escudo inexpugnável, rogai por nós.

São Francisco, martelo dos hereges, rogai por nós.

São Francisco, apóstolo dos infiéis, rogai por nós.

São Francisco, sustentáculo dos fracos, rogai por nós.

São Francisco, ressuscitador dos mortos, rogai por nós.

São Francisco, saúde dos leprosos, rogai por nós.

São Francisco, seráfico do mais ardente amor, rogai por nós.


Cordeiro de Deus, que tirais o pecado mundo, perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.


Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.


V. Rogai por nós, São Francisco de Assis.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Oremos: Deus onipotente, cuja providência governa tudo, ouvi a oração de vossos servos e fazei com que, celebrando devotamente a memória do glorioso confessor vosso, sejamos dignos de contemplar a glória do vosso Filho Unigênito, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.


Oração de São Francisco,

para obter o perfeito amor.


Santíssimo Senhor Jesus Cristo, instantemente Vos peço, que a ardente e suave força de vosso Amor, demova o meu coração de todo o afeto das coisas que estão abaixo do Céu; a fim de que, eu deseje morrer por amor de Vós, como Vós, Vos dignastes morrer por meu amor. Amém.


__________________

1.  “Novena em Honra de São Francisco de Assis”, por Fr. Júlio Janssen, O.F.M., pp. 39-47 e 87-89. 5ª Edição, Editora Vozes, Petrópolis/RJ, 1935.

2.  Indulgenciada.

3.  I Petr. 5, 5.

4.  Mat. 18, 2-4.


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