Blog Católico, para os Católicos

BLOG CATÓLICO, PARA OS CATÓLICOS.

"Uma vez que, como todos os fiéis, são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, os leigos têm a OBRIGAÇÃO e o DIREITO, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente através deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que, sem ela, o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito" (S.S. o Papa Pio XII, Discurso de 20 de fevereiro de 1946: citado por João Paulo II, CL 9; cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 900).

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Profissão de Fé Católica.



Eu N., 
creio firmemente e confesso tudo
o que contêm o Símbolo da Fé 
usado pela Santa Igreja Romana, 
a saber:

Creio em um só Deus, Pai Onipotente,
Criador do Céu e da terra,
e de todas as coisas, visíveis e invisíveis.

E em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai,
antes de todos os séculos. Deus de Deus,
Luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro.

Gerado, não feito; consubstancial ao Pai,
por quem foram feitas todas as coisas.

O qual, por amor de nós homens,
e pela nossa salvação, desceu dos Céus.
E encarnou por obra do Espírito Santo
no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Foi também crucificado, por nossa causa;
sob o poder de Pôncio Pilatos padeceu e foi sepultado.
E ressuscitou ao terceiro dia,
segundo as Escrituras.

E subiu ao Céu,
está sentado à mão direita de Deus Pai,
e pela Segunda vez há de vir
com Majestade, julgar os vivos e os mortos.
E o seu Reino não terá fim.

E (creio) no Espírito Santo, (que também é) Senhor
e dá vida, O qual procede do Pai e do Filho.
O qual, com o Pai e o Filho, é juntamente
adorado e glorificado, (e) foi quem falou pelos Profetas.

E (creio) a Igreja, que é Una,
Santa, Católica e Apostólica.
Confesso um só Batismo para remissão dos pecados.
E guardo a Ressurreição dos mortos,
e a vida da eternidade. Assim seja.

Aceito e abraço firmemente as Tradições Apostólicas e Eclesiásticas, bem como as demais Observâncias e Constituições da mesma Igreja.

Admito, também, a Sagrada Escritura naquele sentido em que é interpretada pela Santa Madre Igreja, a quem pertence julgar sobre o verdadeiro sentido e interpretação das Sagradas Escrituras. E jamais aceitá-la-ei, senão, conforme o consenso unânime dos Padres.

Confesso, também, que são sete os verdadeiros e próprios Sacramentos da Nova Lei, instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, embora nem todos para cada um necessários, porém, para a salvação do gênero humano. São eles: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio, os quais conferem a graça; mas não sem sacrilégio se fará a reiteração do Batismo, da Confirmação e da Ordem. Da mesma forma aceito os Ritos da Igreja Católica recebidos e aprovados para a administração solene de todos os supracitados Sacramentos.

Abraço e recebo tudo o que foi definido e declarado no Concílio Tridentino sobre o Pecado Original e a Justificação.

Confesso, outrossim, que na Missa se oferece à Deus um Sacrifício verdadeiro, próprio e propiciatório pelos vivos e defuntos, e que no Santo Sacramento da Eucaristia estão verdadeira, real e substancialmente o Corpo e o Sangue, com a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, operando-se a conversão de toda a substância do pão no Corpo, e de toda a substância do vinho no Sangue; conversão esta chamada pela Igreja de Transubstanciação. Confesso, também, que sob uma só espécie se recebe o Cristo todo inteiro e como verdadeiro Sacramento.

Sustento sempre que há um Purgatório, e que as almas aí retidas podem ser socorridas pelos sufrágios dos fiéis; que os Santos, que reinam com Cristo, também devem ser invocados; que eles oferecem suas orações por nós, e que suas Relíquias devem ser veneradas. Firmemente declaro que se devem ter e conservar as Imagens de Cristo, da sempre Virgem Mãe de Deus, como também, as dos outros Santos, e a eles se deve honra e veneração. Sustento que o poder de conceder Indulgências foi deixado por Cristo à Igreja, e que o seu uso é muito salutar para os fiéis cristãos.

Reconheço a Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, como Mestra e Mãe de todas as Igrejas.

Prometo e juro, prestar verdadeira obediência ao Romano Pontífice, Sucessor de São Pedro, Príncipe dos Apóstolos e Vigário de Jesus Cristo.

Da mesma forma, aceito e confesso indubitavelmente tudo o mais que foi determinado, definido e declarado pelos Sagrados Cânones, pelos Concílios Ecumênicos, especialmente pelo Santo Concílio Tridentino.1 Condeno ao mesmo tempo, rejeito e anatematizo as doutrinas contrárias e todas as heresias condenadas, rejeitadas e anatematizadas pela Igreja.

Eu mesmo, N., prometo e juro com o auxílio de Deus, conservar e professar íntegra e imaculada até ao fim de minha vida esta verdadeira Fé Católica, fora da qual não pode haver salvação, e que agora livremente professo. E quanto em mim estiver, cuidarei que seja mantida, ensinada e pregada a meus súditos ou àqueles, cujo cuidado por ofício me foi confiado. Que fora isto me ajudem Deus e estes Santos Evangelhos!



Fonte: Da Bula de S.S. o Papa Pio IV, “Iniunctum nobis”, de 13/11/1564.


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1.  E pelo Concílio Ecumênico do Vaticano I, principalmente no que se refere ao Primado do Romano Pontífice e ao Magistério Infalível.


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